Worldwide escrita por Wenddy Lima


Capítulo 28
Desespero.


Notas iniciais do capítulo

Tragam os lençinhos e enxuguem as lágrimas de emoção... pois eu voltei !
Eu sei, eu sei, estavam todos chorando de saudades, eu sei.
Mas calma, estou de volta, e com um mega capítulo para vocês se deliciarem.
Então, ansiosos? Se sim ou não, aqui está "Desespero" para vocês.
Boa Leitura !!



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~James POV's

Perfeito, está tudo na mais perfeita ordem. Na verdade, é mentira, estava sendo irônico, pois já haviam se passado horas em que Kendall estava fazendo a tal transfusão de sangue e até agora não tive N-E-N-H-U-M-A notícia da MINHA namorada que, por acaso, estava à beira da morte.

Eu já tinha feito de tudo naquela sala de espera, já estive sentado, de pé, deitado na poltrona reclinável, novamente deitado, mas agora de ponta cabeça, já havia andando toda a extensão da sala - que vale ressaltar, era minúscula - e nada, apenas Carlos à meu lado que me olhava impaciente. Minha vontade de estrangular o pescoço fino e esquálido daquele médicozinho de araque era tanta, mas tanta, que eu estava quase indo comprar uma forca para ele. E porquê essa demora toda? Será que o braço de Kendall era tão ossudo que não tinham encontrado nenhuma veia sequer? Ou aquele médico era tão incompetente que não conseguia encontrar um raio de veia? Na disso eu sabia, afinal, eu estava condenado à esperar naquela porcaria de sala.

Carlos foi até uma lanchonete em algum local que realmente não me interessava, e comprou uns bolinhos açucarados, cujo qual tentou enfiar em minha goela como se eu fosse um bebê teimoso que não quer comer, e quando ele aproximou aquela coisa gordurosa de mim, tomei de sua mão e joguei na cara dele. Eu sei, fui insensível, mas eu não queria comer, droga. Depois desse episódio ele calou-se e passou apenas a me observar com um olhar assassino. Ótimo. Nem parece que eu já tinha outros problemas.

Sentei-me novamente, tentando regular minha respiração alterada pelo nervosismo. Passaram-se mais alguns incontáveis minutos, até ocorrer uma movimentação estranha pelos corredores do hospital. "Perfeito, mas um paciente precisando de atendimento, corram liguem as sirenes", pensei irônico.

– NÃO - ouvi um grito estridente percorrer o local.

E eu conhecia essa voz, conhecia como a palma de minha mão, mas porquê Kendall havia dado aquele grito assustador? Meus ossos estremeceram, como se todo meu sangue tivesse sido congelado sob eles. Foi quase instantâneo e involuntário quando me levantei e corri pelo corredor, sendo guiado pelos murmúrios de lamento, agora mais baixos, de Kendall.

Abri aquela porta com força, como se minha vida dependesse daquilo, e ao ver Kendall debruçado sobre uma Samantha de pele pálida e sinais vitais inexistentes, entendi tudo, porquê realmente, minha vida dependia daquilo, dependia exclusivamente dela.

Praticamente pulei sobre o corpo inerte de Samantha, empurrando Kendall para longe e chorando frenético enquanto passava minhas mãos no rosto delicado e inanimado dela.

– Você não pode me deixar, não pode, não pode - repeti inúmeras vezes, deixando minhas lágrimas de desespero encharcarem o rosto angelical dela. Sua expressão era suave, como se estivesse dormindo, a única diferença era que agora, não havia mais sua respiração quente contra minha pele. Beijei-lhe os lábios, com alguma esperança de que ela fosse despertar, mas nada aconteceu. - Volta para mim, amor, por favor, eu preciso de você - disse com a voz embargada pelo choro desesperado.

~Samantha POV's

O brilho parou, Kendall continuava no mesmo lugar, me olhando fixamente e sorrindo de lado. Minha mão ainda estava a poucos centímetros da dele, e eu não entendera porque o brilho parou. Olhei para os lados, procurando alguma falha, e achei uma diferença.

Agora, atrás de mim, tinha outro alguém, uma pessoa musculosa, parada igual a uma estátua, com a água da pequena lagoa na altura dos joelhos, usando apenas uma calça cáqui bege e sorrindo abertamente para mim. Seus olhos castanhos esverdeados me refletiam, como se fossem um espelho de tão brilhosos. Sua mão direita estava levantada em minha direção, com a palma virada para cima, da mesma maneira que Kendall se encontrava.

–J-ja-mes? - gaguejei.

– Sim - respondeu com um sorriso um tanto divertido nos lábios.

– O que faz aqui?

– Não lhe dê ouvidos - advertiu Kendall.

– Eu sou sua realidade - respondeu James, ainda sorrindo e ignorando as palavras anteriores de Kendall.

– Realidade? - indaguei confusa.

– Exato, como a figura à sua frente já deve ter lhe dito, ela é seu paraíso.

Assenti com a cabeça.

– Então, ela é seu sonho, mas existe também sua realidade, a que te fez feliz nos últimos dias, que lhe fez enxergar um bom mundo...

– Cale-se - ladrou Kendall.

– Que te mostrou as estrelas mais belas numa noite, e lhe deu o amor que merece - continuou.

– JÁ CHEGA - gritou Kendall, fazendo com que o local a nossa volta escurecesse, um vento frio passasse por mim, a cachoeira estancasse a quantidade de água que corria por ela, e as rosas no canteiro murchassem até não restar nada além dos espinhos.

– Está vendo, seu paraíso também consegue ser seu inferno - disse James.

Me encolhi, abraçando meu próprio corpo, tentando me aquecer. Ao ver isso, a expressão de raiva no rosto de Kendall suavizou.

– Agora, a escolha é sua - continuou James - você pode viver o paraíso, ou voltar a realidade - finalizou.


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Notas finais do capítulo

Bruna: Sem or, tragam as pipocas e os óculos 3D, isso tá bom demais da conta sô.

Thamires: Concordo, tá ótimo, principalmente a parte de Jay sem camisa...

Carlos: Que história é essa moça?

Bruna: Ih chegou o recalque ¬¬

Logan: Ele veio acompanhado.

Thamires: Aff, não se pode nem olhar um amigo.

Bruna: E que amigo em ~sorriso sexy~

Logan: Vixe, vamos embora, antes que elas ataquem nosso amigo.

Carlos: Concordo.


Pressinto uma onda de gritos mentais em cima de mim.
Calma povo, vocês terão outro capítulo amanhã, respirem.
Enfim, o que acharam? Por favor comentem, seus coments me dão mais impulso para continuar.
É isso. Até mais! Xoxo!!!!!



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