The Fênix escrita por Dizis Jones, Izis Cullen Fanfics


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Desculpe por eu ter errado o nome de "Amah" e ele ter aparecido como "Amar", muitas vezes era o corretor, e também meu cérebro que tende a fixar em um erro e repeti-lo '-'
Mas onde consegui arrumei e neste capítulo já esta corrigido.

Olá, mais um capítulo, esse está mais curtinho, porém esta tenso ..
Boa Leitura



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The Fênix

Capitulo 13

Amah estaria lutando ao lado de George. Eu sabia que ele era um líder e poderia muito bem liderar a equipe de Zeke, porém, era maldade separar os dois depois de Amah ter passado tanto tempo viajando.

Natali nos forneceu toda a informação necessária para a localização dos laboratórios e depois, foi escoltada até a fronteira, de onde seguiria sozinha com sua parte no plano. Amah, George e eu, fomos montar nossas equipes.

— Como anda o governo? Sabia que nos esqueceram?

George falava para Amah.

— Foi por eles que eu fiquei sabendo que vocês estavam com problemas. E eu tenho uma novidade: acho que eles querem esse laboratório eliminado, por esse motivo agiram como não se importassem; acham que vocês irão até lá para destruir.

— Não podemos. Temos um trato com a mulher que está nos ajudando — George explicou a Amah.

— Pelo que sei, eles são maldosos, fazem experiências não aprovadas com humanos lá e por isso são reclusos e não aceitos pelo governo.

— Acho que os recursos deles já estão no fim e isso fará com que se destruam sozinhos — argumentei.

— Creio que os governos não nos ajudarão mesmo. No tempo em que fiquei por lá, não vi nada de concreto, nenhuma decisão produtiva. Acho que eles não querem se incomodar com nada e que nada os incomode... A melhor solução, pra eles, seria que todos se matassem e dessem menos trabalho.

— É Amah, isso não vai mudar de uma hora para outra; teremos que ficar em nossa cidade enquanto conseguimos viver em paz, e um dia presumo que a fronteira será fechada novamente, mas isso partirá de uma decisão interna, as pessoas de fora vão se tornar perigosas. — George argumentava.

Depois de termos dividido as equipes, entramos nas carrocerias dos caminhões. Eu observava a saída da cidade e percebi que os outros faziam o mesmo à medida que nos afastávamos de nossa fronteira. Amah foi o primeiro a quebrar o silêncio.

— Não acredito que devêssemos nos fechar, mas acho que um dia iremos lutar por mais gente do que estamos acostumados; nossa cidade é um modelo de liberdade e para os poderosos, liberdade quer dizer menos poder. Nossa pequena paz pode não durar muito.

Analisando bem, Amah tinha razão, essa luta nunca acabaria. Sempre haveria alguém que desejaria poder, e nossa cidade foi uma conquista, um pequeno paraíso em meio à loucura deste mundo. Isso não agradava a muitos.

— Então você não é mais o prefeito?

— Renunciei — falei e sorri. Observei que George não gostava muito dessa minha atitude.

— Imaginei.

Amah não comentou nada sobre isso, mas eu sabia que ele tinha uma opinião e que discutiria sobre a questão quando estivéssemos contando todo o resto.

— E vai ser papai! Cara, eu estou desatualizado — ele me deu um tapa leve no ombro.

— Espero que se lembre de como disparar isso aí — debochei, observando sua arma.

— Espero que não, mas se precisar, eu me viro bem — ele engatilhou em um ato de querer provar que ainda era o mesmo Amah que conseguia se dar muito bem em um ataque.

Chegamos à região indicada pela cientista e seguimos a pé o resto do trajeto e esperamos pelo sinal que ela nos daria — quando foi solta, ela indicou que iria fazer um sinal com um espelho.

Antes do entardecer, o espelho brilhou e fiz sinal pra a primeira equipe. Zeke saiu com seus homens imediatamente, então contei os minutos e liberei a segunda equipe. Amah e George se olharam e foram com seus soldados.

Chegou então a minha vez. Saí com meus soldados e entrei na porta subterrânea. O primeiro andar estava tomado por Zeke e sua equipe, eles fizeram sinal que tudo estava limpo então eu desci até o próximo andar. Havia dois cientistas caídos no chão e eu me abaixei, checando a pulsação em seus pescoços — ainda estavam vivos, só inconscientes.

Amah me avistou e fez sinal pra que eu seguisse. Aquele andar parecia a paisagem do medo de Nati; era composto de vários laboratórios e as paredes de vidro deixavam à mostra corpos iguais a ela, bebês em vidros, experiências humanas. Era um total descaso que tinham.

Impedi que a bílis atingisse minha garganta e engoli o gosto amargo. Era nojento, era doentio.

Desci com a equipe mais um andar. Meus homens começaram a render os cientistas que estavam nos monitores e segui mais à frente, rendendo mais cientistas enquanto eu buscava nas pequenas celas. Nada. As luzes começaram a piscar e uma sirene foi ligada, alguém havia deixado passar algo.

Não me detetive, eu tinha que achá-la. Era meu objetivo.

Escutei um tiro ao longe, mas não parei, continuei andando e, quando cheguei ao final do corredor, a última cela estava trancada. Dei um chute na porta, tentando abri-la, e nada aconteceu. Mais um chute. Nada.

Então gritei:

— Se estiver me ouvindo, Nati, vou atirar.

Mirei na porta e atirei; o que fez várias faíscas se soltarem, e então, chutei novamente.

Assim que abri a porta, vi Nati caída no chão. Coloquei a mão em meu nariz assim que percebi uma pequena névoa saindo de pequenos furos nas paredes. Nem me passou pela cabeça o que seria aquilo, apenas peguei seu corpo do chão e coloquei em meu ombro, saindo sem respirar.

Eu estava voltando ao corredor quando me deparei com ele ali, de pé. Shay estava com uma seringa no pescoço de Zeke, logo à minha frente.

— Deixe-a aí, senão eu injeto nele o soro da morte.

— Tobias, não. Eu morrerei como um herói. Salve-a e ao seu filho.

— Não adianta. Você invadiu a cela e o sistema de segurança soltou um gás do sono; ela só vai acordar com o antídoto.

Eu fiquei ali, paralisado, sem saber o que fazer e como agir.

Foi quando escutei um tiro.

Neste instante eu só vi o corpo de Shay cair no chão.

— Não! — Gritei.

Só me passava pela cabeça que se o sistema de segurança não foi totalmente desligado. Natali não estaria mais viva e, se Shay estava morto, quem poderia ter o antídoto para Nati agora?


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Notas finais do capítulo

E agora?
Beijos e até o Proximo



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