The Fênix escrita por Dizis Jones, Izis Cullen Fanfics


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá
Depois de um bônus tenso vamos a mais um capítulo
Boa leitura



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The Fênix

Capítulo 11

Eu estava deitado ali no chão, imóvel, a arma de choque me imobilizou. Eu poderia ter forças para lutar, mas eu não conseguia; não por falta de energia, mas por falta de coragem, eu acabara de levar um chute e um soco dela. Nati não mediu esforços em se entregar e o que eu poderia fazer? Apenas sinalizei um cessar fogo e a vi entrar na van que a levaria para o lugar de seus pesadelos.

— Tobias, está bem?

— Christina, sim, só tonto pelo choque.

— Cara, você levou uma surra dela hein? Seu olho está roxo. Você está enferrujado.

— Zeke, eu não iria bater nela, não é mesmo?

— E agora, o que faremos?

Christina perguntava, mas eu nem sabia mais o que fazer, estava totalmente perdido.

— Ela quis assim, o que eu posso fazer?

— Você não vai deixar isso assim, não é mesmo? Eles interromperam nossa paz, sitiaram a cidade e ainda levaram a Nati. Você vai deixar isso barato?

— Zeke, ela quis assim! — Gritei e me virei, entrando no jipe para voltar ao centro da cidade.

Assim que cheguei ao prédio da Justiça, Caleb me esperava na entrada, com alguns papéis em suas mãos.

— Não me deixaram entrar para lhe mostrar isso. — Ele sacudiu os papéis, mas não dei muita importância.

— Você não tem mesmo autorização para entrar em prédios oficiais, Caleb. Mas o que é de tão importante? Estamos em meio...

— Sim, eu sei. A Nati se entregou.

— Como?

— Ouvi os guardas comentando. Tobias, o fato é que isso é muito importante, são exames da Natali.

Parei imediatamente e fiz sinal para que os guardas deixassem Caleb entrar.

— Me dê os exames. Por que ela os fez?

— Ela não se sentia bem e não queria te preocupar, além de não querer ser afastada do cargo. Então ela me procurou, ao invés dos médicos da segurança.

— Sei.

Abri a pasta e não entendi metade daquilo.

— Você pode me explicar isso tudo aqui?

— Ela estava com anemia, mas nada grave. Os outros exames têm algumas alterações, mas tudo é explicado com esse resultado aqui: a taxa de hormônios dela sugere que ela está esperando uma criança.

— O quê?!

Imaginei que se um dia eu soubesse que seria pai, a cena seria bem diferente: eu estaria chegando em minha casa e minha esposa ou companheira estaria me esperando, feliz, e talvez com um jantar especial para marcar a data. Isso poderia parecer meio infantil e melodramático, mas depois de tudo que passei com meus pais, eu imaginava que se eu tivesse um filho, seria algo especial o bastante para o dia dessa revelação ser marcado por alegrias, mas não foi assim.

— Tobias, ouviu o que eu te disse?

— O quê? Sim, ela está grávida e eu sou pai.

— Sim, provavelmente sim. Mas tem mais: o sistema de segurança dos computadores do hospital foi invadido.

— Como?

Eu cuido dos sistemas há um tempo e vi uma falha, mas nada preocupante, não imaginava o motivo até esses resultados saírem. Quem invadiu o sistema estava especificamente atrás desses dados.

— O laboratório.

— Foi o que imaginei. Eles vieram para ver que ela estava grávida.

— Ela pegou os resultados?

— Não, ela iria pela manhã.

Eu já não sabia mais o que fazer e agora então! Minha mente estava dando um nó.

Não era só a vida de Nati, e isso já era algo grande, agora a situação era maior ainda, era a vida de um filho nosso em jogo.

George chegou, ele estava imponente e com guardas próximos a ele.

— Tobias, eu vi que a situação se complicou.

— Sim, na realidade a cidade a cidade não está mais em perigo.

— Mas eles estão com a Natali.

— Estão.

— Então a Natali é uma de nós agora. Ela faz parte da segurança interna, é uma moradora de Chicago e iria em breve ser a sua esposa, a esposa do prefeito, isso tem que ser resolvido.

Estufei o peito e vi que as pessoas estavam mais maleáveis. Por tudo que lutei um dia e ainda luto, estávamos conseguindo provar que essa história de geneticamente deficientes não passa de idiotices dos cientistas; não existe isso, somos todos humanos e pensamos uns nos outros. George hoje estava aqui, a postos, e muitos estavam dispostos a lutar por isso, não era somente uma vida em jogo, era nossa humanidade.

— Não sabemos nada desse laboratório, como vamos traçar uma estratégia?

— Temos um trato com o governo. É hora de ver se eles estão ao nosso lado.

— Entre em contato com o governo, Christina, e veja o que eles podem nos informar sobre esse laboratório.

— Eu posso fazer uma coisa — Caleb falou.

— O que? — perguntei meio cético, sem saber no que ele poderia ajudar nesse momento.

— Posso verificar como foi invadido nosso sistema e decodificar os sinais, e assim rastrear o sinal deles.

— Muito obrigado, faça isso.

Observei Caleb e vi que ele estava preocupado. Eu não imaginava o que isso significava para ele; se uma redenção ou um jeito de ser útil de qualquer forma. Tanto fazia. Se ele estava ali e poderia ajudar, que o fizesse.

— Tobias, eu não tenho muitas boas notícias.

— Fale, Christina.

— Entrei em contato com o governo e eles desconhecem a existência desse laboratório.

— Acho que não é de se espantar.

— Só que tem mais. O governo disse que, como somos neutros em qualquer coisa referente à genética, eles são neutros em qualquer que seja o problema que nos metamos; estamos por conta própria.

— Então é isso. Como sempre, estamos por conta. Chicago é nossa cidade e ninguém pode vir aqui e usar nossos habitantes em experiências.

Todos estavam aflitos e quando Caleb conseguisse as coordenadas exatas de onde o sinal foi invadido, iríamos mandar uma tropa de reconhecimento, mas eu queria estar à frente.

— Eu vou, George.

— Tobias, não é uma opção. Você é prefeito e nem é um...

— Soldado? Bem eu vou te lembrar de quem esteve sempre nas lutas há uns anos: eu e Tris. Ela morreu por essa cidade e não vou deixar mais uma pessoa morrer no lugar que deveria ser meu.

— É isso que pensa? Que era você quem deveria ter morrido ao invés de Tris?

— Penso nisso todas as noites.

— Não pense assim, o que foi feito, foi feito. Tris tomou suas decisões; ela resistiu ao soro da morte, pensava antes de uma ação corajosa, não agia por impulso... É o que você faz, Tobias. Pense bem, não adianta ir à frente de uma batalha sem uma estratégia.

— Eu renuncio.

— O quê?

— Eu renuncio ao meu cargo. Não serei mais prefeito, se isso me impede, mas não me diga que não sou um soldado depois de tudo.

— Tudo bem. Se é assim, vá se preparar, soldado, que vamos fazer um reconhecimento.


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Notas finais do capítulo

E ai? Comentários?
Beijos e até o próximo



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