The Fênix escrita por Dizis Jones, Izis Cullen Fanfics


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá
E com vocês mais um capítulo
espero que gostem



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The Fênix

Capítulo 12

Estávamos com todo o plano traçado: iríamos partir e fazer um reconhecimento do local, o objetivo era poupar o máximo de vítimas. Eu não queria ter que explicar à Nati que pessoas morreram para ela ser libertada, porém, era inevitável que isso acontecesse. Sabíamos dos riscos.

— Tobias?

— O que foi, Zeke?

— Temos um problema. George está te chamando no andar de interrogatório.

Chegamos até as salas de interrogatório e a fila de guardas que estava ao lado de fora mostrava que a situação era realmente grave.

— O que foi Zeke?

— Venha, olhe — ele me levou até a frente do vidro da sala, onde uma mulher morena e de óculos estava sentada.

— Ela chegou há duas horas na fronteira e não disse nada até agora, apenas disse que só vai falar com você.

— Eu? Mas eu nem a conheço.

— Sim, mas ela te conhece, e o pior: Ela diz que o nome dela é Natali.

— Natali... — Natali era a cientista da qual Nati adotou o nome em homenagem, porque havia morrido — Ela disse o que quer? O que veio fazer aqui?

— Nada. Ela somente exigiu sua presença.

Respirei fundo e fui até a porta. Relutei um pouco antes de passar meu cartão e por fim, entrei.

— Ora, ora, se não é o Lendário Quatro.

— Tobias Eaton — falei seco antes de sentar à sua frente.

— O que preferir. Digo que prefiro você assim; o uniforme lhe cai bem e acho que como prefeito, você mudou muito de sua personalidade.

Encarei aquela mulher que estava à minha frente. Ela sabia sobre mim e provavelmente esse laboratório, como outros, tem nos observado também.

— Presumo que sabe muito mais de mim do que eu possa imaginar, mas vamos pular essa parte da conversa, onde eu sei que estou sendo vigiado, e vamos direto ao ponto: Você é a Natali que eu penso que é?

— Exatamente. Fui dada como morta para a Número Nove.

— Nati, por favor.

— Depois de saber que não estou morta, acho que ela não vai mais querer usar meu nome.

— Tanto faz. Mas, por que está aqui?

— Bem, eu vi que cometi um erro terrível.

— Não diga? — coloquei meus cotovelos em cima da mesa e a encarei. Seus olhos eram frios, diferente do que Nati muitas vezes relatou. Vi ali que ela não passava de uma cientista e que não importava nada além de disso — Não acredito em nada que me disser.

— Pois deveria acreditar. Eu sei que errei, mas tem coisas das quais eu não me arrependo mesmo. As minhas pesquisas me deram ela, eu a criei como uma filha, sabia?

— Minha experiência de vida diz que nem sempre isso quer dizer muita coisa para muitos.

— Eu sei. Esse foi meu erro: menti pra ela. Deixei que ela achasse que eu estava morta, mas se não fosse isso, você nem a teria conhecido, então não me venha com hipocrisias. Por trás de toda decisão há uma consequência, mas estou aqui para consertar parte dela.

— Vamos, você tem minha atenção, mas não garanto acreditar nisso.

— Já é alguma coisa — ela se inclinou e colocou um frasco em cima da mesa.

— O que é isso?

— O desejo da Número Nove, quer dizer, Nati. Esse é um soro do esquecimento manipulável, ele contém microchips que podem ser manipulados por um programa de computador.

— Assim como o soro das simulações! Mas como pode ser o desejo de Nati?

— Quando a capturamos ela soube de sua gravidez — engoli seco por ver que aquela mulher já sabia; o que provava que eles queriam o bebê também. A bilis estava engasgada em minha garganta, mas engoli, rasgando o gosto amargo e esperando que ela continuasse — e, como qualquer um que te conheça, Tobias, ela sabia que você tentaria resgatá-la.

— Sim. É o que vou fazer.

— Exatamente. Então ela me pediu isso: que eu conseguisse soltar esse soro em vocês da cidade e manipular as memórias onde ela está; apagando-a para sempre, como se nunca tivesse chegado até vocês.

— Não acredito em você.

— Bem, ela me pediu isso para você não morrer tentando resgatá-la ou destruir a cidade. Mas nós dois sabemos que o governo esqueceu-se do laboratório e, como ele virou as costas para vocês, somos uma praga. Independentemente de quem cair, será um favor que faremos ao governo.

— O que isso tem a ver?

Eu ainda estava processando o fato de Nati pedir para apagar minhas memórias e ela vem falar de governo!

— Nati pediu isso e eu fiz o soro, mas pensei melhor na situação, já que estamos esquecidos. Acho que o mais forte deve prevalecer, nesse caso, vocês.

— Como assim?

— Eu sei sobre o que fizeram no laboratório de genética há três anos. Deu certo e então pensei em fazer quase o mesmo: jogar esse soro manipulado em meu laboratório e deixar que vocês soltem a Nati.

— O que você ganharia com isso?

— Bem, além do fato de me redimir comigo mesma pelo que fiz a ela, eu vou assumir o laboratório e fazer novas pesquisas que permitam o governo nos apoiar novamente. Os recursos estão escasco, não temos como manter o laboratório mais, e Shay não vê isso; sua visão ficou distorcida com os clones.

— E o que a faz crer que eu vou acreditar em você?

— Não precisa. Mas eu sei como invadir o laboratório, coisa que você não sabe, e se eu quisesse, já poderia ter apagado a memoria de vocês como Nati pediu e eu prometi a. Porém, ao invés disso, estou aqui oferecendo a vocês a oportunidade que precisam para entrar ou me prender. Ninguém irá me reivindicar, sabe disso, então eu que tenho mais a perder e estou oferecendo a oportunidade de resgatar seu filho.

Ela jogou baixo ao falar do meu filho assim.

— Só me responda uma coisa — falei.

— Sim?

— Se fizermos isso, teremos paz?

— Não sei, mas quanto a mim e ao laboratório, tenham a garantia que não os incomodaremos. Caso duvidem, podem manter a vigilância; somos rejeitados pelo governo e se aniquilar ou destruir as instalações, não estará mais que fazendo um favor.

— Certo. Você precisa nos dar algumas informações - Levantei e saí da sala de interrogatório. Por trás do espelho, George observou a conversa o tempo todo.

— Podemos seguir para a sala de Reuniões? George concordou, deu meia volta e foi preparar tudo para nossa Reunião de estratégia.

Depois de meia hora estávamos todos acomodados e discutindo a estratégia de ataque baseada nas informações fornecidas pela cientista Natali.

Chegamos a um consenso e iríamos atacar. O plano era simples, Natali nos forneceu todos os detalhes do laboratório. Ele era uma base subterrânea composto de três andares e células, as primeiras células eram onde Nati foi criada e era composta basicamente com tudo que uma casa comum tem. No andar seguinte tinha o laboratório, um lugar onde as experiências eram mantidas e o terceiro e último solo era onde estava sendo mantida Nati.

Em um composto de celas também ficava o centro de controle e as câmeras, tudo era muito difícil, pois era pelo acesso a esses monitores que eles poderiam nos ver chegando, porém eles eram o último andar a baixo.

— O plano é assim: a Natali vai voltar ao laboratório, falar que soltou o soro e que está tudo resolvido.

— Como podemos confiar de que ela não avisará de nossa chegada? — George questionou.

— Teremos de arriscar, é o nosso melhor plano e nossa única chance.

Olhei firme para ela.

— Basicamente ela vai até a sala de controle e desliga os monitores, deixando-os congelados, e o sistema de segurança será desativado.

— É imprescindível que isso seja feito, ela não pode falhar.

— Não vou — ela falou.

— Depois, vamos entrar em três grupos. Um dos grupos Zeke ira liderar, eles vão servir como nossos escudos e vão primeiro, ficando no andar de cima. Em seguida, o grupo dois, liderado por George, irá entrar e ficarão na base dois — os laboratórios. Vão render qualquer cientista que estiver no caminho para o grupo três, no qual eu vou estar, descer até o último andar. E eu vou até a sala e solto a Nati.

— Entendido. E o soro?

— Aí é que entra a nova sequencia. O grupo três, que está com Nati, sobe até o grupo dois e assim por diante, até que estejamos todos juntos para sair, pois o soro será lançado em seguida, antes que alguém venha atrás de nós.

— Parece simples esse plano— George falou observando a todos.

— Mas não é — encarei George.

— E eu vou em qual grupo? — a voz aguda e forte que invadiu a sala de reuniões fez George sorrir.

— Amah! — George levantou-se e o abraçando fortemente, seguido de um longo sorriso e um tapa nas costas.

— Eu viajo um tempo e já fico sabendo que vocês arrumaram mais confusão.

— Longa história — George falou, mantendo os olhos nele.

— Bem, eu acho que vou querer os detalhes depois. Mas antes, me expliquem que bagunça é essa e me digam se posso participar da brincadeira.


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Notas finais do capítulo

Amar S2 Voltou , O que será que ele traz de Noticias ?
será que esse plano dará certo?
Beijos até o próx



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