Supernatural escrita por Mabel_Cullen


Capítulo 15
Capítulo 15: Os Benders




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À noite em um apartamento, um menino assiste um filme deitado em sua cama, mas ouve alguém jogar o lixo lá fora e levanta da cama, vê seu vizinho voltando para o prédio, mas olhando para os lados assustado o homem pensa que algo o está seguindo. Este ouve um barulho debaixo de um dos carros no estacionamento, se agacha para verificar e berra com o que vê. Ele se levanta rapidamente, mas é derrubado e puxado para debaixo do carro. O menino que assiste tudo da janela de seu quarto, fecha a cortina apavorado.

...

- Sei que estão fazendo o seu trabalho, mas ele já foi interrogado há uma semana. – diz a mulher do homem desaparecido a um dos policiais que chegam um tempo depois. – Não vejo porque ele precisa passar por isso de novo. Quanto mais ele conta a história, mais ele acredita que é real.

- Sra. McKay, sabemos que falou com as autoridades locais. – diz Sam a ela.

- Mas, esse parece um assunto para a polícia do Estado. – diz Jane em seguida e se vira para o menino ao lado da mãe. – Então... Não ligue para o quão maluco parece Evan. Apenas conte o que viu.

- Eu estava acordado, assistindo Tv no meu quarto, quando ouvi um barulho estranho. – relata ele.

- Parecia com o que? – pergunta Dean.

- Parecia com um monstro. – responde Evan. Sam, Dean e Jane se olham.

- Diga aos policias, qual filme você estava assistindo. – pede a mãe do menino a ele.

- Godzilla vs. Mothra. – responde Evan. Sam e Jane dão um sorriso para ele.

- É o meu filme do Godzilla preferido. – diz Dean a ele com um sorriso enorme. – Muito melhor que o original, não é?

Sam e Jane olham com tédio para Dean. Sam revira os olhos.

- Totalmente. – diz Evan a Dean com um sorriso também.

- Ele gosta da refilmagem. – diz Dean apontando para o irmão.

- Eca. – diz Evan olhando para Sam. Jane dá risada. Sam olha nervoso para Dean.

- Eca mesmo. – concorda Dean também dando risada.

- Evan, você por acaso viu como era o monstro? – pergunta Sam voltando ao assunto.

- Não, mas agarrou o Sr. Jenkins e o puxou para debaixo do carro. – responde ele.

- E depois? – pergunta Jane.

- O levou. – responde Evan. – Eu ouvi o carro saindo. Fazia um barulho estranho e assustador.

- Com o que ele parecia? – pergunta Sam.

- Parecia com um serrote. – responde Evan. Os três se olham novamente.

- Obrigado pelo seu tempo. – agradece Jane a ele e a mãe.

...

(Bar) Machado do Lobo.

- A polícia local não encontrou vestígios de carro no local, nem nada que indicasse que ele foi arrastado pelo chão. – diz Sam lendo uma reportagem em uma das mesas, com Jane sentada ao seu lado e Dean jogando dardos.

- Pode não ser nada. Pode ser só um sequestro. – diz Dean. – Talvez não seja nosso tipo de trabalho.

- É, talvez não. Exceto por isso. – diz Jane folheando e parando em uma página do diário de John. Dean se aproxima e Sam chega mais perto de Jane. – O pai de vocês marcou a área. Possível local de caça de uma criatura.

- Porque ele faria isso? – pergunta Dean.

- Bom, ele encontrou muito folclore local sobre uma figura canina que aparece, que sai a noite, pega as pessoas e some com elas. – responde Jane e abre na página seguinte. - Ele também achou isso. Essa cidade tem o maior número de pessoas desaparecidas do que em outra em todo o Estado.

- Isso é estranho. – diz Dean se afastando e jogando um dos dardos que segurava na mão.

- É. – concorda Sam.

- Esse tipo de criatura geralmente pega as pessoas na cama. – diz Dean a eles.

- Jenkins foi pego em um estacionamento. – diz Sam.

- Tem criatura de todos os tipos, vários tipos de ataques. – diz Jane. – Eles pegam as pessoas em qualquer lugar e a qualquer hora.

- Olha, eu também não sei se esse é o nosso tipo de trabalho… - exita Sam.

- Não… Você está certo, devemos dar mais algumas perguntadas por aí. – interrompe Dean.

- Ótimo. – diz Jane. – Eu vi um motel há umas 5 milhas daqui.

- Calma… Vão dar uma volta, eu estou me divertindo aqui. – diz Dean jogando outro dardo. Jane e Sam dão um sorriso.

- Devemos começar cedo amanhã. – diz Jane a Dean.

- Você sabe mesmo como se divertir, não é vovó? – pergunta Dean a ela. Jane dá risada.

- Você nem sabe como. – diz ela.

- Certo.  – diz Dean. – Encontro com vocês lá fora, tenho que ir ao banheiro.

Sam e Jane saem do bar e vão em direção ao carro, de repente eles ouvem um barulho estranho.

- Ouviu isso? – pergunta Jane.

- Ouvi. – responde Sam e pega uma lanterna em sua mochila. Em seguida ele se abaixa para ver debaixo do carro.

- Cuidado Sam. – pede Jane a ele. Sam olha tudo de baixo do Impala, não encontra nada, mas de repente um gato corre em sua direção. Sam toma um susto, mas ri em seguida.

- Era só um gato. – diz ele se levantando. - Vamos entrar no carro, está frio.

Jane concorda com a cabeça e se vira para abrir a porta do carro. - O Dean ta demoran... Sam?Sam?Cadê você?Sam?! Droga!

Em seguida, Dean sai do bar e a vê sozinha.

- Jane?Cadê o Sam? – pergunta ele.

- Não sei. – responde ela preocupada. – Eu virei um segundo para abrir a porta do carro, me virei de novo e ele não estava mais, encontrei o diário do seu pai no capô do carro e só.

- O que? – pergunta Dean assustado. – Impossível.

Em seguida, vários motoqueiros saem do bar.

- Vocês estiveram aqui fora há uma hora ou algo assim? – pergunta Dean a um deles.

- Não. – o motoqueiro responde.

- Sam! – grita Jane pelo estacionamento. Ela e Dean se olham mais preocupados ainda.

...

No dia seguinte, Dean e Jane vão para o departamento do xerife.

- Então... O que podemos fazer por vocês, policiais? – pergunta uma das xerifes aos dois enquanto verifica os distintivos falsos deles.

- Estamos trabalhando com pessoas desaparecidas. – diz Jane a ela.

- Eu não sabia que o caso de Jenkins estava sendo investigado pela polícia estadual. – diz ela.

- Não, não. – diz Dean. – Na verdade é o meu primo. Estávamos bebendo ontem no bar, na beira da rodovia e eu não o vi mais.

- Então, seu primo tinha problemas com bebidas? – pergunta a xerife.

- Sam? Duas cervejas e ele já está cantando no karaokê. – mente Dean a ela com um sorriso. A xerife sorri pra ele. Jane revira os olhos.

- Ele não estava bêbado, ele foi levado. – diz Jane a ela.

- Tudo bem, qual o nome dele. – pergunta a xerife a eles.

- Winchester. Sam Winchester. – responde Dean a ela.

- Como o rifle? – pergunta a xerife.

- Como o rifle. – concorda Dean. A xerife vai até o computador e pesquisa nos arquivos sobre Sam e encontra como Samuel Winchester.

- Samuel Winchester. – lê a xerife. – Então… Vocês sabiam que o irmão dele, Dean Winchester morreu em St.Louis? E era suspeito de assassinato.

- É... O Dean era meio que como a ovelha negra da família. – diz Dean a ela. – Mas, era bonitão.

- Ele não consta em nenhum boletim de ocorrência atual. – continua a xerife.

- Bom, eu já tenho uma pista. – diz Jane a ela. – Eu vi uma câmera de segurança na rodovia.

- Câmera de tráfego da cidade? – pergunta a xerife.

- Isso. – concorda Jane. – Eu acho que a câmera filmou seja o que for que o pegou... Seja quem for.

- Bom... Eu tenho acesso às câmeras de tráfego, as filmagens... No departamento de serviços da cidade, mas... – diz a xerife. -... Bom, vamos fazer isso do jeito certo.

Em seguida a xerife se levanta.

- Você preenche um formulário de pessoa desaparecida. – diz ela a Dean. – E espera por aqui.

- Policial, olha... Ele é família. – diz Dean a ela. – Eu meio que cuido do garoto, você tem que nos deixar ir com você.

- Sinto muito, não posso fazer isso. – diz ela. Jane revira os olhos.

- Bom... Eu tenho que tentar. – sussurra ela para si mesma e se aproxima da xerife, a olhando bem nos olhos.

- O que está fazendo? – pergunta Dean surpreso. Os olhos de Jane mudam para um azul-esverdeado bem intenso.

- Xerife, você vai deixar a gente ir com você, está bem? – diz ela e em seguida seus olhos voltam ao normal e a xerife acorda da hipnose.

Dean olha para Jane boquiaberto.

- Bom... O que estamos esperando, vamos. – diz a xerife e sai do departamento.

- Bom... Funciona. – diz Jane com um sorriso na direção da porta por onde a xerife saiu e olha para Dean. – É melhor você fechar a boca, Dean... Se não mosquitos entram.

Em seguida ela sai do departamento também e Dean vai atrás.

...

Longe dali, Sam acorda em uma jaula, dentro de um lugar escuro e imundo. Põe as mãos na grade e começa a chacoalhá-las. Olha para o lado e vê Jenkins jogado em outra jaula.

...

Jane e Deam se sentam em um banco, em frente ao departamento de serviços.

- Policiais, acho que temos algo. – diz a xerife se aproximando deles e lhes entregando fotos. – Essas câmeras de tráfego tiram uma imagem a cada três segundos, é parte do programa padrão. Foram todas tiradas na hora que seu primo Sam desapareceu.

- Isso não é bem o que eu procurava. – diz Dean a ela vendo fotos de carros no estacionamento do bar.

- Espere, a próxima. – diz a xerife a ele. Dean passa para a próxima foto e vê um caminhão saindo rapidamente para a estrada.

- Essa foi tirada logo após o Sam ter saído do bar. – diz Dean olhando o horário na foto.

- Olhem a placa do caminhão. – diz a xerife se referindo ao caminhão. –

-Foi a primeira coisa que eu fiz. – diz Jane a ela. - A placa é nova, deve ser roubada.

- Então seja quem for que estivesse dirigindo essa sucata, deve estar envolvido. – diz a xerife a eles concordando com Jane. De repente passa uma vã pela rua. Jane olha imediatamente na direção dela.

- Estão escutando o motor? – pergunta ela.

- Sim. – respondem a xerife e Dean.

- Parece um serrote, não é? – pergunta Jane com um sorriso a eles.

- Claro. – diz Dean lembrando. – Quem nem o Evan nos disse.

...

Sam tenta quebrar as grades que o rodeiam com esforço, mas em vão. Até que Jenkins acorda com o barulho.

- Você está vivo. – diz Sam aliviado, olhando o homem se levantar. – Ei, você está bem?

- Eu pareço estar bem? – pergunta Jenkins se apoiando nas grades de sua jaula. – Onde nós estamos?

- Eu não sei. – responde Sam. – Campo... Aqui cheira a campo. Você é Arvin Jenkins, não é?

- Sim. – responde o homem.

- Eu estava procurando por você. – diz Sam.

- É? – pergunta Arvin.

- Sim. – responde Sam.

- Sem ofensas, mas esse é um péssimo resgate. – diz Arvin com um sorriso.

- Meu irmão e uma amiga nossa estão por aí, devem estar procurando por nós agora. – comenta Sam.

- Eles não vão nos encontrar, estamos nos meio do nada. – diz Arvin. – Estamos é mais esperando eles voltarem e fazerem sei lá o que conosco.

- O que são eles? – pergunta Sam. – Você sabe?

- Do que está falando? – pergunta Arvin.

-Você sabe quem nos pegou? Como eles são? – repete Sam melhorando as perguntas.

- Veja por você mesmo. – diz Arvin quando eles ouvem uma porta ser aberta. Uma pessoa coberta com um capuz abre a jaula de Jenkins. – Me deixe em paz! Não me toque, me deixe em paz!

A pessoa deixa um prato de comida e água em sua jaula, em seguida bate com um taco de beiseball na jaula de Sam e vai embora.

- É isso. – diz Sam. – São apenas pessoas.

- O que você esperava? – pergunta Arvin.

- De quanto em quanto tempo eles te alimentam? – pergunta Sam.

- Uma vez por dia. – responde Arvin e aponta para uma caixa de energia presa a uma parede. – Eles usam aquela coisa ali para abrir a jaula.

- É a única hora que você os vê? – pergunta Sam.

- Até agora. – responde Arvin. – Mas estou esperando.

- Esperando pelo que? – pergunta Sam.

- Pela hora certa, cara. – responde Arvin.

- Eu acho que essa é a menor das suas preocupações no momento. – diz Sam.

- É? Então o que você acha que eles querem? – pergunta Arvin nervoso.

- Depende de quem eles são. – diz Sam enquanto pega um cano pendurado acima de sua gaiola.

- Na minha opinião, são um bando de caipiras psicóticos. – diz Arvin terminando a comida que lhe foi deixada. – Procurando por confusão com as pessoas erradas.

Sam puxa o cano com mais força.

...

Dean, Jane ficam sentados no banco de trás enquanto a xerife dirige sua viatura pela estrada.

- Certo, a próxima câmera de tráfego fica a 15 milhas daqui... – começa a xerife. -... E a pick-up não passou por ela, então...

- Ele deve ter parado em algum lugar. – diz Jane.

- Não vejo nenhuma outra estrada aqui. – diz Dean olhando um mapa.

- Bom, muitas dessas propriedades têm suas próprias estradas particulares. – cometa a xerife.

- Certo. – diz ele. Em seguida, em um dos aparelhos do carro, a xerife vê que não há policiais com os distintivos que Dean e Jane lhe mostraram.

- Então... Policias... – começa a xerife para eles.

- Sim? – pergunta Dean.

- Eu fiz uma busca no número dos distintivos de vocês. – diz ela. – É rotina, quando trabalhamos em um caso com a polícia estadual. Para propósitos do condado, vocês entendem, certo?

- Claro. – diz Dean. Jane revira os olhos já sabendo onde isso vai dar.

- Acabaram de chegar os resultados. – continua a xerife e para o carro. – Aqui diz que o distintivo de vocês foram roubados. E tem uma foto de vocês.

A xerife mostra duas fotos completamente diferentes dos dois.

- Eu perdi peso e tenho aquela doença de pele do Michael Jackson. – mente Dean a ela quando vê sua foto como sendo um homem negro e acima do peso.

- Saiam do carro, por favor. – pede a xerife.

- Escuta, escuta... – pede Jane. – Se quer nos prender, tudo bem... Nós cooperamos, prometemos. Mas, por favor... Nos deixe encontrar o Sam primeiro.

- Eu nem sei quem são vocês e nem sei se esse Sam está mesmo desaparecido. – diz a xerife nervosa.

- Olhe nos meus olhos e diga se eu estou mentindo. – diz Jane a ela sendo sincera, sem manipulá-la.

- Roubo de identidade, vocês estão se passando por policiais. – diz a xerife.

- Olha só. – diz Dean. – Quando éramos jovens... Eu praticamente o tirei de um incêndio e desde então eu me sinto responsável por ele, como se fosse o meu trabalho mantê-lo a salvo. Eu só tenho medo que se não o encontrarmos rápido... Por favor, ele é a minha família.

- Sinto muito, vocês não me deixam outra escolha... Vou ter que entregá-los. – diz a xerife a eles. Ela olha uma foto pequena presa ao espelho do retrovisor, ela junto com um homem que tem um grande sorriso estampado no rosto, e se vira para Dean e Jane de novo. – Mas, só depois de encontrarmos Sam Winchester.

Jane e Dean lhe dão um sorriso.

...

- Como disse que era o seu nome mesmo? – pergunta Arvin.

- Sam. – responde ele ainda tentando puxar o cano.

- Porque não desiste, Sammy? Não tem saída. – diz Arvin olhando para todos os lados.

- Não... – diz Sam. -... Me chama... De Sammy.

Em seguida o cano descola do teto e cai na jaula. Sam sorri.

- O que é? – pergunta Arvin a ele.

- É um suporte. – responde Sam.

- Ah ótimo... Um suporte, agora a gente pegou eles em? – diz Arvin ironicamente. Em seguida as portas das jaulas abrem. – Nossa... Nem levou muito tempo. Talvez você tenha soltado algo.

Arvin sai da jaula com um sorriso.

- Arvin, acho que você deveria voltar para dentro da jaula. – diz Sam a ele.

- O que? – pergunta Arvin sem entender.

- Isso não está certo. – diz Sam.

- Agora eu posso sair daqui. – diz Arvin. – Nós... Nós podemos sair daqui.

- Sim, mas foi fácil demais. – diz Sam.

- Eu vou sair daqui e vou mandar ajuda, certo? – diz Arvin a Sam. – Não se preocupe.

- Não!Falo sério, Jenkins. – diz Sam. – Isso pode ser uma armadilha.

- Tchau Sammy. – diz Arvin a ele e sai correndo pela pela porta.

- Não!Jenkins! – grita Sam. Em seguida a porta de sua jaula se tranca novamente. Lá fora Arvin tenta fugir pela estrada, encontra uma faca no chão e a pega com um sorriso. Em seguida sai correndo, entra na floresta, mas ouve um barulho estranho. Corre mais rápido, mas de repente leva uma paulada na cabeça. Levanta depressa e sai correndo de novo, olha para trás e não vê ninguém. Depois de um tempo ele cansa e pára de correr, mas o homem de antes enfia uma estaca de ferro em sua perna. Arvin cai berrando de dor, se arrasta e levanta novamente. Não desiste, corre mancando. Outro homem chega para ajudar o primeiro, eles dão risada. Arvin tropeça em um fio preso em duas árvores e cai novamente. Os dois homens o encontram, dão risada e enfiam suas estacas bem no peito de Arvin, o matando.

...

No dia seguinte, em um posto no meio da estrada.

- Certo, policial... – começa Dean a xerife entregando um café para ela e para Jane. -... Vamos abusar da nossa sorte.

- A sorte de vocês já está bem abusada. – diz ela.

- Certo. – diz Dean com um sorriso.

- É... Com certeza. – concorda Jane enquanto eles saem do posto na direção da viatura. – Estávamos imaginando... Porque você está nos ajudando? Porque simplesmente não nos prende?

- Jane! – diz Dean a repreendendo.

- Meu irmão Rilley, desapareceu há três anos... – começa a xerife. -... Quase igual ao Sam... Nós procuramos por ele, mas... Nada. Eu sei como é se sentir responsável por alguém e por... Vamos... Vamos voltar ao trabalho, está bem?

Em seguida eles dirigem por mais um tempo pela estrada e a xerife encosta vendo outra estrada, mas de barro à sua direita.

- É a primeira estrada que vi até agora. – diz Dean.

- Vocês ficam aqui, eu vou checar. – diz a xerife a eles.

- De jeito nenhum. – diz Jane a ela.

- Ei, vocês são civis e fugitivos se eu não estou enganada. – diz a xerife a ela. – Não vou levar vocês comigo.

- Você não vai sem a gente. – diz Dean a ela.

- Tudo bem. – diz a xerife a eles. Jane a olha curiosa pela mudança de idéia. – Mas, prometam que não vão se envolver. Vão me deixar lidar com isso.

- Prometemos. – diz Dean a ela.

- Vamos selar isso, então. – diz a xerife esticando seus dois braços para apertar a mão dos dois. Jane e Dean a apertam e em seguida a xerife prende os dois com algemas e prende no carro para que eles não vão atrás dela.

- Qual é.... – diz Dean a ela. Jane continua com um sorriso. – Isso é ridículo.

- Eu acho mesmo que você vai precisar da nossa ajuda. – diz Jane a xerife que começa a andar na direção da estrada de terra.

- Eu dou um jeito... Obrigada. – diz ela e se enfia para dentro da floresta.

- Eu tenho que começar a carregar clipes de papel. – diz Dean nervoso. Jane continua com um sorriso no rosto. – Porque está tão calma? A gente tem que sair daqui.

Em seguida Jane puxa seu pulso e sua algema é arrancada com facilidade do carro.

- Sério. – diz Jane a Dean. – Sua mente é mais fraca do que seu físico.

- Ouch... Essa doeu. – diz Dean. Em seguida ela arranca a algema dele. Dean passa a mão em seu pulso dolorido e arregaça a manga da camisa de um dos braços. – Sério mesmo? Meu físico não é tão bom assim?

Jane olha para os músculos do braço de Dean por um instante, mas desvia o olhar para o lado. Dean lhe dá um sorriso.

- O que estamos esperando? Temos que ir. – diz Dean indo na direção que a xerife foi.

- Não... Ainda não. – diz Jane segurando o braço de Dean que a olha surpreso. – Só mais um pouco. Com certeza ela vai ser pega e então a gente age. Não quero expor meus poderes à xerife.

Dean concorda com a cabeça e Jane o solta.

...

Kathilin depois de um tempo andando, encontra uma casa, nos fundo está o caminhão da foto. Ela se aproxima da residência e bate na porta.

- Tem alguém em casa? – pergunta ela. Uma garotinha toda despenteada atende a porta, seu olhar é totalmente maligno. – Oi. Como vai?

- Quem é você? – pergunta a menina à xerife tocando a estrela no seu casaco.

- Eu sou Kathilin... Sou xerife. – responde ela. – Qual o seu nome?

- Missie. – responde a garota.

- Missie, é um nome muito bonito. – dia a xerife. – Sua mãe está em casa?

- Ela está morta. – responde Missie.

- Eu sinto muito. – diz Kathilin. – E o seu pai?

Missie faz um aceno de negação com a cabeça.

- Não? – pergunta Kathilin já sabendo a resposta. – Posso entrar por um instante?

- Não. – responde Missie rapidamente.

- Eu só quero que você veja uma foto. – diz Kathilin a ela e mostra uma foto de Sam. - Já viu esse rapaz?

Missie lhe abre um sorriso.

- Isso vai doer um pouco. – diz ela a Kathilin. Em seguida um homem dá uma paulada na cabeça da xerife que desmaia no chão.

- Certo, querida... Fale para o seu irmão que eu quero vê-lo. – diz o homem a Missie.

- Sim, papai. – diz a garota e se afasta.

...

- Pronto. – diz Jane. – Agora nós podemos ir.

- Finalmente. – diz Dean se desencostando da viatura e indo para perto de Jane que começa a andar na direção da estrada de barro. – Mas como você sabe que...?

De repente ela o pára, esticando o braço na frente dele.

- O que foi? – pergunta Dean sem entender.

- Droga. – diz Jane. – eles estão vindo.

Os homens que sequestraram Jenkins e Sam se aproximam da viatura onde estão Jane e Dean. Estes se escondem atrás de árvores ao lado da estrada de barro.

- Vamos. – diz Jane e eles saem correndo.

- Eu nunca tinha visto ele tão bravo assim. – diz um dos homens ao outro.

- Também... Ele nunca havia sido seguido pela polícia. – diz o outro.

...

Kathilin acorda em uma jula, sua roupa não é a mesma, seu cabelo está solto.

- Você está bem? – pergunta Sam a ela.

- Você... É Samuel Winchester, não é? – pergunta Kathilin a ele.

- Sim. – responde Sam surpreso. – Como sabe quem eu sou?

- Seu primo e uma amiga estão procurando por você. – responde ela.

- Graças a Deus... Onde eles estão? – pergunta Sam aliviado a ela.

- Eu... Eu os algemei ao meu carro. – responde Kathilin.

- O que? – pergunta Sam sem entender. De repente duas pessoas entram. Sam e Kathilin se olham assustados e olham na direção da porta.

- Sam? É você? – pergunta Jane se aproximando de sua jaula. Sam lhe dá um grande sorriso e segura suas mãos. – Você está ferido?

- Não. – responde Sam a ela. Jane lhe dá um sorriso também e segura as mãos dele também com força.

- Vocês estão bem? – pergunta Dean, vendo Kathilin ali também.

- Como conseguiram tirar as algemas? – pergunta Kathilin surpresa.

- Nós temos nossos truques. – responde Dean a ela com uma piscada.

- Nossa... Como é bom te ver. – diz Jane passando a mão no rosto de Sam.

- Certo, precisamos tirar vocês daqui. – diz Dean olhando as fechaduras das jaulas. – Nossa... Essa fechadura vai ser foda.

- Tem um tipo de controle automático alí. – diz Sam apontando a caixa presa à parede.

- Você os viu? – pergunta Jane a Sam.

- Sim... São só pessoas. – responde Sam.

- E... Te atacaram? – pergunta Dean. Sam revira os olhos. – Deve estar ficando enferrujado, garoto.

- Eu não sei. – diz Sam a ele.

- Você sabe o que eles querem? – pergunta Jane.

- Não... Eles deixaram Jenkins sair, mas havia algum tipo de armadilha. – responde ele. – Mas, não faz nenhum sentido para mim.

- Entendo porque. – diz Dean apertando os botões dentro da caixa, mas nada acontece. – Quem normalmente combatemos seguem suas regras e padrões. Mas pessoas... São simplesmente loucas.

- Vocês viram algo mais lá fora? – pergunta Sam.

- Elas tem mais de uma dúzia de carros velhos no quintal... – responde Jane. -... Placas de todos os lugares. Acho que quando pegam alguém, pegam seu carro também.

- Vocês viram um Mustang preto? – pergunta Kathilin. – Lá fora… Com mais ou menos uns 10 anos.

- Sim… Na verdade vimos. – responde Dean a ela. Kathilin olha para os lados com o olhar triste. – Era do seu irmão, não é? Eu sinto muito.

- Vamos tirar vocês daqui e então cuidaremos das pessoas que estão fazendo isso. – diz Jane a eles. – Sam, isso precisa de chave?

- Eu não sei direito. – ele responde.

- Tudo bem... Eu vou procurar pela casa. – diz Jane.

- Eu vou junto... Você não vai sozinha. – diz Dean se aproximando da saída com ela. Jane concorda com a cabeça.

- Ei! – grita Sam para eles. Os dois se viram novamente. – Tenham cuidado.

- Teremos. – diz Dean a ele. Jane dá um sorriso para Sam que lhe dá outro. Em seguida eles pegam suas lanternas e as acendem enquanto procuram pela casa sombria. Pelas prateleiras há conservas de objetos de pessoas desaparecidas, até ossos. – Eca.

- Dean... Olha isso. – sussurra Jane para ele. Dean se aproxima e vê fotos de pessoas torturadas e aniquiladas com dois homens ao lado, sempre em todas as fotos.

- Pensando bem... Demônios são bons, pessoas são loucas. – sussurra Dean. Jane concorda com a cabeça. Eles vão na direção de outros cômodos, na cozinha se encontra um dos homens da foto, está cortando carne com um facão. De repente Dean esbarra em alguma coisa pendurada no teto, ele as toca para fazê-las parar.

- Mas o que... – começa Dean.

- São dentes arrancados. – completa Jane com nojo.

- Vamos. – diz Dean a ela e eles recomeçam a andar.

- Dean... Ali, as chaves. – diz Jane a ele apontando uma mesa. Dean espera o homem se virar para a pia e vai até a chave, a pega com cuidado, mas ouvem um barulho. Olham para o lado no corredor e vêem Missie. – Está tudo bem, não vamos te machucar.

- Eu sei. – diz Missie e atira uma faca no casaco de Dean o prendendo na parede. – Papai!

- Droga. – diz Jane.

- Papai! – repete Missie. – Papai!

Dean retira a faca e o pai de Missie aparece. Os dois homens da foto agarram Dean e Jane. Dean dá um soco no que o agarra e ele lhe dá outro. Jane é segurada pelo cabelo. Dean é jogado bruscamente na parede.

- Dean! – grita Jane. Dean se levanta.

- Eu vou acabar com você primeiro. – diz Dean ao homem que o agarrava e em seguida se vira para o que segura Jane. – E depois com você.

- Dean, cuidado! – grita Jane para ele. Dean vai se virar, mas leva uma paulada na cabeça e acaba desmaiando. Em seguida os homem partem para cima de Jane. Esta estica os braços e os homens voam para o outro lado do cômodo, batendo as costas na parede e caindo de cara no chão.

- Mas o que é isso? – diz um dos homens olhando surpreso para Jane.

- Mexeram com a pessoa errada. – diz ela com um sorriso a eles.

- Tem certeza? – pergunta o chefe atrás dela. Jane se vira e o vê com Dean desacordado nos braços e uma arma apontada em sua cabeça. Ela fica nervosa e dá um passo na direção dele. O chefe destrava a arma. – Eu não faria isso se fosse você. Em um piscar de olhos, os miolos dele vão estar esmagados no chão.

- O que você quer? – pergunta Jane sem tirar os olhos dele.

- O que eu quero? – pergunta o chefe e dá uma risada em seguida. – Esse é o problema. Nada... Eu não quero absolutamente nada.

- Então você faz isso por diversão? – pergunta Jane lendo sua mente.

- Exatamente. – responde o chefe. – Diversão é a palavra certa.

- Você é demente. – diz Jane com ódio. – Solte a mulher e o rapaz que estão presos lá no porão e solte o que você está segurando.

- Se não? – pergunta o chefe com um sorriso.

- Se não eu terei o prazer de matar cada um de vocês. – responde Jane cada vez mais nervosa. – Um por um.

- Deixe-me lebrá-la de um pequeno detalhe. – diz o chefe a ela. – Você não está em posição de mandar em nada. Jane lhe dá um sorriso sarcástico. Dean acorda e se assusta quando vê uma arma apontada em sua cabeça. - Você alguma vez já matou?

- Depende do que você se refere. – responde Jane a ele.

- Eu caçei por toda a minha vida. – comenta o chefe. – Assim como o meu pai e o pai dele antes de... Eu caçei veados e ursos... Até peguei um cougar uma vez... Oh Deus! Mas a melhor caça... É humana. Não há nada como isso... Ter a vida de uma pessoa em suas mãos... Ver o medo nos olhos dela antes de escurecerem. Faz você se sentir poderosamente vivo.

- Você é doente. – diz Dean.

- Nós damos uma arma, uma chance de lutar. – continua ele. – É como se nossa tradição passasse de pai para filho... Claro que só um ou dois por ano. Para não atrair a atenção da polícia, nós nunca fomos descuidados.

- Não seja tão cheio de si... Seu plano é descuidado. – diz Jane.

- E então.... Vocês estão com aquela bela policial? – pergunta o chefe a eles. – Vocês são policiais?

- Se eu te contar… Promete não nos fazer uma pilha de cinzas? – pergunta Dean a ele. Em seguida o chefe lhe dá um soco no estômago.

- O único motivo para eu não deixar os meus filhos darem conta de vocês agora.... É que eu preciso saber. – diz o chefe a eles. - Me falem! Algum policial virá procurar vocês?

- Me engula. – diz Dean a ele. – Não, não, não. Você pode querer fazer isso mesmo.

O chefe segura o rosto de Dean. Um dos filhos se aproxima com um ferro quente .

- Você acha isso engraçado? – pergunta o chefe a ele. – Você trouxe isso para a minha família. Tudo bem... Você gosta de jogar? Vamos jogar então. Parece que vamos ter uma caçada apesar de tudo rapazes. E vocês vão escolher o animal. O garoto ou a policial?

- Não! Não envolva ninguém, o problema é nosso. – diz Jane a ele.

- Se vocês não escolherem, eu vou... – começa o chefe e aproxima o ferro na camisa de Dean. Jane olha rapidamente para Dean e fecha os olhos em seguida. De repente o ferro encosta na camisa de Dean, a queimando e encosta em sua pele, mas nada acontece. Dean fica surpreso, mas vê Jane cair de joelhos no chão enquanto berra de dor. Sua pele começa a queimar no mesmo lugar que o chefe passou o ferro na pele de Dean.

-Jane! Seu desgraçado! – diz Dean ao homem. O chefe aproxima o ferro bem de um dos olhos de Dean.

- Da próxima vez, vou arrancar um de seus olhos. – diz ele. - O rapaz, peguem o rapaz na jaula.

- Não!– grita Jane com a mão no peito que dói.

- Nate, vai pegá-lo. – diz o chefe a um dos filhos. – Não o deixe sair, atire nele enquanto estiver na cela.

- Não! – grita Jane novamente.

- Não faça isso. – diz Dean a ele.

- Nate... Quando acabar com o garoto, atire na vadia também. – diz o chefe. O filho o olha com um sorriso e pega sua espingarda, se afastando em seguida. – Vamos dar um jeito nisso antes que mais policiais cheguem.

- Se você ferir o Sam, eu mato você, eu juro... Eu mato todos vocês! – berra Jane para ele. – Eu mato todo mundo!

No porão, Nate entra e vai até Sam que o olha assustado.

- O que está fazendo? – pergunta Sam a ele. Nate vai atirar quando, Sam taca um ferro em sua cabeça. O homem desorientado, atira para cima.

- Nate! – grita o chefe lá da sala. Sam vira um soco em Nate, pega sua arma e bate com ela em sua cabeça, com isso o homem desmaia. Sam tenta desprender a arma, mas não consegue.

- Droga. – reclama ele tacando a arma no chão e em seguida sai andando.

- Nate! – grita de novo o chefe, mas ninguém responde. – Jerry, você vêm comigo. Missie, você toma conta desse rapaz aqui. Não quero que a garota faça uma besteira.

O chefe e Jerry se afastam em direção ao porão onde se encontram as jaulas. Missie aponta uma faca para Dean.

- Nate!Onde você está? – pergunta o chefe no porão. Ele e Jerry vêem Nate desmaiado e trancado em uma das jaulas. – Droga!Jerry acenda as luzes!

Jerry aperta o botão, mas nada acontece.

- Eles devem ter tirado os fuzíveis. – diz Jerry ao pai. Eles escutam um barulho, andam por todo o porão. A policial abre um dos armários para se esconder, mas faz barulho. Jerry ouve e se vira na direção do armário, vai até ele e atira três vezes, o abre, não há ninguém. De repente Kathilin pula em cima dele. Sam se levanta de trás das palhas amontoadas ao lado das jaulas e o chefe o vê, começa a atirar, mas Sam foge. Jerry derruba Kathilin e aponta sua arma para ela.

- Idiota. – diz Jerry a ela, mas de repente Sam aparece e Jerry se vira para ele. Sam abaixa rapidamente. Jerry atira, mas acerta o chefe que estava atrás de Sam. Se vira novamente para atirar em Sam, mas este lhe da um soco e retira a arma de sua mão, lhe batendo com ela em seguida. Jerry desmaia. Sam o prende em outra jaula. Em seguida ele e Kathilin se aproximam do chefe que está jogado no chão. Kathilin aponta uma arma para ele.

- Pode ir em frente, eu tomo conta dele. – diz ela a Sam. – Vá.

Sam sai do porão e sobe em direção à casa. Vê Missie com uma faca apontada para Dean e Jane de joelhos no chão. Esta se vira para onde Sam está.

- O que eu faço? – pergunta Sam apenas movendo os lábios. Jane aponta com a cabeça um vaso em cima de uma mesa ao lado dele. Sam entende e derruba o vaso no chão. Missie olha para o vaso quebrado e Jane a faz bater de costas na parede. Ela desmaia. Em seguida Dean a pega e a prende em um armário.

- Você feriu minha família, vou te fazer sangrar vadia. – diz o chefe a Kathilin.

- Você matou o meu irmão. – diz ela a ele.

- Seu irmão? – pergunta o chefe. – Agora eu entendo.

- Só me diga o porque. – pede Kathilin a ele.

- Porque é divertido. – ele responde e começa a rir. Kathilin o olha com ódio e atira.

...

Da casa saem Dean, Jane e Sam ao mesmo tempo que Kathilin sai do porão e se encontra com eles lá fora.

- Onde está a garota? – pergunta Kathilin a eles.

- Presa no armário. – responde Dean a ela. – E o pai?

- Baleado, tentando fugir. – ela responde.

- O carro está na estação de polícia. – diz Dean a Sam.

- Unidades de apoio indo para a sua localização. – diz alguém no alk-talk de Kathilin a ela.

- Então... A polícia estadual e o FBI vão estar aqui em uma hora. – avisa Kathilin aos três. – Vão querer falar com vocês. Eu sugiro que vocês três já tenham ido quando eles chegarem.

- Obrigado. – agradece Dean. – Escuta, sem querer abusar da sorte, mas estamos no meio do nada. Acha que poderia nos dar uma carona.

- Comecem a andar. – diz Kathilin a ele com um sorriso. – Se escondam se virem um carro do esquadrão.

- Parece ótimo para mim, obrigado. – agradece Jane a ela e sai andando. Sam concorda e vai atrás.

- Escute... – diz Dean a Kathilin. – Eu sinto muito pelo seu irmão.

- Obrigada. – agradece ela e lhe dá um sorriso. – É muito difícil não saber o que aconteceu com ele, achei que seria mais fácil quando eu soubesse a verdade. Mas... Na verdade , não é. De qualquer modo, vocês deviam ir.

Dean, Jane e Sam lhe dão um último aceno de mão e vão.

- Nunca mais faça isso. – diz Dean ao irmão.

- Fazer o que? – pergunta Sam.

- Sumir desse jeito. – completa Jane. Sam lhes dá um sorriso.

- Vocês estavam preocupados comigo. – diz ele feliz.

- O que queremos dizer, é que se você sumir desse jeito de novo... – começa Deam. -... Não vamos atrás de você.

- Claro que vão. – diz Sam a ele.

- Não vamos não. – repete Dean, mas de repente se vira para Jane. – Seu machucado... A queimadura, como está?

Jane abaixa um pouco o topo da camisa se lembrando da queimadura, mas não encontra nada apesar de ter estado ali antes.

- Não foi nada. – diz Jane mentindo. – Eu também não senti nada assim como você... Só gritei para tirar a atenção dele de você.

Dean a olha, curioso.

- Então você apanhou de uma garota de 13 anos. – debocha Sam do irmão.

- Cala a boca. – diz Dean se voltando para ele. Jane pára de andar e apenas olha para os irmãos que continuam andando, com um sorriso

- Só estou dizendo. – diz Sam ao irmão. – Ela parecia ser osso duro

- Cala a boca. – repete Dean. Sam ri.

De repente a cabeça de Jane começa a doer, ela põe a mão. Vozes vem em sua cabeça. ‘’Ele está perto... Está perto... Tem que ser detido’’. Sua cabeça pára de doer... Jane abre os olhos e olha para os irmãos Winchester seriamente... A hora está chegando.

Fim do Décimo Quinto Capítulo.


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Notas finais do capítulo

Reviews???? Espero que tenham gostado...
Beijos...^.^



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