False Love escrita por Yasashi Sekai


Capítulo 2
Capítulo 2 - Ahn?


Notas iniciais do capítulo

SAGJAISOJIOAJBIAJ
MEU POVO E MINHA POVA!!! EU VOLTEIIIII!!!!!
oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo/
Primeiro, eu preciso pedir perdão pela demora. Eu realmente tive alguns problemas com a internet aqui na minha casa, e também a escola estava (está, ainda não acabou o ano letivo de vez ;_____;), e eu não tive tempo de postar.
Mas aqui estou o/////
Primeiro, muito obrigada pelo carinho!!!
Segundo, esse capítulo vai ser especialmente para ErzaSS, paraScarletLisbeth e para os seis lindjos(as) que favoritaram a fanfic. Muito obrigada mesmo.
Mas vamos ao que interessa:
Boa leitura o///



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Me joguei na banco da limusine, desesperada. O que havia acontecido? Minha cabeça girava cada vez mais e eu não tinha feito nada. Minha pele estava assustadoramente quente e senti que precisava de Mira. Mas ela não estava ali.

A única pessoa naquele carro além do chofer era o rapaz de cabelos azuis egocêntrico e estúpido que eu fui obrigada a namorar.

~~~ FL ~~~

Há certo dito que diz: não há nada que não esteja tão ruim que não possa piorar. Depois de bater com a cara na sombra, e ter apenas um olho pintado com preto, senti que aquele não seria um bom dia. Eu seria uma pessoa extremamente infeliz e idiota com um olho parecendo ter sido socado.

– Mira... – murmurei.

Eu ter batido a cara na sombra foi culpa de Mira. Ela parecia um monstro no volante.

– Nós vamos chegar a tempo. – Ela gritava, para se inspirar. – Vamos sim.

Esfreguei a mão no olho pintado e consegui tirar um pouco da maquiagem, mas piorara tudo.

– NÃO MEXA MAIS NESSA MAQUIAGEM, ERZA. OU VAI SE VER COMIGO. – gritou. Engoli a seco. Assustadora.

Deixei a sombra no porta-luvas e respirei fundo.

– Que música eu vou cantar? Eu não ensaiei. E se eu errar tudo? – comecei a perguntar. Mira me lançou o seu olhar mais mortal enquanto mostrava as credenciais para o rapaz do estúdio. Ele nos liberou.

– Você não vai cantar, Er-chan. – Ela começou a procurar uma vaga no estacionamento gigante daquele estúdio. Meu estômago começou a doer. Eu não ia conseguir.

– Então o que eu vim fazer aqui? – perguntei. Mira estacionou o seu pequeno carro cor de rosa ao lado de uma enorme caminhonete preta, com jeito assustador.

– Você vai dar uma entrevista, apenas isso. – Mira se olhou no espelho da caminhonete, como se ela fosse dar a entrevista.

Ela começou a andar, acompanhada por duas pessoas que apareceram para nos mostrar onde deveríamos ficar. Eu estava com muita ansiedade. Era diferente de cantar para várias pessoas. Seria um jogo de perguntas e respostas, e se eu não me saísse bem, as pessoas parariam de me ouvir. Não havia nada mais aterrorizante.

Perdi as contas de por quantas portas passamos. Com certeza, eu já estava atrasada, e meu rosto estava horrível. Eu não estava com meu visual de costume para shows. Tudo parecia piorar.

– Escuta, tudo bem estarmos atrasadas? – perguntei para uma das pessoas. Era uma garota de estatura baixa, com cabelos cacheados longos e castanhos. Ela deu um sorriso tímido.

– Titânia-sama não está atrasada. A entrevista será daqui à uma hora. – avisou ela, e depois se afastou. Fiquei preocupada. Eu estava assustando a todos com meu rosto? Porém, eu precisava olhar feio para Mirajane.

Ela me ignorou.

– Eu vou precisar de duas maquiadoras. – começou minha empresária. O outro rapaz que nos acompanhava anotava tudo o que ela pedia. – Eu também preciso de um cabeleireiro. E daquela roupa que eu reservei para ela. Também peço para que nos mostre aquela pessoa uns cinco minutos antes da entrevista.

Como Mira podia saber de tudo isso? Eu me perdi no assunto, atordoada por ainda ter tempo para não estragar todo o trabalho que tive até então para que minha música fosse reconhecida.

A garota parou em frente a uma porta com uma estrela. Ela dizia: Titânia. Corei. Um camarim? Eu não podia ficar incomodando os outros.

Mira colocou sua bolsa em um sofá, enquanto olhava para a cadeira que ficava de frente para um enorme espelho.

– Vamos te transformar na Titânia. – E riu.

~~~ FL~~~

– Você está brincando. – reclamei na caminhonete. – Por que estamos indo tão cedo?

Laxus Dreyar ficou ainda mais emburrado, mas não era minha culpa. Aliás, a culpa era só dele. Como aquele cara conseguiu confundir o horário? O que eu ficaria fazendo durante mais de uma hora até a minha hora?

Ele estacionou o carro no meio do estacionamento. Ótimo, eu teria que andar tudo aquilo até o camarim.

Desci irritado do carro. Laxus me encarou.

– Garoto, é bom você ficar na sua e não reclamar. Eu não to no clima para aturar suas criancices. – alertou.

Como Laxus já esteve no estúdio diversas vezes, de acordo com Ultear, ninguém veio nos receber. Saímos de lá e entramos no estúdio. Laxus apenas parou para perguntar a um rapaz qual seria o meu camarim.

– Do lado da Titânia. – respondeu.

Titânia... Deveria ser uma piada interna entre as pessoas daquele estúdio. Virei para o rapaz e gargalhei, para mostrar que também estava no estúdio, e que voltaria muitas vezes.

Laxus puxou minha orelha.

– Au! – reclamei.

– Só continue andando, garoto. – mandou.

Foi a minha vez de ficar emburrado. Laxus era tão chato às vezes.

Paramos em uma certa porta. Olhei para a estrela com o meu nome e não conseguia acreditar. Eu consegui, consegui ser famoso e ter várias fãs. E conquistaria ainda mais com meu charme, e com meu visual daquele dia.

Entrei e me deparei com três lindas garotas.

– Olá, senhoritas. – Curvei-me.

Elas coraram.

– Meninas, essa criança aqui já está arrumada. – informou Laxus. As senhoritas se curvaram e retiraram-se em seguida.

– Ahhhhhh! O que você está fazendo? – bufei.

– Está tão carente assim? – perguntou ele, se jogando no sofá que tinha no camarim.

– É óbvio que não, mas – fui interrompido por Laxus, que levantou o dedo indicador em sinal de “fique quieto ou eu acabo com a sua cara”.

– Alô. – disse, no telefone. – Ah, oi. – Sua voz estranhamente ficou mais suave. – Sim, nós já estamos. Cinco minutos? Ok então. – Ele ficou em silêncio por mais algum tempo. O espelho do quarto tinha luzes em volta dele. Era esquisito. Em todo esse tempo, nunca tinha ido em um camarim cujo espelho tivesse luzes. – Você não vai aparecer?

Comecei a mexer nas roupas que haviam em um pufe. Eram todas para mim. Comecei a olhar uma a uma enquanto esperava Laxus terminar sua conversa para que eu voltasse a reclamar. Nenhuma delas era tão boa quanto a jaqueta que eu estava usando.

– Então tudo bem, até. – Laxus desligou o celular.

– Quem era? – perguntei.

Ele me ignorou.

– Você vai conhecer sua nova namorada daqui a cinquenta minutos. É bom se preparar enquanto isso.

~~~ FL ~~~

Após passar por um completo tratamento, eu estava pronta. Fiquei extremamente envergonhada com a roupa que Mira selecionou para mim. Estava bom demais para ser verdade eu ir com aquela roupa.

Eu olhei para a ruiva do espelho. Minha calça era de couro, como eu geralmente usava em meus shows, mas um pouco mais justa. Meu cabelo estava ondulado. A sombra malfeita estava renovada, e com cor-de-rosa claro. Meus lábios ficaram ainda maiores com o batom pêssego. Eu ainda usava minhas botas, porque insisti para que não tirassem. A parte mais vergonhosa era a camiseta que Mira me obrigou a colocar. Ela era justa nos seios, e de um roxo sombrio, de um tom que eu costumava usar muito, mas com detalhes embaixo.

– Babados? – perguntei. Aquilo não era eu.

Eu parecia... bonita? Não, não. Isso era ridículo. Eu parecia arrumada, de um jeito que as garotas da minha idade gostavam de se vestir.

Mira bateu palminhas, animada.

– Você está maravilhosa, Er. – guinchou ela.

– Ahn? – perguntei, ainda olhando o meu reflexo.

– É, faltam seis minutos para a sua entrevista.

– Ahn? – perguntei desesperada.

Escutamos batidas na porta. Mira correu animada até ela.

Virei lentamente.

Ela a abriu.

– Conheça o seu namorado, Er-chan! – gritou ela.

Espere...

Ahn?


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Notas finais do capítulo

Era para o capítulo ser beeeeem maior, mas optei por dividi-lo, digamos assim, em duas partes, até porque ficaria cansativo se eu não o fizesse, eu acho.



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