The Four Kingdoms escrita por starqueen


Capítulo 5
Capítulo 5 - De volta ao passado.


Notas iniciais do capítulo

HEEEY pessoas :3

Foi mal a demorinha pra postar, sério, meu notebook estava dead D: Então eu tive que esperar um tempinho até que consertassem ele e talz e.e MASOK, MEU NOTEBOOK IS ALIVE E EU ESTOU DE VOLTA, BITCHEZ! u.u -q

Chega de enrolação e aqui vamos ao novo cap xD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/512832/chapter/5

Eu estava indo ao lugar que eu jamais deveria voltar.

Louise Roux já havia nos mandado para a missão fazia uma hora. Eu obriguei Aaron dirigir até a parte “pobre” de Sydney para poder chegar aqui, o que ele odiou, mas acabei conseguindo o que eu queria.

Eu estava junta com os outros dominadores, meu irmão e Aaron. Era quase meia noite e eu sentia uma completa sensação involuntária de nostalgia passando por todo o meu corpo. Eu praticamente vivi aqui — mesmo que seja de um modo meio bizarro, já que o Big J me mandava em inúmeras missões e eu só ficava em “casa” por umas duas semanas por mês —, e voltar depois de quase dois anos era algo bom e ao mesmo tempo ruim.

Eu bati a campainha de uma maneira meio nervosa, mas ninguém notou.

Eu conhecia o Big J bem para saber que ele costumava passar as noites em claro. Ele sempre trocou a noite pelo o dia, costumava a ficar a noite todinha vendo reprises de Reality’s Shows para maiores de dezesseis ou dezoito anos, enquanto se drogava. De manhã ele costumava a dormir e á tarde ficava lendo livros. Certo, ele poderia ter um típico perfil de fracassado desocupado, mas eu garanto que mentalmente ele não é assim.

E como eu imaginei, ele rapidamente atendeu.

Assim que abriu a porta, eu pude ver o quanto Big J era praticamente um imortal que nunca mudava.

Ele continuava exatamente igual da última vez que eu o vi, no meu aniversário de quinze anos.

Big Jera muito alto e também um pouco acima do peso, e sua pele era negra. Seu cabelo era raspado e seus olhos eram castanhos, de todas as maneiras, ele parecia ser um cara bem comum. Deveria ter quase uns trinta e cinco anos agora, se eu não me engano. Big J — ou Jordan Fisher — não mudara quase nada.

— Sam! — exclamou feliz. — Graças aos deuses, você está viva! — então ele me abraçou com tanta força que eu pensei que meus pulmões iam explodir. Ele rapidamente me soltou. — Você cresceu! — deu um tapinha de leve nas minhas costas. — O que faz aqui? Quem são eles? — apontou para os dominadores, meu irmão e Aaron.

— Esse é Chris, — apontei para meu irmão — Aaron, Matthew, Helena e Travis. — disse. — Os últimos três são dominadores e o Chris é meu irmão.

— Bem... — ele dizia. — Eu acho que temos que pôr em ordem dois anos de história. Entrem.

E nós seis entramos na casa, mas eu pude ouvir os outros cinco murmurando coisas sobre mim e estranhando aquilo. Eu não poderia negar: Big J era um cara muito estranho, mais necessariamente, um bipolar. Tinha momentos que ele me tratava assim, mas um minuto depois agia como se tivesse alguma doença grave mental, ou ficava completamente irado.

A cena que tinha na sala era exatamente igual: a TV ligada nas Kardashians, alguns baseados de maconha na mesa e algumas seringas de heroína prontas para serem ingeridas. Big J sempre fora viciado em drogas — mas ironicamente ele odeia bebidas alcoólicas —, e também em Reality’s Shows idiotas assim. Ele dizia que gostava de ver as mulheres bonitas e ver como os americanos são burros e estúpidos. A cena não era a mais feliz e saudável — chegava a ser doentia para uma pessoa comum —, mas eu estava tão acostumada com aquilo que quase nem importei.

— Então... — ele dizia, se sentando no sofá. Nós seis estávamos em pé. — Ah, vamos lá, se sentem. Eu quero saber tudo.

Matthew e eu rapidamente demos uns olhares meio confusos, mas fomos os últimos a sentar e “relaxar”. Nenhum dos cinco parecia gostar daqui ou até simpatizar com Big J; eles deixavam bem claro em suas expressões que não acreditavam em mim e que queriam sair daqui logo. Quem deixava aqui mais claro no olhar era Matthew, já que ele não fazia nem o favor de fingir alguma coisa.

— Primeira pergunta: Por que veio aqui? — perguntou Big J. Eu o conhecia bem para saber que ele iria fazer no mínimo cem perguntas sobre praticamente tudo.

— Queremos um favor. — respondi.

— Que tipo de favor? — ele perguntou de novo.

Claro, eu tinha esquecido que as respostas a Big J eram obrigatoriamente diretas.

— Queremos achar Hector Kitter. — respondi.

Ele se calou.

— Hector Kitter?! — ele dizia, sem acreditar. — Vocês estão malucos?

— Não exatamente. — respondeu Travis. — Fomos obrigados.

— Ah, você é um dominador. — Big J mudou de assunto. — Que elemento domina?

— Ar. — respondeu Travis.

— Interessante. — comentou Big J. — Aliás, Sam, como você os achou?

Eu respirei fundo.

Falar isso para ele não seria algo “fácil”. Os anos que eu passei com ele foram extremamente preparatórios para viver livre do governo americano ou qualquer criatura ou pessoa que queira mexer comigo. Ele sempre fora completamente contra o governo americano e me dizia inúmeras vezes que não deveria ajuda-los ou qualquer coisa assim. Eu estava fazendo justamente o que eu prometi que jamais iria fazer.

— Eu fui capturada pelo o governo americano. — eu disse com uma voz mais baixa. — Eles também.

Então Big J passou de uma pseudo felicidade para uma raiva enorme quando eu falei isso.

— Você está servindo eles? — ele estava quase gritando. — O que eu falei para você?!

Eu fiquei quieta.

Antes que ele pudesse ter um ataque de raiva por minha causa, a campainha tocou. E em um instante, o humor dele passou para raiva para a pseudo felicidade de antes, como se nada tivesse acontecido.

Ele nos ignorou e deu alguns passos até a porta, a abriu rapidamente, mostrando um garoto pálido e franzino.

— Sam, este é Noah Titor, ele veio uma semana depois de você ir. — Big J apresentava o garoto. — Noah, essa a Sam Watters, a última dominadora de água dos últimos duzentos anos.

— É um prazer lhe conhecer, dominadora de água. — ele disse, de um jeito estranho e meio respeitoso.

Eu fiquei meio que sem reação com o garoto na minha frente. Ele parecia tão... Mórbido, e estranhamente, velho.

— Idem. — respondi, sem emoção ou reação alguma.

Ele não parecia ter mais que catorze anos. Seus olhos eram extremamente azuis, em uma cor tão clara que você nem poderia acreditar que realmente exista. Sua pele era pálida, até um pouco azulada, igual a de um morto, e por um instante eu achei que o seu coração nem batia ou que ele até respirasse. Ele era bem magro e seus cabelos eram curtos e negros, e usava algumas roupas escuras e bem folgadas. Tinha algumas manchas de sangue na sua camisa, rosto e pescoço, e elas estavam muito óbvias. Poderia não ficar tão claro assim, mas ele parecia bem bizarro.

— Considere Noah como o seu substituto. — Big J dizia com um pouco de humor em sua voz. — Ele tinha vindo da Nova Zelândia e infelizmente se meteu algumas confusões quando veio para cá... Eu não tive outra escolha que não fosse acolhê-lo. Ele é bem mais jovem que você, tem só treze anos.

Os dominadores, meu irmão e Aaron pareciam não entender nada.

— Como estávamos dizendo... — falava Matthew. — Queremos encontrar com Hector Kitter.

O meu "substituto" pareceu ficar sem reação.

— Hector Kitter? — ele disse, de uma maneira surpresa. — Isso é uma missão suicida.

— Não me diga, pirralho. — Matthew disse com sarcasmo em sua voz. — Eu achei que ele fosse a mistura inofensiva da Britney Spears com a Ariana Grande. Você deve saber que ele é amigo do povo, sempre uma pessoa boa, não chupa sangue de ninguém e com toda a certeza do mundo não é um vampiro. Hector Kitter é o cara mais simpático e honesto que o mundo já conheceu.

O meu "substituto" pareceu não entender direito essa comparação completamente sarcástica de Matt.

— Você é o dominador de fogo, não? — perguntou Big J.

— Eu sou. - respondeu Matthew. — Algum problema?

— Não. — respondeu Big J. — Ao contrário do que pensa, eu diria que é fascinante. Você deve ter uma resistência ao fogo maior que qualquer pessoa comum. Isso parece ser algo incrível, mas não o suficiente para sobreviver a Hector Kitter. — deu uma pausa. — Desculpem os cinco, mas eu preciso falar com a Sam e o Noah. — deu uma pausa bem curta. — Particularmente.

Eu me levantei da cadeira e fui com Big J e Noah até a cozinha - que ficava bem próxima da sala. Provavelmente, Big J iria me dar muitas broncas por me aliar ao inimigo, ou seja, eu praticamente me aliei ao governo americano.

Enquanto íamos a cozinha, eu pude ouvir os dominadores, Chris e Aaron murmurando algumas coisas entre si, enquanto alguns deles davam olhares completamente “discretos” a nós.

— O que diabos aconteceu? — Big J perguntou, quase que sussurrando. — Hector Kitter? Você está louca?

— Ou eu acho Hector Kitter, ou o governo americano me mata. Simples. Por mim, eu nem estaria aqui. — respondi.

— Uma das características mais marcantes de um Watters legitimamente puro é a loucura. - lembrou Big J. — Você acabou de demonstrá-la.

— Eu sei! — disse. — Mas eu não tenho escolha!

— Noah conheceu Hector Kitter, Sam. - disse Big J. — Bem de perto.

Então, por um segundo, eu forcei a minha audição para comprovar a minha possível suspeita. Eu queria ouvir quantos corações realmente batiam ali. Um, dois, três, quatro, cinco, seis... Exceto um. O do meu "substituto", Noah Titor, não batia, e ele também não respirava. Nenhum som via dele, então ele estava morto. O que finalmente comprovou a minha suspeita. Ele não era um garoto comum que teve o azar de descobrir o mundo "sobrenatural", ele é a criatura sobrenatural.

— Você é um vampiro. — disse a Noah. - É um dos filhos de Hector Kitter.

Ele assentiu, meio infeliz.

— Meu pai me libertou nos anos 50, nos Estados Unidos. — contava Noah. — Eu andei pelo o México, Brasil, Argentina, Irlanda, Coréia do Sul e Nova Zelândia até chegar aqui. É terrível. Eu sinto como se ele me perseguisse em qualquer lugar do mundo. Todos que tentam confrontá-lo se transformam em um. Eu tentei e passei praticamente cinquenta anos preso com ele, e quando ele finalmente me liberta... Eu não consigo me sentir sozinho.

— Eu sei. — falei. — Mas, talvez tenhamos a chance de escapar dali vivos, sem nos transformarmos em mortos chupadores de sangue.

Noah pareceu meio ofendido.

— Você sabe muito bem que isso é impossível. — disse Big J. — Ou Hector Kitter mata seus inimigos, ou eles os transforma. Você deve ser realista sobre ele, Sam.

— Eu sei. — disse quase que bufando de raiva. — É a minha única escolha que ao menos chega a prestar.

— Tentou fugir de lá? — perguntou Big J.

— Sim. — respondi. — Duas vezes, mas eles sempre me achavam. A Área 51 não é como alguns anos atrás, eles estão mil vezes mais fortes e terríveis.

— Não é o que a TV mostra. — disse Big J. — Normalmente, a TV sempre manipula para o lado do governo, mas agora, é praticamente o contrário. Se todos estão com os The Owners, então isso significa que a situação da Área 51 deve estar aos cacos.

Eu concordei mentalmente com ele.

A Área 51 estava terrível — tanto que teve que se aliar com a “rival”, a Área 52, liderada pela Sra. Roux —, mas ainda assim, eles tinham uma força e poder incrível sobre mim. Não era como quase oito anos atrás, quando eu tinha uns nove anos e havia matado todas as leis da lógica fugindo de lá. Hoje isso é praticamente impossível.

— Você não esteve lá. — disse. — É pior que o inferno.

— Eu lhe ensinei a escapar até de Alcatraz se possível! — o humor de Big J estava mudando. — Tudo que é americano não é bom! Aquele país de merda é um paraíso fascista que só quer sugar sua vida e usá-la contra os “inimigos” deles! O que aconteceu com você, Sam? Você disse que jamais ia voltar a pisar naquele país de merda de novo!

— Eu tinha catorze anos! — disse. — Eu era perturbada, sentia ódio de todos!

— Você deve ter ódio de todas as formas de vida! — Big J falava, meio alterado. — Todos tem ódio de você, e agora você cismou em ser uma metida a boazinha?!

— Eu matei um homem quase que inocente e bebi quase todo o seu sangue na TV! — eu estava começando a ficar irritada. — Toda a hora eu sinto uma vontade enorme de matar todo mundo, arrancar suas cabeças e depois desmembrar seus corpos. Eu sinto um ódio e uma repulsa tão grande pela a humanidade que você nem faz ideia. Você não entende que eu não quero me sentir assim? Toda a hora, minuto ou segundo... Isso não termina. Isso é tão errado. Só vai terminar quando algum gênio me matar ou eu acabar matando todos.

— Merda... — murmurou Big J. — Você está quase no ponto final. Eu deveria ter te preparado para este dia.

— O que diabos é isso? — perguntei.

— Tem um monte de coisas que eu não te contei sobre quem é... — ele deu uma pausa curta. — E sobre de quem você vem.

Antes que eu pudesse bancar o meu papel de “Ah, eu não entendi!” “O quê?” “O quê diabos você falou?”,algo me atrapalhou.

— Desculpe me atrapalhar. — dizia Aaron. — Mas eu queria perguntar o que você acha que devemos fazer. — ele disse a Big J.

— O que você é? — perguntou Big J. — Eu sinto que não é um humano. Seu cheiro é bem menos puro que o normal.

Aaron respirou fundo.

— Eu sou um lobo. — disse.

— Interessante. — comentou Big J. — Qual a sua matilha?

— Eu não possuo uma matilha. — respondeu Aaron. — Eu fui libertado da minha matilha original quando tinha catorze anos.

— Por quê? — perguntou Big J.

— Olhe, eu não vim aqui pra falar da minha vida. — Aaron disse. — Eu só quero saber como nós podemos achar Hector Kitter.

Big J demorou um pouco para responder.

— Vocês seis irão passar uma semana aqui. — ele dizia. — Eu quero treinar direito os outros três dominadores e falar tudo a vocês sobre os vampiros. — então deu outra pausa. — Vocês seis vão falar com Bennett agora, creio que ele possa ajuda-los.

Então eu meio que senti um calafrio.

Eu iria rever Bennett Moore, talvez um dos vampiros mais perigosos para mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ENTÃO PESSOAS, O QUE ACHARAM DO CAPÍTULO? AHSUAHSUAS :)

Se tiver algum erro, não me matem, sério, eu tive que fazer esse capítulo nas pressas aahsuahsua e tbm uma pequena parte dele eu tive que fazer em um word de pobre no meu tablet ahsuahsuas então, se tiver erros, a culpa é das estrelas -q Mentira, a culpa é minha mesmo, me processem :) -sqn

O que vocês acham de cenas "leves" de p0taria na história? ( ͡° ͜ʖ ͡°)

ENFIM, to sem saber o que falar nesse carai, vo ver a lenda de korra, pegar uns bofe e pá -sqn
Okay, eu preciso parar de usar drogas, pq mds gent '-'

Ok, comentem aê e ignorem meu surto de FINALMENTE receber o pc aqui depois de uma semana sem ele :'(