Em busca da vingança escrita por Bia
Notas iniciais do capítulo
Ola meus amores. Olha quem voltou com um mega capítulo.
E temos participação das nossas queridas leitoras ganhadoras do sorteio, mais forte nessa 2 temporada.
Vamos trabalhar juntas para que a atualização da fanfiction não demore.
Sem mais, façam uma boa leitura.
Beijos .
PDV Bella
Paris.
Realmente, a viagem veio em uma hora perfeita. Onde todos nós conseguimos nos afastar da loucura que foi nossa vida. Bom, no meu caso quase conseguir afastar. Meus pensamentos e sonhos não me deixavam esquecer.
Eu tive pesadelos em todas as noites durante a viagem e sempre Edward me acordava dentro de seus braços me prometendo nunca me deixar.
Em uma manhã de maresia no hotel, Edward navegava na internet e visitou a página de notícias dos EUA, Los Angeles. A maioria das manchetes falavam sobre a invasão do presídio e morte de três detentos. Edward suspirou e eu travei ao seu lado.
— Você tem algo haver com isso? — ele perguntou e como não respondi ele se virou para olhar em meus olhos — Foi isso que você foi fazer antes de embarcarmos pra cá?
Eu olhei fundo em seus olhos e assenti. Ele fechou os olhos e passou as mãos pela cabeça.
Depois disso, Edward passou o dia todo estranho comigo. E no final do dia disse que não tocaria mais no assunto e que iria se esforçar ao máximo para me fazer esquecer tudo o que envolvia Aro.
A minha visita a Alice foi um pouco estranha. Ela ainda tinha Bolota e fiquei tão feliz de ve-lo, o contrário da Alice que parecia querer me expulsar. Ela estava distante, incomodada e decidir abreviar a visita e me despedi dela.
O resto da viagem foi ótima dentro do possível. Era mais uma viagem para espairecer do que para se diverti.
–--*---*---
1 ano depois...
Um ano. Um ano desde que Aro saiu de nossas vidas. Um ano em que eu pus fim a vida dele e a de seus parceiros. Muita coisa mudou desde então.
O enterro do Charlie, segundo Edward foi feito como um homem honrado que deu a vida pelo país. E sim, eu não fui ao enterro, eu não me conformei que logo depois de ter meu pai de volta, eu o tenha perdido de uma vez para sempre. E isso me corrói por dentro
A Rosalie e o Emmett venderam seu apartamento para o Carlisle e aceitaram voltar para suas missões. Eles não conseguiam ficar longe da ação. Atualmente eles estão no Egito tentando pegar algum figurão que faz tráfico de crianças. A vida deles está ótima, segundo Emmett e não pretendem sair do trabalho de campo tão cedo. Sinto falta deles claro, mas é melhor que estejam longe, assim eles não vêem o modo como estou levando a vida e não se preocupam comigo.
O contrário de Carlisle, que passa cada minuto do dia se preocupando comigo. Ele já está em sua forma normal. Depois de um ano intenso de exercícios físicos puxados, ele voltou a sua forma física. Ele estava morando no apartamento que Rosalie e Emmett venderam para ele e acreditem ou não, era o atual presidente do FBI. O centro de administração das agências decidiram que ele não merecia menos que isso depois de tudo o que ele passou nos últimos anos. Ele vivia tentando me oferecer um emprego mas eu recusava veementemente. Eu não queria voltar, por enquanto.
O Edward, saiu do trabalho de campo. Agora ele estava na acadêmia, treinando novatos. Ele se fingia de forte, mas eu via que ele fazia isso por mim e eu via que ele também estava mal. Parece que a ficha de que uma pessoa que você amava morreu, só cai depois de um tempo. Ele estava sentindo muita falta da Jane. Muita mesmo. E só havia decidido ir treinar os novatos, para poder cumprir a promessa que havia feito a ela. Ele cumpriu a promessa que fez para mim também, ele nunca mais falou sobre o que fiz na prisão e fazia de tudo para me fazer esquecer o Aro. Mas estava difícil.
Nós havíamos alugado um apartamento. Na verdade sonhávamos com uma boa casa, com direito a jardim e garagem. Mas ao voltarmos de Paris, procuramos algo temporário e depois ficamos aqui mesmo. Era um lugar confortável e podíamos viver para sempre aqui. Mas não era o que queríamos.
Eu estava no apartamento impaciente mais uma vez por não ter nada para fazer, suspirando me sentei no sofá e liguei a TV.
Estava passando o jornal e a notícia era de que algum preso havia fugido e que a possibilidade era que alguém de dentro facilitou a fuga.
Ouço o barulho da porta se abrindo e viro a cabeça vendo Edward entrar abatido.
— Oi — eu digo enquanto ele tira os sapatos e vem andando em minha direção. Me dá um selinho e se senta ao meu lado.
— Oi Bells. — ele responde suspirando e encostando a cabeça no sofá.
— Dia longo? — pergunto e me aconchego a ele e passando as minhas mãos em seus cabelos.
— Demais. — ele sussurra e fecha os olhos.
— São as novatas de novo? — pergunto rindo — Como é mesmo o nome delas?
Ele rir e nega com cabeça.
— Débora e Ingrid. Não, dessa vez não foram elas que aprontaram. — ele suspira e abre os olhos se virando para mim. — O meu último caso antes de eu ir a Forks, foi prender um criminoso chamado James Porter. Carlisle me chamou hoje até a sala dele pra me informar que de algum jeito o James fugiu do presídio. E ele me deu prioridade no caso porque eu que o prendi no passado, ele quer que eu pegue esse caso, Bella. Mas eu não sei se devo. — ele volta a fechar os olhos.
— Edward, olha para mim. — ele suspira e abre os olhos — Porque você abandonou o trabalho de campo?
— Você sabe o motivo.
— Por que? — eu insisto olhando fundo em seus olhos.
Ele fica uns segundos me encarando até que sussurra:
— Eu prometi a Jane que sairia do trabalho de campo.
— Errado. Você prometeu que sairia do trabalho de campo para ficar mais tempo com ela.
— E não deu tempo de fazer isso. Porque ela morreu. Então, pelo menos agora eu tenho que cumprir essa promessa.
Eu suspiro e acaricio seu rosto.
— Amor, ela não está mais aqui. E eu tenho certeza que ela queria que você continuasse a fazer o que ama fazer. Ela iria querer que você fosse feliz e que seguisse em frente.
— Assim como o Charlie e o Jasper iriam querer que você também fosse.
— Edward ... — eu sussurro com os olhos marejados.
— Não é mais fácil para mim do que é para você. E eu vejo você também se definhando por causa do passado. Você também não é boa em esconder o que sente.
Eu desvio o olhar dele e me encosto no sofá.
— Isso não vem ao caso. Só quis dizer que você devia aceitar o caso, eu sei que é o que você quer. E a Jane ficaria feliz caso você resolvesse aceitar.
–--*---*---
Impaciência define o que eu estou sentindo agora.
Carlisle sabia que eu não gostava de vir até a agência e fazia isso de propósito.
— A senhorita pode entrar agora. — a secretária dele falou e sorrindo ironicamente para ela, me levantei e entrei.
Ele estava sentado mexendo em alguns papéis e assim que notou minha presença, levantou a cabeça.
— Minha filha, que bom ve-la aqui. — ele se levantou vindo me abraçar.
— Carl, você sabe que não quero vim até aqui. — eu falo o abraçando também.
— Mas ninguém sabe que você é a viúva, Bells. Sente -se.
— Não é por isso. E você sabe muito bem. O que é tão urgente que eu não podia ir na sua casa pra resolver? — digo suspirando querendo ir logo embora.
Ele me encara também se sentando só outro lado.
— Vou direto ao assunto. Você conhece Day Freire?
Eu congelo.
— O quê? — sussurro sem acreditar que ela procurou Carlisle.
— Você me ouviu Bella. — ele falou franzindo o cenho e estudando minhas reações. Ele me treinou, ele sabia quando eu estava mentindo.
— Porque está me perguntando isso? — perguntei estreitando os olhos e tentando entender onde ele queria chegar.
— Só me responde. Conhece Day Freire? Que por acaso foi a funcionária que estava de plantão no presídio, na noite em que os Volturis foram mortos?
— Eu deveria conhecer? — devolvi a pergunta, me esquivando de responde -lo. Ele não sabia do que eu havia feito, e eu queria que ele continuasse sem saber.
Ele respirou fundo e se encostou na cadeira.
— Essa moça entrou em contato comigo, desesperada querendo falar com a viúva negra. Disse que não sabia como falar com você, mas que sabia que fui eu que treinei a viúva e deduziu que eu pudesse encontra-la para passar o recado.
Mas que diabos Day pensa que está fazendo?
— Bella, o que está acontecendo?
— Eu não sei. — eu digo sinceramente.
— Por que essa moça está procurando você? Que ligação ela tem com você?
Eu me levanto e ando de um lado para o outro nervosa.
— Bella, por favor me diz que você não teve nada haver com o que aconteceu com os Volturis?
Eu paro de andar e o encaro.
— Eu preciso ir.
Digo e caminho até porta ouvindo ele ainda me chamar. Mas eu não retorno.
Novamente sou obrigada a voltar a agir como Viúva Negra, e se a Day queria ver a viúva, ela veria.
–--*---*---
PDV Edward Cullen
Ultimamente minha vida estava muito monótona.
Eu havia abandonado as missões de campo, desde o caso Volturi. E eu sentia falta das emoções que elas me traziam.
Lembrei do que a Bella me falou ontem, sobre voltar ao trabalho de campo e suspiro, tentando voltar minha atenção para a aula que eu estava dando.
— Muito bem pessoal, vamos correr 20 minutos em volta da quadra. — falei para a turma que eu era responsável e apitei, indo correr junto com eles.
— Treinador Cullen, será que o senhor podia por favor me deixar de fora dessa? — uma aluna falou e eu suspirei parando, mas os outros continuaram.
— Senhorita Ingrid, você quer mesmo assim as missões? Porque com essa disposição, o diretor Carlisle não vai lhe confiar nenhuma delas.
— Deixa ela treinador, eu dou conta de tudo. — Débora passou por mim e me olhou daquele jeito de sempre, como se quisesse algo mais comigo.
— Vamos vamos, Ingrid. Os bandidos não vão te deixar de fora quando forem atacar. — Apitei de novo e ela se levantou suspirando indo correr.
Volto a correr e depois de cinco minutos, pelas janelas de vidro vejo a Bella passar pelo corredor do prédio, apressada.
Franzo a testa e paro.
— Ta bom gente. Amanhã continuamos desse ponto, podem ir pro chuveiro.
Eu falo e saio da quadra, indo em direção onde vi a Bella ir, mas não a encontro.
Frustrado, vou tomar um banho
–--*---*---
Quando entro no elevador, já pronto para ir pra casa, encontro Carlisle com o semblante preocupado.
— Oi, ta tudo bem? — pergunto a ele assim que entro.
Ele suspira e passa a mão na cabeça.
— Estou preocupado com a Bella.
— O que aconteceu Carlisle? Eu a vi aqui mais cedo e ela não me disse que viria.
— Eu pedi que ela viesse, porque uma funcionária do presídio onde os Volturis foram mortos, me ligou procurando a Viúva Negra. Você sabe alguma coisa sobre isso?
— Não — respondo, e me lembro de quando a Bella confessou que matou os três. — O que ela disse?
— Nada, ela não me disse nada. — ele suspira e se encosta.
— Vou conversar com ela quando eu chegar, pra saber se está acontecendo algo.
— Certo. E você pensou sobre o caso do Porter?
— Estou pensando — eu digo e passo a mão na cabeça.
— Não demore para decidir. Te dou até o fim de semana. As equipes já estão trabalhando no caso, mas precisam de alguma orientação. Caso você não aceite, darei para outro agente o caso.
— Tudo bem. — eu digo e as portas do elevador se abrem.
PDV Edward
Assim que chego em casa, noto algo estranho.
Silêncio.
E a Bella não veio me receber na porta, coisa que ela sempre faz.
— Amor? — eu chamo enquanto fecho a porta e tiro os sapatos.
— Bella? — chamo novamente indo até o quarto, e nada dela.
Suspiro e me sento na cama, pegando o celular e ligando para ela.
Chama até cair na caixa postal e desligo o celular, indo tomar um banho.
Assim que saio do chuveiro, tento ligar para ela novamente e cai de novo na caixa postal.
As horas passam e minha preocupação aumenta.
Quando estou prestes a ligar pro Carlisle, vejo um movimento na janela do quarto.
É a Bella vestida com o disfarce de Viúva Negra.
Assim que ela entra, ela se vira para mim assustada e eu digo:
— Onde diabos você estava, ainda mais de Viúva Negra?
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