To Change The Future escrita por RoryHunter


Capítulo 9
Prólogo II parte 4




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/511778/chapter/9

Descobrindo a verdade.

Tudo começou durante uma tarde nublada, eu estava sentado em uma pedra comendo chocolate quando Yaichi chegou correndo e desesperado:

–-Riome – Ele respirou um pouco antes de continuar – A Haruka foi exilada.

Eu fique paralisado por uns dez segundos, meu cérebro demorou um pouco para captar a mensagem.

–-Desculpe... Eu não entendi. – Foi a única coisa que eu consegui dizer, eu ainda não acreditava na mensagem.

–-A Haruka foi exilada. –Repetiu o garoto.

“ Não, não, não, tudo menos isso, NÃO! ” _Pensei_

Eu sair correndo do local deixando Yaichi pra trás, meu objetivo era ver Haruka, era olhar seu rosto e fazer de tudo para impedir que ela fosse embora.

Cheguei até sua casa e comecei a bater em sua porta desesperadamente, não conseguir parar de bater, até ela abrir:

–-Rio-kun? Já está sabendo da notícia não é? –Sua expressão era depressiva.

–-Por favor, diga que isso é mentira.

–-Infelizmente não.

–-Haru-Chan, peça desculpas a Katsumei ele vai voltar atrás, todos sabemos que ele tem interesse no seu Bijuu.

–-Não podemos fazer mais nada, Katsumei me exilou, Riome. Eu não gosto disso. Amo Konoha. É a minha vila, apesar de tudo. Mas... Mesmo amando ela, não vou ficar aqui forçosamente tendo essa chance de escapar daqui... Eu não vou ficar aqui para ter Katsumei destruindo minha cabeça.

–-Quanto tempo você tem para sair da vila?

–-Apenas até essa noite. Quando o sol se pôr eu devo está fora dos portões da vila.

–-Eu vou com você- Respondi de imediato.

–-Você está louco? Não faça essa tamanha bobagem.

–-Eu não vou deixar você sair sozinha, se Konoha te renega- Tiro minha bandana e faço um risco no símbolo da aldeia- Eu renego Konoha.

Haruka me olhou espantada, como se não esperasse por essa reação maluca.

–-Cara você é muito louco, mas não vou te impedir, faça como quiser. Mas e agora, como pretende sair pela frente da aldeia sem que ninguém te repreenda?

–-Fácil- Comecei a sorrir. – Poderia me dar sua mão?

–-Que? – Ela fica vermelha – Eu não vou fazer isso Thoranor.

–-Eu preciso de você, dei-me sua mão- Entendi minha mão direita.

–-Ha... Hai! – Ela estende a mão.

Comecei a andar, mas antes mesmo que descemos três passos ela retirou a mão da minha.

–-E.... ei! –Totalmente vermelha – Não vou sair pela vila de mãos dadas com você.

–-Haruka, por favor. Eu preciso da sua ajuda.

Haruka estava a ponto de desmaiar de tanta vergonha, mas com tempo, depois de muita insistência da minha parte ela acabou aceitando a oferta.

Começamos a andar, e pelo caminho percebi muitas pessoas me olhando feio e cochichando entre si, o plano estava começando a dar certo e a cada passo mais a mão de Haruka ficava suada, aquela menina era tímida demais:

–-Até onde vai me levar idiota? Mas que plano é esse? O que quer que as pessoas pensem?

–-Calma Haru-chan. Já chegamos.

Estávamos no centro de Konoha, todas as pessoas que viram o ocorrido nos seguiram para ver o que estava acontecendo, afinal, o futuro líder do clã mais influente da vila, andando de mãos dadas com uma exilada era sempre notícia:

–-Haru-chan? Pode soltar minha mão por um instante?

–-Eu não consigo idiota. Eu estou nervosa demais para isso, o que pensa que está fazendo?

–-Haru-Chan, solta minha mão- Forcei para que ela soltasse, foi um pouco complicado mais ela conseguiu largar.

Respirei profundamente, Haruka continuava paralisada pela vergonha extrema, eu temia que ela iria morrer com o próximo passo, mas era necessário. Eu mordi meu polegar fiz minha posição de mão e o plano entrou em ação:

–-KUCHIYOSE NO JUTSU! – A fumaça toma conta da aldeia por alguns instantes, depois de uns minutos todos viram que eu Invoquei uma enorme Vespa.

–-Riome o que você quer? Por que me invocou no meio de um local pacifico idiota? Não vejo guerras e nem qualquer sombra de batalhas em lugar nenhum, o que quer de mim? – Gritou a Vespa.

–-É bom falar com você também Garaó. – Respondi de imediato.

–-Seu palhaço, me invocou por nada novamente não foi? Eu não vou servir de aviãozinho pra você como da última vez, pode esquecer moleque.

–-Garaó, dessa vez eu não te invoquei por nada, e eu prometo que você terá sua batalha logo mais.

–-Espero que não esteja me fazendo de idiota, do contrário você será severamente castigado.

O bom de ter um pacto com as vespas é que somente você pode falar com elas, mais ninguém entende o que você está falando, eles percebem a conversa, mas não entendem a linguagem, é algo tão natural que eu não percebo quando mudo de língua.

–-Tudo bem Haruka pule aqui- Não dei muito tempo de reação a garota, pois eu sabia que ela não aceitaria subir em Garaó, então a emburrei utilizando chakra nas mãos, dobrando a força.

Ela não disse nada, estava paralisada, tanto por medo, como por vergonha, subi também em Garaó e em seguida dei a ordem.

–-Garaó, voe até a altura daquele prédio –Apontei para o local de trabalho do Hokage, muitos ninjas já estavam de prontidão para proteger Katsumei caso aquilo fosse um ataque.

–-KATSUMEI!!! APAREÇA DESGRAÇADO, QUERO FALAR CONTIGO.

–-Riome, o que você está fazendo? –Perguntou Haruka.

–-Fique calma, eu apenas quero falar com Katsumei.

–-Mas... Pare com isso, você não sabe do que ele é capaz.

–-Já disse para ficar calma, eu sou um Jounnin já sei me cuidar.

–-Mesmo assim... Você...

–-KATSUMEI, APAREÇA DESGRAÇADO!!!- Gritei mais uma vez

Uma kunai é lançada em nossa direção, mas Garaó desviou com facilidade, pelo visto os ninjas de Konoha já estavam entrando em ação.

–-Riome, você vai ser revoltar contra sua vila? Estou começando a gostar de ter sido chamado- Disse Garaó.

–-O que você e essa vespa tanto conversam?- Perguntou Haruka.

–-Não é nada de importante Haru-Chan. O que importa é que ele atendeu nosso chamado. Consegue ver?- Apontei na direção do topo do prédio, onde Katsumei se encontrava.

–-O que deseja Thoranor? Por que grita por meu nome tão escandalosamente? Te devo alguma coisa? - Perguntou Katsumei.

–-Então você veio? Pensei que você ficaria dentro de sua confortável sala, sendo protegido por seus fiéis escudeiros. Que bom que você veio até aqui, eu preciso de dizer algumas coisas.

–-Claro, estou à disposição, diga, para você se dar ao luxo de vim falar comigo em cima de uma Vespa, com essa ai ao seu lado, deve ser algo de muita importância não é mesmo?

–-Eu estou deixando a vila, não pertenço mais a Konoha. Pegue- Joguei a bandana na direção de Katsumei, porém um dos ninjas que o protegia desviou a bandana suspeitando que pode-se ser alguma armadilha.

–-Não pertence mais a Konoha? –Katsumei sorriu – Tudo bem. Se você não é mais daqui, significa que isso é uma invação, e como Hokage eu devo capturar e prender você dois.

–-Eu te falei idiota- Haruka da um forte tapa em minhas costas.

–-Espere, eu agora sou um exilado, eu... Isso é errado.

–-Eu não exilei você, ninjas capturem-no. –Katsumei dá a ordem e uma chuva de Kunais e lançada em nossa direção.

–-BAKA, BAKA, BAKA, BAKA- Haruka não parava de bater em minhas costas.

–-Garaó!- Gritei

–-Já sei, finalmente vai começar a ação. – Garaó responde animado

Garaó começa a voar em direção ao céu a toda velocidade, por sorte conseguimos desviar ilesos das chuvas de kunais. Porém o mais difícil ainda estava por vim, muitos ninjas corriam por cima dos prédios em nossa direção, não seria nada fácil fugir daquela situação.

–-Obrigado Riome, você conseguiu deixar meu dia muito melhor, agora além de exilada eu estou sendo caçada por ninjas de minha antiga aldeia.

–-Bem, isso não vai durar muito tempo- Posição de mão- Jutsu chuva venenosa.

Uma enorme nuvem roxa cobriu toda a aldeia da folha, e em seguida pingos d’água totalmente venenosos começaram a cair sobre a aldeia.

–-RIOME SEU IDIOTA, TEM CRIANÇAS E IDOSOS LÁ EM BAIXO, O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?

–-Fique calma, o veneno apenas paralisa o corpo por cerca de uma hora, eu nunca usaria um jutsu mortal contra civis idiota.

–-Idiota é você, não venha me chamar de idiota.

–-Ei não fique emburrada, foi a única maneira que eu encontrei, bem eu já estou ferrado mesmo, consegue vê-los? - Apontei para uma pequena área da vila, onde um grupo de pessoas não estavam caídas no chão como de costume, e no centro duas pessoas olhavam fixamente para nós dois.

–-É o seu clã?- Perguntou Haruka.

–-Sim, e aqueles dois no centro são meus pais.

–-Eles são bonitos, parecem ser boas pessoas.

–-Sim, eles são. Se eu descer eu morro, e eles vão ficar ali parados até a morte se for necessário, aguardando a minha descida.

–-Aé? Pena que eu não tenho todo esse tempo, vamos embora Riome.

–-Haru-chan- Falei espantado- Acho que vamos descer em alguns segundos.

–-Por que diz isso?

Quando Haruka terminou de falar, um enorme relâmpago caiu do céu e atingiu a cabeça de Garaó, minha vespa rapidamente desapareceu fazendo eu e Haruka cair de uma altura de três metros. Caímos em uma árvore que amorteceu a queda e em seguida betemos de bunda no chão no meio do território do clã Thoranor, meu pai e minha mãe olhavam pra mim com um rosto de desgosto, e meus irmãos estavam paralisados com o que tinham acabado de ver.

–-Pai, mãe- Engoli em seco – Como anda a vida?

–-Melhor impossível- Respondeu meu pai.

–-Curtindo a vida de rebelde filhinho? – Respondeu minha mãe.

–-Até que é legal, mas já me arrependi sabe- Sorri forçadamente.

–-Quem é a amiguinha? – Perguntou meu pai se referindo a Haruka.

–-Essa é a minha companheira de equipe, Uzumaki Haruka.

–-Hum... A exilada. Bem eu acho que sua companheira deve voltar para casa, ela deve está ocupada demais arrumando o resto das coisas para cumprir a penitencia. Va embora querida, não queremos nada com você- O olhar de minha mãe era frio e medonho, me senti mal por Haruka.

Haruka se levantou e foi embora, agora era o momento de enfrentar a fera. Conhecida como Clã Thoranor...

–-Entre em casa- Disse meu pai.

–-Pai me desculpe... Eu...

–-Estou decepcionado com você, você simplesmente quebrou três das regras de nosso clã e tudo em um só dia: Nunca ir contra o Hokage, nunca envenenar membros de Konoha sem um real motivo, e nunca ter uma amiga mulher que não seja do nosso clã. Você não nos deixa escolhas, será gravemente punido.- A voz do meu pai era severa, era a primeira vez que eu o via daquela maneira.

–-Por favor, não faça isso pai. Foi um erro meu.

–-Entre agora em casa, eu vou pedir perdão ao Hokage e por sorte ele irá te perdoar por essa tamanha idiotice. – Meu pai virou as costas e seguiu até o prédio do Hokage.

–-Riome... Desfaça o jutsu- Disse minha mãe.

Desfiz o jutsu e entrei em casa. De uma coisa eu sei, eu agora tinha que fugir a qualquer custo, não poderia ser punido, naquela noite eu daria um jeito de escapar...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!