Capitulo 3- Erros

Apolo colocou os pés pra cima da mesa, ao tentar se concentrar na música de uns de seus cantores favoritos quando a porta foi aberta, ele olhou pra cima e deu de cara com sua assistente, segurando alguma pasta desajeitada.

–Ah, desculpe. –Ela sorriu. –Vim apenas lhe entregar essas pastas de alguns de seus sócios, é sobre aquele novo cantor, é... Esqueci bom, é só assinar aqui e fim.

Ela lhe esticou a pasta, ao que ele assinou seu nome rapidamente sorriu em seguida pra ela.

–Alice... Gostaria de jantar hoje à noite?- Ele disse sorrindo. Qual mal aquilo faria a ele? Ela era uma excelente secretária, não custaria nada.

–Tudo bem. Onde?

–Eu te busco. – Ele disse e ela assentiu.

[...]

Artemis fechou a porta do quarto bruscamente com o braço que ainda estava bom, Atena subiu as escadas rapidamente, olhando a irmã pasta.

–O que foi Artemis? Quer me matar?

–Não. Desculpe, estava procurando uma bolsa.

Atena assentiu.

–Artemis eu tenho que voltar hoje pela noite, sabe Héstia está sozinha e sabe como aquela louca é com Hermes.

Artemis sorriu ao seguir a irmã até a cozinha.

Ela subiu em cima de um dos bancos de frente ao balcão da sua cozinha americana, era difícil morar sozinha, mas tudo melhorou quando seu pai deixou aquele pequeno apartamento assim que ela voltou da Califórnia, da casa do irmão.

–Tudo bem Atena.

A loira sorriu em resposta.

–Ainda viu o seu Salvador?

Artemis revirou os olhos e lhe jogou um pano que estava por ali.

–Atena eu não vejo ele tem uma semana, se aquiete.

–Aham. – A loira disse sorrindo.

[...]

O loiro sorria ao abrir a porta da sua linda Lamborghini (NA: Concertei u-u )Alice, que vestia um vestidinho preto até perto dos joelhos e estava com os cabelos castanhos jogado pelos ombros, ela usava um salto preto fechados.

–Boa noite. – Ela disse assim que entrou, sorrindo timidamente.

–Boa Noite, então... Vamos?

Ela assentiu.

...

A noite foi realmente boa para o loiro, foram a um restaurante Italiano, beberam comeram e se divertiram, ao final decidiram ir a uma balada que tinha por ali.

O loiro sorriu ao segurar a cintura da morena, e entrar por dentro da boate movimentada, ele estava um pouco mexido com as duas garrafas de vinho que tomara e duvidava que poderia voltar de carro, mas isso pouco importava.

Alice sorriu ao ser segurada por aqueles braços fortes que a puxaram de encontro ao peito dele, Apolo sorriu ao vê-la corada.

Apolo não estava mais em si, quando a puxou de encontro a boca dele, trocando golpes violentos, parando apenas para respirar, ela dançava sensualmente perto de seu corpo, o acedendo, o esquentando, ele sorriu ao ver ela ficar na ponta dos pés e puxá-lo de encontro a boca dela, trocaram mais um beijo urgente, quando ele a puxou para fora, indo para um beco estreito que tinha ali.

Ele subiu as mãos pela cintura fina dela, e a ouviu gemer enquanto apertava seu seio por cima do vestido, ele a mordeu no pescoço fortemente e por fim, a puxou pra fora dali, indo sabe-se lá pra onde, acalmar seus hormônios loucos de um jeito que ele adorava.

...

Apolo acordou o sol indo em direção ao seu rosto, ele abriu os olhos devagar vendo a claridade queimar em seus olhos, demorou ao tentar saber onde estava. Sentiu um peso diferente em cima de seu corpo, e olhou pra baixo apenas pra ter quem sabe, uns dos maiores sustos de sua vida. Alice. Sua secretária, completamente nua, assim como ele, em cima de si.

Ele tentou sair sem acordá-la, mas foi em vão, assim que colocou o primeiro pé fora da cama, ouviu alguns murmúrios e logo em seguida, ela sentava-se assustada.

–Ai Deus, não acredito. –Então se virou pro loiro. –Apolo me desculpe.

O loiro não tinha reação a não ser. O que tinha feito?

Ao invés de qualquer coisa disse apenas:

–Ah, me desculpe, Alice... eu...

–é Melhor eu ir- Ela o interrompeu, pegou suas roupas e saiu do quarto ainda vestindo-se.

Apolo a acompanhou até a porta, perguntando-se também como tinha conseguido chegar em casa.

Quando chegou na sala, não tinha mais ninguém, apenas o celular que vibrava sobre o sofá.

Uma mensagem.

Me desculpe Apolo, eu não queria. Se quiser me despedir entenderei.

Com todas as desculpas do mundo, Alice.

Ele não a despediria, ela era uma excelente profissional que acima de tudo acreditou em si, enquanto ele apenas começava a trabalhar naquela empresa, não podia, por isso respondeu:

Tudo bem, esqueça.

E foi pro banho. Pensando e repensando a besteira que tinha feito.

[...]

Artemis saia do hospital depois de uma consulta com o médico e depois de tirar o gesso, seu braço estava novo em folha, pronto pra outra. Okay nem tanto.

Colocou as mãos nos bolsos do, sobretudo que usava e entrou em uma típica padaria pedindo um café e apenas um dos famosos bolinhos que tinha ali, mordeu e sentiu aquele sabor descer pela sua garganta.

–Serio?

Ela levantou os olhos.

–Ah, oi. – Disse e estendeu o braço.

–Hm... Vejo que está melhor.

–Claro Orion, vaso ruim não quebra. –Disse sorrindo.

O moreno a sua frente sorriu.

–O que faz na nossa linda e amada Nova York. Desistiu de morar com Ares?

–Não, não, ele tem muitos casos e enfim, cansei e vim pra cá depois de terminar minha faculdade de comunicação. E você?

–Eu...? Bom, posso?-Apontou pra cadeira a sua frente. Ela assentiu. – Estou casado e muito feliz.

Artemis sorriu.

–Casado?

Ele assentiu.

–É ruiva, eu encontrei a mulher, o nome dela é Rachel, formada em Artes.

–Parabéns boy. –Disse. –Orion tenho que ir, procurar emprego por aqui.

Ele assentiu.

–Até mais ruiva.

–Até. –Ela pagou e saiu sem ao menos saber por onde começar.