The Four Kingdoms escrita por starqueen


Capítulo 27
Capítulo 26 - Jeffrey.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEYY PESSOAS, NOVO CAP e.e

Ultimamente estou com uma espécie de senso suicida de ficar postando capítulos rápido demais e.e Eu estou em semana de prova e todas aquelas minhas promessas de ser uma aluna boa foram destruídas com essa fic ahsahsuas Sério, eu deveria estar estudando, mas estou aqui postando cap u.u ME AMEM u.u -q

Anyway, preparem seus forninhos para este cap, pq eu garanto que ele irá derrubar todos os forninhos aqui -q Mentira, os caps que vai derrubar forninhos mesmo vai ser o 28/29/30 :v -q Okay, esse derruba forninhos pro pessoal que shippa Seff (Sam + Jeff).

Sem mais enrolação, eu espero que vocês gostem o/



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Um exército poderoso contra um exército quase destruído, quatro dominadores, um general, um lobo, uma agente, três vampiros e dois líderes. Poderia soar que éramos mais fortes que eles, mas a pura verdade era que estávamos em uma puta desvantagem. Falar palavrões poderiam ser errados, mas eram as únicas palavras pelas quais eu poderia explicar realmente o que estava acontecendo. Sabe o filme dos Vingadores? Nós éramos os vingadores. Apenas altere um pouco a versão. No local de Loki, ponha todos os vilões existentes criados pela Marvel contra nós. Também coloque um pouco de realidade, deixando de lado o fato de que os heróis sempre ganham. Lembre-se também de que eu não me enquadro no tipo de “heroína”. Bem, essa era a mais ou menos a minha situação.

Isso me fazia refletir que sempre estava em desvantagem.

Depois daquela discursão, não falamos mais nada. Os soldados começaram a atirar de uma maneira totalmente veloz, mas os nossos soldados também faziam o mesmo. Travis voava, Helena usava seus poderes de uma maneira incrível, soldados morriam, e Jeff saiu correndo. Eu não pensei nem duas vezes para sair correndo atrás dele.

Com a minha espada em mãos, eu me lembro que eu decapitava qualquer um que estivesse na minha frente. Eu nem me importava se era um soldado aliado ao exército americano ou não, a única coisa que eu queria era ganhar de Jeff. Eu só corria com toda a velocidade do mundo, sem nem verificar se Matthew ou qualquer um dos outros estavam indo comigo.

O meu corpo funcionava de uma maneira perfeita. Eu era veloz e todos os meus reflexos agiam por mim. Ninguém conseguia me atingir. Eu era um alvo perfeito até demais para ser vencido por qualquer um. Eu acho que se um deus grego descesse dos céus e tentasse me matar seria em vão, porque ele não iria conseguir. Eu corria há minutos, havia matado por volta de doze soldados no meu caminho, e ninguém nem ao menos encostou na minha pele.

Eu sou a arma perfeita.

Chegou uma hora que eu conseguia alcançar Jeff. Eu corria tão rápido que tinha perdido até a noção disso. Como se fosse um reflexo, a minha mão esquerda foi até o seu pescoço, como se eu estivesse quase o enforcando em movimento. Paramos de correr e ele desviou de mim, tentando dar um soco na minha cara. Foi totalmente em vão, já que eu desviei.

— Você não ganhará de mim. — ele disse.

— Eu já estou. — o provoquei, com um sorriso sarcástico estampado na droga do meu rosto.

Ele tentou dar um soco no meu rosto de novo, mas eu desviei. Ele deu mais tentativas, até que percebesse que era praticamente impossível me acertar. Eu estava ganhando uma briga sem nem ao menos fazer algum movimento direto a ele. A única coisa que eu fazia era desviar, com um sorriso sarcástico estampado no rosto.

Jeff parecia estar enfurecido.

— Está perdendo, Rodriguez. — eu provocava. — E olha que nem ataquei.

Nós dois corremos tanto que estávamos em uma parte destruída, em que os soldados já haviam passado e não iriam voltar mais. Agora, ele não teria mais os seus queridos soldados para lutar.

— Eu perco a batalha, Watters, mas... — ele dizia. — Eu ganho a guerra.

— Perfeito, agora você está citando frases clichês que já foram ditas inúmeras vezes, como se você realmente as tivesse feito. — disse. — O que diabos aconteceu com você, Jeffrey?

— Cale a sua boca. — foi apenas o que disse.

Ele pegou um revólver, e sem demorar, deu dois tiros. Eu desviei dos dois. Mas aí veio o problema: eu fiquei tão preocupada em desviar dos tiros que eu me esqueci que poderia ter qualquer outro ataque.

Me deram uma facada pelas costas.

Eu urrei de dor, e o meu sorriso saiu do meu rosto. Desta vez, Jeff tentava esboçar um sorriso em seus lábios. Eu me encurvei um pouco, e o responsável pela a facada deu alguns passos, ficando na minha frente. A sua expressão era de pura culpa. Na sua mão, estava a faca, sendo que era feita de gelo. A faca evaporou na sua mão.

Kristen Rodriguez, a outra dominadora de água, estava na minha frente.

Ela deveria ter quase uns doze anos. De certo modo, ela me fez lembrar um pouco de mim na época em que eu tinha a sua idade. Seus cabelos estavam curtos agora, e parecia até ser bem mais velha do que realmente era. Ela não tinha mais alguns quilos a mais, já que estava bem magra, quase ao ponto de ficar esquelética. A sua pele morena estava em um tom pálido. Uma lágrima saía do seu olho, e a sua expressão só conseguia expressar culpa e medo.

Eu não sabia o que sentir. Eu poderia ser uma droga para sentir alguma empatia pelas pessoas, mas eu consegui sentir ao menos uma coisa próxima disso: culpa, talvez. Eu estraguei a vida dela a partir do momento em que eu tirei a vida do seu pai. Ela tinha perdido todo um futuro normal justamente porque eu tinha que matar o General Rodriguez. Ela poderia ir pelo o mesmo caminho que eu fui.

Agora ela tem onze anos de idade e já está sendo usada como uma arma. Perfeito. Mais uma vida que eu destruo.

— Kri-Kristen? — gaguejei.

— Não chore. — Jeff disse para a sua irmã. — Ela é um monstro. Merece isso.

Eu não consegui processar direito essa lógica dele.

— E você está a transformando em um monstro, igual a mim! — disse. — Perfeito, Jeffrey. Você está irreconhecível agora.

— Você assassinou o meu pai! — ele retrucou.

O sangue subia pela a minha garganta.

— Dane-se! — disse. — Tem soldados aí dando as suas vidas, porque você simplesmente é idiota demais para fazer a merda de uma vingança inútil! — eu tentava gritar, mas o sangue não deixava. — Quantos deles tem filhos? Quantos filhos hoje terão seus pais mortos porque a droga de um babaca revoltadinho quis cumprir uma vingança?! — dei uma pausa, respirando direito. — Eu vou te matar.

— Você matou muitos soldados no caminho, não acha? Quantos deles tinha uma família, não é? Como você disse... — dizia. — Olhe, estou totalmente emocionado com o seu discurso. — apontou para o seu olho direito. Estava seco. — Você realmente me comoveu, garota. Mas se quiser me matar, vá em frente.

— Eu irei.

O fato de Kristen ter me esfaqueado com uma adaga de gelo me fez obviamente sangrar, e isso significa uma coisa: adrenalina. Eu não lutei contra isso. Eu queria a adrenalina no meu corpo mais do que tudo naquela hora. Desde que eu não mate a garota, estava ótimo.

Eu deixei a minha postura ereta, olhando fixamente para ele. A ferida doía. Como eu era agora metade loba, ou sei lá o que, o processo de cura não funcionava em mim como nos outros lobos. A única coisa que isso me deu foi o fato de que eu não morria tão fácil, mas também não me faz curar da mesma maneira que os outros. Só me dá resistência sobre a morte. Se enfiarem quatro espadas no meu tórax agora, eu não morro.

Eu segurei firmemente a minha espada.

— Deixe a garota fora disso. — disse. — É apenas você e eu.

Ele assentiu, compreendendo o que eu disse.

Eu saí correndo em sua direção, dando um golpe com a minha espada no seu rosto. Eu tinha feito um corte na sua bochecha um pouco profundo, que estava começando a sangrar. Ele ficou irado com isso, e então começou a atirar em mim de uma maneira desesperada. As balas iam em uma velocidade rápida, mas a adrenalina não me fazia importar com isso. Eu só queria mata-lo. Até que uma bala acertou o meu ombro.

Eu quase berrei de dor, mas eu precisava seguir em frente. Dane-se se eu estava machucada. Não iria aparecer uma ambulância agora e simplesmente dar uma pausa nessa luta. Era agora ou nunca.

Eu dei outro golpe, desta vez no seu peito. Não deu certo. O uniforme dos The Owners foi apenas furado com a lâmina, por mais que eu quisesse arrancar o seu peito. Eu quase ia explodindo de raiva.

Em outro movimento, eu fui tentar cortar seriamente o seu pescoço. Deu mais do que errado. Ele tinha conseguido desviar, claro. Ele era um alvo bem mais alto, porém era magro e mais difícil de acertar. De novo, eu tentei decaptar sua cabeça. Outra tentativa fracassada.

Kristen estava chorando, assistindo tudo sem poder fazer nada.

Eu espero que ela me perdoe por destruir totalmente sua família. Não, ela não irá me perdoar. Ninguém em sã consciência iria perdoar uma coisa tão terrível como essa.

Ele deu um tiro em mim. Eu peguei a bala com a minha mão e a joguei no chão, com um sorriso brotando em meus lábios. Jeff ficou mais enfurecido que estava, saiu correndo para cima de mim, a base de socos e chutes. O sangue na minha garganta e a dor terrível no meu ombro não iria vencer a minha vontade de mata-lo. Eu desviava de 90% dos golpes, mas ele me deu dois socos no rosto. Eu quase caí no chão, mas ele se aproveitou disso e começou a dar inúmeros golpes em mim, na tentativa de que eu caísse e falhasse. Eu só desviava dos seus golpes. Chegou uma hora que eu não conseguia mais. Ele era rápido.

Chegou a um ponto que a única utilidade da adrenalina era me deixar irritada. Meus reflexos foram pisados naquela hora.

Agora o meu nariz sangrava também. Perfeito.

Mas aquele era o momento perfeito de ataca-lo. Ele estava tão preocupado atacando que o pensamento de defender nem passava pela a sua cabeça.

Com a minha espada, eu fiz um movimento rápido, enfiando no seu tórax. Ele não previu isso. Parou de me bater, berrando de dor e sangrando muito. Eu me ergui, por mais que a dor não me deixasse fazer isso. Eu acho que a minha dor psicológica era mais forte. A adrenalina não conseguia mudar o fato de que eu não conseguia mata-lo.

Eu me levantei, evitando lágrimas nos meus olhos. A minha espada estava com o sangue dele, com algumas gotas pingando no chão. Minhas mãos estavam um pouco sujas com o seu sangue. Ele ainda estava vivo e consciente, já que as lágrimas caiam no seu olho e o seu tórax sangrava muito.

Eu apontei a espada para o seu tórax, como se fosse fazer aquilo de novo, desta vez, para valer.

Mas eu não podia.

— Me mate! — ele berrava. — Sam! Me mate!

Com a espada apontada para o seu tórax, eu me forcei a fazer um movimento final, na tentativa de finalmente tirar a sua vida.

— Não... — disse. — Eu não... — dei uma pausa, contendo meus sentimentos inúteis. — Eu não posso te matar, Jeff.

— Você ganhou! — disse. — Lewis está em um helicóptero vindo para cá. Agora me mate, Sam! Eu mereço. — deu uma pausa. — E-Eu te amo, Sam. Me mate agora.

Ele chorava.

Aquele foi o primeiro momento da minha vida que eu não conseguia matar alguém.

Eu não faço a mínima ideia se isso era uma espécie de progresso, ou quem sabe um regresso. Estávamos em uma guerra. Matar pessoas sem se importar deveria ser uma qualidade muito importante em qualquer um. Mas... Eu não conseguia matar Jeff. Talvez ainda tivesse uma queda por ele ou sei lá, só sei que eu não conseguia. Eu não queria ser responsável de destruir mais uma família. Eu destruí a minha, e olha o que aconteceu comigo. A mãe de Matthew morreu porque Lewis queria simplesmente fazer uma “brincadeira” comigo. A culpa sempre é minha. E se Kristen se tornar igual a mim daqui a alguns anos? Droga.

Eu não me importava com eles, mas não estava a fim de cometer o mesmo erro de novo.

— Desculpe, Jeff. — uma lágrima involuntária caiu do meu rosto. — Eu não posso.

Kristen deu alguns passos, se aproximando de mim.

— Mate-o. — ela disse.

— O quê? — perguntei.

— Ele tinha um plano de te matar! Você ganhou a luta, você mata ele! Simples. — ela disse. — Mate-o. Você sempre mata todo mundo! Por-Por que não pode simplesmente fazer o que sempre faz?!

O nome de Jeff estava no livro dos mortos. Ele está destinado a morrer hoje.

Mas não será por mim.

— Kris-Kristen, não... — eu ouvi Jeff gaguejar.

— Você não é mais o mesmo. — Kristen dizia, com a sua voz fraca. Ela tinha parado de chorar. — Você me vendeu para o Lewis por causa de uma vingança. Eu... Eu não sei quem você é mais.

— Eu não quero morrer. — ele dizia em voz baixa. — Eu não quero...

Eu não conseguia entender isso.

— Eu amava você. — dizia Kristen. — Você foi o meu protetor.

— Eu ainda sou. — disse Jeff. — Por favor...

— Me desculpe. — disse Kristen, agora voltando a se afundar em lágrimas.

Ela criou uma adaga de gelo em segundos, e enfiou no peito de Jeff. Eu forcei a minha audição, e então o seu coração parou de bater instantaneamente. Seus pulmões pararam de funcionar, e o seu sangue no seu corpo já era mais do que inútil. Ele parou de se mexer. Seus olhos ainda estavam abertos, com o brilho do sol do pôr do sol os iluminando, deixando-os mais brilhantes. Eu queria chorar, mas não podia. Jeff morreu. Eu causei tudo isso.

A primeira morte do Necronomicon foi realizada com sucesso.

Adeus, Jeff, pensei. Vá em paz.

— Eu te odeio! — Kristen berrou para mim, chorando muito. Ela se virou e saiu andando.

— Por que você fez isso?!

— Você que fez isso! — Kristen gritou com raiva e tristeza. — Eu te odeio!

Ela saiu andando para longe.

Mas eu não poderia segui-la. Agora eu tinha um problema muito maior do que tentar entender o motivo de Kristen ter matado o seu próprio irmão em um momento desses.

Aquilo só me fez perceber que as mortes do livro dos mortos não poderiam ser impedidas. Eu estava destinada a matar Jeff, mas como eu me neguei, alguma coisa deu em Kristen para mata-lo. E também me fez perceber que a ordem das mortes não era na ordem que eu vi no livro. Eu me lembro perfeitamente de que Jeff foi o penúltimo nome a ser citado, e agora, era o primeiro morto.

O fato de Kristen ter matado do nada me pegou de surpresa. Eu nem chorava pela a morte de Jeff. Era apenas um susto.

Sequei uma lágrima do meu olho, e ignorei o fato de que Jeff tinha morrido e que Kristen saiu correndo, como uma covarde. Eu era covarde também. Tinha uma enorme vontade de sair correndo daqui e simplesmente ignorar tudo, mas eu não podia. Respirei fundo, e me concentrei, ignorando tanto a dor física quanto a emocional. Eu não me importava mais se eu sangrava ou se o meu ombro doía muito.

Eu olhei para o meu ombro, e a minha pele crescia em torno da bala. Eu não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo. Doía menos e nem sangrava mais. Parecia que o meu corpo estava tendo um processo de cura mais estranho do que os dos lobos. O local onde eu levei a facada também estava na mesma situação do que o meu ombro, ferido mas com a pele crescendo por cima.

Não demorou muito para que Helena aparecesse, correndo em minha direção. Ela parecia bonita e perfeita até correndo daquela maneira desesperada.

— Sam! — disse. — O quê... — ela olhou para o corpo de Jeff no chão. Seus olhos ainda estavam abertos. — Ele está morto.

Eu respirei fundo.

— Cadê os outros? — perguntei. — Cadê Matthew?

Helena ia responder, mas logo foi interrompida por Travis pousando ao seu lado. Deu para perceber que o clima dos dois estava bem menos tenso agora.

— Cadê Matthew? — repeti a pergunta.

— Ele estava me seguindo. — respondeu Travis.

— Como ele te seguiu se você estava voando? — perguntei.

— Bem... — dizia Travis. — Digamos que eu não seja o único que voe.

É. Ele não era o único.


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Notas finais do capítulo

Jeff is dead. Se alguma pessoa que goste pakas do Jeff estiver aqui, PFVR, NÃO ME JOGUEM PEDRAS ashaushuas A morte dele é MUITO necessária para a Sam e a Kristen, MAAAAS, ele também era um ótimo personagem :/ ~aquele momento em que até a autora fica meio mal pela a morte do Jeff~

Anyway, o que vocês acham que aconteceu com o Matthew? A teoria que tem mais chances de acontecer é de que ele é metade fênix e vai aparecer voando no céu juntamente com o Harry e o Percy -q OK, IGNOREM ISSO e.e

Okay, sem enrolar mais, COMENTEM aê o que acharam do capítulo pfvr, e até o próximo o/



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