The Four Kingdoms escrita por starqueen


Capítulo 32
Capítulo 31 - "Eu gosto de você, Summers."


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEY PESSOAS =D

Nesse capítulos teremos: uma personagem nova, sad Scarlett, sad Sam, sad Matt, SAD TODO MUNDO NESSA PORRA -q Mentira, teremos Satt e também o querido e amado irmão da Sam, Chris, o carinha flopado que vocês adoram AHUEAHUEA -q Mentira, não teremos isso. Na verdade, teremos apenas uma descrição do Show da Lady Gaga feita por um fã da Katy Perry (tretas...) ~ignorem isso

Já estamos na reta final da fic :'( Mas relaxem, no último capítulo dessa fic vai ter uma surpresinha :D

Espero que gostem desse cap ^^



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Ponto de vista do Narrador.

Matthew derrubou Lewis no chão.

Ele não pensou muito no que estava fazendo naquela hora. Só queria tirar Sam dali, e nunca mais voltar para um local daqueles. Poderia ter vampiros e soldados dos The Owners — minutos atrás ele vira o que aqueles soldados fizeram com aqueles dois vampiros —, mas ele não iria se render tão facilmente.

Matthew ainda não sabia como ele havia conseguido escapar do controle mental. Talvez o fato de que ele fosse um dominador o impedisse de ser controlado. Usaram o soro da verdade nele para encontrar informações sobre Sam e onde os outros estavam. A culpa de tudo aquilo estar acontecendo era apenas dele mesmo.

Dos quatro soldados que acompanhavam Lewis, dois foram socorrer seu líder, e os outros dois foram para cima de Matthew. O garoto entrou em chamas, e mesmo que soubesse apenas o básico da dominação do seu elemento, ele fez o máximo possível para dominar perfeitamente, como se fosse um mestre. Não estava dando certo. Ele poderia estar queimando os soldados, causando uma grande destruição, mas ainda não era suficiente.

Um primeiro soldado caiu no chão, totalmente queimado. Matthew não pensava muito nas suas atitudes agora, ele sempre foi do tipo que costumava a pensar em suas atitudes depois que vinham as consequências. Mas ele sabia que precisava distrair esses soldados caso quisesse libertar Sam e fugir dali.

Pensou em usar a sua dominação de raios, mas ele próprio nem fazia ideia de como tinha dominado os raios naquela hora contra Hector Kitter. Talvez algum tipo de sentimento tenha desencadeado aquilo, mas ele não tinha muito tempo para pensar nisso. Precisava agir o mais rápido possível.

— Deixem a minha irmã em paz. — ouviu uma voz masculina.

Matt teve apenas dois segundos para ver quem era o dono da voz. Christopher Watters, em uma versão vampira e até mais forte estava lá, na frente dele. Seus olhos agora tinham um brilho mais avermelhado, mais ainda estavam em um tom de castanho claro. Sua pele não estava pálida como a dos outros vampiros. Para Matthew, Chris parecia ser o único vampiro que não parecia realmente estar morto como os outros.

Sam achou que aquilo fosse alguma espécie se sonho, ou talvez que ela fosse tão torturada que estivesse ao ponto de ter alucinações surreais. Chris jamais iria salvá-la em uma situação dessas. Ela sabia que o seu irmão mais velho agora a odiava por um motivo bem justo, e que ele estava ao lado de Hector.

Chris correu em direção aos soldados, e diferente dos dois vampiros anteriores, finalmente estava acontecendo uma luta interessante e justa. Ele era veloz e forte, poderia cambalear algumas vezes e até levar inúmeros golpes, mas ele era o suficiente para manter os soldados quietos.

— Liberte a Sam! — Chris gritou a Matthew. — Fuja!

O dominador de fogo não demorou para receber a mensagem, e logo foi libertar Sam. Talvez o nervosismo o impedisse de ser mais rápido — ou talvez o fato de que Sam estava quase seminua na sua frente —, mas ele demorou mais que o normal para soltá-la.

Quando Sam estava livre, Chris ainda conseguia dar conta dos soldados, deixando o foco totalmente nele. Ela mal conseguia andar, e por mais que odiasse a dependência, teve que se apoiar em Matthew. A dominadora de água nunca pensou que estaria em um estado tão frágil quanto aquele, que estava praticamente dependendo de outra pessoa.

Matthew queria correr o mais longe que pudesse, mas Sam não conseguia seguir o seu ritmo. Enquanto ele e Sam saíam do quarto, o dominador de fogo teve que resistir para não se virar para trás e ver a situação de Chris. Poderia não conhece-lo muito bem, mas Matt não era muito do tipo de virar as costas facilmente a uma pessoa. Ele tinha duas escolhas: Sam ou Chris. Ele escolheu Sam.

Assim que saíram do cômodo, os dois perceberam que tinha um grande corredor, parecido com o que tinha em uma sede dos The Owners em Los Angeles. Para ambos, lembrar do dia que entraram em uma sede dos The Owners não era algo muito agradável.

O dominador de fogo não teve escolha que não fosse andar pelo o corredor, mesmo que não fosse muito veloz. Ele também se sentia um pouco cansado, afinal, tinha passado quase quatro dias preso com vampiros tentando realizar um controle mental nele. Isso era cansativo.

Ele parou de andar por um instante e se soltou de Sam. Tirou o seu casaco e pôs na garota.

— Pronto.

A garota não respondeu nada. Apenas voltou a se apoiar no dominador de fogo e os dois continuaram a andar no corredor.

Ele abaixou o seu olhar pro chão e pode ver um caminho de sangue fresco, e teve a impressão de que vinha dos cortes no corpo de Sam. Olhou para o seu braço esquerdo, aquele que não possuía mais mão, e teve a impressão de que estava sangrando também. Por um instante, achou que conseguia ouvir gritos e sussurros da sua falecida mãe, e até a imagem do seu pai.

Os corredores dos The Owners sempre tentam fazer qualquer criatura sobrenatural sofrer alucinações. Matt sabia disso.

— E-Eu consigo ver... — murmurou Sam, em voz baixa.

Matthew tentou ignorar todas as alucinações na sua cabeça.

— O quê? — perguntou.

— A morte. — respondeu Sam, sem nenhuma emoção.

Pela a primeira vez, ele estava começando a pensar direito, tendo conclusões rápidas e corretas. Sam também estava tendo alucinações como ele. Aquela era a prova mais clara de que aquele realmente era um corredor dos The Owners. O único segredo era manter se manter são.

— Isso não é real. — avisou a Sam. — Eles estão tentando nos torturar psicologicamente.

— Eu arranquei a sua mão. — dizia Sam. — A explosão foi culpa minha. Tudo é sempre culpa minha.

Ele virou o seu olhar para Sam e percebeu que ela não estava olhando em nenhum ponto direto. Seu olhar parecia perdido, como se ela estivesse literalmente olhando para o nada. Ele não sabia pelo o que ela havia passado nesses dias, mas pelos os cortes no seu corpo e o seu olhar não parecia alguma coisa boa.

— Não. — disse — Olhe, você não arrancou a minha mão. Ela está aqui. — mostrou pra ela claramente o seu braço direito que ela estava se apoiando, enquanto tentou tirar o seu outro braço do campo de vista da garota. — Não é a sua culpa.

— A sua mão ainda está aí? — ela perguntava com o olhar fixado na sua mão direita.

— Sim. — ele garantiu. — Está tudo bem.

Sam realmente acreditou naquilo. Em algum lugar dentro do seu cérebro ela sabia muito bem que ele estava mentindo, mas preferiu acreditar, por mais que isso fosse uma atitude muito burra. A melhor coisa que ela poderia fazer era esquecer de todos os seus erros, mesmo que fosse difícil.

Então as coisas começaram a piorar: a voz do seu pai gritando de dor nos seus últimos momentos de vida ecoavam na sua mente como se fosse agora. Pensou que aquilo era real, como se o seu pai estivesse morrendo exatamente agora. Levantou o seu olhar para as paredes do corredor, e via manchas de sangue bem claras escritas: “Um bom fim para uma assassina”. Ela estava com muito medo. Se Matthew não estivesse ali, provavelmente ela já teria se matado.

Piscou seus olhos, achando que tudo iria embora. Mas não foi. As palavras escritas na parede mudaram para algo diferente. O sangue que construía as palavras parecia fresco, e até em um tom de vermelho mais claro, e dizia claramente: “Acorde!”.

Acordar de quê?, pensou.

Piscou os olhos novamente, e as palavras na parede aumentaram. Sam odiava se sentir assim, mas ela não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo com ela. A sua visão começou a ficar meio borrada, e então ela percebeu que estava começando a ficar tonta. As coisas estavam confusas até com ela mesma.

Acorde..., uma voz sussurrava na sua cabeça. A mesma voz de Hector.

A única coisa que tomava conta da sua audição era gritos de todas as pessoas que matou ou viu morrer antes da morte. Aos poucos, o som aumentava, e ela não sentia como se estivesse sendo torturada. Achava aqui justo por todos os erros que cometeu.

— Matt... — ela murmurava. — Eu estou ouvindo a morte.

Eles estavam quase saindo do corredor.

— Sam, não acredite nisso. — disse Matt. — É uma mentira, ok? Quando saímos daqui vamos ficar bem.

— Eu não estou bem. — Sam disse. — Eu nunca estive.

Sam parou de andar repentinamente. Estavam quase no fim do corredor. Matthew foi praticamente obrigado a parar, e então Sam o soltou, se sentando no chão. A sua respiração estava desregulada, e as vozes chegaram a um ponto que nem ela mesma conseguia aguentar.

— Sam, por favor... — Matthew dizia, mas ela nem ao menos ouvia. — Sam! — disse. — Sam! — repetiu. — Pelo o amor de Deus, me escute! Isso não é real!

Sam não ouviu nenhuma palavra que ele disse.

Acorde!, a voz de Hector Kitter ecoava na mente da garota.

— Sam! — ele quase gritou. — Sam! — agora estava gritando.

Não importa o que Matthew fizesse, Sam não estava prestando atenção nele. Ela parecia perdida.

Ele não teve outra escolha que não fosse isso. Gritar com ela várias vezes não iria trazê-la de volta.

Acorde!, Hector gritava na mente de Sam.

Matthew se abaixou e ficou na altura de Sam, e de surpresa, a beijou lentamente.

Deu certo. A garota sentiu como se dor fosse uma palavra sem significado, que na verdade nem existisse. Ela não demorou nem um segundo para retribuir o beijo, e todas as vozes na sua mente pararam. Tinha acordado de verdade. A sua consciência agora estava tomando conta do seu cérebro, juntamente com a sanidade e a lógica, que tinha deixado de lado naquele corredor.

Quando terminou o beijo, Matthew olhou fixamente nos olhos de Sam. Não estavam perdidos. Ela olhava fixamente para ele.

— Eu perdi a minha consciência, não? — ela perguntou, evitando sorrir para Matthew.

— Sim. — respondeu.

Sam se levantou do chão, e mesmo com dificuldade, ficou em pé. Sentiu o seu corpo doer bem menos, e parecia que o seu processo de cura estava realmente funcionando. Talvez alguma emoção forte acabe gerando esse processo, mas ela ainda não sabia qual emoção era essa.

— Finalmente! — Roux apareceu no corredor, com apenas um revólver na sua mão esquerda. — Eu pensei que já estivessem mortos.

Atrás de Roux, Scarlett e uma garota estranha tanto para Sam quanto para Matthew estava a acompanhando.

— Sam! — disse Scarlett. Sam teve a leve impressão de que a barriga dela parecia um pouco mais inchada. — Você parece...

— Eu estou bem. — Sam a interrompeu com mentiras. — Eu só quero achar Mary.

— Então é realmente verdade. — Louise Roux disse. — Mary Watters é uma vampira muito mais perigosa que Hector.

— Ela tem por volta de duzentos anos de idade. — disse Sam. — Podemos eliminá-la facilmente.

— Quem é ela? — Matthew apontou para a outra garota. — Alguma agente sua, Roux?

— Sim. — respondeu Roux. — Ela é Audrey Harrington, uma das minhas agentes.

Matthew olhou para Audrey, suspeitando dela um pouco, mas alguns segundos depois as suspeitas foram embora. Teve um breve pensamento paranoico de que ela poderia ser alguma infiltrada dos The Owners, mas percebera que isso era apenas uma paranoia. Esse corredor ainda tinha influência sobre ele.

Audrey era mais alta que Sam, Scarlett e Roux. A sua pele era negra, seus olhos eram castanhos escuros e seus músculos dos braços eram definidos. Parecia ter por volta dos dezessete ou dezoito anos. Seu cabelo cacheado era curto, na altura dos ombros e era de um tom castanho-escuro. Ignorando o fato de que ela estava segurando uma adaga e tinha uma expressão meio dura, parecia uma garota normal.

— Você é o dominador de fogo. — disse Audrey. — Na TV você parecia menos fraco.

Matthew pensou em dar uma bela resposta para a garota, mas se segurou e ignorou isso.

Audrey e Roux saíram correndo pelo o corredor a procura de Mary Watters. Scarlett ficou ali, com os dois.

— O que vamos fazer? — perguntou a Scarlett.

Sam olhou para o rosto de Scarlett e percebeu que ele estava vermelho, principalmente na região dos olhos e nariz, como se ela tivesse chorado muito por alguma coisa nesses últimos dias. Pensou que a gravidez realmente fosse real e que Scarlett estivesse chorando por causa disso. Presumiu que ela tivesse contado a Aaron e ele não tivesse aceitado.

— Eu não tenho um plano. — disse Scarlett. — Precisamos improvisar.

— Espere... — disse Sam. — Cadê o Aaron?

Scarlett quase falhou e segurou o choro.

— Ele está morto, Sam. — respondeu a ruiva. — Aaron se foi para sempre.

Sam ficou sem reação. Então Aaron estava realmente morto. Aquela era a prova mais clara que as mortes do Necronomicon não poderiam ser mudadas ou adiadas. As mortes sempre aconteciam.

Pensou em Big J. A imagem da sua cabeça decapitada, com aquele olhar morto fixo, ainda iria assombrar Sam ainda por muito tempo. A morte de Big J não estava no Necronomicon. Poderia ser a brecha para algum erro lá? Era o que Sam se perguntava. A dominadora de água passou por duas experiências de quase morte e até agora não morreu. Estava óbvio que a sua morte iria acontecer logo, mas será que alguma coisa ainda maior do que isso estava a esperando?

Pensar em morte não era uma coisa muito boa.

— Vamos atacar Mary. — Matthew ignorou o clima triste com Scarlett e Sam. — Ela está controlando grande parte dos vampiros de Hector Kitter mentalmente agora. Mary quer ser uma espécie de ditadora vampira. Precisamos acabar com isso agora.

— Sam e Matthew, vocês dois vão atacar. — Scarlett disse. — Enquanto vocês atacam, Mary vai ficar concentrada em vocês, então eu ataco ela de surpresa.

— Pelas costas? — Sam perguntou. — Os Knights dizem que isso é covardia.

— Aaron está morto. — disse Scarlett. — Eu não vejo mais motivos para ser corajosa. Vamos matar Mary e Lewis, não importe o que aconteça, essa guerra termina hoje.

— Feito. — disse Matthew. — Tudo termina hoje. Sem mais mortes, sem mais sofrimento.

— Vão correndo na frente. — disse Scarlett. — Eu sigo vocês.

Sam e Matthew saíram correndo até o outro lado do corredor, totalmente motivados a acabar com tudo isso ainda hoje. Na verdade, Matthew estava bem mais motivado do que Sam, sentindo todo um ódio enorme por Mary e Lewis.

Sam tinha certeza de que Aaron não foi a última morte e que o sofrimento de verdade estava vindo. Ainda tinham três nomes destinados a morrer: John Wright, Louise Roux e Sam Watters. Pensou se Wright já teria morrido a essa altura, e também passava o pensamento de que Roux estava a caminho da sua morte exatamente agora.

Quando chegou ao outro lado do corredor, ela e Matthew pararam de correr. Uma enorme sala de uns quatro metros de altura tomou a sua visão. O piso era quadriculado de preto e branco, o que representava uma dualidade. A dominadora de água viu uma linda borboleta laranja com alguns detalhes de preto e branco voar. No centro, estava Mary, com o típico sorriso sarcástico dos Watters. Lewis estava no seu lado, em pé, como se não tivesse sido derrubado por Matthew. Roux e Audrey estavam jogadas no chão e totalmente feridas. Roux parecia morta.

Sam pensou que talvez pudesse morrer ali. Se aqueles realmente fossem seus últimos minutos, ela ao menos precisava fazer alguma coisa útil. Precisava admitir algo, antes que o seu corpo fosse enterrado juntamente com isso.

Ela segurou a mão de Matthew e disse:

— Eu gosto de você, Summers.


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Notas finais do capítulo

OWWWWWWWNN, DOSE DE SATT PRA VOCÊS (até pq a Sam ou o Matt vão morrer dps disso -q) Só botei isso pq se não vocês me matariam e.e

Aaron is dead, Lewis bixa má foi derrubada pelo Matt em uma só porrada (mas dps voltou diva e perfeita LACRANDO o cu dazinimiga [ tsc tsc Sam tsc tsc]), Chris is back salvando a Sam e o Matt, Scarlett está sad, Sam FINALMENTE admitiu que todo esse ódio pelo o Matt era amor reprimido (-q), Sam está usando o casaco do Matt (clichê de fic de romance -q), a personagem nova é negona e se chama Audrey. Audrey sambou na cara do Matt (mas não sambou na da Mary AHUEAHUEA), Roux pode estar morta e a Sam está meio traumatizada. ACABEI DE RESUMIR ESSE CAPÍTULO PARA VOCÊS, ME AMEM AGORA -q

Anyway, eu espero que vocês tenham gostado desse capítulo pq essa fic já está bem no finalzinho mesmo :/

COMENTEM O QUE ACHARAM, se tem algum erro de português e me digam as suas teorias (Lupa tsc tsc), e ATÉ O PRÓXIMO o/



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