Supernatural escrita por Mabel_Cullen


Capítulo 14
Capítulo 14: Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora... eh que eu estava viajando e nao consegui escrever... desculpem pela primeira parte da historia nao ter acentos... apartir de um momento comeca a ter... obrigada e espero que gostem.



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Saganon, Michigan…

A noite em uma casa qualquer, chega um homem do trabalho, cansado. Ele estaciona o carro na garagem, se vira para o banco de tras para pegar sua bolsa, quando de repente o portao da garagem se fecha sozinho. O homem olha para os lados, nao encontra ninguem que possa ter feito isso. Em seguida as portas do carro se trancam, o homem tenta abrir, mas nao consegue. O carro liga e uma grande quantidade de fumaca sai do escapamento. Como o ar-condicionado esta ligado a fumaca acaba entrando no carro, com isso, sufocando o homem la dentro. Ele comeca a tossir e a tentar abrir a porta novamente, mas em vao. Ele tira a chave do carro, mas nada acontece.

erif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">-           Alguem me ajude! – o homem pede, mas ninguem o ouve. – Alguem!

Um tempo depois o homem cai sem vida no banco do carro.

 

Em um motel…

Sam acorda assustado, teve outra visao. A morte de um cara em Michigan.

-           Jane!Dean! – diz Sam enquanto os chacoalha, acordando-os.

-           Sam? O que foi? – pergunta Jane assustada se sentando na cama.

-           O que esta fazendo no meio da noite? – pergunta Dean ao irmao.

-           Temos    que ir. – responde Sam a eles.

-           O que?! – pergunta Dean ainda com sono.

-           Sam, o que esta acontecendo? – pergunta Jane a ele.

-           Vamos!Agora! – diz Sam apressado e em seguida sai do quarto com sua mala. Dean e Jane se olham assustados.

Uns minutos depois os tres ja estao na estrada em direcao a Michigan.

-           McCready… Detetive McCready. – diz Sam para laguem no celular, enquanto Dean dirige e Jane olha pela janela a fora. – Distintivo numero 158, tenho um 480 em progresso. Preciso de detalhes da licenca do dono com a placa MF-6037 de Michigan.

Alguem responde do outro lado da linha.

-           Sim, tudo bem, mas apresse-se. – diz Sam nervoso para essa pessoa.

-           Sam, relaxe. – diz Dean a ele. – Tenho certeza que eh soh um pesadelo.

-           Sei, nao me diga. – diz Sam nervoso a ele.

-           Eh normal. Coisas que acontece todo o dia… Comer, fazer sexo, pesadelos! – diz Dean tentando acalmar Sam. – Essa licenca que voce acabou de pedir, por exemplo, nao vai existir.

-           Eh diferente, Dean. – diz Sam a ele. – Como quando sonhei com nossa casa e Jessica.

-           Mas havia uma ligacao. Nossa casa, sua namorada. – diz Dean. – Esse cara no seu sonho… Voce ja o viu antes?

-           Nao. – responde Sam a ele.

-           Nao, exatamente. – concorda Dean. – Porque voce teria premonicoes sobre um cara quanlquer de Michigan?

-           Eu nao sei. – responde Sam.

-           Nem eu. – diz Dean em seguida.

-           Sim, estou aqui. – diz Sam para alguem no celular. Ele olha para frente serio e em seguida pega um papel e uma caneta para anotar algo. – Jim Miller. Saganon, Michigan. Voce tem o endereco? Peguei, obrigado.

Dean e Jane olham Sam assustados. Os dois ficam pensando… Como Sam consegue ter essas visoes e porque? Como ele obteu esse poder, esse dom.

-           Entao ele existe… Quanto tempo temos? – pergunta Jane a Dean.

-           Ateh Saganon? Umas duas horas. – responde Dean a ela.

-           Dirija rapido. – diz Sam a ele. Em seguida Dean pisa no acelerador e corre com o carro pela estrada.

Um tempo depois, os tres se encontram na frente da casa de Jim, onde se encontram muitos policiais. Da garagem eh retirado o corpo de Jim. Os tres se olham. Em seguida saem do carro e se juntam a multidao de pessoas que acompanha a retirada do corpo.

-           O que aconteceu? – pergunta Jane a uma mulher.

-           Suicidio. – diz a mulher a ela. – Nao acredito nisso.

-           Voce o conhecia? – pergunta Sam a ela.

-           Eu encontrava com ele de vez em quando. – responde ela. – Ele parece… Parecia… Bem normal. Acho que nunca se sabe o que acontece atras de portas fechadas.

-           Acho que nao. – concorda Dean.

-           Como… Como estao dizendo que aconteceu? – pergunta Jane a ela.

-           Falaram que o encontraram na garagem com o motor do carro ligado. – a mulher responde  a Jane.

-           A senhora sabe a que horas foi isso? – pergunta Sam a ela.

-           A uma ou duas horas. – ela responde. – Pobre familia. Nem posso imaginar pelo que estao passando.

Sam olha a familia de Jim, sua mulher estah chorando enquanto um homem lhe abraca e um garoto ao seu lado fica sem expressao. Sam se retira dali e vai ateh o carro se encostando nele. Dean e Jane o veem e vao com ele.

-           Viemos o mais rapido possivel. – diz Dean a ele.

-           Mas nao foi o suficiente. – diz Sam a ele. – Isso nao faz sentido. Porque tenho essas premonicoes se nao posso impedir que acontecam?

-           Nao sei. – responde Dean e Jane ao mesmo tempo.

-           O que acham que o matou? – pergunta Jane a eles.

-           Talvez ele tenha mesmo se matado. – diz Dean. – Talvez nao tenha nada de sobrenatural envolvido.

-           Dean… O Sam disse que viu acontecer. – diz Jane a ele. – Entao… Ele deve ter sido assassinado por alguma coisa. Prendeu ele na garagem.

-           Um espirito, um poltergeist, o que? - pergunta Dean a ela.

-           Nao sabemos o que! – diz Sam agora. – Eu nao sei porque tenho esses sonhos. Nao sei o diabos que esta acontecendo, Dean!

Dean fica olhando para Sam um tempo.

-           O que? – pergunta Sam a ele.

-           Nada. – Dean responde. – Cara, soh estou preocupado com voce.

-           Nao olhe para mim desse jeito. – diz Sam a ele.

-           Nao estou olhando para voce de jeito nenhum. – diz Dean. – Mas preciso dizer… Voce estah um lixo.

-           Legal, valeu. – agradece Sam a ele.

-           De nada. – diz Dean. Jane revira os olhos e se desencosta do carro. Os dois olham para ela.

-           Vamos embora. – ela diz a eles. – Investigaremos pela manha. Verificamos a casa, falamos com a familia.

-           Jane… Voce viu eles, estao arrasados. Nao vao querer conversar com a gente. – diz Sam a ela.

-           Tem razao, mas sei com quem eles falariam. – diz ela a ele.

-           Quem? – perguntam Dean e Sam.

Sam, Dean e Jane tocam a campainha da casa dos Miller no dia seguinte.

-           Isso eh demais para nos. – diz Sam olhando para seu disfarce de padre em seguida para Jane que estah como freira.

Um homem atende a porta.

-           Boa tarde. Sou o padre Simmons, esse eh o padre Freely e essa eh a madre Lauren.  – apresenta Dean conforme Jane lhe ensinou. – Somos novos no St. Augustine’s, serah que podemos entrar?

O homem lhes da passagem para entrarem.

-           Obrigado. – agradece Dean.

-           Sentimos muito por sua perda. – diz Jane a ele.

-           Em tempo dificeis como esse que  o Senhor nos guia… - comeca Dean.

-           Olha… Se quer falar que isso eh um plano de Deus, tudo bem. Mas nao vem para cima de mim, meu irmao estah morto. – interrompe o homem.

-           Roger, ei! – repreende uma mulher que se aproxima.

-           Com licenca. – pede o homem a eles.

-           Desculpe pelo meu cunhado. Ele estah triste pela morte do irmao. – diz a mulher aos tres. – Gostariam de um café?

-           Seria otimo. – diz Dean a ela. Os tres se sentam em um sofa na sala e a mulher comeca a servi-los o café.

-           Eh muita gentileza passarem por aqui. – diz a mulher a eles. – O apoio da igreja eh muito importante agora.

-           Claro, afinal somos todos filhos de Deus. – diz Dean a ela. A mulher se retira com um sorriso para eles. Sam e Jane olham para Dean que pega um salgadinho e come. – O que foi?

-           Soh pehga leve com os modos… Padre. – diz Sam a ele. A senhora Miller volta e se senta a frente deles em outro sofa.

-           Entao… Senhora Miller, seu marido tinha um historico de depressao? – pergunta Dean a ela.

-           Nada desse jeito. – ela responde. – Tinhamos altos e baixos como todo mundo. Mas éramos felizes. Soh nao entendo como Jim pode fazer algo assim.

 

(desculpem pelas palavras sem acento é que estava com a configuração dos estados unidos e só agora eu consegui mudar para o Brasil… a partir daqui as palavras obterão acento.)

 

 

-           Sinto muito pela senhora têlo encontrado daquele jeito. – diz Sam a ela.

-           Na verdade… foi nosso filho Max que o encontrou. – diz a senhora Miller apontando um garoto sozinho na cozinha. O colar de Jane, brilha. Ela sente que algo está errado.

-           A senhora se importaria se eu falasse com ele? – pergunta Jane a ela enquanto cobre o colar com as mãos.

-           Ah… Obrigada, madre. – agradece a senhora Miller chorando. Jane lhe da um sorriso e se retira para a cozinha. Dean e Sam a olham se afastar.

-           Eu vou com ela. – Sam diz a eles e se afasta com Jane.

-           Max? Oi… Eu sou Jane e esse é Sam. – ela diz ao garoto.

Na sala, Dean entrega um papel para a senhora Miller enxugar as lágrimas.

-           Sra. Miller, a senhora tem uma bela casa. – diz Dean a ela. – Há quanto tempo mora aqui?

-           Nos mudamos há uns cinco anos. – ela responde a ele.

-           O problema com casas antigas, é que dá muita dor de cabeça. – diz Dean a ela.

-           Como assim? – pergunta ela.

-           Bom, tem vazamentos, curtos circuitos, sons estranhos durante a noite e coisas do tipo. – responde Dean a ela.

-           Nao, nada desse tipo. – ela diz a ele. – Tem sido tudo perfeito.

-           Otimo. – diz ela a ela. – Será que eu poderia usar o seu banheiro?

-           Claro. – diz a senhora Miller a ele. – É só subir as escadas.

-           Obrigado. – Dean agradece e se levanta, pegando mais um salgadinho antes.

...

-           Então… Como era o seu pai? – pergunta Jane a Max.

-           Um pai normal. – responde Max a ela.

-           Você mora aqui, agora? – pergunta Jane.

-           Sim, estou tentando guardar dinheiro para a faculdade, mas... – começa Max.

-           Então... Quando encontrou o seu pai... – começa Sam.

-           Eu acordei, ouvi o motor ligado... Não sei porque ele fêz isso. – responde Max.

-           Sei que é difícil... Perder um pai. – diz Sam a ele. – Principalmente quando não se tem todas as respostas.

No andar de cima, Dean pega seu aparelho eletromagnético para ver se descobre algo na casa. Passa por todos os quartos e nada acontece… Até que Dean ouve passos em sua direção, se vira, Jane e Sam aparecem no alto da escada.

-           Encontrou alguma coisa? – pergunta Jane a Dean.

-           Nada. – ele responde e em seguida os três vão embora.

Motel Escanaba…

-           O que temos? – pergunta Dean enquanto limpa suas armas.

-           Eu não sei. – responde Sam colando mapas na parede.

-           Nada de ruim aconteceu na casa dos Miller desde que foi construída. – diz Jane a ele.

-           E o local? – pergunta Dean a eles.

-           Nada de cemitério, campo de batalha, local amaldiçoado ou outro tipo de coisa. – responde Sam.

-           Eu virei aquela casa de ponta cabeça. – comenta Dean. – Nada de lugares frios, orbes, nada.

-           Quer dizer, que tudo estava normal? – pergunta Jane a ele.

-           Se houvesse um demônio ou um poltergeist, não acha que eu teria notado alguma coisa? – pergunta Dean a ela. – Eu verifiquei tudo. Não tem nada.

-           Quer dizer, que Jim Miller se suicidou e meu sonho é uma coincidência maluca? – pergunta Sam a eles.

-           Não sabemos. – diz Dean a ele. – Mas tenho certeza que não tem nada sobrenatural naquela casa.

-           É... Talvez. – diz Sam a ele com uma expressão meio pálida e com a mao na cabeça. – Talvez não tenha nada a ver com aquela casa. – Talvez seja só um... Meu Deus!

Dean e Jane olham para Sam preocupados.

-           Talvez seja ligado ao Jim de outra forma. – continua Sam ainda com a mão na cabeça.

-           Sam? O que foi? – pergunta Jane a ele preocupada.

-           Qual é o problema com você? – pergunta Dean ao irmão.

De repente, Sam começa a ter uma forte dor de cabeça, é insuportável… Como se algo esmagasse tudo ali dentro. Sam cai no chão enquanto berra de dor.

-           Minha cabeça! – Sam grita.

-           Sam?! – grita Jane indo até ele e segurando seu rosto. – O que está acontecendo fale comigo.

-           Sam, o que está acontecendo?! – grita Dean. De repente Sam começa a enchergar imagens, como uma sala de um chalé com lareira.

Em sua casa, chega o irmão de Jim do supermercado, de uma das sacolas, ele pega uma cerveja e a abre para beber. De repente um vulto passa pelo corredor. A janela da cozinha se abre sozinha, o homem olha assustado na direção dela. Vai até a janela, a fecha e a tranca. Roger volta à sacola e começa a guardar as compras. A janela se destranca sozinha e abre novamente. Roger se vira para a janela novamente, tenta fechá-la de novo, mas não consegue, está imperrada. Roger põe a cabeça para for a da janela, para ver se encontra alguma coisa que está imperrando-a. Mas, de repente a janela cai na direção dele, cortando sua cabeça fora. Muito sangue é espirrado no vidro.

A visão de Sam acaba.

-           Está acontecendo de novo. – avisa Sam a Dean e Jane. – Algo vai matar Roger Miller!

Um tempo depois, os três já se encontram no carro de Dean, indo na direção da casa de Roger.

-           Não, não… Apenas o endereço, por favor. – diz Sam para alguém no celular. – Certo, obrigado. Quarta alameda do bosque, apartamento 1120.

-           Sam… Você está bem? – pergunta Jane ainda preocupada.

-           Sim, estou. – ele responde com um sorriso carinhoso para ela.

-           Se você for vomitar, me avisa que eu paro o carro. – diz Dean a ele. – Você não parece nem um pouco bem.

-           Estou bem, apenas dirija. – diz Sam a ele.

-           Tudo bem. – diz Dean.

-           Eu estou com medo. – diz Sam. Jane e Dean o olham. – Como se os pesadelos já não fossem o bastante, agora eu vejo coisas quando estou acordado? E essas visões... Ou seja lá o que forem... Estão ficando mais intensas... E dolorosas.

-           Sam, vai ficar tudo bem. – diz Dean a ele. – Você vai ficar bem.

-           O que os Millers tem? – pergunta Sam. – Porque estou conectado a eles? Porque estou vendo eles morrerem? Porque diabos isso está acontecendo comigo?

-           Eu não sei, Sam. – diz Dean a ele.

-           Mas, vamos descobir. – diz Jane a Sam.

-           Com certeza. – concorda Dean. – Nós encaramos o inexplicável todo santo dia, isso é apenas outra coisa.

-           Não, nunca foi conosco, nunca esteve na família desse jeito. – diz Sam a ele. – Eu falei a verdade, você não pode me falar que isso não te assusta.

-           Isso não me assusta. – responde Dean depois de exitar um pouco. Sam e Jane o olham.

Perto da casa de Roger, eles o encontram voltando para casa do supermercado, com duas sacolas na mão.

-           Roger! – grita Sam do carro.

-           Espere um segundo. – diz Dean a ele.

-           O que vocês são, missionários? – pergunta Roger a eles. – Me deixem em paz.

-           Espere! – grita Sam, vendo Roger entrar dentro do prédio em que mora. Dean estaciona o carro rapidamente na rua e eles vão na direção de Roger.

-           Ei! Roger! Estamos tentando ajudar, por favor. – diz Sam ao homem.

-           Eu não quero a sua ajuda. – diz Roger e fecha a porta do prédio.

-           Roger, por favor, tem que nos escutar! – grita Jane também.

-           Você está em perigo! – grita Dean. – Vamos, vamos, vamos.

Os três vão até os fundos do prédio e sobem até o apartamento de Roger pela escada de emergência. Sobem vários andares, até que ouvem um barulho de algo sendo cortado. Quando chegam na janela de Roger, vêem sangue espirrado nela. Sam, olha o sangue com raiva por não ter impedido.

-           Toma… limpem as digitais para que a polícia não saiba que estivemos aqui. – diz Dean a Jane e Sam lhes entregando um pano. – Vou dar uma olhada lá dentro.

Um tempo depois os três se encontram indo na direção do carro.

-           Estou falando, não tinha nada lá dentro. – diz Dean a eles. – Sem sinal algum, assim como a casa dos Millers.

-           Sam, tem mais alguma coisa que você viu na visão e não nos contou? – pergunta Jane a ele, sentindo como se Sam não tivesse contado tudo.

-           Eu vi alguma coisa na visão, tinha uma forma negra, algo estava... – começa Sam. -... Estava perseguindo o Roger.

-           Seja lá o que era, tenho certeza que não está conectado à casa. – diz Dean a eles.

-           Não, está conectado à própria família. – diz Sam. – O que vocês acham que seja? Algum espírito eventual?

-           Já houve alguns casos documentados, fazem isso por anos. – cometa Jane. – Basicamente como uma maldição. Talvez Roger e Jim Miller se envolveram em algo pesado, algo digno de uma maldição.

-           E esse algo quer vingança. E os homens da família estão morrendo. – concorda Sam com ela. Vocês acham que Max está em perigo?

-           Vamos descobrir. – diz Dean a ele.

-           Bom, eu sei de algo que temos em comum com essas pessoas. – diz Sam. – Nossas famílias são amaldiçoadas.

-           Nossa família não é amaldiçoada. – diz Dean a ele. – Só… Temos nossas manchas obscuras.

Sam e Jane dão risada.

-           Nossas manchas obscuras, são bem obscuras. – diz Sam para ele.

-           Certo… Nerd. – diz Dean ao irmão. Jane da um sorriso para eles.

Na casa dos Millers…

-           Minha mãe está descansando, ela está bem abatida. – diz Max que atendeu a porta. Os quatro vão em direção à sala.

-           Claro. – diz Dean ao garoto.

-           Todas essas pessoas ficavam vindo com comida, até que eu tive que falar para elas irem embora.

Os três olham para a mesa da sala e vêem muitos pratos de comida cobertos.

-           Porque… Como vocês sabe… Nada diz ‘’sinto muito’’ como uma torta de atum. – diz Max a eles. Sam da risada e Max também. – Por favor sentem-se.

Os quatro se sentam no sofá.

-           Como você está indo? – pergunta Jane a ele.

-           Estou bem. – responde Max a ela.

-           Seu pai e seu tio eram próximos? – pergunta Sam ao garoto.

-           Sim, eu acho, afinal eles eram irmão. – responde Max a ele. – Costumavam andar sempre juntos quando eu era pequeno.

-           Mas, não muito ultimamente? – pergunta Jane a ele.

-           Não, não é isso. – diz Max a ela. – É só que... Éramos vizinhos, quando eu era criança. Nós morávamos do outro lado da cidade, nessa casa e... O tio Roger morava ao lado, então ele estava sempre por lá.

-           Certo. – diz Dean.

-           Então... Como era naquela casa, quando você era pequeno? – pergunta Sam a Max.

-           Era bom. – ele responde. – Por quê?

-           Todas as lembranças são boas? – pergunta Dean agora. – Se lembra de algo for a do comum?

-           Talvez algo envolvendo seu pai e seu tio. – diz Jane a ele.

-           Porque… Porque pergunta? – pergunta Max a eles.

-           É só uma pergunta. – diz Dean a ele.

-           Não... Não houve nada... Éramos completamente normais. – diz Max. – Felizes.

-           Que bom. – diz Jane a ele. – Isso é bom.

Max lhe da um sorriso e Jane lhe devolve outro, mas com menos intensidade.

-           Bom… Você deve estar exausto. – diz Dean a ele. – Deveríamos ir embora.

-           Certo. – diz Sam concordando. – Obrigado.

-           Sim. – diz Max a eles.

Em seguida os três se retiram da casa e vão em direção ao carro de Dean.

-           A família de ninguém é completamente normal e feliz. – comenta Dean com eles.

-           Viram como ele falava da casa antiga? – pergunta Sam a eles.

-           Ele parecia com medo. – diz Jane. – Max não está contando tudo para a gente.

-           Então... Vamos atrás do antigo bairro dele. – diz Dean. – Descobrir como era a vida deles de verdade.

Chegando lá um tempo depois, eles encontram um homem varrendo o próprio quintal de casa e tentam obter informações com ele.

-           Você mora no bairro há muito tempo? – pergunta Sam a ele.

-           Sim, há uns vinte anos já. – responde o homem. – É bom e quieto, porque? Estão querendo comprar?

-           Não, não, na verdade só estávamos pensando se talvez se lembrasse de uma família que, acredito, costumava morar do outro lado da rua. – diz Jane a ele.

-           É… Os Millers, eles tinham um garotinho chamado Max. – continua Sam.

-           Isso. – concorda o homem. – Sim, me lembro. O irmão era dono da casa ao lado.

Os três se viram em diração à casa que homem aponta… É uma casa velha e abandonada.

-           Então, sobre o que é isso? – pergunta o homem. – Aquele pobre garoto está bem?

-           O que quer dizer? – pergunta Sam a ele.

-           Em toda a minha vida, nunca vi um garoto ser tratado daquele jeito. – responde ele. – Eu podia ouvir o Sr.Miller gritando e jogando coisas daqui… Ele era um bêbado cruel. Ele costumava bater muito no Max. Machucado, quebrou o braço do filho duas vezes.

-           Isso acontecia regularmente? – pergunta Jane a ele.

-           Praticamente todos os dias. – responde ele. Jane, Dean e Sam se olham preocupados. – Na verdade o irmão dele provavelmente fazia o mesmo, mas a pior parte... Era a madrasta dele. Ela só ficava lá olhando sem levantar um dedo para protegê-lo. Eu liguei umas sete ou oito vezes para a polícia, mas nunca adiantou.

-           Você disse madrasta. – diz Dean. – Eu acho que a mãe dele morreu, algum tipo de acidente, de carro eu acho.

De repente a cabeça de Sam começa a doer muito que nem da outra vez em que teve a visão.

-           Você está bem? – pergunta o homem a ele.

-           Sim. – responde Sam a ele. Jane vai até Sam e o ajuda a ir até o carro.

-           Obrigado pela sua atenção. – agradece Dean ao homem.

-           Deus! – diz Sam com muita dor, mas de repente ele olha em direção à casa dos Millers e tem outra visão.

Na casa dos Millers… A madrasta de Max está fazendo o jantar.

-           Não sei o que quer dizer com isso. – diz a Sra. Miller a Max. – Sabe que nunca fiz nada.

-           Isso mesmo. – diz Max a ela com ódio. – Você não fez nada.

De repente a faca da mesa da cozinha começa a chacoalhar.

-           Você nãoos deteu, nem mesmo sequer uma vez. – diz Max a ela. Em seguida a faca sobrevoa pela cozinha e vai até a Sra.Miller.

-           Como você… - começa ela. A faca se aproxima mais dela. – Max, por favor.

A faca se aproxima bem do olho da Sra. Miller, a pontinha quase encosta. Ela começa a chorar.

-           Por cada vez que você ficou lá olhando. – diz Max a ela. – Fingindo que não estava acontecendo.

-           Eu sinto muito. – diz a mulher.

-           Não, não sente… Você só não quer morrer. – diz Max a ela. A faca se afasta um pouco, mas logo em seguida voa na direção da cabeça da Sra. Miller atravessando-a. Max chora.

No carro de Dean…

-           O Max está fazendo isso. – diz Sam a eles. – Tudo o que eu tenho visto.

-           Tem certeza sobre isso? – pergunta Dean a ele.

-           Sim, eu o vi. – responde Sam.

-           Eu sabia que tinha algo de errado com ele, só não o que. – diz Jane.

-           Como ele está fazendo isso? – pergunta Dean.

-           Eu não sei, parecia telecinésia. – responde Sam.

-           Então... Ele é um psíquico? – pergunta Dean. – Um dobrador de colheres?

-           Eu nem mesmo percebi que esse tempo todo ele estáva lá, ele estava do lado de fora da garagem quando o pai dele morreu, ele estava no apartamento quando o tio morreu. – diz Sam a eles. – As visões dele esse tempo todo, eu não estava conectado aos Millers e sim ao Max. Eu só não entendo o porque... Acho que foi por termos tanto em comum.

-           Do que está falando? O cara não tem nada a ver com você. – diz Dean ao irmão.

-           Nós dois temos habilidades psíquicas. – diz Sam. – Nós dois…

-           Sam, o Max é um monstro… Já matou duas pessoas e agora vai matar a terceira. – diz Dean.

-           Com tudo que ele passou, as surras… - comenta Jane. – Ele quer se vingar dessas pessoas. Não é tão insane.

-           Mas não justifica matar toda a família. – diz Dean a ela.

-           Dean… - começa Sam.

-           Ele não é diferente de qualquer outra coisa que já caçamos. – comenta Dean. – Certo? Temos que acabar com ele.

-           Não vamos matar o Max. – diz Jane.

-           Não mesmo. – concorda Sam.

-           Vão fazer o que então? – pergunta Dean a eles. – Vão entregá-lo para a polícia e dizer ‘’ Prenda ele guarda, ele mata com o poder da mente.’’

-           Esqueça, não vamos matá-lo. – repete Sam.

-           Sam… - começa Dean.

-           Dean. – interrompe Sam. – Ele é uma pessoa. Podemos conversar com ele. Me prometa que vai fazer como estou falando dessa vez.

-           Certo, tudo bem. – concorda Dean. – Mas, não vou deixar ele machucar mais ninguém.

Dean tira uma arma do guarda-volume e sai do carro. Em seguida saem Jane e sam.

Dentro da casa dos Miller…

-           Você sabe que eu nunca fiz nada. – diz a Sra. Miller a Max. A visão de Sam começa a acontecer.

-           Isso mesmo. – concorda Max irritado. – Você não fez nada.

A faca começa a se chacoalhar.

-           Você não os deteu, nem mesmo uma vez sequer. – diz Max a ela. De repente, Sam, Dean e Jane invadem a casa.

-           Padres? Madre? – diz a Sra.Miller assustada.

-           O que estão fazendo aqui? – pergunta Max a eles.

-           Desculpem interromper. – diz Dean a eles. Max se aproxima da faca.

-           Max… Podemos falar com você um segundo lá fora? – pergunta Jane a ele.

-           Sobre o que? – pergunta Max a ela.

-           É particular, eu não iria querer incomodar sua mãe com isso. – diz Jane a ele. – Não vai demorar, prometo.

-           Tudo bem. – ele diz.

-           Ótimo. – diz Jane. Eles vão em direção à porta, mas do espelho Max vê a arma na calça de Dean e faz com que a porta se tranque e as janelas se fechem. Jane, Dean, Sam e a Sra. Miller se assustam.

-           Vocês não são padres e você não é uma madre. – diz Max a eles. Dean pega a arma e aponta para Max, mas este arranca a arma da mão de Dean com o pensamento. Max pega a arma e a aponta para os três.

-           Max, o que está acontecendo? – pergunta a Sra.Miller.

-           Cala a boca! – grita Max.

-           O que está fazendo? – pergunta ela. Em seguida a Sra.Miller é jogada para a bancada da cozinha e bate a cabeça, desmaiando.

-           Max, acalme-se. – pede Jane a ele.

-           Quem são vocês? – pergunta ele.

-           Só queremos conversar com você. – diz Sam a ele.

-           Certo, e foi para isso que trouxeram essa arma. – grita Max.

-           Foi um erro, certo? – diz Sam a ele. – Assim como mentir sobre quem éramos, mas sem mais mentiras, Max. Certo, só por favor, me escuta.

-           Sobre o que? – pergunta Max a ele.

-           Eu vi você fazendo. – conta Sam a ele. – Eu vi você matar seu pai e seu tio, antes de acontecer.

-           O que? – pergunta Max.

-           Estou tendo visões, Max. – diz Sam a ele. – Sobre você.

-           Você está louco. – diz Max a Sam.

-           Então… Você não ia enfiar uma faca na sua madrasta bema qui. – diz Sam apontanda para a própria cabeça. – É tão difícil de acreditar, Max? Olha o que você consegue fazer. Max, eu fui atraído para cá. Eu acho que estou aqui para te ajudar.

-           Ninguém pode me ajudar. – diz Max a ele

-           Me deixe tentar. – pede Sam. – Vamos apenas conversar, só eu e você… Vamos tirar todos daqui.

-           Não… De jeito nenhum. – diz Dean ao irmão. O luster acima deles começa a tremer.

-           Ninguém sai dessa casa. – diz Max a eles.

-           Ninguém precisa sair… Ele podem ir lá para cima. – diz Sam a ele.

-           Vamos Dean… Ajude a Alice e vamos lá para cima. – diz Jane.

-           Sam, não vou te deixar sozinho com ele. – diz Dean ao irmão.

-           Sim, você vai. – diz Sam a ele. – Olha, Max… Você está no commando aqui, todos sabemos disso. Ninguém vai fazer nada que você não queira. Só estou pedindo cinco minutes, ok?

-           Cinco minutos. – diz Max e o luster para. – Vocês dois... Vão lá para cima, agora!

Em seguida, Dean e Jane ajudam Alice a se levantar e a ir lá para cima. Sam e Max se sentam na sala para conversar. Max olha para uma faca que fica de pé emu ma mesinha ao seu lado.

-           Olha, não tem como eu entender o que você passou. – diz Sam a ele.

-           Está certo, você não pode. – diz Max a ele.

-           Max… Isso tem que parar. – diz Sam.

-           Vai parar, depois da minha madrasta. – diz Max.

-           Não, você precisa deixá-la ir. – diz Sam a ele.

-           Por quê? – pergunta Max.

-           Ela bateu em você? – pergunta Sam.

-           Não. – responde Max. – Mas ela nunca tentou me salvar, ela faz parte disso também.

-           Olhe, o que eles fizeram para você, enquanto você crescia, eles mereciam ser punidos. – diz Sam a ele.

-           Enquanto crescia? – diz Max com ódio. – Tente semana passada.

Max se levanta da cadeira e sobe a camisa, mostrando um corte enorme no peito direito.

-           Meu pai ainda me batia, só quem em lugares onde as pessoas não veriam. – diz Max a Sam. – Velhos hábitos, são difíceis de se largar, eu acho.

-           Sinto muito. – diz Sam a Max, este se senta novamente.

-           Quando eu descobri que podia mover as coisas… Foi uma dádiva. – diz Max. – Minha vida toda eu fui desamparado, mas agora eu tenho isso. Então semana passada, meu pai ficou bêbado pela primeira vez em muito tempo. Ele me bateu pra valer. Então eu sabia o que tinha que fazer.

-           Porque você apenas não foi embora? – pergunta Sam a ele. De repente a faca para de ficar em pé e deita na mesa.

-           Não era sobre fugir, sabendo que eles ainda estariam por aí… - começa Max. – Era sobre não ter mais medo. Quando meu pai me olhava, havia ódio nos olhos dele. Você sabe como é isso?

-           Não. – responde Sam.

-           Ele me culpava por tudo, pelo seu trabalho, pela sua vida... – diz Max. -... Pela morte da minha mãe.

-           Porque ele te culparia pela morte dela? – pergunta Sam.

-           Porque ela morreu no meu berçário, enquanto eu dormia no berço. – responde Max a ele. – Como se isso tornasse minha culpa.

-           Ela morreu no seu berçário? – pergunta Sam a ele.

-           Houve um incêndio. – comenta Max. – E ele ficou bêbado falando sobre como ela tinha morrido de um jeito insano. Ele disse que ela pegou fogo, presa ao teto.

-           Me escute, Max. – diz Sam a ele. – O que o seu pai disse sobre como a sua mãe morreu... É verdade.

-           O que? – pergunta Max surpreso.

-           Aconteceu com a minha mãe também, da mesma forma. – diz Sam a ele. – Meu berçário, meu berço, meu pai viu ela no teto.

-           Seu pai deve ter sido tão bêbado quanto o meu. – diz Max a Sam.

-           Não, não. É a mesma coisa, Max. – diz Sam a ele. – A mesma coisa matou nossas mães.

-           É impossível. – diz Max.

-           Deve ser por isso que eu ando tendo visões de dia. – deduz Sam. – Por isso estavam ficando mais intensas. Nós devemos estra conectados de alguma forma. Suas habilidades começaram há uns seis ou sete meses, do nada, não é?

-           Como sabe disso? – pergunta Max a Sam.

-           Porque foi quando as minhas começaram. – responde Sam a ele. – Você parece estar bem a frente, mas mesmo assim, isso quer dizer algo, certo? Por alguma razão... Eu e você fomos escolhidos.

-           Para o que? – pergunta Max.

-           Eu não sei. – responde Sam a ele. – Mas... Dean, Jane e eu, estamos caçando o assassino da nossa mãe. Podemos encontrar respostas, respostas que podem ajudar a ambos. Mas, você tem que nos deixar ir, tem que deixar sua madrasta ir.

-           Não. – responde Max depois dos dois se olharem por um tempo. – O que eles fizeram comigo, eu ainda tenho pesadelos. Eu vivia com tanto medo, como se estivesse esperando a próxima surra. Estou cansado de ter medo, quando eu fizer isso, o medo vai acabar.

Em seguida Max se levanta e vai emdireção ao andar de cima, mas Sam entra em sua frente.

-           Não entende? Não vai. – diz Sam a ele. – Os pesadelos não vão parar, Max. Não assim. É só... Mais dor. E vai torná-lo igual a eles. Max, você não precisa passar por isso, sozinho.

-           Sinto muito. – diz Max a Sam. Em seguida uma força joga Sam para dentro de um armário que é trancado por um armário que Max coloca na frente.

-           Não!Max! – grita Sam. – Max!

Em seguida Max sobe as escadas e entra no quarto em que se encontram Jane, Dean e Alice. Jane faz um curative para a testa de Alice. Quando Max entra, Jane se levanta e Dean também. Dean e Jane se aproximam dele. Max os olha e de repente Dean é jogado na parede. Max olha surpreso para Jane que não foi jogada que nem Dean. Alice olha para Max assustada. Max pega a arma.

-           Max. – diz Alice.

-           Filho da… - começa Dean se levantando. Max aponta a arma na direção de Dean. Dean se aproxima dele. Max solta a arma e ela continua no ar, chega mais perto de Dean e se destrava sozinha. Em seguida vira na direção de Alice.

-           Max. – diz Alice de novo. Jane e Dean se aproximam de Alice.

-           Pra trás. – diz Max a eles. – Não é com vocês.

Dean se põe na frente de Alice e em seguida Jane se põe na frente dele.

-           Jane, não. – diz Dean a ela.

-           Se quer matá-la, vai ter que passer por mim primeiro. – diz Jane a Max.

-           Tudo bem. – diz Max a ela e em seguida a arma atira, mas passa por dentro de Jane como se ela fosse um fantasma e atinge bem a cabeça de Dean que cai morto no chão, o sangue é espirrado na parede.

-           Dean!Não! – grita Jane se ajoelhando ao seu lado.

A visão de Sam acaba.

-           Não. Não! – grita Sam. Com isso o armário que bloqueia a despensa em que está trancado é movido para frente dando passage para que Sam abra a porta. Ele a empurra e ela abre.

No andar de cima…

-           Max. – diz Alice. Dean e Jane se aproximam de Alice.

-           Pra trás. – diz Max a eles. – Não é com vocês.

Dean se põe na frente de Alice e em seguida Jane se põe a frente dele.

-           Jane, não. – diz Dean a ela.

-           Se quer matá-la vai ter que passer por mim antes. – diz Jane a ele.

-           Tudo bem. – diz Max a ela. De repente Sam entra no quarto escancarando a porta.

-           Não, não faça isso, por favor, Max. – pede Sam a ele. – Max, nós podemos ajudá-lo certo? Mas isso, o que vocês está fazendo, não é a solução... Não vai consertar nada.

-           Você está certo. – diz Max a ele. Sam lhe da um sorriso, mas de repente Max aponta a arma para si mesmo e atira se matando.

-           Não! – grita Sam. Todos olham assustados para a cena.

Um tempo depois, a polícia chega na casa dos Millers.

-           Max me atacou, ele me ameaçou com uma arma. – relata Alice à polícia.

-           E esses três? – pergunta um dos policiais apontando para Sam, Jane e Dean.

-           Eles são… Amigos da família. – responde Alice. – Eu liguei para eles assim que o Max chegou, eu estava com medo. Eles tentaram impedí-lo. Eles lutaram pela arma.

-           Onde o Max conseguiu a arma? – pergunta o policial a ela.

-           Eu não sei. Ele aparecdeu com ela. – responde Alice começa a chorar.

-           Está tudo bem Sra.Miller. – diz o policial.

-           Eu perdi todo mundo. – diz Alice.

-           Tudo bem, ligamos se tivermos mais perguntas. – avisa o policial.

-           Obrigado policial. – agradece Dean a ele. – Vamos.

Em seguida os três saem da casa em direção ao carro.

-           Eu devia ter dito mais alguma coisa. Estava indo tão bem. – diz Sam.

-           Não faça isso. – pede Dean a ele.

-           Fazer o que? – pergunta Sam.

-           Se torturar. – responde Jane no lugar de Dean.

-           Não importa o que você falasse, Max estava perdido. – diz Dean.

-           Só consigo pensar em como ele olhou para mim antes de… - começa Sam. – Eu devia ter feito algo.

-           Você arriscou sua vida. – diz Jane a ele.

-           Vou lhes dizer uma coisa. – diz Sam. – Temos sorte de não estarmos mortos.

-           Nunca pensei que escutaria você dizer isso. – diz Dean a ele.

-           Podia ter sido bem diferente depois que a mamãe… - começa Sam. – Um pouco mais de tequila, um pouco menos de Dean e caçadas. Tivemos uma boa infância. Considerando tudo, nós nos saímos bem. Graças a ele.

-           Considerando tudo. – repete Dean entrando no carro em seguida.

Um tempo depois eles se encontran no motel, começam a preparar as malas para partirem.

-           Eu vou ao banheiro, já volto. – diz Jane a eles.

-           Claro. – diz Sam a ela. Jane entra no banheiro. – Dean, eu tenho pensado.

-           Isso nunca é uma coisa boa. – diz Dean a ele.

-           É sério. – diz Sam.

-           Quando o Max foi para o andar de cima, até você a Jane e a Alice, eu estava preso em uma despensa, eu tive outra visão e nela o Max atirava na Jane, só que… A bala atravessou o corpo dela como se ela fosse vento, um fantasma, com isso acertou você que estava atrás dela, bem na cabeça.

-           Você disse que… Atravessou a Jane… Como isso é possível? Não tem como isso... – diz Dean surpreso.

-           Eu também não sei, mas foi real e estranho. – diz Sam. Dean olha na direção do banheiro pensativo. – E eu tenho pensado em outra coisa também.

-           O que é agora? – pergunta Dean.

-           Estive pensandoem porque esse demônio ou seja lá o que for, porque mataria a mamãe, Jessica, a mãe da Jane e a mãe do Max? – pergunta Sam. – Sabe... O que ele ganha com isso?

-           Não faço idéia. – diz Dean a ele.

-           Acha que talvez estivesse atrás de nós? – pergunta Sam. – Atrás do Max e de mim.

-           Porque pensa isso? – pergunta Jane saindo do banheiro.

-           Não sei... Quer dizer, seja telecinésia ou premonições, ambos tínhamos habilidades. Talvez estivesse atrás de mim e do Max, por alguma razão.

-           Sam, se ele quisesse teria simplesmente pego você. – diz Dean ao irmão. – Certo? Isso não é culpa sua, não é sobre você.

-           Então, é sobre o que? – pergunta Sam a ele.

-           É sobre aquela maldita coisa que fez isso com a nossa família. – responde Dean a ele. Aquela coisa que vamos encontrar e que vamos matar. E isso é tudo.

Jane se assusta e olha para os lados com medo.

-           Na verdade tem algo mais também. – diz Sam.

-           O que? – pergunta Dean.

-           Quando eu estava preso naquela dispensa em que eu te falei, tinha um armário bloqueando a porta e eu a movi.

-           Então você tem mais força física do que eu pensei. – diz Dean a ele. Jane revira os olhos.

-           Não, cara, eu a movi como o Max. – diz Sam. Jane olha suspresa para Sam.

-           Certo. – diz Dean ao irmão e pega uma colher. – Dobre isso.

-           Eu não consigo ligar e desligar, Dean. – diz Sam a ele.

-           Como você fez então? – pergunta Jane.

-           Eu não sei. – Sam responde. – Não consigo controlar, eu só... Vi o Dean morrer e veio de mim, como um soco. Sabe... como uma coisa doida de adrenalina. – diz Sam.

-           Tenho certeza que não vai acontecer de novo. – diz Dean a ele.

-           Talvez. – diz Sam. – Não está preocupado, cara? Não está preocupado que eu me torne como o Max ou algo assim?

-           Não. De jeito nenhum, sabe porque? – pergunta Dean.

-           Por quê?

-           Porque você tem uma vantagem que o Max não tinha. – responde Jane.

-           Meu pai? – pergunta Sam a ele. – Ele nem está aqui.

-           Não, não ele.  – diz Jane. – O Dean.

Dean a olha com um sorriso e Sam também

-           E você. – diz Sam a ela. Jane lhe da um sorriso carinhoso.

-           Enquanto eu estiver por perto, nada de mal vai acontecer com vocês. – diz Jane a eles.

-           Agora eu sei o que fazer sobre suas premonições. Sei onde temos que ir. – diz Dean a Sam.

-           Onde? – pergunta Sam a ele.

-           Vegas. – responde Dean e da um sorriso para o irmão. Jane revira os olhos e sai do quarto com sua mala. Sam da um olhar de reprovação para o irmão e segue Jane.

-           O que? Qual é gente. – diz Dean. – Mesa de dados... Vamos arrasar.

Sam e Jane entram no carro, Dean vira na direção do quarto, sua expressão muda, fica sério, olha para os lados preocupado e fecha a porta.

Fim do cap, 14.

 


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Notas finais do capítulo

Reviews???? Beijos... ^.^



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