Entre o amor e o crime escrita por Naty Winchester


Capítulo 24
Verdadeiros sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Olá Klarolines que ainda estão firme e forte!!!
Ok, sei que sou uma péssima escritora e cheguei até a excluir a fic, mas nesses últimos dias recebi uma mensagem que me fez perceber o quanto é ruim começar a ler algo e não conseguir saber do final... Lorde sua linda, acho que você me deu um impulso. A proposito, muito obrigada pela linda recomendação... fiquei super feliz e me lembrando de um antigo pedido seu, fiz um POV Kol, U.u
Então, sem tentar lhes dar qualquer desculpa esfarrapada, eu voltei com a reta final da fic. Acho que por ela ser a minha primeira, eu devo um final decente a vocês;
Então... boa leiturA.



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Seus pés doíam, os olhos estavam bem abertos vasculhando todo o local. Seu corpo doía como se fosse incapaz de continuar o trajeto por meio da floresta escura. Caroline sabia que não conseguiria mais correr.

Respirou fundo e engoliu em seco antes de parar brevemente, passos se aproximavam rápido, ela estava certa de que não demorariam a encontra-la.

O coração batendo acelerado, o medo dominando cada músculo do seu corpo mostrando o quanto Caroline era incapaz de fugir do seu passado. Bonnie estava a seguindo e a loira sabia disso, sabia que foi a culpada pela morte da amiga e nada tiraria aquele peso do coração da jovem.

— Ele esta mentindo. - O homem parou em sua frente, abrindo os braços a espera da Forbes. Caroline olhou me volta e como se encontrasse a solução que precisava, correu abraçando aquele humano sem face.

 

Quem era ele? Porque exalava tanta confiança?

— Ele só quer te colocar contra mim. - Caroline não entendia o que ele queria falar ou de quem se referia, contudo, assentiu sem obter coragem para falar ou questiona-lo. - Eu vou te proteger.

 

Caroline se apertou mais contra o corpo do homem e voltou a ouvir os passos atrás de si; Era Bonnie, ela sabia disso.

— Você fez a sua escolha... - Ela olhou incrédula a pessoa que amava do lado de uma loira que mantinha um sorriso sarcástico.

Klaus estava ali, de mãos dadas com Carina, deixando Caroline sem saber o que fazer ou o que pensar. Os olhos se encheram de lagrimas e ela viu seu mundo ruir do mesmo momento.

— E eu fiz a minha agora.

~ Caroline Forbes

Acordei sentindo o meu coração acelerado, disposto a pular para fora a qualquer momento. A claridade irritava os meus olhos e por breves segundos pensei estar dormindo a muito tempo, contudo, logo constatei que era apenas 16:00 horas de uma tarde realmente conturbada.

Bryan já tinha saído, disse que iria à escola e depois passava na delegacia. Minha mãe ligou ainda pela manhã o avisando que a prefeita tinha dado autorização para a dita festa.

Meu corpo doía, talvez pela forma nada agradável que adormeci no sofá, sentia um estranho incomodo em estar sozinha naquela casa. Me sentei e aquele sonho venho a minha mente, ele era muito estranho, porém, eu entendia que estava tendo esses “pesadelos” por um único motivo, medo de perder o Nick. Enfim, isso parecia uma novela, vinha sempre em cenas pequenas, nada de ordem, nada organizado. E aquele homem, quem era aquele homem?

— Merda – Sussurrei quando, sem querer, deixei cair uma xícara no chão. Revirei os olhos e me abaixei para juntar os restos do vidro, senti algo me tocando e olhei rapidamente para cima, não tinha nada.

Voltei a catar cada pedacinho, não queria um acidente, quando me levantei vi algo sentado no outro lado da mesa, gelei, não consegui ver o que era, foi tudo tão rápido.

Podia jurar que tinha alguém me encarando, estava me sentido observada, com medo. Sai da casa correndo, as pessoas podiam pensar que eu estava ficando maluca, mas isso realmente não me importava.

Peguei o meu carro e dirigi sem rumo, não sabia para onde ir, nem com quem eu queria falar, só precisava ficar sozinha, de preferência em um lugar que não existisse ninguém que me olhasse, que me encarasse com pena.

Passei em frente à minha antiga escola, depois de dois meses, era hora de voltar e tentar recuperar o ano. Me lembrei que estudei apenas um mês, depois venho as férias forçadas, o fechamento precoce, e enfim, a volta.

Não vi Bryan, porém, notei a presença de alguém bem conhecido. Damon estava caminhando ao lado de Jeremy, eles conversaram até o mais novo seguir com uma garota, me lembrava dela, Anna. O moreno me viu e eu estacionei a sua frente, Damon entrou revirando os olhos.

— Estou tão mal assim? Pegando carona com uma mulher – Ri, ele estava estressado, dizia que a tal Aurora havia conseguido o convencer a emprestar o seu carro, e agora ele estava a pé. – Não entendo vocês mulheres, são o meu ponto fraco, basta pedir que eu atendo.

— Você não presta Damon – O moreno se fez de ofendido e me mostrou o dedo do meio, depois sorriu. Aquele sorriso me trouxe algumas lembranças, sentimentos estranhos. Uma angustia me dominou, minha cabeça latejou em segundos, uma dor horrível. Não consegui entender, perdi o controle e se não fosse Damon teria certamente batido no carro que vinha na frente. – Pode dirigir?

— Caroline, você tá bem? Ouvi uma conversa do Lorenzo com a sua mãe – Desgraçado, não acredito que foi falar com ela – Eu não posso dizer que entendo, seria uma grande mentira, mas... pode contar comigo.

— É loucura...

— Não é como se eu fosse normal – Riu e me encarou, não consegui devolver o olhar – Eu não sou o Klaus com toda aquela seriedade e dom de confortar os outros desesperados, mas sirvo...

— Você é um idiota irônico e petulante – Ouvi sua gargalhada, acho que petulante não é um adjetivo que ele estivesse acostumado a ouvir – Só acho que estou passado por um momento complicado.

— Ninguém acredita, não é? Ninguém entende o que está sentindo – Era uma pergunta afirmativa, assenti sem saber se ele estava me olhando – Entenda Caroline, as pessoas só vão saber quando sentirem o mesmo, ou verem.

— Você tem razão... – Ele sorriu e me deixou pensando por segundos, o silencio reinou e ele não pareceu contente com isso, Damon gostava de falar. – Você sabia dessa Carina?

— Klaus e eu sempre fomos amigos, me surpreendeu ele me esconder essa história. Soube só um ano depois – Sua resposta foi simples e desagradável, logo ele voltou a comentar – Odeio ser quem dá a notícia ruim, mas... a situação deles é complicada, ele faz de tudo pra não gostar e...

— Mas gosta – Damon ponderou e logo ficou pensativo, acho que nem ele sabia ao certo.

— O Klaus sente algo muito forte por você, isso se tornou inegável. – Aquelas palavras me fizeram sorrir, talvez ele estivesse certo – Mas, se cuida... você ainda é muito inocente e a decepção vem das pessoas que mais amamos, ao contrário, não doeria tanto.

— Eu aprendi com tudo isso.

— Não estou falando do Klaus, depois de tudo, ele seria incapaz de te magoar, mas... não sei Caroline – Ele me encarou, seus olhos demonstravam uma grande confusão – Não me sinto seguro em relação a você, o Nick percebe o mesmo. Se cuida, não se esqueça.

 ~ Kol Mikaelson

Tenho certeza que as pessoas estão começando a estranhar, o que um carro maravilho, com um motorista ainda mais, estaria fazendo estacionado em frente à casa da xerife? Nem ele sabe a resposta.

Daqui a poucos minutos, faz exatamente 24 horas que não a via, Caroline, a garota que me tratava com o irmão mais velho, na verdade, a garota do meu irmão, mas isso não importa.

Quem eu quero enganar? É claro que importa, esse é o exemplo de uma contradição que odeio, ninguém merece.

Klaus certamente vai dar um chute na bunda da loirinha, assim que perceber como a Carina ainda meche com ele, isso é um fato, porém, não será eu quem irá jogar essa verdade na cara dela, ou esse seja apenas o meu sentimento fraternal em relação a Caroline.

Não me lembro de quando comecei a me sentir assim, não foi para isso que vim até esse fim de mundo.

Não pensei que uma mulher fosse despertar qualquer outro sentimento além de desejo, porém, na primeira vez que a vi sorrir, foi difícil não perceber o quanto Caroline era diferente das outras garotas, depois disso, todos sabem como prossegue um homem lindo, tentando vencer a tentação que dorme no quarto ao lado, e para piorar, a garota que conseguiu derrubar a “cara de bunda” do irmão magoado... é muita sorte.

Vi quando ela chegou, saiu do carro lentamente, ou era a minha mente que prolongava aquele momento, realmente isso é bem confuso, mas enfim, Caroline ficou um tempo escorada na porta, sem entrar, parecia tomar coragem para abrir a porta.

Foi no momento em que ela se virou que eu resolvi sair do meu carro, nossos olhares se encontraram, e Caroline sorriu, não sei se ela pensou o que todas pensam ao me ver... “Que homem maravilho”, no entanto, o sorriso dela não era apenas um “Olha o meu cunhado”.

— Caroline, minha loirinha preferida, a garota que me tira o sono – E lá estava o rosto corado que eu tanto adoro.

— Oh Kol! Sei que sou linda – Aquilo foi algo que eu diria e Caroline sabia perfeitamente disso. – Vamos, entre.

Acho que ela não precisava pedir duas vezes, entrei e me atirei no sofá. Caroline revirou os olhos e me jogou uma almofada. Vi ela ligar a televisão e se sentar ao meu lado, sorriu e me olhou por breves segundos.

— As coisas estão melhorando – Falei a encarando, ela assentiu trasbordando felicidades – Amanhã, eu fazer uma trilha aqui perto, poderia vir junto.

— Claro Kol – Ela se entusiasmou e bateu palmas para si mesmo. Caroline e eu, sozinhos no meio do mato, poderia ser considerável se ela não fosse uma perfeita tentação.

— Aurora, Amara e Silas vão também – Caroline riu e logo me perguntou se Damon não implicaria com a ideia. – Ele entende.

— Não sei Kol, eu conheço a Amara, mas... não tenho uma convivência – Ela estava a ponto de desistir quando neguei. Eu não ficaria muito tempo, logo voltaria para Nova Orleans, talvez na próxima semana não esteja mais aqui, esses eram os meus últimos momentos com ela. – Podemos ir ao cinema, só eu e você.

Revirei os olhos e assenti, era melhor que nada.

Toquei seu rosto e a encarei por minutos, sem dizer nada, ela percebeu algo estranho e fechou o sorriso, aproximei meu rosto do dela quando a campainha resolveu tocar, vi ela correr para a porta como se já soubesse quem estava do outro lado.

Caroline se afastava cada vez mais e assim que abriu a única coisa que os separavam, se jogou nos braços do meu irmão. E assim, a cena que eu mais temia aconteceu na minha frente, aquele beijo foi capaz de acabar com o meu dia, com o meu ano, com a minha vida, ao menos era essa a sensação que me dominava.

Pela primeira vez senti inveja de Klaus por ter algo que eu queria, ou melhor, alguém que invade os meus pensamentos a muito tempo. ]
Caroline não era um modo de provoca-lo, ia muito além disso.

— Kol, o que faz aqui? – Ele tentou esconder, porém eu conhecia o “disfarçado” Klaus. Meu irmão não conseguiu evitar o desgosto, sorri, adorava jogar o perturbando, no entanto, era Nick que ganhava a partida, se não o campeonato.

— Vim fazer um convite a minha loira – Klaus arqueou uma sobrancelha, segurei o riso e levantei os braços em sinal de redenção – Não me mate, é só uma saída ao cinema.

— Kol queria me fazer aguentar a sua prima. – Nick fez uma careta sob o tom irônico da loirinha.

Klaus sempre foi o preferido de Aurora, em momentos até estranhei aquela maldita relação, tenho certeza que rolava uns beijinhos, afinal até eu pegava a minha querida priminha.

— Bem! Nos vemos em casa, maninho – Ele assentiu forçando um sorriso bem forçado. Me aproximei de Caroline que depositou um beijo estralado em eu rosto, sem perceber ela provoca mais que qualquer outra mulher, depois me abraçou na maior ingenuidade, quanta inocência... – Até amanhã Caroline.

~ Klaus Mikaelson

Bufei assim que a porta se fechou, odiava as insinuações do meu irmão mais novo, não tinha condições para aquentar os olhares dele sobre Caroline, o pior era ver que ela não entendia nada e ficou o vendo sair, como se lamentasse a sua partida.

Caroline não era mais uma menina, porém, agia feito uma criança inocente, chegava a me dar pena. Não conseguia decifrar um olhar mais que “amigável” de qualquer um, isso realmente me preocupava.

— Não vou deixar você ficar sozinha com ele – Ela me encarou confusa, no entanto, logo colocou suas mãos na cintura, em sinal claro de afronta – Qual é Caroline? Kol é o meu irmão, eu o conheço.

— Você não pode me dizer isso, Kol é um amigo, ele me salvou... se lembra? – A verdade era que Kol nunca levou ninguém a sério, sabia que qualquer atitude dele seria para me provocar.

— Eu sei – Caroline cruzou os braços e seu lado infantil, que ficou desaparecido por um bom tempo, quase voltou a aparecer. – Sem dramas Caroline, as coisas mudaram agora. Você não é mais a vítima ameaçada, eu não sou mais o cara que tem que te proteger... love, eu só não quero que repita aquelas situações com o meu irmão, eu não gostaria de te ver chegar bêbada com ele novamente.

— Isso me parece muito egoísmo – E com isso ela saiu pisando forte. Reconheço que eles têm uma relação forte, e apesar de não ser confortável, eu entendia. Contudo, tudo tem um limite, e Kol poderia passar dele a qualquer momento.

Caminhei lentamente seguindo-a, poucos minutos se passaram desde que ela saiu da sala, porém, Caroline já se encontrava em uma conversa bem animada, já que aquele maldito celular apitava enquanto ela ria escandalosamente.

— Vai largar isso? Eu posso fazer, mas não reclama – Ela levou a sério a minha ameaça e deixou de lado o celular. A encarei a tempo de ver seus olhos marejarem e o arrependimento começou a aparecer, Caroline era persuasiva ao extremo.

Sentei ao seu lado a puxando para o meu colo, ela o fez a contragosto e me encarou sem dizer nada.

Desde que ela saiu do hospital, estava diferente, com um brilho estranho no olhar, lidou tão bem com as novas “novidades”, amadureceu de uma forma considerável, contudo, aquela garota bipolar ainda existia e ela parecia querer lutar contra sua antiga personalidade, Caroline não queria demonstrar fraqueza.

— Eu errei, exagerei um pouco... – Ela sorriu e me beijou, senti algo salgado em minha boca e percebi que Caroline chorava, a apertei mais forte tentando mostrar que eu estaria ao seu lado.

A alguns meses, se me dissessem que estaria em um relacionamento com alguém como Caroline, eu certamente riria, porém, agora a única coisa que não me agradava é ter que ficar longe dela, de não poder protege-la sempre.

— Eu to mau Nick, as vezes eu acho que vou desabar... – E assim ela começou um relato nada normal de como se sentia quando ficava sozinha em casa e o que via. Em outra ocasião, riria em saber que alguém acredita em mortos-vivos, contudo, Caroline estava desesperada, às vezes, eu penso que ela nunca terá paz, seu subconsciente concorda e faz de tudo para atormenta-la.

— Acho que você deve falar com um psiquiatra... – Sugeri e ela negou rapidamente me dando milhões de desculpas, logo me convenceu a esquecer essa conversa... por pouco tempo.

Ouvi meu celular tocar e Caroline saiu do meu colo, deixando que eu o pegasse. Era Lizz, ouvi sua voz alterada. Apenas uma frase fez sentido, não escutei mais nada, apenas a prometi que não sairia do lado de Caroline até a xerife chegar.

A loira me encarava assustada e no fim, eu não fazia ideia do que falar, como explicar o que aconteceu, sabia que isso a perturbaria ainda mais. Disse que ia pegar um copo de água e consegui deixa-la sozinha por breves minutos.

— Ela tá frágil, só precisa ouvir um resposta para todas as perguntas, uma saída, algo que a convença que o problema não é a sua mente, que existe algo real... bem, uma forma de escapar da dor.

Aquelas palavras pareciam poemas perfeitamente ensaiados. Entrei na cozinha fingindo não escutar nada, ele me encarou e cumprimentou-me com um aceno e um sorriso de canto.

Aquele só podia ser o tal Bryan, avaliei aquela conversa e percebi que se encaixaria perfeitamente na situação de Caroline e como ele conseguia fazer ela acreditar nas suas soluções.

— Conselhos... – Refletiu ele me mostrando o celular, certamente, Bryan era o tipo de cafajeste que ensina os amigos a fazer o mesmo. Antes que eu pudesse responder, Caroline chegou o abraçando.

— Bryan esse é meu namorado, Klaus – E assim ela nos apresentou e contou a longa história que dividia com ele.

Bryan era alguém questionável, não me passou segurança, nem qualquer tipo de simpatia, mas sabia que se falasse isso a Caroline, pioraria a sua situação, enfim, teria que aturar o amigo de infância e perfeito estranho.

Depois que o “acredito em espíritos” foi deitar, puxei Caroline até o sofá e resolvi a contar o que tinha acontecido. Lizz já tinha algumas suposições e, no momento, não me preocupava, porém, tinha medo de como ela reagiria ao saber.

— Aconteceu algo estranho e o corpo da Bonnie sumiu. Parece que o cemitério foi invadido e violado.

[...]

Bryan trancou a porta antes de sair, ouvindo apenas uma conversa exaltada no quarto de Caroline, já imaginava o motivo.

Colocou seu capuz e caminhou lentamente pela rua, ninguém o veria, estava tão escuro. Não demorou a chegar no local combinado, um hotel luxuoso, para dizer a verdade. Quando saiu da cidade, não existia nada parecido, parecia que a cidade está progredindo.

— Bryan... – Silas abriu a porta, recebendo o amigo – Não acredito que conseguiu a permissão.

O moreno riu e entrou, olhando todos os presentes. Liv e Luke, os irmãos gêmeos, estavam distraídos com alguns vídeos, buscavam a verdade por trás dos fantasmas que atormentavam os celulares dos jovens, Bryan sorriu irônico e revirou os olhos.

— Buscamos provar a existência deles a anos, não vão ser amadores que conseguirão – Ponderou Silas, e assim começaria mais uma discussão, Liv e Luke defendiam a ideia que qualquer coincidência poderia ser útil, Amara odiava aquelas conversas, não acreditava em espíritos, gostava do gênero, pertencia aquele grupo, mas não para caçar fantasmas.

Bryan puxou Tatia para um canto, a prensando contara a parede. A morena sorriu e tirou um bilhete do bolço.

— Katherine vai ser transferida nessa dada, meu amor – O moreno revirou os olhos, não era apaixonado por Tatia, sua relação não era algo amoroso ou romântico. – Sabe que a festa tem que ser nesse dia, ela vai ir pela tarde... e na mesma hora, vamos fazer uma denúncia sobre o corpo roubado que torna as coisas muito estranha, se dermos sorte, tiramos aqueles investigadores ou alguns policiais, em uma cidade que quase não tem.

— Eu vou ajudar, mas... – Ele ponderou – Ela vai ter que deixar a Caroline em paz... a loira é minha, se Katherine insistir nessa vingança, eu mesmo a mato. E você sabe, que antes de morrer, ela vai implorar muito.

— Ok Bryan, tudo bem – Tatia levantou as mãos e as sacudiu – Descobri algo interessante, na verdade, Katherine me contou.

— Não quer que eu te peça por favor, quer? – Revirou os olhos, fazendo a morena negar com um sorriso presunçoso no rosto.

— Matt, um policial bem amigo da Caroline... – Começou mexendo nos cabelos – Ele foi cúmplice da Kath e descobriu algumas coisas bem comprometedoras. Enfim, Matt ouviu algumas conversas da Lizz com o Klaus, e pensou em alguns motivos suspeitos.

— Não tô entendo – Bryan cruzou os braços, visivelmente entediado – Prossiga...

— Henrik é um Mikaelson, sabe disso, mas, Rebekah é filha da Elizabeth – o moreno arregalou os olhos e Tatia riu – Minha mãe me contou que Mikael teve um caso com uma amiga da Esther, enfim, a discussão de Lizz e Klaus sobre quando iriam contar a Caroline, a saída da Rebekah com ela e o termino repentino da amizade entre os Mikaelson e os Forbes, me leva a crer que isso pode ser verdade.

— Isso é muito bom – Bryan sorriu ainda incrédulo, passou as mãos nos cabelos e pensou o quanto isso seria útil – Caroline não sabe, tenho certeza disso. Eu vou precisar confirmar essa história.

— O que vai fazer? Bryan isso não é algo que te... – Se calou assim que o moreno saiu sem a olhar. Aquele era uma informação privilegiada, e se fosse verdade, ele saberia como usar.


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Notas finais do capítulo

Alguém ainda está por ai? kkkkkkk Tá parei, prometo voltar mais cedo do que imaginam...
Antes que queiram me matar, o Damon e Caroline não tem nada de amoroso, apesar de eu gostar muito deles e até já ter me aventurado em Daroline hahaha. A paixão do Kol é algo muito importante para os momento finais, então não desejem o matar... ele é tão lindinho e o Bryan... é tipo, muito profissional. Enfim, era isso. Até breve.
Beijinhos.
P.S: Respondo os comentários daqui a pouquinho!!!!!



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