Sol e Lua escrita por Aislyn


Capítulo 11
Golpe Mortal




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Uma semana se passou, Aiko encontrava-se sentada em uma escadaria que levava a uma quadra de treinamentos pertencente ao Yonbantai. Estava praticamente abraçada em seus joelhos, com o rosto escondido por entre eles. Sentia-se indisposta, tinha que treinar e não arrumava forças o suficiente para isto. Seu rendimento havia caído, tanto que sua fukutaichou no dia anterior havia lhe questionado a este respeito. Então, finalmente sabia o que era sofrer por amor, se é que poderia chamar o que sentia por aquele homem tão frio de amor.

“Ele não deveria ter me iludido daquela forma, por que não continuou me tratando como sempre? Talvez tivesse sido melhor.”

Seus pensamentos foram interrompidos por uma voz infantil, até então, ela não a conhecia muito bem, porém, demonstrava simpatia por Kusajishi Yachiru.

– Ai Ai-chan... Eu trouxe Konpeitou – Disse Yachiru após surgir atrás da shinigami e colocar um saquinho de balas em seu colo. – Assim, vai se sentir melhor.

– Obrigada, Yachiru-chan... Adoro Konpeitou. Mas, o que você veio fazer aqui?

– Byakushi, tsc... – Yachiru pulou para o primeiro degrau da escadaria, afastando-se de Aiko que estava nos últimos. – Você saiu correndo porquê ele a fez chorar, não é? Eu me perdi do Ken-chan aquele dia, foi isso...

– O que você viu, Yachiru-chan? – Questionou Aiko, aquilo a preocupava, apesar da inocência da pequena.

– Não lembro bem... Preciso ir, Ai Ai-chan – respondeu a fukutaichou com um sorriso infantil e acenou para Aiko. – Ah, quase esqueci... Bya-kun está no Centro Médico.

Antes que Aiko pudesse mover os lábios para perguntar algo mais, a pequena Yachiru saiu correndo dali em uma velocidade considerável. A oficial pegou as balas e num salto, havia saído das escadarias e ia em direção ao Centro Médico. Tinha que averiguar se era verdade o que Yachiru revelou. Mesmo sabendo que ele poderia estar lá, ficou surpresa. O taichou estava já saindo e Hanatarou o acompanhava como cortesia. Aiko chegou a pensar em ir atrás dele, no entanto, Unohana tocou o seu ombro.

– Kannogi-san... Precisamos conversar.

A forma polida da taichou tomou Aiko de surpresa, pela primeira vez em meses ela a chamava pelo sobrenome. Após fechar a porta de seu escritório, Unohana apontou uma cadeira para a hachiseki que se sentou. Nervosa, Aiko não conseguia parar de bater os joelhos, além de tudo, o silêncio de sua taichou parecia durar uma eternidade.

– Não posso me estender demais no assunto, então, serei breve. Hoje recebi ordens para escolher dois oficiais para uma missão – Unohana falava pausadamente e olhava dentro dos olhos de Aiko o tempo todo. – Soubemos que um grupo de Menos está atacando uma cidade no Mundo Real, então, cada bantai está enviando seus melhores componentes para combatê-los. Você e Hanatarou vão para auxiliar caso alguém venha a se ferir, isto é, se você aceitar.

– Hai, Unohana-taichou, eu aceito! – Respondeu ela prontamente.

– Que bom, fico feliz... Vou explicar para você o que precisa saber e mais tarde, já cuido da ida de vocês dois para o mundo real.

Aiko ouviu pacientemente o que Unohana tinha para lhe dizer, entendia que não era algo tão simples quanto ficar na enfermaria ou ajudar shinigamis feridos na Seireitei e aquilo exigiria muito dela. Não estava certo o número real de Menos contra os quais os shinigamis iriam combater, ainda mais quando existia também a possibilidade de seres ainda mais fortes surgirem diante deles, portanto, Unohana não soube dizer para Aiko qual seria a duração da missão.

– Ufa! – Aiko estava ofegante, o caminho pelo Seikamon parecia mais exaustivo na sua segunda vez. – Hanatarou também cansou, porém, já havia se acostumado a isto. – E, então... Confesso que nem sei por onde começar.

– Bem, como não há nenhum sinal de Menos por hora, podemos caminhar um pouco, desde que não tomemos muita distância do grupo que deve estar perto.

– Perfeito! – Os olhos dela brilharam, só de pensar que estava caminhando naquele mundo com calma. – E então, Hanatarou-san... O que o Kuchiki-taichou estava fazendo no bantai há algumas horas?

– Ah... – Hanatarou não parecia muito feliz com o que diria. – Ele disse que precisava resolver uns assuntos com você Aiko-san, no entanto, a Unohana-taichou informou que você estaria em missão.

– Humm... – Suspirou Aiko, sua expressão mudara nitidamente. – Menos mal... Não tenho nada pendente para resolver com ele.

– Você ficou muito próxima dele... Eu não gosto de me intrometer, mas, a Unohana-taichou está preocupada com algo. Ela disse para a Isane-fukutaichou que teme por você, eu ouvi sem querer.

– Não se preocupe – Aiko tocou o ombro direito dele e o apertou. – Não existe nada demais entre o taichou e eu a não ser uma relação cordial, tenho muita gratidão e é só.

Uma explosão fez com que os dois shinigamis ficassem em alerta, esta era proveniente do centro de Karakura. Hanatarou correu de forma desajeitada, não conseguia acompanhar Aiko que saiu em disparada na frente, decidida a tudo. Quando chegou ao lugar do ataque, surpreendeu-se com o que estava diante dela: cinco shinigamis caídos e somente um em pé pertencente ao Kyuubantai tentava parar um Menos grande. Hanatarou chegou logo em seguida, seus olhos estavam arregalados e era nítido que estava com medo, pois suas mãos tremiam.

– Hanatarou-san, cuide deles! – Disse Aiko, não demonstrava medo algum e seu tom de voz era firme.

– Mas, Aiko-san – balbuciou ele. – Não podemos enfrentá-lo.

– Não é somente ele... Eu sinto uma presença ainda mais poderosa – falou ela em voz baixa após desembainhar a zanpakutou. – Faça o que eu disse e não se preocupe comigo. Eles precisam de você.

– Hai!

Aiko viu que o shinigami não conseguiria dar conta do Menos, mal conseguia segurar a sua zanpakutou. Ela posicionou-se na frente dele e elevou a zanpakutou para o alto, com a lâmina apontada para o Menos.

– Ajude o Hanatarou – ela ordenou. – Logo, eu irei ajudá-los com os feridos.

– Você não pode sozinha – balbuciou ele. – Vou pedir reforços.

– Peça e diga que há alguém mais forte aqui... Não pode ser um Menos.

Ao ver que o colega se afastou, ela cerrou os olhos. O Menos abriu a boca, parecia reunir uma quantidade de energia, era assustador o globo vermelho que se formava. Impassível, Aiko abriu os olhos e gritou:

– Flua, Mizuki! – Sua zanpakutou tomou a forma de várias correntes de água que circundavam o seu corpo inteiro. O Menos junto a um grito ensurdecedor, disparou a energia na direção de Aiko, que parecia estar segura de si. – Mizuki, eu confio em você! Confie em mim. – Aiko liberou a sua reiatsu, naquele instante, uma barreira de água se formou ao seu redor, parecia consumir o seu corpo. Quando o Cero do Menos tocou a barreira, ela o absorveu, como se tivesse "diluído” a energia. – Flua Livremente! – Ao dizer isto, toda aquela água foi em direção ao Menos, abrindo uma brecha para Aiko que saltou e com a lâmina de sua zanpakutou na forma normal, desferiu um golpe em sua face, fazendo-o desaparecer.

– Aiko-san! Você conseguiu! – Comemorou Hanatarou.

– Ora, ora... Bravo! É uma pena que tenha arruinado a minha diversão, confesso estar gostando de assistir a estes shinigamis caindo um a um. E como castigo, vou cortá-la em pedacinhos.

Aiko não viu de onde veio o ataque, tudo o que conseguiu foi desviar para não ser ferida por uma lâmina branca, contudo, notou que uma parte de seus cabelos presos em um rabo de cavalo havia sido cortada. Ela tocou nos cabelos tristonha, agora estavam um pouco abaixo dos ombros.

– Desgraçado, isso não vai ficar assim! – Gritou Aiko, estava ofegante. – Quem é você?

– Não costumo dizer meu nome para vermes... Fico triste, pois no mínimo a Soul Society deveria enviar alguém que pudesse agüentar um ataque que fosse. No próximo ataque vou cortar não apenas seus cabelos, como toda a sua cabeça!

Hanatarou suspeitava que aquele fosse um dos Números, já estava ciente de como eles eram e também, sabia bem como era a força de um Espada e aquele não tinha a força de um. Era um homem de estatura mediana, o corpo coberto por uma espécie de túnica branca, uma meia-máscara estranha cobrindo o rosto, os cabelos negros que caíam até o ombro, esvoaçantes. Seus olhos vermelhos encaravam Aiko com fúria. Ela sentiu-se mal com o poder que emanava dele, estava certa de que não era forte o suficiente para combatê-lo, no entanto, não tinha outra opção.

– É uma pena que seja tão arrogante – falou Aiko com ironia. – Mas, tudo bem. Não vou perdoá-lo nunca pelo que acabou de dizer sobre os meus companheiros... E pelo que fez comigo!

– Aiko-san! Vamos sair daqui! – Gritou Hanatarou.

– Não! Vocês todos... Saiam agora! – Ela guardou a zanpakutou na bainha.

– Ninguém vai sair – o Número em um piscar de olhos surgiu diante de Hanatarou que estava com um dos companheiros apoiado em seu braço. – Os fracos serão os primeiros, farei esta gentileza.

– Pó vermelho, emerge além das planícies... – Aiko juntou as palmas das mãos e olhou para Hanatarou, assentindo. Em seguida, uma esfera de energia vermelha e brilhante começou a tomar forma, atraindo a atenção do Número. – Oh senhor, aos olhos desapareço, perdoe meu uso, beneficie a fuga... Bakudou número vinte e um, Sekienton! – Ela virou as mãos para baixo com rapidez, conduzindo a esfera e ao encostar no chão, uma explosão se fez e desta surgiu uma imensa camada de fumaça vermelha diante do inimigo, que provavelmente o deixaria desnorteado por alguns instantes. – Saiam daqui, já!

– Estúpida! – O Número começou a gargalhar em meio à fumaça, enquanto isto, os shinigamis se ajudavam e saiam dali. Quando a fumaça começou a desaparecer, ele surpreendeu Aiko com uma rapidez superior à dela, desferindo um golpe certeiro em seu peito, quase que o atravessando.

“O que é isto? Não consigo agüentar em pé...” – Aiko estava perdida em seus pensamentos, quase não sentia dor, seu sangue gotejava no chão. Tentava usar sua força de vontade para manter-se em pé, porém, caiu de joelhos e com a ajuda de sua zanpakutou, amparou seu corpo. Em segundos se viu diante do castelo de cristal, lá, podia se ver ao lado de Mizuki.

“Aiko-chan... Eu não sei até que ponto o seu corpo aguentaria utilizar um ataque tão forte quanto...”

“Não posso arriscar, Mizuki. Se por um acaso a quebra do selo do bankai falhar, não me restará reiatsu para proteger os meus companheiros.”

“Estou com você, Aiko-chan... Por favor, use a minha força!”

A shinigami voltou a si, com dificuldade para respirar, ergueu a cabeça e olhou para o inimigo.

– Pode fazer o que quiser comigo... – Sussurrou. – Só não toque em meus amigos.

– Você irá morrer por eles, sua tola... Nunca mais irá vê-los! – Aiko sorriu e surpreendendo o Número, liberou ainda mais a sua reiatsu e ergueu-se lentamente. Com o pensamento, invocou sua zanpakutou e imediatamente os dois Sai surgiram em suas mãos. – Isto é ridículo... O que vai fazer com essas duas armas?

– Não são apenas armas... Mizuki faz parte de mim!

Aiko já não agüentava mais a voz daquele ser tão sórdido, correu em sua direção e desferiu vários golpes contra ele, todos amparados ou desviados. Ela atacou até não ter mais forças e ele apenas a chutou para longe.
A shinigami sentiu o gosto de seu sangue em uma golfada antes de cair com força no chão. A dor em seu corpo era insuportável e quando tentou erguer a cabeça, o Número a pisou.

– Vou esmagá-la, shinigami!

Ela tentava segurar seus Sai, mas, força alguma restou. Aquele seria o fim, tinha que resignar-se, afinal, já havia concretizado um grande feito ao exterminar um Menos e ter conseguido tempo o suficiente para que seus companheiros escapassem. O Número elevou o pé e estava prestes a dar o golpe final, ela cerrou os olhos e então, em sua mente uma voz ecoou. Naquele momento pensou que já estava morta.

– Chire... Senbonzakura.

Byakuya assim que se certificou que o Número não poderia fazer nada contra Aiko, a pegou em seus braços e afastou-se alguns metros. Suas pequenas lâminas cuidariam do inimigo, pelo menos era o que pensava. Ela abriu os olhos, mal conseguia distinguir a imagem dele, estava tonta e seu corpo mórbido totalmente tomado por sangue. Quando o taichou foi abrir a boca para falar algo, o Número surgiu nas costas dele e com a sua espada, tentou cortá-lo. Byakuya amparou a lâmina com uma das mãos e empurrou o inimigo que voou cerca de três metros. Incrivelmente, o Número ainda conseguiu manter-se em pé de forma desajeitada.

– Pensei que me deixariam exterminar esta coisa tão facilmente... Você é bem mais forte do que os outros, ao menos, é um oponente à altura.

– Os maior erro que você pode cometer é comparar-me a você... – Disse Byakuya tranquilamente. Sem que o Número pudesse acompanhá-lo, ele o atacou com sua zanpakutou, um golpe reto, certeiro, era como se tivesse o rasgado ao meio.

– Cuidado, Kuchiki-sama!

Gritou Aiko, não se sabia como, nem de onde ela tirou forças para fazer o que fez. No exato momento em que Byakuya ia colocar a sua zanpakutou na bainha, um Menos surgiu e disparou um cero em direção às costas dele. A jovem shinigami colocou-se na frente, recebendo todo o golpe. O taichou eliminou o Menos somente ao dispersar as lâminas de seu shikai e conseguiu segurar Aiko antes que ela caísse novamente no chão. Seu shihakushou estava em pedaços, o corpo tomado por feridas e o ferimento aberto no peito dela chamou a atenção de Byakuya, não acreditava que ela pudesse estar viva após ter recebido dois golpes tão fortes. Ele retirou a sua haori e cobriu o corpo da garota, no braço, amparou a sua cabeça e a olhou severamente quando notou que ainda estava viva.

– Kannogi, sua idiota! – Ele não sabia o que fazer com ela. – Como pôde ser tão estúpida? Eu poderia ter desviado... Por que me subestimou?

– Não... Não importa – falou Aiko com dificuldade. – Fico feliz por vê-lo, Kuchiki... sama... Eu...

– Cale a boca! - Bradou Byakuya. – Poupe o seu fôlego e não diga mais nada. Vou levá-la de volta e irá se recuperar.

– Não, Kuchiki-taichou – falou Hanatarou timidamente, já havia cuidado do grupo de shinigamis e nenhum estava ferido gravemente. – A Aiko-san desse jeito não agüentaria, por mais rápido que o senhor possa ser, jamais chegaria até o Centro Médico a tempo de salvá-la.

– O que você pode fazer, Yamada? – Indagou Byakuya, sem perceber, estava afagando os cabelos de Aiko, sem perceber que estavam mais curtos.

– Vou fazer tudo o que estiver no meu alcance... Mas, ela perdeu muito sangue... Vou precisar de...

– Faça! – Ordenou Byakuya, ele deitou Aiko gentilmente em um pequeno travesseiro inflável que Hanatarou disponibilizou assim que tirou de sua bolsa, e estendeu seu braço. – E não perca mais tempo!

– Hai, Kuchiki-taichou!

O jovem oficial realizou todos os procedimentos em algumas horas, conseguindo estabilizar os sinais vitais de Aiko após a transfusão de sangue e tinha de rezar para que fossem compatíveis, já que não tivera outra opção. Como conhecia bem Urahara Kisuke, sugeriu que levassem a jovem até lá e o taichou aceitou. Foram recebidos sem questionamentos, todos estranhavam o fato de alguém como Byakuya estar ali tão envolvido naquilo, porém, não ousaram falar nada. Tessai providenciou tudo o que era necessário e logo, Aiko já estava com curativos e sedada sobre um futon confortável.

– Já faz algum tempo, Kuchiki Byakuya – disse Urahara em uma voz baixa assim que entrou no pequeno quarto. – Antigamente, ninguém de seu patamar se preocuparia tanto com uma shinigami qualquer.

– Urahara Kisuke, agradeço a hospitalidade e é só.

Byakuya passou pelo dono do estabelecimento e foi em direção à saída. Depois de dez minutos, Hanatarou comentou com Tessai e Urahara:

– O Kuchiki-taichou é estranho demais... Ele me dá medo.

– Eu diria arrogante, assim como sempre foi desde pequeno... Se Kuchiki Ginrei tivesse dado umas belas palmadas nele, tudo seria diferente! – Falou Urahara gracejando. – Só achei estranho a sua preocupação com esta jovem, afinal, nem ao seu time ela pertence.

– Aiko é muito forte, Urahara-san! Ela derrotou um Menos e segurou um Número para nos ajudar... Ainda por cima, foi capaz de proteger o Kuchiki-taichou de um cero.

– Proteger? Realmente... – Urahara engoliu a seco. – Bem, vou me abster dos comentários.

Quatro dias se passaram, desta vez, a recuperação de Aiko foi demorada. Havia sido movida para o Centro Médico fazia dois dias e desde então, todas as atenções estavam voltadas para ela. Unohana não acreditava que ela fora capaz de derrotar um Menos e se soubesse que existiam seres mais fortes naquele ataque, jamais teria deixado seus jovens oficiais irem naquela missão sozinhos. Não sabia como encarar Kuchiki Byakuya, afinal, se não fosse por ele, sua oficial estaria morta. Aquele assunto era mantido em sigilo, Hanatarou contou tudo apenas para fazer um breve relato do que ocorreu e somente a taichou e sua fukutaichou sabiam.
Aiko acordou após sentir a mão de uma enfermeira tocar a sua testa, sofreu imediatamente uma dor aguda no peito e conteve-se.

– Não... Você não pode se mover, Kannogi-san! É um milagre que esteja viva, então, fique quietinha aí.

O sorriso da enfermeira e sua voz doce acalmaram a jovem oficial, ela queria levantar-se, entretanto, sabia que não teria como. Tudo o que restava a fazer era seguir o tratamento e ser paciente para esperar que seu corpo reagisse a tantos cuidados.


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