PDV Bella

O mundo não para de girar porque temos problemas. Nós temos que seguir em frente.

Chego correndo no aeroporto às 22:45 e vejo Edward mandando de um lado para o outro próximo ao portão de embarque.

(Música: Gravity - Sara Bareilles)

E eu paro para observa-lo. Tanta coisa já aconteceu com nós dois, e meu peito infla ao lembrar do que ele me falou quando fui baleada.

Ele me amava, ele realmente me amava.

Os nossos segredos nos fizeram ter muitas brigas, mas de alguma forma eu sempre acabava voltando para ele. Não importava o que dizia ou fazia, eu sempre o sentia comigo. Quando eu pensava que era forte o suficiente para aguentar e eu desabava, ele estava lá me amando, mesmo em meus momentos de fragilidade.

Ele pára de andar como se sentisse que alguém o observava e olha em minha direção, suspirando aliviado ao me ver.

Ao perceber que eu não me aproximo ele franze a testa.

Deus, eu nunca quis tanto algo, como eu o queria naquele momento.

As vezes amamos tanto uma pessoa, que fingimos não sentir. Porque se percebermos o tamanho desses amor, vemos que poderia nos matar. Eu me recusava a pensar no tanto de sentimentos que eu nutria por aquele homem, e parada aqui agora eu quase me sufoco ao pensar sobre isso. Tudo o que eu já fiz por ele, tudo que eu faria, e é demais, é demais para eu assimilar tudo o que sinto. Mas de alguma forma eu não me desespero, não me desespero ao sentir todo aquele amor.

Ele parece sentir as mesmas coisas que sinto, pois sorrir lindamente para mim.

E eu caminho em sua direção. A distância parece enorme então apresso meus passos até por fim começar a correr.

Ele anda apressado em minha direção também. E quando estou perto o suficiente me jogo em seus braços, envolvendo minhas pernas em sua cintura. Ele aperta minha cintura contra ele, como se não quisesse que eu me afastasse nunca.

Ele me afasta um pouco, olha em meus olhos e diz:

— A maior prova que você me deu de que realmente me amava, foi quando levou aquele tiro por mim. — ele umedece os lábios e continua. — Bella, eu te amo. Eu realmente amo você. E eu tô com medo de que isso acabe me destruindo.

— Não seria amor se não destruísse, Edward.

Ele fala com tanta sinceridade que meu coração palpita em meu peito e meus olhos enchem de lágrimas.

Abro a boca para falar mas ele me interrompe ao esmagar meus lábios com os seus, como se quisesse mostrar o quão sério ele está falando. E eu sinto isso. Realmente sinto.

Aos poucos ele se afasta e fala.

— Não precisa falar nada. O tiro que você levou já diz muito. — ele sorrir e eu o acompanho. Eu desço minhas pernas, mas ele ainda me mantém agarrada a ele. Ele fundo nos meus olhos e diz — Volta a namorar comigo? Dessa vez para sempre?

Eu sorrio boba e aceno aceitando, sem ter forças para falar qualquer coisa.

E dessa vez eu que o beijo sofregamente tentando exprimir tudo o que ele me faz sentir. Encosto minha testa na sua e sussurro:

— Em algum momento da vida, temos que tomar uma decisão. Eu posso passar a vida toda impondo limites, ou eu posso passa vida desafiando todos eles. Mas existem limites que são perigosos demais para ultrapassar. Me apaixonar era um limite perigoso. Mas eu tive coragem de correr esse risco. Você foi como recuperar o fôlego. Como se eu estivesse me afogando e você me salvou. E quer saber Edward? A vista desse lado é espetacular.

Ele sorrir para mim, até que é feita a última chamada do nosso vôo e nos separamos.

— Cadê o pessoal? — eu pergunto para ele.

— Já embarcaram. — ele diz pegando nossas malas de mão e vamos em direção ao portão de embarque.

Ele me puxa para perto e passa um braço em volta da minha cintura, e beija meus cabelos.

Eu ainda me sinto oca depois de tantas perdas. Eu sei que ainda vou sofrer muito, ainda sinto a dor da perda da minha mãe, do Jasper, do meu pai.

Algumas guerras nunca terminam. Algumas acabam em tréguas desconfortáveis. Algumas guerras resultam em total e completa vitória. Algumas guerras acabam com paz. E algumas guerras acabam com esperança. Mas todas essas guerras são nada comparadas com a mais assustadora de todas: aquelas que você ainda tem que lutar. E sinto que apesar de ter matado o Aro, algo ainda está por vir. Eu sinto isso, sinto que essa guerra ainda não acabou.

Mas enquanto eu tiver Edward, aquecendo o ser frio que eu me tornei, eu sei que ficarei bem. Nós ficaremos bem.

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PDV Desconhecido

— Alec, pára com isso. Por favor. — a pobre garota implorava ao jovem que neste momento estava enfunado em seu quarto desde o decreto de Aro Volturi.

Ele nada dizia, apenas encarava continuamente o quadro em sua frente.

— Alec — a pobre garota tentava mais uma vez tira-lo desse quarto — O papai não ia querer que...

— Heide, nosso pai não pode querer nada. Sabe porque? — o garoto se vira para a garota que se assusta ao ver o irmão irado desse jeito. — Porque ele está morto. Morto Heidi. Alguém achou que prisão perpétua não era o bastante. Tiveram que mata-lo.

O garoto suspira ao ver a irmã assustada e vai até ela. Acaricia seu rosto e olhando em seus olhos diz:

— Eu vou faze-los pagar. Eu vou vingar a morte do papai, Heidi. Vou fazer cada um deles pagar. — ele beija a testa da irmã e abraça. — Eu prometo. Ou eu não me chamo Alec Ervolino Volturi.

O garoto diz olhando para o quadro, aqueles quadro em que policias montam o caso e fazem investigações. No quadro tinha fotos dos falecidos Charlie e Renne Swan, foto de Isabella Swan com uma pergunta ao lado "Onde ela está?" , foto dos falecidos Anthony e Elisabeth Cullen, de Edward Cullen, dos agentes Emmett e Rosalie, do agente Carlisle, da Chefe Neiva, da Rayara Cristina, do juiz Benjamin, da Day Freire e da Viúva Negra com uma pergunta ao lado " Quem é? ". Todos eles estavam ligados de alguma forma. O quadro parecia de uma verdadeira investigação.

— Eu vou te vingar Aro. Meu querido pai. Vou colocar em prática tudo o que o senhor me ensinou. — o garoto diz com toda a determinação que um Volturi poderia ter.