Em busca da vingança escrita por Bia


Capítulo 29
029


Notas iniciais do capítulo

Minhas lindas, como estão?

Tempão q não apareço ne? Mas cheguei com o nosso último capítulo da 1° Temporada. Ainda teremos um Epílogo que vai tbm flr um pouco de como será a 2° temporada.

Leiam com carinho e expressem o que acharam.


Boa leitura.

Ps: leiam as notas finais
Ps2: Participação nesse capítulo de mais uma leitora vencedora



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029 PDV Rayara Cristina

" Fechei a porta atrás de mim e encarei o homem parado a minha frente com a feição seria. Ele me encarou um longo tempo até decidir andar em minha direção parar a minha frente e me puxar para seus braços. Eu enterrei meu rosto em seu peito e apertei meus braços a sua volta.

— O que foi aquilo Ray? — ele sussurrou contra meus cabelos.

— Eu juro, eu juro Benjamin que é tudo verdade. Eu não forjei nada. Muito menos para me aproveitar de sua posição. "

— Eu sei, eu sei. — ele diz beijando o topo da minha cabeça. — Eu só estou preocupado com você. Se alguém descobrir do nosso envolvimento, é bem capaz de cancelarem esse julgamento até que consigam outro juiz.

— Amor, todos nós precisamos que isso acabe. Ninguém suporta mais. Você viu como o Edward ficou? O depoimento dele foi uma tortura e eu já estou imaginando como será o do Carl.

— Olha pra mim Ray — ele fala segurando meu rosto entre suas mãos. — Eu quero que você se acalme e não deixe aquele advogado de quinta te intimidar. Esse julgamento é teu.

Eu aceno e ele baixa a cabeça e me beija brevemente.

— Vamos lá.

Eu ajeito minha roupa e respirando fundo saio primeiro que o Benjamin e retorno ao salão principal.

Vejo a Neiva vindo em minha direção.

— O que houve?

— Nada demais. Ele só quis saber da veracidade das minhas informações.

— Tudo certo então?

Eu aceno e ela me encara ainda desconfiada, mas ela balança a cabeça pra mim e vai conversar com Carlisle.

Olho ao redor e vejo a viúva negra me encarando e devolvi o olhar. Ela não me intimida. Depois de alguns segundos ela sorri mínimamente de canto e vira a cabeça.

Suspiro e me sento pra esperar o retorno da audiência.

PDV Chefe Neiva

O juiz Benjamin retorna e bate o martelinho reiniciando a audiência.

— Promotoria de acusação, por favor, prossiga. — o juiz diz e eu estreito os olhos ainda desconfiada do porque ele ter chamado a Rayara.

Eu me levanto e digo.

— Gostaria de chamar uma vítima do réu para testemunhar. Agente Carlisle?

Ele se levanta e precisa de um pouco de ajuda e devagar se senta, e após fazer o juramento, eu prossigo.

— Como vai agente? — digo quase sorrindo parada a sua frente.

— Vou levando, obrigada. — ele diz e faz uma careta, provavelmente sente dor.

— Pode nos dizer como você se meteu nessa confusão toda?

Ele rir um pouco e suspira antes de começar a falar.

PDV Viúva Negra

Aperto a mão de Edward com o coração martelando forte. O depoimento do Carlisle era um depoimento muito decisivo. Ele sabia de tudo desde o início. Desconfio até que foi antes do atentado ao navio em que eles estavam.

Carl suspira e começa a falar.

— Tudo começou a uns 10 anos atrás, quando o então presidente do FBI o, Charlie Swan, que também era meu melhor amigo, me chamou pra conversar e disse que ele e a sua esposa haviam descoberto provas da verdadeira identidade do criminoso mais procurado, o " Chefão". Ele me disse que tinha tudo sob controle e que iria se encontrar com os agentes do FBI de Los Angeles, os agentes Cullen, pois eles estavam trabalhando juntos e juntos iriam desmascarar o Chefão. Só que na volta de sua viagem, o navio em que estavam explodiu e todos a bordo morreram. Eu fiquei desesperado claro, era meu melhor amigo. Até que os agentes Cullens entraram em contato comigo falando que desconfiavam que o Chefão tinha algo haver com isso. Os anos foram passando, nós trabalhavamos juntos para juntar provas, recrutamos a Srt. Rayara que nos ajudou bastante. As descobertas de Charlie Swan eram de que o senhor Aro Volturi era o tão temido Chefão. Mas aquela altura, como ele era o segundo em poder depois de Charlie, acabou que ele tomou posse da presidência do FBI depois da morte do Charlie. Foi então que passamos a ter mais cuidado. Só que de alguma forma, ele descobriu sobre as provas que os Cullens tinham. Então por questão de segurança, eles iriam vir me encontrar e me dar todas as provas que eles tinham. Mas infelizmente, o vôo deles também foi sabotado. No pen drive tem o vídeo dos últimos momentos deles.

— Irei passar esse vídeo agora para que todos tenham ciência do que estamos falando.

Senti Edward enrijecer ao meu lado e acariciei sua mão enquanto a Chefe Neiva colocava o vídeo para passar.

" O local era um avião, a imagem estava borrada e então Anthony apareceu na filmagem junto com Elisabeth. Ambos machucados como se estivesse acabado de sair de um ringue.

– Carlisle meu amigo. Houveram imprevistos. Mas conseguimos a filmagem que irá incriminar Aro junto com seu advogado Caius e o Marcus. Mas parece que eles descobriram sobre essa filmagem e que estávamos indo a Londres para resolver isso com você. Eles sabotaram nosso vôo. Todos que embarcaram conosco receberam ordem de nos matar e se não conseguíssemos eles deveriam derrubar o avião. Bom, eles não conseguiram nos matar mas agora nosso avião está caindo. Tentamos de tudo, mas parece que o motor está travado, pifou. Estamos te enviando todo o conteúdo e acreditamos que você fará justiça por nós. - Anthony olhou pra sua esposa, como se fosse a última vez e realmente era.

– Nós vamos morrer meu amigo,mas será por uma boa causa. Resolva isso para nós e porfavor, encontre nossos filhos e diga que nós os amamos muito. "

Vi que não só o Edward estava emocionado, mas também todos os presentes.

— Protesto, senhor Juiz, isso não é prova de que meu cliente fez algo errado. Isso é completamente abstrato. — o Amun, advogado do Aro fala claramente nervoso.

— Deixemos que a Chefe Neiva termine o depoimento do agente Carlisle, senhor Amun. — o juiz diz e acena para a Neiva.

— Por favor, continue de onde parou agente Carlisle. — Neiva diz e Carl assente antes de continuar falando.

— Então, eu recebi esse vídeo e todas as outras provas e guardei tudo nesse pen drive. Eu estava tão nervoso que logo após fui para o aeroporto para me encontrar com a Chefe Neiva e juntos decidirmos o que fazer. Mas no saguão do aeroporto, enquanto esperava o avião, eu fui rever o conteúdo do pen drive e tinha um homem me encarando demais. E em questão de segundos a segurança do aeroporto veio até mim e me prendeu, e a única coisa que diziam era que eu tinha que acompanha-los. Eu sabia que tinha algo por trás, sabia que tinha dedo do Chefão, o Aro. Quando procurei o pen drive ele tinha sumido e o homem que estava me encarando antes, olhava assustado para os seguranças me levando e vi em suas mãos o pen drive. Ele não era um agente, ele era um civil, um cidadão. Gravei sua feição enquanto os seguranças do aeroporto me levavam. Eu sabia que era questão de tempo até os capangas do Chefão vierem para me buscar. Fiquei horas confinado em uma sala.

Pelo canto do olho, observo Aro nervoso se inclinar em direção a seu advogado e sussurrar algo. O advogado sibila algo de volta, aparentemente o acalmando e volto minha atenção ao depoimento de Carlisle.

— Ninguém aparecia. Eu gritava, querendo saber porque eu estava ali. Até que os agentes Emmet e Rosalie chegaram lá. Eles me contaram que a pedido dos agentes Cullen estavam me vigiando, me protegendo e viu quando os seguranças do aeroporto me levaram. E foram atrás de mim, demorou pra que convencesse os seguranças a deixa-los entrar. Só os deixaram passar quando se identificaram como agentes do FBI nível 3. Eu contei a eles do pen drive roubado, fiz um retrato falado do cara que me roubou e os mandei olharem nas câmeras de vigilância e que fossem depois atrás dele. Eles ficaram preocupados, mas os mandei embora antes dos capangas do Aro chegar. — Carl suspira — E quando eles chegaram, bom ...

— Ah qual é seu filho da mãe. — Aro explode se levantando — Você não tem como provar que eram meus capangas.

— Senhor Volturi, por favor. — Seu advogado, Amun tenta faze-lo se sentar.

— O cacete, Amun. Ele fica falando essas coi ...

— Senhor Amun, controle seu cliente ou serei obrigado a adiar essa audiência. — O juiz diz irritado.

Amun assente para o juiz e diz ao Aro:

— Senhor Volturi, lembre do que acabei de te falar. Só o advogado ou o juiz pode interceder em um depoimento. Porfavor, sente-se. Não é de nosso interesse adiar a audiência.

Ao mesmo tempo em que Aro se senta, Edward puxa minha mão e só então percebo que me levantei. E também me sento.

Aro chega a olhar para trás com olhos angustiados, em direção a um rapaz que devia ter no máximo uns 19 anos. Tento ver o rosto do rapaz, mas ele está de costas para mim. Aro parece querer dizer algo com os olhos, mas então suspira e volta a olhar para frente.

— Chefe Neiva, pode continuar.

— Obrigada senhor Juiz. Então Carlisle, o senhor estava prestes a nos contar o que os capangas do réu lhe ...

— Protesto, senhor Juiz, ela afirma algo sem ter como provar.

— Ainda não provei, seja paciente que chegaremos nessa parte. — a Neiva diz acidamente para Amun que só olha para o juiz.

— Chefe Neiva, por favor. — o juiz pede suspirando.

— Tudo bem. Reformulando, Carlisle, o que os 'supostos' capangas do réu lhe fizeram? — Neiva pergunta enfatizando a palavra 'suposto'.

Amun bufa e Carlisle prossegue.

— Pouco tempo depois eles chegaram e me levaram com a desculpa de que iriam me levar para outro lugar para interrogar -me. E nesse lugar fiquei preso dias, eu perdi a noção do tempo. Ficava somente um de vigia que só me trazia comida e água. Mas ele nunca me contava o que estava acontecendo. Até que um dia, fingi que estava passando mal e quando ele se aproximou eu o imobilizoei e fugir. Fui direto ao encontro da viúva negra e a enviei para longe daquilo tudo, para ir atrás do pen drive. — sorri ao lembrar da madrugada em que ele apareceu em minha porta e me despachou para Forks. — Foi questão de horas até eles me encontrarem novamente, só que dessa vez foi pior. Eles me espancavam diariamente tentando extrair de mim informações, deixavam-me dias sem comer nem beber. E sim, dou minha palavra de que eram capangas do Aro, porque ele também foi um dos quais me espancou. — meu coração acelerava a medida que imaginava meu Carl sendo torturado dia após dia, durante esses anos.

— Carlisle, a Rayara nos entregou o laudo médico onde nos informa que o senhor teve várias fraturas e muitas delas no mesmo lugar. O que o senhor pode nos dizer sobre isso? — Neiva pergunta suavemente.

— O que há para dizer, Neiva? — Carlisle dissera com ódio pingando em cada palavra e meu coração doeu, doeu por ter sido inútil em não ter o achado antes. — Eles me batiam, me esmurravam, não só com as próprias mãos mas com ferramentas. Qualquer tipo de ferramenta, aliás, qualquer tipo de objeto. Quando eu sentia meus ossos voltando de qualquer jeito para o lugar, eles o quebravam de novo. Eu posso lhes mostrar ao invés de dizer. Chefe Neiva?

— Senhor Juiz, peço permissão. — a Neiva pede.

Novamente o Aro olha para trás, para o mesmo garoto, com mesma expressão e eu estreito os olhos.

— Concedida. — o juiz diz.

Aro sussurra e eu leio seus lábios que diz um "vá embora" , ao garoto. O garoto nega com a cabeça e Aro crispa os lábios olhando para frente de novo.

Carlisle com a ajuda de um oficial se levanta e vem para o lado da Neiva que está entre o juiz e a assistência. E então ele tira a camisa. E o que eu vejo me tira o ar, assim como todos na audiência. O burburinho começa enquanto olham assustados o corpo esquelético do Carlisle. Eu estou paralisada observando o corpo deformado a minha frente.

Ele tem escoriações vermelhas e roxas por todo o corpo, marcas antigas e recentes de queimaduras, bem como de cortes e perfurações. Protuberâncias em todo o tronco e cicatrizes, muitas cicatrizes.

— Eu sei que é uma uma imagem forte, mas isso mostra o quanto sofri esses anos. Quem me conhecia antes disso tudo, sabia sobre meu físico. E hoje não peso mais do que 54 Kilos.

— Obrigada Carlisle por seu depoimento. — Neiva diz um pouco perturbada com o que via.

Ele assente para a Neiva e vai se sentar.

— Bella, você está bem? — Edward sussurra em meu ouvido — Você ta roxa, Bella respira. Solta a respiração. — ele manda e eu solto a respiração e começo a ficar ofegante.

— Eu vou mata-lo, Edward. — digo com a voz embargada.

— Bella, tira esse olhar assassino.

Eu o ignoro e começo a levantar. Vou matar esse desgraçado do Aro aqui e agora. Não importa quem veja e foda-se o que vai acontecer comigo.

Mas uma mão me segura no lugar, me segura tão forte que me machuca. Olha para o dono da mão, Edward que está me olhando apavorado. Eu o encaro e sibilo ameaçadoramente.

— Me solta, Edward.

— Eu não vou te deixar fazer uma loucura. Ele simplesmente morre e você vai presa? Não é muito justo. Pense Bella. Pense.

Eu o encaro e ouço o martelinho do juiz bater fortemente pedindo silêncio. A princípio penso que é comigo e Edward. Mas nossa conversa foi aos sussurros e logo noto que todos presentes estavam chocados com o que acabaram de ver no corpo do Carlisle.

Fico sentada tensa, e deixo Edward me segurar no lugar.

— Chefe Neiva, tem mais alguma coisa a dizer?

— Acho que não preciso dizer muita coisa. O que acabamos de presenciar já diz por si só. Aqui está todo o laudo médico dos exames do Carlisle, mostrando como foi feito cada ferimento. Obrigada Rayara por ser tão eficiente.— Ela diz enquanto passa ao juiz a papelada. — Mas antes que o senhor Amun queira pedir um hábeas corpus, aqui está todas as provas em que ele tanto pediu durante a audiência. Está aqui para Deus e o mundo ver o quanto sujo o senhor é, Aro Volturi. E para que você apodreça na cadeia.

Neiva está preste a perder o controle, eu percebo isso. Mas então ela respira fundo, vai até o aparelho refletor e começa a passar todo o conteúdo do pen drive.

Se passa então muitos vídeos de Aro fazendo muitas coisas ilícitas. Dente eles está um que não deixa dúvidas quanto ao caráter dele.

" A imagem estava trêmula, como se alguém estivesse ajustando a câmera em algum lugar. Mas logo ela se estabilizou e Anthony Cullen aparece na imagem. Ele parecia apreensivo e nervoso. Então ele saiu de cena e vi um lugar que parecia um escritório. Passou-se um minuto e então eu vi Aro entrar em cena furioso lançando um vaso contra a parede e este se espatifou em pedaços.

– Isso não devia ter acontecido, Caius - assim que ele falou um homem loiro apareceu também na imagem. Eu o conhecia, era o advogado de Aro na época.

– Aro, acalme-se. Você não pode perder a cabeça agora. Precisamos pensar em como reverter a situação.

– Reverter? - Aro falou com se não acreditasse no que seu advogado dissera - Já era Caius. Anthony descobriu tudo. Ele contratou um especialista em Londres que estava nos vigiando. E eu não desconfiei de nada, ele agia como se tudo estivesse normal. Ele vasculhou meus arquivos pessoais e descobriu sobre os nossos desvios de dinheiro do governo, sobre os presos que soltamos, sobre os subornos e as falsificações que tivemos de fazer para que Marcus se tornasse o presidente dessa porra de FBI e o mais grave sobre a sabotagem que fizemos para que Charlie Swan morresse e Marcus pudesse ficar em seu lugar.

– O quê? Como ele descobriu tudo? Minha carreira, meu nome. - falou Caius andando de um lado pro outro - Como você é burro Aro. Porque você deixou todas essas informações num lugar de fácil acesso e ainda por cima tudo no mesmo lugar?

– Não estava num lugar de fácil acesso. - Aro gritou - Estava em meus arquivos pessoais em minha casa. Eu não sabia que ele faria essa peneira pra poder descobrir tudo.

– Estamos perdidos - Caius falou se jogando numa poltrona.

– Não, não estamos. Não vou deixar Anthony me deter.

– O que você vai fazer? - Caius perguntou com o cenho franzido.

Aro o olhou e depois deu uma risada maléfica e falou :

– Vamos mata-lo. "

Assim que o primeiro vídeo acaba, o atual advogado de Aro suspira e se joga contra a cadeira. Percebo que ele aceitou naquele momento que não havia esperanças para Aro.

A Neiva apresenta muitas outras provas, bem como o áudio das ligações de Aro que o incriminam. Eu não consigo mais prestar atenção em nada. Só me deleito na cara desesperada de Aro que indaga algo para seu advogado que só faz negar com o cabeça.

E finalmente, consigo sorrir. Minimamente, mas sorrio. Porque a pena que o Aro pegara por ter traído os Estados Unidos, não deverá ser menos que uma pena de morte.

–--*---*---

Após as declarações da Chefe Neiva, o juiz dá outro intervalo onde será decidido o futuro de Aro.

— E quanto a viúva negra? Ela não precisa dar seu depoimento? — escuto Edward perguntar a Neiva.

— O juiz pediria para saber sua verdadeira identidade. E ela não irá mostrar seu rosto, então não ão vou interroga-la. Temos material suficiente para incriminar o Aro. E o resto dos seus capangas, todos eles serão indiciados. A Rayara juntou provas pra incriminar todo o ser vivo que ajudou o Aro.

Estou afastada de todos mas consigo ouvi-los, preciso ficar sozinha. Mas não deixo de sentir o olhar de Carlisle e Edward sobre mim.

Assim que a sessão está para começar eu entro no sala e me sento ansiosa para ouvir o decreto do Aro.

O juiz entra na sala e todos se põe de pé. Quando ele se senta, todos nós nos sentamos em silêncio, ansiosos para ouvir o que ele tem a dizer.

— Estamos retomando a audiência de número 429 com o decreto em relação ao réu Aro Ervolino Volturi . A corte se reuniu e o réu foi declarado culpado. Por ter feito cárcere privado, sequestro, violência em grau elevado, desvios de dinheiro dentre todas as acusações feitas hoje e sobretudo traição aos Estados Unidos da América, o réu foi sentenciado a prisão perpétua, sem direito a pagamento de fiança, nem recorrer e nem mesmo redução de pena por bom comportamento. A prisão será efetuada imediatamente e será analisado todos os envolvidos, os peixes pequenos. A audiência está encerrada. — Ele bateu o martelo e se encerrou.

Logo o salão entrou êxtase com todos comemorando. Mas meus olhos estavam fixos em Aro, sendo levado preso. Depois vejo o garoto que o Aro olhava se levantar e nos olhar com ódio fulminante. Ele era lindo e com certeza era parente do Aro. Eu não estava nem um pouco satisfeita com aquele decreto e ele por razões diferentes também nao ficou satisfeito.

–--*---*---

Estávamos todos no pequeno apartamento de Emmet e Rosalie. Eles o alugaram assim que foi possível, não queriam ficar em hotel. Carlisle também estava presente na comemoração do final do caso.

Bom, eles estavam comemorando, porque pra mim não havia motivos para comemorar. O Aro tinha que morrer. Só assim ele não machucaria mais ninguém. Ele merecia a cadeira elétrica, mas no entanto vai viver pra sempre

A audiência havia sido na quarta feira e hoje era um sábado de noite.

— Não houve necessidade de contar sobre o Charlie, que ele sobreviveu do acidente, mas que infelizmente faleceu depois. Ele foi de muita ajuda para nós. — Rosalie comentou pesarosa. Todos estavam conversando sobre o caso, e eu não liguei. Mas falar do meu pai, a quem eu tanto afastei depois de saber que estava vivo, me machucava.

— Será que podemos não falar sobre isso? E sim sobre o que vamos fazer agora? — falei irritada.

Todos me encaravam confusos e Edward que estava sentado ao meu lado falou:

— Como assim, Bella?

— Como, como assim? O Aro ta vivo. Temos que fazer algo a respeito.

— Bells, isso já foi decidido. Vamos esquecer tudo isso. — Carlisle falou.

— Esquecer? Olha o que ele causou em nós, as perdas que tivemos. Olha o que ele fez a você, Carl. Eu não posso esquecer.

— Você vai Bella. Como seu pai de coração eu estou dizendo que você vai deixar isso quieto. Ok? — todos ficaram em silêncio ouvindo o que Carlisle disse firmemente para mim. Naquele momento, percebi que nenhum deles fariam nada. Eles não me ajudariam em nada. E eu apenas falei.

— Tudo bem.

Eu me levantei e fui para a varanda. Aquilo tudo ainda mechia comigo. E eu sabia que só teria paz quando o Aro morresse.

Encostei meu braço no muro e olhei a cidade iluminada, alheia ao que aconteceu conosco.

— Bells. — Carlisle chegou e se colocou ao meu lado. — Meu amor, por favor, esqueça isso que aconteceu. Por mim. Não quero você metida em confusão ok?

— Pode deixar. Vou me concentrar em me acertar com o Edward e nessa viagem maluca de vocês.

Nós rimos. Ele precisava achar que estava tudo bem e que eu não faria nada.

— Eu senti sua falta, Bells.

— Me perdoa Carl. Eu não sabia o que ele tinha feito. Foi culpa minha — minha voz começou a embargar, eu me viro para ele — eu demorei demais para te encontrar. Se eu fosse mais eficiente você não teria sofrido tanto e ...

— Ei, para com isso. — ele falou se colocando em minha frente e pondo as duas mãos em meu rosto. Você não tem culpa de nada. Eu falei pra você não me procurar. Ta me ouvido Bella?

Eu assentir com as lágrimas caindo em meu rosto e o abracei muito apertado, pra compensar os anos que ficamos afastados.

— Ta, vou entrar agora antes que eles acabem com toda a pizza. Você vem?

Ele falou me olhando da porta da varanda.

— Sim, só vou me recompor.

Ele sorriu e entrou. Eu funguei enxugando as lágrimas e pigarreando pra melhorar a voz. Peguei o celular discando o número já conhecido.

— Alô? — a voz do outro lado da linha falou.

— Day Freire. Es la viuda negro. Es hora de que yo pague mi favor. (Day Freire. É a viúva negra. Ta na hora de você me pagar o meu favor.)

PDV Edward

Suspirei vendo Carlisle voltar da varanda com olhos cansados.

— Ela vai aprontar alguma coisa. — Carl falou quando chegou perto de nós.

— Talvez devamos deixar que ela faça. Ela anda meio incomodada desde o julgamento, como se algo não estivesse certo pra ela. — eu falei encarando os três em minha frente.

— Eu temo que ela se machuque no processo.

— Carlisle, ela é a viúva negra. Você a treinou muito bem. Ela sabe se cuidar.

Ele suspirou passando as mãos nos cabelos e a Bella voltou da varanda.

–--*---*---

Estávamos planejando uma viagem. Todos nós, para Paris. Bella ia aproveitar para fazer uma visita a Alice, a namorada do amigo dela Jasper que faleceu e para quem ela enviou Bolota como presente.

Faz um mês desde que Carlisle pediu para Bella esquecer todo esse assunto que envolve Aro. E desde então ela parece muito estranha. Sempre que recebe uma ligação ela se afasta e muitas vezes, parece discutir com alguém. Sei que está aprontando algo, mas dou-lhe liberdade para vir conversar comigo quando ela estiver pronta. Carlisle, Emmet e Rosalie também perceberam isso, mas todos tem a mesma posição que eu.

Hoje embarcariamos para Paris. Carlisle estava ficando com Emmet e Rosalie no apartamento deles e eu e Bella ficamos num hotel para não ficar muita gente no apartamento. Ainda não havíamos decidido onde ficaríamos, afinal ultimamente a Bella não tem estado muito bem e eu quis dar espaço pra ela.

Eu estava terminando de fazer as malas quando Bella sai da varanda com algo diferente em seus olhos. Como se estivesse pra fazer a maior loucura da vida dela.

— O que houve? — perguntei a encarando. Ela não me olha nos olhos quando responde.

— Preciso fazer uma coisa antes de viajar.

— Bella ...

— Por favor, Edward. Não faz perguntas. Só confia em mim. Por favor. — ela me encara e sei que o que ela vai fazer é algo grande e perigoso. Mas também percebo que ela precisa fazer isso para viver em paz.

Eu apenas assinto com a cabeça.

— Obrigada. Eu te encontro no aeroporto. — ela diz apressada e vai em direção a porta. Ela abre e fica com a mão maçaneta e se vira para me olhar.

— Eu amo você Edward.

— Também te amo, Bella.

E então ela se vai. Suspiro e volto a fazer a mala.

–--*---*---

Quando dá 22:00, começo a realmente me preocupar . Estávamos no aeroporto e dei uma desculpa ao pessoal devido ao desaparecimento da Bella. Nosso vôo sai as 23:15 e nada dela aparecer. Ela saiu 16:30 do hotel e até agora não deu notícias. Meu coração se aperta e fico me sentindo um idiota por ter deixado ela ir.

PDV Viúva Negra

— Eu só posso apagar sua imagem das câmeras de segurança.

— Hay que hacer algo más para que me más cerca del, Day. (Você tem que fazer algo mais pra me deixar mais perto dele, Day.) — eu falo ameaçadoramente.

— Para de me ameaçar. — ela fala irritada pelo telefone. — Já descobrir para onde o levaram. Já consegui me transferir para ficar onde ele tá e ainda ficar na sala de segurança. Já fiz tudo o que você me pediu para ver o horário das rondas, o ponto exato em que dá pra você invadir pela janela da área médica, roubei as chaves do zelador e deixei onde você pediu. Agora a invasão é com você. E tem que ser hoje. Amanhã eu entro de férias.

— Ok, ok.

— E ficamos quites depois disso. Nada de ficar me pedindo favores. É perigoso para eu fazer isso. Não sou desse departamento.

— Llego a las 19:00 horas. ( Chego às 19:00 horas)

Desligo o celular e entro no quarto do hotel. Observo Edward arrumando as malas digo que vou fazer algo antes de ir ao aeroporto. A princípio ele parece não concordar, mas algo em meus olhos o fez mudar de ideia.

Agora eu me encontro vestida com meu disfarce de viúva negra, atrás do muro e analisando o local com muros e fios elétricos o protegendo, além de ter guardas nos quatro quantos em torres.

Sim, estou prestes a invadir um presídio de segurança máxima. E sim, eu irei matar Aro Volturi.

Eu estava na ala Sul do presídio, em frente à enfermaria que ficava afastada da rua por um muro e de onde ficava invisível para duas torres.

Lembrei do que a Day falou. Pedi para ela contar de quanto em quanto tempo eram feitas rondas ali.

Parei me encostando no muro e apurei meus ouvidos, e logo ouvir passadas de dois policiais. Assim que eles estavam longe, comecei a escalar o muro correndo contra os 12 minutos que eu tinha, antes dos policiais aparecerem ali de novo.

Quando cheguei no topo, peguei o casaco e joguei em cima do arame e me agachei ali em cima e pulei para o prédio da enfermaria que estava vazia aquela hora. Me agarrei as grades da janela, tirei os parafusos que mandei a Day folgar antes. Com algumas técnicas arrombei a portinha e entrei.

Olhei para os lados e não vi ninguém. Andei na ponta do pé e com um grampo abrir a porta e fui me esgueirando pelos corredores. Eu sabia que a Day estava apagando todas as imagens em que eu aparecia, então fiquei tranquila quanto a isso.

Quando eu estava perto da ala A onde os prisioneiros ficavam, um guarda apareceu e eu me enfiei em uma das portas. Para meu azar tinha um guarda ali que prontamente sacou sua arma e apontou para mim.

Antes que ele atirasse eu tirei a arma de sua mão e o deixei inconsciente, tudo feito silenciosamente. E agora eu precisava me apressar, logo o guarda acordaria.

Peguei seu cartão, aquilo me daria livre acesso e sair de volta para o corredor.

Para entrar na ala A, eu teria que passar por uma espécie de guarita onde ficava sempre dois guardas.

Peguei o gás incolor que estava comigo e joguei por debaixo da porta.

Logo os dois guardas saíram tamanho fedor que ficava ali e eu entrei, sem que eles me vissem.

Pelo monitor encontrei a cela de Aro, Caius e Marcus uma do lado da outra. Peguei o controle que abriam as portas das celas e subi para o compartimento de onde circulava o ar, os dutos de ar.

Engatinhei por ali e fui até as celas deles. Silenciosamente desci bem em frente da cela do Caius.

Ele estava dormindo, então eu apertei o controle e entrei.

Ele levantou assustado e quando me viu ia gritar, mas eu o calei com minha mão.

— Lo único que te grito es el nombre de Aro. ¿O detrás de su familia y matar a uno por uno. Usted me compreendió ? (Shii, a única coisa que você irá gritar é o nome do Aro. Ou então irei atrás de sua família e matarei um por um. Você me entendeu?) — Eu queria que Aro ficasse apavorado sabendo que logo logo chegaria sua vez.

Ele acenou com os olhos apavorados. Eu nunca tocaria em pessoas inocentes como a família dele. Mas ele não precisava saber disso.

— No se preocupe, el proceso será rápido. Punto de gritar?(Não se preocupe, será rápido. Pronto para gritar?)

Assim que acabei de falar, eu peguei a minha adaga e ele gritou o nome de Aro, e eu passei a adaga em seu pescoço cortando sua carótida que começou a jorrar sangue.

Bem baixo ouvir Aro na cela ao lado falar.

— O que foi isso? Caius? Caius você está bem?

Eu apenas ri e fui para a cela de Marcus.

— Quem está aí? — Aro perguntou de novo.

Abrir a cela de Marcus e ele rezava com um terço. Achei a cena patética.

— Por favor, por favor. — ele falava alto chorando.

— Marcus, você está bem? O que está acontecendo? — Aro falava com a voz tremendo.

— Não me mate, não me ... — não deixei ele terminar e enfiei a adaga em seu crânio.

Ele caiu durinho ao meu lado.

— Socorro, socorro. — ele começou a gritar e caminho lentamente até parar em frente à sua cela. — É você? — ele pergunta descrente. — Como entrou aqui sua cadela estúpida?

— Aro Volturi.— eu falo e tiro a máscara. Aperto o botão e a grade se abre. — Essa é a sua verdadeira sentença. — eu digo com minha própria voz e entro em sua cela.

E começo a corta-lo todo com a adaga.

— Sua louca, aí. Socorro, por favor. Socorro. — ele grita e sei que logo os oficiais vão chegar aqui. — Você está louca Isabella?

Deixo ele todo lapiado no rosto, braço, perna.

Sei que não tenho muito tempo então eu o encosto na parede e coloca a adaga exatamente onde eu enfiei no Jasper.

— Sua louca, me solta. — ele fala sussurrando sem aguentar mais.

— Quero que se lembre do meu rosto para sempre. A última coisa que você vai ver é meu rosto seu filho da puta.— eu digo com meu ódio em cada palavra. — Apodreça no inferno. — E então enfio a adaga em seu abdômen. Enfio e giro. Ele ofega e eu empurro mais ainda olhando em seus olhos.

Aos poucos vejo seus olhos ficarem opacos e seu corpo deslizar até o chão.

Eu fecho os olhos e respiro fundo. Finalmente aquilo tinha acabado.

Respiro fundo tentando absorver tudo o que sinto no momento. Não sei quanto tempo fico ali, apreciando. Até que as sirenes tocam e eu trato de sair logo do presídio.

E calmamente fujo do presídio sem deixar rastros.


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Notas finais do capítulo

Gente, quero dizer novamente que a 2 Temporada ainda está de pé. Eu sumir porque eu quis adiantar muitos capítulos, para não ter que demorar tanto quando for postar, entenderam? Ou seja, tenho escrito já o Epílogo dessa 1 temporada, e uns 7 capítulos da 2 temporada. Então façam festa que as postagens não vão demorar pra sair.
Eu realmente quero postar aqui no mínimo 3 vezes por semana, maaaas vai depender de vocês que tbm terão q fazer uma força e me ajudar. Vocês são o combustível gente. Boora abastecer ae e divulgar a linda autora de vocês.

haha ... Enfim.


Amooores, eu quero agradecer muuuuuito pela força que vocês me deram nos comentários. De coração mesmo ta? Não vou me prolongar muito, conversamos mais no próximo capítulo.

Ps: estou com a fanfic nova. Ela é mais tranquila que essa, é mais fofa. Dêem uma olhada certo?
O nome da fanfiction é: ”É com ele que eu estou " Prometo que nn vão se arrepender.
E agora vamos aos comentários e recomendações



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