Ao som dos Violinos escrita por Sra Marker


Capítulo 11
Novas descobertas


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey, desculpem não postar ontem! Mas minha mãe (sim, minha mãe) não deixou eu postar o cap ;u;
maaaaas enfim, aki esta!! Bom divertimento!!!!



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Erick havia me acertado no nariz, fazendo-o sangrar... Coloquei minhas mãos em meu rosto evitando que o sangue escorresse mais.

Linos viu que eu tinha caído e Erick nem tinha se ligado que tinha me acertado então no mesmo instante, Linos parou de brigar e veio até mim preocupado.

–Vai desistir, cabelinho de fogo?! – disse Erick nervoso.

–Não seja idiota! Não vê que você acertou a Layla?!

Ele gelou, nunca tinha me batido em toda sua vida, nem sem querer...

–B-Boneca, desculpe! N-não tive intenção, realmente me desculpe...

Não falei nada... Meu nariz doía muito e não queria que eles vissem que eu estava chorando, apenas assenti com a cabeça que sim, tentando esconder-me em meus próprios cabelos.

–Lay... Olha pra mim... Desculpa, eu também fui um bobo.... Não controlo meus acessos de ciúmes...

Ele tirou uma das mexas de meu cabelo, pondo atrás de minha orelha para que assim visse meu rosto... Não demorou muito para ele ver gotas de sangue em minha mão e meus olhos cheios de lágrimas...

Erick também viu, o deixando mais desesperado. Ele não sabia se pedia mais desculpas ou se tentava me ajudar.

–B-boneca... Eu cuido de você! Te levo para minha casa, posso cui-

–Para que?! Para beija-la novamente?! Para machuca-la novamente?! Você já fez muita idiotice por hoje, se manda palhaço! – disse Linos furioso.

Erick abaixou a cabeça, apenas dizendo um “desculpe” novamente... E foi embora, achando que eu estaria com raiva dele, Linos me ajudou a levantar e me deu um lenço, para eu poder me limpar.

–Vamos até minha casa, pode se limpar lá.

Assenti com a cabeça, ele pegou meu violino e começamos andar. Permaneci em silencio até irmos à sua casa, não queria falar nada por medo de Linos estar bravo ou irritado comigo, ele poderia estar sendo educado ou até mesmo não demonstrando sua “raiva”.

Quando chegamos a sua casa, era como qualquer outra. Tinha diversos tipos de flores no canteiro, tais como; lírios, margaridas, violetas e minha amada rosa... Eram lindas e cheias de cores, mesmo estando longe se emanava um perfume delicioso! Acho que ele mesmo colheu aquele lírio que daria para mim... A porta era de uma madeira escura, a cor da casa era de um laranja bem calmo. A meu ver, era uma casa feliz.

Linos me convidou para entrar, abrindo a porta da frente. Ele entrou e eu fui logo em seguida.

–Pode ficar à vontade... Vou buscar um kit de primeiros socorros...

Ele após falar isso, colocou meu violino no chão e subiu as escadas, eu fiquei lá na porta de entrada, sentindo-me uma completa boba! Suspirei e comecei a ver a casa, sim sou meio intrusa mesmo... Havia vários porta-retratos pela casa com um boxeador no ringue. Quanto mais andava, mais me sentia feliz se podemos assim dizer... Aquela casa tinha um cheiro que me lembrava muito do cheiro da terra em um dia de sol ou de flores desabrochando... Não sei ao certo, no entanto era muito bom...

Andei mais um pouco e fui até a sala, uma coisa que me chamou a atenção foi uma lareira. Na minha casa não tinha porque minha mãe nunca gostara da ideia, enfim, quando me aproximei vi uma bela moldura de cerâmica, com a foto de um homem idêntico ao boxeador, com duas crianças no colo e uma moça ao lado deles. Todos estavam sorrindo e pareciam felizes...

–Esse aí é meu pai...

Assustei com a chegada repentina se Linos e vir-me-ei, o olhando. Ele carregava um pano e uma pequena caixa branca, as colocando no sofá.

–Ah... Ele esta no trabalho?

–Ele morreu há uns tempos...

–D-desculpe...

–Nah! Que isso Lay, não foi nada... Faz muito tempo! Vem aqui, pelo visto já parou de sangrar! Mas você ainda esta suja...

–Hum?

Ele se sentou e eu olhei para minhas mãos e vi que estavam sujas de sangue, meu rosto deveria estar igual... Tinha me esquecido que fora acertada por Erick.

Fui até ele sentando ao seu lado, meio envergonhada por ele estar fazendo isso...

–Se doer me fale ta?

–Ta...

Ele começou a passar o pano em meu rosto, estava úmido e quentinho! Mas ele passava tão delicadamente que mal o sentia limpar meu rosto. Linos estava com um olhar sereno, totalmente calmo, isso me assustou um pouco...

–Prontinho! Já está limpa, depois você vai lavar suas mãos okay?

–Sim...

Ele sorriu pra mim, porém não me sentia muito bem por ter saído com Erick sem o avisa-lo, ta eu sei que me lamento muito! Mas fazer o quê? Falar “não, não! Ta tudo as mil maravilhas!”, acho que não... Mas estava feliz que ele ainda sorria para mim.

–Vou... Lavar minhas mãos... Está bem?

Ele assentiu que sim com a cabeça e me disse que o banheiro ficava La em cima, do lado direito. Não me demorei, levantei e fui para cima. O corredor era estreito e tinha uns cinco quartos eu acho, todavia não queria ficar fuxicando! Entrei no banheiro e lavei minhas mãos. Quando terminei, me olhei no espelho olhando meu nariz.

–É... Não vai ficar roxo... Espero eu...

–Falando sozinha?

Eu me assustei e virei pra trás, Linos estava me olhando encostado na porta... Meu Deus! Pra que?!

–N-não! E-eu... Eu estava...

Ele riu e veio até mim, pegando minha mão. Eu, por minha vez, estava totalmente vermelha de vergonha.

–Hehe, relaxa Lay! Vem, quero lhe mostrar uma coisa!

Ele sorriu e me levou para seu quarto, sem soltar minha mão... Particularmente eu estava adorando que ele segurasse minha mão... Sentia-me feliz, protegida. Chegamos ao seu quarto e por incrível que pareça, era organizado! Olhei em volta, voltando-me para um cantinho do quarto. Havia uma capa de violoncelo ali.

–Vem! Pode se sentar.

–Obrigada...

Fiquei o observando enquanto ele ia até o tal instrumento, admito que fiquei bem animada para o que ele fosse me mostrar. Logo que pegou, ele sentou do meu lado e abriu a capa revelando um lindo violoncelo de cor escura.

–Era do meu pai... Ele podia lutar, mas também tocava nas horas vagas!

–Puxa... Ele é lindo Linos!

Ele sorriu mais, o tirando da capa. Eu estava maravilhada com o instrumento, em todos meus dezesseis anos nunca havia visto tal instrumento. Ele colocou o violoncelo no meio das pernas e me disse sorrindo:

–Ele me ensinou umas notas... Quando vi você tocando no parque, me lembrei dele. Por isso queria te mostrar...

–Oh... Então você toca pra mim?

–Claro!

Ele começou a tocar uma musica meio calma, mas agitada ao mesmo tempo, me surpreendi! Como um garoto como Linos sabia tocar um instrumento tão calmo? Era maravilhoso... Mesmo errando algumas notas e rindo de seus erros, era como a música que iria tocar para mim quando fosse ao paraíso... Eu o olhava totalmente apaixonada, sem tirar os olhos de seus dedos ágeis dançando pelas cordas prateadas, enquanto sua outra mão descia e subia com o arco pelas mesmas... Seus olhos brilhavam de alegria e seu cabelo se mexia para os lados com o vento que vinha da janela aberta... Que sinfonia! Mas como tudo um dia acaba não demorou a que a musica acabasse.

–Gostou?

–Claro!! Adorei Linos... Você estava lindo tocando!

Ele sorriu para mim e guardou o violoncelo, deixando o mesmo de lado.

–Ainda vou querer tocar com você hein!

–Sim, se quiser posso pegar meu violino lá em baixo.

–Não... Quero ficar aqui com você...

Corei levemente e virei o rosto para lado, sem dizer absolutamente nada.

–Por que disso Lay?

–I-isso o que...?

–Você vive virando o rosto, ou desviando o olhar... Não precisa ter vergonha de mim.

–Eu... Não posso evitar... E-Eu nunca fui amada... Por alguém.

–Bom... Mas agora é!

Eu o olhei de lado, ainda levemente corada. Ele sorri para mim com um sorriso doce nos lábios, isso me deu certa confiança...

–Vou tentar... Não me esconder mais...

–Isso querida! Obrigado!

Linos sorriu e aproximou-se de meu rosto, colocando a mão no mesmo com carinho. Ele olhava-me em meus olhos, com um pequeno sorriso em lábios, um tanto quanto bobo... Sua mão acariciava minha bochecha, indo para meus cabelos. Ele brincava com eles, contornando cada cacho e os admirando como se fosse uma obra de arte...

–São... Tão lindos... Assim como você.

Ao dizer isso corei violentamente, mesmo “ficando” com ele, não estava habituada a receber tais elogios... Tentei esconder meu rosto todo corada, porem ele segurara meu queixo me fazendo olha-lo.

–Não se esconda... Você não iria parar?

–E-eu...

Antes de terminar minha frase, ele levara seus lábios até os meus beijando-me. Contudo... Não fora um simples beijo, não... Foi um beijo cheio de amor e carinho, como se fosse o ultimo beijo de sua vida. Não tentei resistir, não tentei impedir apenas... O retribui.

O beijo ficava cada vez mais cheio de desejo, mais cheio de amor... Ele passa delicadamente sua mão em meus cabelos, como se protegesse... Brincava com minha língua de um modo que não sentia medo ou inseguranças, me sentia nas nuvens como se nada mais importasse! Meu coração ficava cada vez mais rápido e minha bochechas ganhavam um tom de vermelho único...

Então me deitou vagarosamente, ficando sobre mim enquanto acariciava meu rosto... Algo que eu não esperava.


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Notas finais do capítulo

OMG XD esse "gostinho de quero mais" virou um "to com fome de mais e mais!!!!!!"
KKKKKKKKKKKKKK
O que será que Linos fara? Como Layla reagirá? E Erick, será perdoado?!
Não se esqueçam! Toda segunda (no caso hj terça) nesse mesmo lugar! Nessa mesma hora(sqñ)!! Vejo vc la!
bjinhos doces



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