Em busca da vingança escrita por Bia


Capítulo 28
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Notas iniciais do capítulo

QUE OS DEUSES PROTEJAM A MINHA VIDA.

kkkkk'

Ai que saudade eu estava disso aqui. Sei que faz mt mt mt tempo. Mas eu explico, o final do ano de 2015 foi um desastre. Foi horrível. Nas notas finais ru explico melhor. Vão ler q vcs devem estar morrendo de saudades da nossa viuvinha.



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PDV Viúva Negra

— Vamos iniciar a sessão. — o juiz diz e bate aquele martelinho chato.

Prendo a respiração e o juiz começa a falar:

— O réu está sendo acusado de vários delitos graves. Dentre eles está Lavagem de dinheiro, Soltura proibida de presos perigosos, subornos, falsificações para que o Senhor Marcus Volturi assumisse a presidência do FBI, traição ao seu país e Homicídio. Por favor, a promotoria de acusação apresente seus argumentos.

A Chefe Neiva novamente se levanta suspirando. Percebo tudo isso em segundo plano, pois minha atenção está voltada ao desgraçado do Aro. Eu aceitei não mata-lo quando Edward falou que eu não igual ao Aro. Mas o filho da mãe, depois de tudo, tentou matar o Edward e eu acabei sendo baleada no lugar dele. Isso eu não conseguia engolir.

— O senhor Aro Volturi está sendo acusado de todos esses crimes e tenho provas e depoimentos que darão bastante peso as acusações. Este pen drive — a Chefe Neiva suspendeu o objeto mostrando aos presentes — É uma prova valiosa da qual o senhor Aro Volturi quis se apossar para destruir e no processo ele mentiu, caluniou, torturou e matou. Antes de eu apresentar o conteúdo, eu gostaria de chamar uma testemunha para dar seu depoimento. Agente Edward, por favor, apresente-se.

Edward apertou de leve minha mão e se levantou para depôr. Depois de jurar falar a verdade, somente a verdade, a Chefe Neiva começou a interroga-lo.

— Agente, você poderia por favor nos informar como se encaixa nessa história toda?

— Claro. Meus pais faleceram á uns anos atrás e o senhor Volturi era próximo a nossa família.

— Protesto. — o advogado de defesa do Aro falou de levantando — Senhor juiz, a vida pessoal da testemunha em nada influência o julgamento.

— Indeferido. Senhor Amun, o rapaz mal começou a falar. Ouçamos o que ele tem a dizer, caso fuja do assunto em questão, nós o interrompemos. — o juiz diz ao advogado do Aro e virasse para Edward. — Continue Agente.

— Enfim, nós sabíamos que foi uma emboscada e eu pensava que por ser amigo dos meus pais, o Senhor Volturi estaria tão interessado quanto eu em achar o responsável. Por isso quando ele chegou para mim e me falou que a viúva negra era a responsável, eu não pensei duas vezes em aceitar a missão que ele me deu de encontrar a viúva negra e trazer para ele. Segundo o que me disse, ele a interrogaria e depois eu poderia fazer o que quisesse.

— Só para deixar bem claro ao júri, ao senhor juiz e aos demais presentes, o senhor Volturi lhe disse que a culpada era a Viúva Negra? — a Chefe Neiva perguntou ao Edward.

— Sim, senhora.

— E o que aconteceu em seguida?

— Bom, eu me infiltrei e fui para Forks, a cidade onde ele disse que a Viúva Negra estaria.

— Certo. Continue.

Percebi que a sala toda estava tensa, e depois de dar um pigarro Edward continou sua narração.

— Ao chegar na cidade procurei uma forma de me encontrar com a viúva negra e acabei a encontrando. Eu tentei interroga-la, queria saber porque ela supostamente matou meus pais. Só que ela sempre se mostrava confusa e sempre alegava que era inocente e escapava. Até que descobrir que ela estava atrás de um pen drive. Esse pen drive que está em suas mãos, Chefe Neiva. Ela conseguiu o pen drive antes de mim e depois de assistir ao conteúdo, me procurou e disse que seria bom que eu visse o conteúdo. E realmente foi bom. Pois o conteúdo inocenta a viúva negra e incrimina o senhor Volturi e ele deve ser considerado culpado por seus crimes.

— Protesto. — novamente o advogado de Aro interfere. Eu bufo e ele diz: — A testemunha está incitando um veredicto.

— Deferido. Conduza o depoimento aos seus objetivos, Senhora Neiva.

— Claro senhor. Por favor, nos diga agente Edward, após descobrir o conteúdo do pen drive, o que você fez?

— Me aliei a viúva negra e aos agentes Emmett e Rosalie. Juntos bolamos um plano para recuperar um outro agente que o Senhor Volturi mantinha como refém e para podermos pegá-lo em flagrante. Nós conseguimos armar uma emboscada onde agentes ligada a Interpol nos deram reforços e onde também o Senhor Volturi atentou contra a vida da Viúva Negra.

— Então o senhor afirma que o Senhor Aro Volturi caluniou a Viúva Negra, manteve um agente que logo mais iremos interrogar em cativeiro e atentou contra a vida da Viúva?

— Sim senhora.

— Obrigada agente por seu depoimento. Senhor juiz, não tenho mais perguntas a testemunha.

A Chefe Neiva diz e vai se sentar e o juiz se pronuncia.

— Advogado de defesa, senhor Amum, tem perguntas à testemunha?

— Sim senhor. — o advogado diz e se levanta. — Agente Edward, o senhor disse que o meu cliente falou com você que a viúva negra era a culpada e que ela estava em Forks. O senhor simplesmente foi? Não procurou saber de onde provinha as informações do senhor Volturi?

— Sim, eu não tinha motivos para duvidar dele. Ele era próximo a família. Era amigo do meu pai. Não achei que ele estaria mentindo.

— Mesmo alegando um culpado de um grave crime, o senhor não o questionou?

— Não, eu já expliquei o porque.

— Bom, aos meus olhos isso me deixa duas opções. Ou a testemunha estava muito envolvido emocionalmente no caso e isso já é motivo suficiente pra te afastar do caso, ou o senhor não está apto para ser um agente.

O advogado filho da mãe diz e vira-se sorrindo para seu lugar.

— Era só isso, senhor juiz.

— Obrigada por seu depoimento, agente. Chefe Neiva? Tem mais alguma testemunha?

— Sim, senhor juiz.

Suspirei impaciente. Porque a Neiva não mostrava logo a porra do pen drive e depois pronto, o veredicto seria dado logo. Edward chegou ao meu lado, pegando minha mão. Olhei-o e sussurrei:

— Tudo bem?

— Sim, — ele sussurrou engolindo a seco — Falar dos meus pais mecheu comigo, eu lembrei da Jane. Mas to bem. To bem.

Acariciei sua mão e voltei minha atenção a Neiva.

— Gostaria agora de chamar a médica legista Rayara Cristina.

A Rayara levanta e eu estreito meus olhos, ela parecia muito jovem para ser uma legista. E bem peculiar devo dizer.

Ela usava roupas no estilo rockeira mas aceitável para uma ocasião como essa. Ela usava tudo preto, lápis de olho preto, unhas pretas e umas mechas vermelhas no cabelo preto, mas aqueles óculos de grau em nada combinava com os trajes.

A Rayara andou confiante até a frente como se dissesse que pouco se lixava para o que pensavam dela. Como se ela fosse a dona de tudo ali.

Após jurar falar só a verdade ela se senta e a Chefe Neiva começa a interrogar.

— Doutora Rayara Cristina, pode nos confirmar se é a Legista e Perita responsável pelo caso?

— Sim senhora. Sou eu mesma. — ela responde ainda em tom autoritário. Sorrio de canto, essa era das minhas.

— Pode nos informar o que encontrou em suas investigações?

— Bom — ela fala pegando uns papéis e estende direção a Neiva. — Isso aqui vai dar peso e confirmar meu depoimento.

PDV Rayara Cristina

Eu estava impaciente. Queria logo dar meu depoimento. Aquele caso mechia comigo, pois fazia anos em que eu estava empenhada em juntar provas contra o Aro.

— Isso aqui vai dar peso e confirmar meu depoimento. - eu disse e lhe entreguei a pesquisa da minha vida.

A Neiva pega os documentos e me encara perguntando:

— Pode nos explicar o que seria isso?

— São as provas que eu juntei durante todos esses anos. O agente Edward em seu depoimento, falou que ele sabia que a morte de seus pais fora uma emboscada, e realmente foi. Eu trabalhei com os pais deles, os agentes Cullens. Antes de embarcarem naquele avião, eles vieram a mim em busca de ajuda. Me falaram que desconfiavam de que fora um dos nossos que sabotou o navio do presidente Charlie Swan e queriam que eu usasse minhas habilidades para grampear o telefone, emails do suspeito. Tudo o que pudesse servir de comunicação para o suspeito eles queriam que eu ficasse de olho.

— Então você era uma espécie de espiã deles?

— Isso mesmo. Eles me deixaram escondida por assim dizer. Disseram que era perigoso para mim e não queriam que ninguém soubesse do nosso trato. Eu confiava neles, então eu topei. Mas quando eles me falaram que o suspeito era o réu, eu neguei. O réu era muito exemplar dentro do FBI e seria uma das últimas pessoas que eu desconfiaria. Mas aceitei fazer isso, porque eu confiava neles. E daí as provas surgiram, captei telefonemas antigos em seu telefone pessoal, onde ele confirma o pagamento a um de seus seguranças pela sabotagem no navio.

— Protesto. Senhor juiz, além de invasão de privacidade sem um mandato, ela não tem como provar que isso está certo. — o advogado de Aro se levanta irado.

— Deferido quanto a privacidade, iremos esperar até o fim do julgamento, caso seja confirmado que a invasão de privacidade ajudou a provar que o réu é culpado, pode esquecer. Caso contrário, fique a vontade para prestar queixa. — sinto nessa hora que meu coração vai sair da boca mas respiro fundo tendo certeza de que não serei julgada por isso. O juiz se vira para mim e pergunta — A senhorita tem provas dessas ligações?

— Sim senhor. Neste envelope tem impresso e autenticado as conversas do réu. Chefe Neiva?

Ela procura dentre as papeladas e acha. Neiva lê para todos o conteúdo e logo passa para os jurados lerem. Depois vira-se para mim e pergunta:

— Senhorita Rayara, pode nos contar o que mais descobriu durante esses anos?

— Sim senhora. Neste envelope também tem documentos em que provam que o réu soltou presos perigosos sem ter poder para isso. Também tenho documentos de subornos que ele fez e também provas de que ele matou os agentes Cullens e manteve o agente Carlisle em cárcere privado. — percebo que os jurados balançam a cabeça a medida em que lêem os documentos e ouvem o que digo.

— Conhecia o agente Carlisle?

— Sim, os agentes Cullens me disseram que ele nos ajudaria a levar o réu a julgamento.

A Chefe Neiva mostrou o resto dos documentos aos jurados e falou comigo.

— E quanto ao lugar onde ocorreu a prisão do réu? O que pode nos falar?

— Com toda certeza que ele atentou contra a vida dos agentes presentes, inclusive tentou atirar no agente Edward o qual ele sempre teve contato, mas acabou acertando na Viúva Negra.

— Obrigada pelo depoimento senhorita Rayara. Após o depoimento do agente Carlisle, gostaria que novamente viesse aqui a frente para falar sobre ele.

Aceno enquanto vejo a Neiva ir se sentar e o advogado de Aro, o Amun se levantar e vir em minha direção.

— Senhorita Rayara, pode nos informar como conseguiu esses documentos? — Amun pergunta me olhando com um olhar de vitória. Sinto um frio subir por minha coluna.

— Como eu já disse, os falecidos agentes Cullens me ajudaram a providenciar os documentos.

— Poderia ser mais clara nos métodos utilizados?

— Eu quebrei o sigilo do réu e olhei em seus emails, grampeei o telefone e olhei arquivos pessoais.

— Interessante, quer dizer então que você invadiu a privacidade do meu cliente. E se a senhorita fez isso, quem nos garante que esses documentos são verdadeiros? Quem nos garante de que a senhorita não os tenha falsificado? Quem nos garante senhores jurados que ...

— Mas eu nunca faria isso. — falei me alterando, me inclinando para frente e espalmando minhas mãos em minha frente. — Eu levo meu trabalho muito a sério e sei muito bem as consequências de forjar provas de um caso. Eu jamais ...

— Senhor juiz? — Amun falou enquanto eu explodia.

— ... jamais me rebaixaria a tanto. O senhor devia se envergonhar de defender um sujeito podre como o Aro.

— Senhorita Rayara, recomponha-se. — o juiz falou com uma voz firme e eu calei-me, olhando para o juiz ressentida, ele desviou seu olhar para o advogado — Senhor Amun, mais alguma pergunta, eu disse pergunta e não acusação à testemunha?

— Não senhor juiz, acho que o comportamento descontrolado da senhorita Rayara diz tudo.

— Ótimo. Faremos uma pausa de 30 minutos para acalmar as emoções. — o juiz falou bateu o martelinho e se retirou apressado.

Eu suspirei e me levantei indo em direção a Neiva que me olhava.

— Tudo bem Ray, temos o pen drive que dará peso ao seu depoimento, é uma prova mais concreta. E temos o depoimento do Carlisle. — ela acariciou meu rosto e falou — Você foi bem. Tome uma água para se acalmar enquanto vou dar uma palavrinha com Edward.

Na mesma hora que ela falou, um funcionário do fórum chegou ao meu lado e disse:

— Senhorita Rayara? O juiz quer falar contigo em particular.

A Chefe Neiva me olhou com o cenho franzido e eu apenas encolhi os ombros.

— Qualquer coisa grave, me chame. — Neiva falou enquanto eu me afastava.

Meu coração batia fortemente contra meu peito ao saber que ele me chamou.

Eu seguia o funcionário até que ele parou numa porta de uma sala afastada do salão principal e mandou que eu entrasse.

Suspirei e girei a maçaneta entrando.

Fechei a porta atrás de mim e encarei o homem parado a minha frente com a feição seria. Ele me encarou um longo tempo até decidir andar em minha direção parar a minha frente e me puxar para seus braços. Eu enterrei meu rosto em seu peito e apertei meus braços a sua volta.

— O que foi aquilo Ray? — ele sussurrou contra meus cabelos.

— Eu juro, eu juro Benjamin que é tudo verdade. Eu não forjei nada. Muito menos para me aproveitar de sua posição.

Continua ...

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Notas finais do capítulo

Como eu estava falando lá em cima, 2015 fooi um horror. Eu terminei meu namoro de 2 anos e aí a bad bateu. Tbm fiquei desempregada e cheguei até a mudar de cidade. Sério mesmo. Aos poucos to conseguindo reorganizar minha vida e a minha fic está entre as coisas as quais quero voltar a fazer.
Conto com o apoio de vocês pra me ajudarem a não abandonar a fic.

Foi isso. Espero q me desculpem


Beijos e até o próximo capítulo.

Ps: teve participação das nossas leitoras novamente. :)



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