Um mundo além do mundo escrita por Lobo Alado


Capítulo 42
Facas às gargantas, sangue aos olhos


Notas iniciais do capítulo

Olá, todos vocês!
Este capítulo foi difícil de trabalhar, difícil de achar um contexto, mas aqui encontro-me.
A exatamente algumas horas, desculpem-me a precisão, esta fic completou dois anos, e que coisa maravilhosa, eu penso.
Em comemoração, entrego-lhes um capitulo que relembra os primeiros momentos da história.
Boa leitura!



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Pequenos pontinhos, como estrelas distantes, mais distantes que o normal, piscavam e vibravam fracamente por seus olhos cegos pelas pálpebras. Ao abri-los, a escuridão era mesma. O quarto escuro o qual Elva a atirara era perfeito para lhe trazer tédio e desprazer, mas nada contribuía para que conseguisse “expandir a mente para mais distante”, como explicara a feiticeira.

Ismira podia sentir um rato encolhido e travesso perambular por perto das paredes, mas nada além dele e de insetos. Nada de alcançar o lado de fora. Suspirou e lutou para não abrir os olhos, pressionando as pálpebras, totalmente irritada. Foi quando sentiu a pressão aguda em sua mente, fazendo seus cotovelos encontrarem o piso de pedra e a cabeça rodar.

Sem distrações, e acalme-se! A sedutora voz da feiticeira ralhou. Volte ao trabalho.

Suspirando, a jovem voltou a ajoelhar-se e forçar-se para fora. Quando o tempo ameaçou alongar-se, uma consciência rica atingiu-a.

Siga-me, Ismira... Permita-me lhe ajudar. A voz sabor mel de Hope a guiou e trouxe um pouco de controle.

Ismira conseguiu expelir-se um pouco mais para fora, expandir suavemente... e involuntariamente continuar a jornada de sua mente pelo ambiente. Atingindo bem mais, como num sonho lúcido. Alcançando a luz de fora do quarto, iluminando a mente como os olhos não podiam fazer ali dentro.

Foi então que se levantou.

 Eu consegui... Sussurrou na cabeça, devagar para não desconcentrar-se. Posso sair daqui, Elva?

Veja apenas o quanto mais pode... Prossiga. E dali o dia perdeu-se.

Quando finalmente abandonou a sala escura, com muito gosto, as lanternas nas paredes atingiam seus olhos mais intensamente, ofuscando sua visão.

— Ah, Elva, nunca mais farei isso! – Esfregou os olhos.

— Não foi desta forma que Sírin ensinou-me durante nossa viagem. – Hope observou, de braços cruzados, tediosa ao lado da feiticeira. A garota melhorara seu aspecto desde que entrara em Tronjhein. Voltara a ser sorridente e elétrica como antes, e, acima de tudo, voltara a ser limpa, com roupas novas, e com o descanso que a viagem lhe tirara.

Mas Hope nunca mais seria a mesma de antes. Ismira podia sentir sua diferença, e podia sentir o quão grande era a parte que aquele Dragão lhe acrescentava.

— Sem interferências externas... – Elva contestou. – No futuro, me agradecerá, Ismira.

Ela não respondeu, cansada e com dor na vista, seguiu pelo corredor, acompanhada das outras duas. Seus passos eram estreitos e precavidos, do tempo que passou na escuridão apenas na companhia de sua mente.

Restringiu-se a duelos de espadas com Hope no resto da tarde, e a um descanso intenso. Este era um fator positivo da sua estadia na montanha dos anões, o Rei Orik lhe concedia o pedido que fosse, o que quer que agradasse a filha de Roran Martelo Forte.  E ela passara o resto do dia dormindo, sem ser incomodada por ninguém, com dois guardas anões à porta de seus aposentos.

O dia seguinte começou mais cedo do que previra. Suas necessidades a acordaram. E que terrível era enfrentar tantos rostos redondos de anões em plena manhã, com cabelos desgrenhados e olheiras, mas ela o fez dignamente, utilizando de toda força de vontade que carregava, ignorando o quão estranho era aquele povo, confortando-se no senso de humor que carregavam.

Sem cerimônias, o seu café foi uma enorme tigela de pão e carne vermelha, e um dedo de hidromel. O Rei Orik, diferente de seu pai, sorria do seu exagero, e aprovara divertidamente.

A grande mesa abrigava os familiares do Rei, Ismira, Hope, e Elva. E ela sabia que os cafés da manhã não eram tão tensos como os que seguiram-se desde que ela chegara com seus amigos. Ela tinha consciência que havia uma complicação ali. Para muitos da cidade de dentro da montanha, eles não eram bem-vindos, e para a grande maioria era terrível ter uma feiticeira, um urso gigante e um elfo arrogante como hóspedes. Se não pelo Rei Orik... ela sabia que coisas poderiam acontecer.

— E que cor terá? – Hope falava enquanto caminhavam pelos cantos diversos da cidade, observando os interessantes objetos e mercadorias dos anões. – E quem terá sido o Cavaleiro que a usou antes de eu usá-la? Eu sonho às vezes com o dia que receberei minha espada...

Ismira apertou a mão dela.  

— Eu senti saudades de você, Hope. De ouvi-la. – Ela não tirava os olhos nenhum instante das belas e simétricas construções de Tronjheim, esculpidas como que pelos deuses. – E sentirei quando for até meu tio. Também sentirei falta de Gmäera.

Hope sorriu, surpreendida pelo desabafo repentino da ruiva.

— Ah, meu amor, ainda temos algum tempo juntas... – Ela abraçou-a. – E não pense que não voltarei um dia. Não se livrará de mim assim tão fácil.

— Eu sei... eu sei... – Um nó se formou na garganta. Ela conhecia Hope desde que nascera... As duas viveram o período da queda de Galbatórix, cresceram juntas, viram a reconstrução de Carvahall, e sabiam uma da outra mais do que sabiam de si mesmas. E saber que a partida de Hope era certa a desconfortava. Poderia perder a sua maior amizade para as responsabilidades dos caminhos que o mundo proporciona.

Não chore, pequena Ismira, eu lhe peço... Gmäera citou com sua voz de anjo. Faça do meu dia belo, que acaba de começar.

Não chorarei, Gmäera. Ismira sorriu, acariciando as escamas do ombro do Dragão, que andava ao lado das duas jovens, grande e chamativo nas suas escamas cor de mel, ameaçando resplandecer ainda mais que toda a magnificência das construções anãs.

Encontravam-se num ponto movimentado da cidade, onde perder-se era fácil em meio a tanta correria. Lojas disputavam em silêncio enquanto anões gritavam, pedras brilhavam e estátuas reluziam. Hope suspirava enquanto Ismira ansiava por deixar aquela gritaria anã e adentrar numa loja silenciosa e repleta de utensílios estranhos.

Uma anã de olhos grandes e castanhos passou por entre eles com uma lentidão segura. Seu corpo era de curvas perfeitas, e cabelos lisos que terminavam em cachos discretos caiam sobre os olhos de sobrancelhas intimidantes dando ênfase a eles. Sua pele cor de creme dizia ser macia apenas ao olhar. Ela não incomodou-se ao passar pelo dragão, e lançou um sorriso alinhado e maduro à Ismira, abandonando o momento logo para seguir seu caminho. A garota acompanhou-a com o olhar até sumir entre os outros.

— Você viu aquela anã que passou por nós? – Ismira indagou com admiração, aproximando-se de Hope, como que contando um segredo. – Ela sorriu para mim...

— Somos visitantes, Ismira. – Hope sorriu e empurrou-a de leve com o ombro. – Temos que chamar alguma atenção, não? – A jovem Cavaleira ergueu o nariz já erguido pela natureza.

— Eu não sei... Ela me pareceu esquisita. Não era parecida com os outros anões. – Ela sacudiu a cabeça.

— E quando é que você não achou as pessoas estranhas, Ismira? – Hope deu uma única gargalhada irônica e puxou o braço da amiga pela multidão, como sempre fazia nas ruas de Carvahall quando queria encerrar um assunto estranho que Ismira iniciava.

Ismira sorriu, sentindo-se alegre por relembrar antigos momentos, e prosseguiu sua caminhada a deslumbrar a riqueza do povo anão.

Rindo e conversando, os três depararam-se em frente à magnífica safira gigantesca Isidar mithrim. Um silêncio repentino os causou, iluminados pelo brilho rosado das facetas da grande pedra.

Era a segunda vez que visitava a majestosa companheira calada e brilhante desde que chegara à montanha. Cada risco na faceta, cada raio de luz refletido, cada detalhe, parecia falar com o seu coração. Ela passara mais de uma hora observando-a na primeira vez, conversando com a própria cabeça, alisando a superfície morna da pedra e relembrando histórias felizes de seu passado.

— Imagine poder adentrá-la como num lago. – Hope disse. – Eu sempre a imagino líquida e morna. Então mergulho e nado. – Deu de ombros.

Ismira olhou para as dobras na pedra.

— Isso é muito estranho. – Riu. – Mas deve ser bom.

A Cavaleira riu-se e deu as costas.

— E é... Vamos. – Puxou a mão de Ismira com delicadeza, e as duas deixaram o local.

*

Ismira pretendia juntar-se a Sírin, Hope e Elva na hora do jantar, mas o Rei a deixou sem opções com seu suplico para que dividisse a mesa com seus familiares.

Durante todo o jantar ela não conseguira tirar os olhos da caneca de madeira de Orik, sempre cheia de hidromel. E ela não entendia de onde vinha a força para que conseguisse levantar algo que tinha quase a metade de seu tamanho.

— Algum problema, querida? – Perguntou quando percebeu que ela observava. – Lhe falta hidromel? Tragam mais hidromel! – Ele berrou com alguma frustração.

— Não, Majestade... – Ela sorriu constrangida, abaixando o olhar. – Não me falta nada.

Se olhava para a caneca de Orik, as anãs à mesa não abandonavam o olhar de seu cabelo acobreado. Igrimna, a filha de Orik e da Rainha Hvedra, suspirava.

— Todas as jovens humanas têm cabelos tão belos? – Indagou ela enquanto a comida ocupava cada vez menos espaço na mesa.

Ismira ergueu as sobrancelhas, surpreendida, abandonando uma costela de porco no prato para sorrir.

— E as jovens anãs também, como você, Igrimna. – Deu ela a melhor resposta que pensou.

A filha do Rei corou com um sorrisinho e abocanhou um cubo sangrento de carne. Igrimna era adorável com seu sorriso sempre ao rosto e suas boas e engraçadas palavras. Era difícil que falasse sem arrancar uma risada da jovem de Carvahall.

Enquanto comia, Ismira olhou disfarçadamente para o próprio cabelo e sorriu discretamente. Eles estavam realmente belos, como eram antes de sair Império a fora. Talvez até mais bonitos, com os cuidados sempre a um patamar a mais de conhecimento do povo anão em tudo o que faziam.

Quando deixou a mesa do jantar, mal conseguia caminhar. Sentia que sua bexiga iria explodir dentro do corpo a qualquer momento. E assim, quase agachando, foi à procura de um banheiro, disfarçadamente para que Orik e os demais não notassem seu desconforto.  

Foi encontrar Hope sozinha debaixo da asa cor creme de Gmäera, comendo uma maçã, com outras duas à espera de serem comidas. Aproximou-se devagar, olhando nos olhos vermelho rosados do dragão, se perguntando se devia ou não acomodar-se debaixo da asa, junto da amiga.

— Venha cá... – Hope a chamou entusiasmada. – Quero lhe mostrar algo. – Disse ela quando Ismira sentou-se devagar.

Observou os dedos enluvados de Hope segurarem um embrulho de couro. Ela abriu-o, revelando uma pintura numa superfície de madeira.

— O que é? – Ismira esticou o pescoço.

— É Kormodra, a ilha dos Cavaleiros! – Ela levantou as sobrancelhas. – Sírin retirou a imagem da própria cabeça, de quando ele visitou-a. Imagine, Ismira, eu neste lugar...

A jovem observou a pintura de um rio cristalino entre arvores enormes e de folhas brancas. Fechou os olhos e suspirou, aborrecida.

— Hope, quando você irá me contar o que aconteceu em Carvahall. – Ela abaixou as mãos da Cavaleira, que segurava a pintura.

A mais velha perdeu o humor, virando o rosto. A ruiva segurou seu braço e forçou-a a olhá-la nos olhos.

— Não irá me enganar desta vez. – Gmäera grunhiu, mas Ismira não ligou.

Hope relaxou os ombros e assentiu, sem escolhas.

— Ismira, você não precisa saber dos horrores que vi. – Ela balançou a cabeça. – Mas você tem o direito de saber... Não posso mais esconder. – Ela deixou o quadro de madeira de lado. – Eu estava na fila quando todos começaram a correr. Eu não compreendi. Primeiramente achei tratar-se de uma brincadeira, mas então Serje apareceu, procurando por nós, eu lhe disse que você havia saído da fila, então ele jogou-me uma espada e disse-me para tomar cuidado, e saiu a sua procura.

“Foi quando eu percebi que estávamos sob ataque.” Hope olhou para Ismira com olhos marejados. “Por um instante, de espada em mãos, eu sabia o que fazer... Mas então eu compreendi o que faria, entendi que lutaria ferozmente com pessoas que nunca vi antes, com rostos que não poderia dizer o que viveram durante toda a vida, com pessoas que estavam ali apenas por que tinham apenas uma opção, apenas por que eram obrigados a servir alguém doente por poder.” Ela escondeu o rosto nas mãos. “Então eu não sabia mais o que fazer.”

A Cavaleira, de pescoço longo e nariz empinado, mostrava-se de uma forma que ela nunca vira antes. Hope, definitivamente, era uma pessoa diferente. Ismira conseguia ver a maturidade em seus olhos, a seriedade de quem vivenciara situações terríveis, como ela própria. Só que... era mais visível na Cavaleira. A arteira Hope que ela conhecia, havia sumido. A nova Hope tinha olhos que lidavam com o mundo com uma seriedade presa à alma.

“Tive que correr dali, Ismira. Tive de fugir, por que encontrava-me incapaz de levantar aquela espada. E então Dorin e Milena surgiram, seguindo-me desesperados, apenas por que eu estava com uma espada em mãos, coitados.” Hope levantou o rosto, revelando estradas de lágrimas por suas maçãs.

— Eles estão... – Ismira não conseguiu completar, pega de surpresa.

— Não, eles estão vivos. – Hope fitou o nada com olhos baixos e sobrancelhas erguidas. – Eles me acompanharam aonde eu ia. E eu ia para aquela arquibancada barulhenta e sangrenta sob a luz das tochas naquela maldita noite do inverno passado. – Ela olhou para Ismira com peso, como que com raiva. – Eu ia procurar meus pais. E o fiz, e os achei. Lá estavam eles, ajudando as pessoas a fugir... Pessoas que nem se preocupavam em olhar para quem os ajudava, desesperados por suas vidas, e quem pode culpá-los? Eu? – Ela sorriu insana, pondo a mão no peito. – Eu que perdi meus pais? Não, eles não tiveram culpa, meus pais os ajudaram por escolha própria, guiando-os para fora, acalmando-os, tirando o máximo de pessoas daquele inferno.

Não posso ouvir mais... Pensou Ismira incomodada com o terrível tom enlouquecido na voz de Hope, mas ficou calada.

— Eu os alcancei, Ismira, alcancei meus pais, e vi aqueles malditos rebeldes com túnicas de Carvahall cortarem a garganta deles, sem nenhum esforço, abandonando-os apenas para escolherem mais inocentes para tirarem a vida. – Hope respirou e socou o chão. – Eu larguei a espada e vi-me vencida. Se não pelo seu professor elfo, que surgiu abatendo os rebeldes e segurando-me em seus braços, eu não teria relutado. Sírin tirou-me dali, e eu parti olhando para os rostos assustados e mortos de meus pais. Ele levou-me para uma casa de palha e disse-me para esperar. – Ela fechou os olhos. – Por um momento eu me perguntei pelo quê eu estava esperando, se não pela morte. Quando Sírin voltou, foi acompanhado de um punhado de pessoas, incluindo Dorin e Milena e de um saco grande, escondendo uma forma oval. – Um leve sorriso lhe surgiu.

“Nós partimos em uma dúzia de cavalos. Não éramos tantos, mas éramos o suficiente para sobreviver fora de Carvahall, nas estradas do império. Foi o que Sírin disse. Eu não estava disposta a partir, queria permanecer na cidade e lutar, mas ele disse-me que você estava a salvo com Albriech e que a batalha já estava perdida.” Ela franziu os lábios em desprezo. “Eu apenas acompanhei-o, a vida não fazia mais sentido para mim. Não fazia mais diferença, mas assim que paramos a primeira noite para dormir... eu fui até o tal Sírin saber o por quê de ele ter me ajudado. Eu não gostei tanto da resposta, mas ele foi sincero... disse-me que procurava por você. E só quando me deixou na casa e foi à sua procura, descobriu que Albriech tinha partido com você.” Ela coçou as têmporas. “Conversamos um pouco naquela noite, até que ele me falou de como pretendia levar para Iliera o ovo que tinha livrado das mãos dos rebeldes. Ele mostrou-me, e contou-me algumas curiosidades sobre os dragões, apenas para afastar de mim os pensamentos ruins daquele dia. Permitiu que eu o tocasse e...” Hope deu o maior dos sorrisos desde que aquele dia começara. “Pela manhã eu era uma Cavaleira de Dragão.”

Um alívio para sua dor. Pensou Ismira que passou depressiva boa parte de sua viagem até ali.

— Então os planos de Sírin mudaram completamente. Ele deixou os de Carvahall que nos acompanhavam em Terinsford, os fez jurar sergredo sobre mim e meu dragão, e então seguimos viagem, eu, Gmäera e ele. Demorou para que ele decidisse vir para a montanha oca. Rodamos o Império por um tempo, buscando mais informações... – Ela relaxou os ombros. – O resto você pode imaginar.

Pequenina... Gmäera agitou as asas.

— Como vocês não nos acharam? – Perguntou a jovem intrigada. – Partiram quase no mesmo momento que eu e Albriech.

— Sírin tinha um objetivo, que era manter-me salva... Ficamos escondidos por um tempo, até Gmäera ser grande o suficiente para viajar.

— Hope... – Seu queixo tremeu. – O que aconteceu conosco? – Ela soluçou sem querer, e os olhos era incapazes de guardar as lágrimas.

Hope segurou seus braços e a puxou para seu abraço, como uma mãe, ali debaixo da quente asa de seu dragão.

— Não chore, querida... – Ela enterrou o rosto nos cabelos de Ismira, e a mais jovem podia sentir o tamanho de sua dor. – Nós voltaremos para casa, e torraremos em fogo aqueles que a tomaram.   


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Notas finais do capítulo

Bem, relembra os primeiros momentos, embora não tão felizes, já nostálgicos para mim.
Saudades da época que iniciei isto, era tudo tão novo para mim... enfim, capítulo entregue, espero que tenham gostado.
Esperem pelo próximo, pois ele virá, yo-ho!
28/05/16



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