The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas escrita por Black


Capítulo 11
Capítulo 10: Os Tripulantes do Vingança dos Sete Mares


Notas iniciais do capítulo

People, I'm back! Desculpem por ter postado tão pouco das minhas histórias no final de semana passado, mas domingo foi meu aniversário de quinze anos e vocês sabem como é, né?
Enfim, espero que gostem e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/512459/chapter/11

Anna ainda estava meio atônita com os últimos acontecimentos. Claro, já fazia algumas horas, mas ela ainda não conseguia afastar seus pensamentos de como as capitãs daquele navio pirata a salvaram, do olhar acusador que lançou a elas e a resposta que ambas deram a isso. Sentia-se culpada, isso não podia negar, mas tampouco parecia inclinada a ir conversar com as duas.

Ainda tremia de frio pelas roupas úmidas que não havia trocado, mas um tripulante que ela não sabia o nome lhe entregara um cobertor, com a qual ela se enrolara para evitar morrer pelo vento gélido que a assolava.

– Precisa de ajuda? – Levantou o olhar apenas ao ouvir a voz do loiro de olhos castanhos que ela descobrira se chamar Kristoff, que se sentou ao lado dela em um caixote relativamente grande que estava no convés.

– Não, obrigada. – A ruiva forçou um sorriso, querendo demonstrar que realmente não precisava de ajuda, assim como queria lhe deixar claro sua gratidão por ele se importar com isso.

Ainda assim, ele não pareceu nem um pouco convencido. Ela seguiu o olhar dele até a porta por onde Elsa e Elena desapareceram depois do que disseram a Anna. O loiro sorriu para a ruiva ao notar que ela agora olhava na mesma direção que ele.

– Elas não são sempre assim. – Disse, atraindo a atenção dela para si mais uma vez. – São bastante calmas e, por vezes, brincalhonas. – Riu, provavelmente lembrando-se de algo que confirmasse o que ele acabara de dizer. – Elena é a mais calma entre as duas, por mais que, como você deve ter visto, ela sempre é a primeira a perder a paciência. Elsa é mais neutra, tem mais controle sobre seus sentimentos. – Suspirou. – Já passaram por muita coisa na vida, mas nunca vi pessoas melhores do que elas, piratas ou não. – Olhou nos olhos azul-água de Anna. – Então, não as julgue mal. Acho que elas já sofreram o bastante com isso.

Anna ficou calada por alguns minutos, como que absorvendo o que ele lhe havia dito. Kristoff desviou o olhar e passou a fitar o mar brilhante pela luz do amanhecer, mas voltou sua atenção para a ruiva quando ela finalmente se pronunciou:

– Não penso mal delas. – Anna declarou, surpreendendo o loiro. – Elas me salvaram. É claro que estar nesse navio não foi uma escolha minha, mas eu sei bem que elas podiam simplesmente ter me deixado morrer afogada. Não as afetaria, de qualquer maneira. – Abaixou o olhar, fitando o chão, e suspirou com cansaço. – E, depois de tudo, quando acordei, eu fiquei zangada com elas, eu as acusei, de certa forma. – Pegou uma mecha de seu cabelo, que se desarrumara quando ela caiu na água, e começou a brincar com a mesma. – Eu não penso mal delas, apenas me sinto culpada por ter pensado.

Kristoff ficara calado, escutando atentamente o relato da Princesa, e sorriu assim que ela terminou de falar. Levantou-se abruptamente de seu lugar, atraindo o olhar de Anna, que se surpreendeu com o ato dele. O loiro apenas sorriu ao constatar o olhar confuso da ruiva.

– Parece que você vai ficar aqui por um longo tempo. – Ele disse, mas não contribuiu para dispersar as dúvidas da ruiva por seu ato repentino. – Então, acho melhor apresenta-la à tripulação. – Explicou e ela se levantou com certa relutância.

Kristoff a guiou para o centro do convés e os dois ficaram observando os tripulantes que, por mais que já fosse madrugada, ainda passavam de um lado para o outro, trabalhando no funcionamento do navio.

– Aquele – O loiro apontou para um rapaz de olhos e cabelos pretos e de pele parda. – É o Aladdin. – Aproximou-se da ruiva de modo que pudesse sussurrar em seu ouvido. – Não chegue perto dele com qualquer coisa que seja de ouro e, se algo de valor seu sumir, procure com ele. – Afastou-se, percebendo que a garota rira do que ele lhe havia dito. Então, continuou com as apresentações. – Aquela – Apontou para uma garota de cabelos e olhos castanhos e de pele branca corada pelo cansaço. – É a Margo. É meio desconfiada, mas uma excelente pessoa. Aqueles ali – Apontou para dois rapazes de cabelos loiros e olhos negros que tinha cara de idiota, aparentemente gêmeos. – São Donnie e Dave, ou os Irmãos Minions, como quiser chamar. São uns idiotas e ninguém entende nada do que eles dizem, mas até que são bem engraçados. – Ambos riram quando Minion começou a falar uma língua desconexa para ninguém em particular. – Aquela – Apontou para uma garota de cabelos negros e olhos verdes de pele branca e bochechas absurdamente coradas, dando-a um ar de criança. – É a Vanellope. Ligeirinha quando se interessa e, se você tem alguma coisa que ela quer, ela vai pegar. – Revirou os olhos e Anna riu. – Aquele – Apontou para um rapaz de cabelos castanhos e olhos verdes. – É o Nod. Insubordinado, não obedece a ordens de ninguém. Exceto da Elsa e da Elena, é claro, afinal ninguém é louco de desobedece-las. – Prosseguiu. – Aquele – Apontou para um loiro de olhos azuis que era bem baixinho. – É o Felix. Nós o chamamos de Conserta Felix, afinal ele consegue dar um jeito em qualquer coisa que estiver quebrada. Aquele – Apontou para um rapaz de cabelos e olhos negros de aparência meio taciturna. – É o Victor. É meio estranho, mas bastante empenhado em tudo que faz e bastante inteligente. Aquele – Apontou para um rapaz de cabelos e olhos castanhos com um jeito galanteador. – É o Flynn. Na verdade o nome dele é Eugene, mas se você o chamar assim, ele não vai olhar. É um idiota convencido, mas uma boa pessoa. Mas o mesmo conceito do Aladdin vale para ele. – Riu e Anna o acompanhou no riso. – Aquele é o Ralph. – Apontou para um rapaz de cabelos e olhos castanhos que era descomunalmente grande, com certeza o maior entre todos os tripulantes. – É meio revoltado com algumas coisas, mas é incrível e bem forte. Aquela é a Colhoun. – Apontou para uma mulher loira de olhos negros, face dura e aparência imponente. – Tem uma personalidade difícil e, como o Nod, só obedece a Elsa e Elena, mas, por dentro, todo mundo sabe que ela tem um coração mole. – Se aproximou novamente de Anna para sussurrar em seu ouvido. – E também tem uma quedinha pelo Felix. – A ruiva riu e ele se afastou, rindo um pouco também. – Aquele é Sven. – Apontou para um rapaz de olhos negros e cabelos castanhos com pele bronzeada. – É meu melhor amigo. É mudo, mas, às vezes, se comunica melhor que todo mundo aqui. – Elogiou o melhor amigo, Anna percebeu rindo. – Aquele é o Olaf. – Apontou para um rapaz de cabelos brancos e olhos negros, pele bastante pálida, tanto quanto a de Elsa e Elena, baixinho e com aparência de criança. – É meio desmiolado e dificilmente entende alguma coisa na primeira vez que você fala, mas eu não imagino esse navio sem ele. Aquela ali é a Mulan. – Apontou para uma garota asiática de olhos e cabelos negros. – Mais durona do que muita gente por aqui e sem dúvidas uma pessoa de coração muito bom. – Disse e prosseguiu com a apresentação dos tripulantes. – Aquela é a Pocahontas. – Apontou para uma garota de pele parda e de olhos e cabelos pretos que aparentava descendência indígena. – Como já deve ter notado, é descendente de índios e sabe fazer absolutamente tudo o que você imaginar. – Prosseguiu. – Aquele – Apontou para um rapaz de pele morena e olhos e cabelos castanhos com um sorriso galanteador enquanto olhava para uma garota que Anna ainda não sabia o nome. – É o Naveen. Eu, pessoalmente, o acho um imbecil e todo mundo sabe que ele é maluco pela Tiana. – Apontou para a garota para a qual Naveen estava olhando, que tinha pele morena, cabelos negros e olhos castanhos. – Os dois se amam, mas morrem e não admitem. – Revirou os olhos.

Anna ainda se pegava pensando em tudo o que ele havia dito. Todos ali naquele navio tinham características distintas e a ruiva ainda tentava entender o que os mantinha unidos naquele lugar, mas interrompeu seus pensamentos quando Kristoff recomeçou a falar.

– Então, como deu para ver, somos todos diferentes. – O loiro declarou, sorrindo quando a ruiva o olhou. – Nós somos piratas.

– Nós? – Anna repetiu a palavra, não compreendendo o que ele queria dizer, confusa.

– Sim, nós. – Ele afirmou com o mesmo sorriso simples de antes. – Você é uma de nós agora, não é? – Arqueou uma sobrancelha e, com a surpresa, Anna acabou por não dizer nada. – Agora, eu tenho que ir, mas volto depois para explicar como as coisas funcionam por aqui. – Disse e se distanciou, deixando uma Anna pensativa para trás.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Ficou bom?
Só lembrando que são necessários, pelo menos, cinco comentários para o próximo capítulo!