False Love escrita por Yasashi Sekai


Capítulo 3
Capítulo 3 - Sim?


Notas iniciais do capítulo

ASJGIJAGOIAJSGIJASIJASIJAS
Gomen ne pela demora!!! Tanto para postar quanto para responder os comentários!!! Prometo tentar postar mais rápido, e responder mais rápido. Muito obrigada pelos comentários *-* o/. Eu adoro falar com os leitores e ver a opinião deles. Se quiserem criticar também, aceitarei de bom grado.
Ah, aqui está a outra parte do capítulo anterior. Não me batam depois de ler o fim tá? OwO?
Eu espero que gostem.
Boa leitura o/



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Ela me olhou da cabeça aos pés. Eu também a cumprimentei assim. Seus cabelos eram escarlates. A roupa era um tanto comum. Seus olhos eram castanhos e ferozes. Ela até podia ser bonita, mas não o suficiente para Jellal Fernandes.

Certo, talvez eu ainda estivesse irritado com a minha pequena conversa que tivera anteriormente com o loiro. Eu não podia acreditar quando ele me noticiara:

– Você só pode estar brincando! – exclamei.

Laxus ergueu as sobrancelhas.

– Estou com cara de quem está brincando, garoto? – perguntou.

Ele não podia estar falando sério! Não queria acreditar que estivesse.

– Quem sabe? – dei de ombros. – Por que está falando sobre isso? Você não pode simplesmente dizer que eu vou encontrar minha namorada quando eu nem vi ela! Quem é essa garota? E se ela quiser roubar minha fama? Ela deve ser uma comum. Eu não posso namorar ninguém comum, aliás, eu não posso namorar.

Meu agente escutava tudo atentamente, eu podia apostar que ele procurava argumentos para combater minha perguntar e fazer com que eu obedecesse a ele, como geralmente acontecia. Laxus juntou as mãos.

– Estou apenas te comunicando. – Laxus falou com seu tom de “eu mando em você”. – A garota não é uma “comum” – Laxus fez aspas com os dedos. – ela é como você, e como todas as outras crianças que brincam de cantar.

Ignorei a crítica.

– Quem é ela? – aquilo era um completo absurdo. Por que Laxus estava agindo como se não tivesse perdido o total controle? – Quer saber? Esquece. Você não pode me obrigar a namorar uma pessoa do nada.

– Então você quer ficar sozinho? – Ótimo, além de louco Laxus estava se tornando piadista.

– Eu já tenho minhas fãs. Minhas queridas e solteiras fãs. – argumentei.

– Não era você que disse: “Não posso namorar uma comum, nhé nhé”. – O loiro fez uma imitação fajuta.

Aquilo estava se arrastando e indo longe demais.

– Não posso fazer isso, vou perder minhas fãs. – E eu não gosto dela, acrescentei mentalmente.

Laxus gargalhou.

– É justamente por esse motivo que você precisa namorá-la. Ela é tão famosa quanto você, talvez até mais. – Lancei um olhar irritado. – Esse namoro falso vai beneficiar tanto você quanto ela. Vocês poderão lançar duetos, serem fotografados juntos direto, poderão ter encontros que serão comentados por todos, ela vai trazer fãs dela e compartilhá-los com você e você fará o mesmo com ela.

Tudo o que ouvi de Laxus soou de forma extremamente interessante. Eu teria mais fãs? Mais conhecimento? Mais fama? Dei um pequeno sorriso. A garota X era a solução para os meus problemas, não era? Estava claro em minha mente. Nós dois andando pelo parque, com milhares de câmeras. Ela agindo como fofa. Milhares de reportagens com meu nome. Mais fãs. Mais glória.

É... estaria tudo bem.

– E o que acha? – perguntou ele.

– Eu tenho direito de achar alguma coisa? – ironizei.

Laxus riu.

– Não. – confirmou o que eu já sabia.

– Ela é bonita? – perguntei. Só faltava a cantora não ser bonita.

– Você verá em breve, garoto. Agora cale a boca porque eu vou tirar um cochilo.

~~~ FL ~~~

O rapaz com jeito de bad boy estilo fajuto deu um sorriso. Abominei tudo nele, sua aparência, seu jeito, seu sorriso. Era um rapaz frívolo e maquiavélico, tinha certeza. Por que ele concordou com tudo? Era uma espécie de louco? Ou apenas carente? Julguei-o de todas as maneiras possíveis.

– Temos que ir. – falou. Até o som de sua voz me deixava enjoada. Que droga. Por que todos se comportavam como se a situação fosse normal?

– Não. – murmurei.

– O que disse? – perguntou ele, ainda no modo de galã.

– Eu não vou com você. – Que estúpido! Onde já se viu? Não iria com ele. – Vamos embora, Mira. – Estava frustrada com Mira, mas ela era minha carona.

– Erza, você não pode ir. – anunciou Mira.

– Por quê? – perguntei, sentido uma pontada de raiva. Ela segurou meus ombros.

– Você não pode desperdiçar essa chance. Erza, uma oportunidade dessas não aparece o tempo todo. Você precisa crescer e entender que o mundo não quer apenas a música, como você quer acreditar. Ele deseja um pacote completo, com tudo que tem direito. Boa letra, boa melodia, boa aparência, boas relações. – Apesar de não querer admitir, eu sabia que era assim.

– Isso não é música, Mira. É apenas um joguinho do qual não quero fazer parte. – Frustrei-me ainda mais. – Pode deixar, eu acho a saída.

Abri a porta e saí correndo daquela sala. Como eu era idiota! Depois de me esforçar como nunca tinha me esforçado, estava jogando fora o meu sonho. Não, pensei, meu sonho não era aquela encenação; meu sonho era tocar para pessoas que soubessem apreciar a minha música, que gostassem realmente dela, que não se importassem com aparência ou coisas fúteis.

Esbarrei em alguém.

– Desculpe. – pedi. Com a trombada, a garota havia caído. Ao ajudá-la a se levantar, percebi que era uma dos “guias”. Seu rosto se iluminou ao me ver.

– Titânia-sama, estávamos procurando por você. Já é quase hora da senhorita se apresentar. – Ela sinalizou com um positivo para alguém que estava longe. Segui seu sinal com os olhos e vi três seguranças gigantes.

– Sinto muito, tenho que ir. – voltei a correr. Passei por vários corredores, e escutei chamarem no alto falante por mim. Eu estava cada vez mais dentro daquele labirinto. Enlouquecia aos poucos.

Ao entrar em mais uma porta, encontrei o rapaz que anteriormente agira como galã. Meu falso namorado.

Fiz menção de ir para fora, quando ele foi mais rápido que eu. O dono dos cabelos azuis fechou a porta e me pressionou contra a parede.

– Aonde você pensa que vai, ruiva? – sussurrou ele em meu ouvido. Dei uma cotovelada em sua barriga, e ele se curvou. Virei para encará-lo de frente.

– Isso não te diz respeito. – cruzei os braços. Ele me deixava irritada. Como suspeitei, o rapaz só agia como se fosse uma pessoa gentil e encantadora. Logo ele se recompôs.

– Ah, diz. E como diz! Acreditou por um momento que conseguiria escapar desse estúdio? – ele riu. – Como você é ingênua. E estranha.

– Cale a boca. Você é o único estranho aqui. – Não conseguia mais segurar a raiva.

Ele contorceu o rosto. Estava chocado.

– Estranho? – repetiu, sem conseguir absorver.

– É, estranho. E idiota também. Você aceitou sem contestar esse nosso namoro. Você tem problemas? Se continuássemos com essa farsa, você não poderia namorar ninguém, nem sair com ninguém. Não pensou sobre isso? – perguntei.

– Que diferença faz para nós? Pelo que eu soube, você nunca saiu com ninguém depois de famosa. Eu não posso sair com ninguém que não seja famoso. Não há nada que nos impeça de agir de acordo com que nos foi ordenado por nossos empresários. Você e eu sabemos disso.

Não era uma completa mentira, então precisei optar por discordar em outros assuntos.

– Eu nem sei o seu nome! E não posso concordar com isso. – será que ele não entendia? Além de metido, era burro?

– Você tem completa razão. – retiro o que disse. – Olhe só para nós dois, maduros e dentro de um quarto sem ao menos saber o nome do outro. Qual é o seu nome?

Lancei um olhar desconfiado.

– Erza Scarlet. – disse, analisando-o.

– Jellal Fernandes. – ele deu um sorriso debochado. – Agora somos namorados.

– Somos uma ova! – cerrei os punhos.

– Vou ser bem sério agora. Se não concordarmos com isso, provavelmente nos demitirão e você não poderá fazer nada em relação a isso. Já conseguiram que adiassem a nossa entrevista para o final, e vamos ter menos tempo do que teríamos se alguém tivesse se comportado devidamente. – Ele me encarou. – Agora, você quer perder tudo só porque não quer encenar?

Refleti um pouco. Se, apenas se, eu concordasse com aquela farsa, conseguiria convencer Mira a acabar com aquilo logo? Provável. Se bem que eu não conseguira convencê-la a parar com aquela maluquice de arranjo de namorado.

– Eu preciso pensar e – escutamos batidas na porta e nos afastamos. Uma mulher baixinha e magrinha entrou.

– Já é a hora de vocês. – ela deu um sorriso tímido.

Jellal me estendeu a mão e voltou ao modo galanteador.

– Vamos? – chamou.

~~~ FL ~~~

Aquela ruiva tremia. Ela podia estar me zoando, portanto eu fiquei quieto. Devagar, entrou no carro e jogou-se no banco. Tanto alvoroço por quinze minutos de entrevista? Não fosse por ela ter agido como uma rebelde sem causa, eu poderia aparecer mais durante trinta minutos. Suspirei. Pelo menos, não havia me saído tão mal.

É claro que foi sem a ajuda de Scarlet, que na hora entrou em uma espécie de transe. Não fazia diferença. Nossas histórias precisavam ter coerência. Contei a ele que era um namoro recente, que preferiríamos ter mantido em segredo, porém nossos fãs, muito especiais por sinal, mereciam saber. O entrevistador, um homem mais velho que Laxus, pareceu ter engolido tudo. Erza Scarlet respondeu apenas sobre sua carreira, e quando perguntou a ela o porquê de ela não falar sobre “nós”, ela corou e respondeu que estava com vergonha.

Era uma boa atriz.

Agora eu estava na limusine com ela, pensando em que lugar faríamos nosso primeiro “encontro” publicamente. Encarei a ruiva, que dedilhava a sua perna. Eu via que estava profundamente arrependida.

Poderia ser pior.

Tudo bem que levei um choque ao saber que ela era roqueira, e ela me olhou torto quando descobriu qual era o estilo de música que eu fazia. E desde que a conheci, ela já me chamou de idiota cinco vezes. E que ela é bem forte. Mas realmente poderia ser pior. Ela poderia ser feia, ou mais famosa que eu.

Será que ela era mais famosa que eu?

Aquela dúvida me corroia e eu apenas queria deixar de ser ator. Abri a pequena janela que nos separa completamente do chofer e falei:

– Já escolhemos aonde vamos.


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Notas finais do capítulo

Isso aqui parece até Naruto de tanto flashback ô-ô
asgjnasjkgais. E esse Jellal zoeiro demais??? Cada hora ele age de um jeito, moleque de múltipla personalidade, viu? Esse egocêntrico lindo e divo demais *^*. Agora eu prometo que vai ficar melhor o enredo, esses três capítulos era mais para explicar como os dois foram obrigados a namorar, e eu espero que tenham se divertido.
Até o próximo, minna-san o///



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