You're The One escrita por Giovana Serpa


Capítulo 8
The one with the Hanukkah party


Notas iniciais do capítulo

Ooooi, gente c: Eu sei que eu disse que ia postar antes, mas meu computador pifou e eu perdi alguns arquivos (juro), inclusive o documento onde eu tinha gravado o capítulo '-' Tive que reescrever tudo de novo ¬¬
Então, acho que os fãs de Climon (Vocês ainda existem?) vão amar esse capítulo :v Já os fãs de Clace, não posso garantir nada...
Enfim, espero que gostem. Boa leitura :)
PS: Esse capítulo tá um pouco maior do que de costume, mas foi necessário e.e



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Clary Fray

A noite de Natal tinha cheiro de pinheiro. Certo, claramente era por causa do pinheiroempurrado num canto da sala, cheio de bolas vermelhas e douradas penduradas e com uma Estrela de Belém no topo, mas o cheiro ainda era irritante, misturado com o que parecia ser um cheiro desagradável de fumaça. Aquela árvore era tão velha quanto eu, e totalmente inútil se você considerasse que o único motivo da família Fray comemorar o Natal ser por causa da comida.

O Natal não era uma data realmente significativa para nós, mas sim uma espécie de obrigação que nos envolvia nos círculos sociais. Na minha antiga cidade, os vizinhos organizavam uma grande ceia no quintal dos Smith, o casal de velhinhos que administrava uma grande loja de pesca, todo santo ano. Desde que eu me lembrava, comemorar o Natal sem acreditar nele era uma tradição de família.

— Está calor aqui — comentou Maia, franzindo a testa. Ela estava folheando um catálogo de arte da minha mãe com desinteresse entediado, sentada no chão da sala sobre o tapete persa azul. — Diminua a temperatura do aquecedor, Clary.

Olhei para ela com uma careta. Não estava calor. Mesmo com o aquecedor no máximo eu ainda pensava se deveria vestir meu casaco ou não. O suéter preto que eu usava não impedia que meus pelos se arrepiassem toda vez que uma brisa mais gelada passava.

— Não está calor — inclinei a cabeça para o lado, me levantando do sofá para olhar pela janela. — Muito pelo contrário.

Jordan, sentado na poltrona de couro levemente rasgada, me olhou como se eu fosse louca.

— Vocês nova-iorquinos, sempre arrumando uma desculpa pra se esconder debaixo de roupas da moda — debochou, balançando a cabeça.

— Cale a boca, Kyle — revirou os olhos. — É só que o clima em Nova York é mais ameno. Eu me acostumei a isso, afinal, já faz quase um mês que eu estou aqui. E eu não sou nova-iorquina.

Virei as costas para ele e me inclinei na janela aberta para olhar a rua. A neve havia parado de cair, mas ainda estava frio do mesmo jeito. Poucas pessoas passavam, todas com passos rápidos, provavelmente apressados para chegar em suas casas e comemorar o Natal. Aposto que nenhum deles liga para o significado do Natal, pensei.

Aquilo estava começando a me irritar. Qual era o sentido de montar uma árvore para um deus em quem você não tem fé? Certo, talvez eu não fosse lá a pessoa mais religiosa do mundo, mas eu me sentia hipócrita. Se não fosse pelo peru assado, eu provavelmente me recusaria a fazer parte daquilo tudo.

— Crianças, venham comer — era minha mãe, aparecendo apenas parcialmente na porta da cozinha.

Eu suspirei antes de seguir Maia, Jordan e Sebastian — que eu nem percebera estar na sala antes — para a cozinha. Tentei não deixar transparecer a minha irritação, que era, de um certo modo, idiota. Enquanto me sentava a mesa, sorrindo porque Jordan fizera alguma piadinha que eu não havia escutado, revirei em minha mente por algo que pudesse justificar meu mau humor, e imediatamente a imagem do garoto loiro saindo do tal Java Jones assim que eu havia chegado me veio à mente. Ótimo, murmurei mentalmente. Agora ele deve pensar que eu o estou perseguindo ou algo assim.

Balancei a cabeça quando começamos a comer. A conversa fiada de sempre sobre as semanas em Nova York — "Parece uma eternidade desde que saímos da Nova Inglaterra", minha mãe repetia — se estendeu tão longamente que eu senti vontade de enterrar o rosto no meu prato e permanecer lá até que aquilo terminasse. Eu fingia participar da conversa sentimental, mas minha cabeça estava longe dali. Bem longe.

— Não vai comer, Clary?

Pisquei. Era a voz de Sebastian ao meu lado. Olhei para o meu prato intocado.

— Vou — falei, tratando de colocar um punhado de comida na boca.

O jantar terminou rapidamente, o que foi um alívio imensamente indescritível. Eu, Maia, Jordan e Sebastian ficamos na cozinha para tirar a mesa e lavar os pratos enquanto minha mãe foi para o quarto em seu merecido descanso — ela havia passado o dia inteiro cozinhando, e eu sabia que ela não gostava disso.

— Nós precisamos de uma lavadora de louças — comentei, colocando os pratos dentro da pia. — Urgentemente.

— Facilitaria o trabalho — concordou Sebastian, manuseando um pano de prato verde com uma careta. — Ou melhor, extinguiria ele.

Depois de terminar nossa árdua tarefa — ok, talvez fossemos só preguiçosos —, fomos para a sala. Eu ainda não conseguia me concentrar em nada. Minha mente estava estranhamente distraída, como se de repente ela tivesse vida própria para vagar em qualquer pensamento que quisesse. Franzi a testa. Esse sim era um pensamento esquisito e, de certo modo, assustador.

— Poderíamos assistir um filme — sugeriu Jordan. — Tipo Freddy vs. Jason ou Caso 39.

— Não, nada mórbido — Maia protestou. — Vamos assistir Um Duende em Nova York. Espírito de Natal!

Eles iniciaram uma discussão sobre filmes, mas eu apenas fiquei quieta, imaginando se até mesmo eles haviam se rendido ao sentimento hipócrita que era comemorar aquela data sem motivos para isso. Eu sabia muito bem que, assim como eu, nenhum deles acreditava no significado verdadeiro da árvore, da ceia e dos presentes. Isso só me irritou ainda mais, me fazendo bufar.

— Coloquem uma droga de filme logo — interrompi os argumentos de Maia sobre como filmes de terror eram ofensivos e inúteis. — Pode ser até um documentário sobre tubarões, eu não ligo, só parem de falar.

Eles me encararam, surpresos pelo meu tom irritado. Desviei o olhar para as minhas próprias mãos no mesmo momento em que a campainha soava pelo apartamento inteiro.

— Espero que não sejam crianças cantando músicas de Natal — bufei, me levantando. — Realmente, não estou no clima.

Sebastian, minha mãe e eu tínhamos a tarefa de sempre atender a porta. Os dois idosos com quem nós dividíamos o tríplex não eram muito fãs de sair dos próprios casulos para encarar a luz do sol em nenhuma circunstância que não fosse para receber o dinheiro da aposentadoria. Bem, até que fazia sentido.

Desci as escadas lentamente, escutando a campainha ser tocada mais algumas vezes, mas pouco me importando com isso. Talvez, se eu demorasse o suficiente, quem quer que estivesse na porta fosse embora.

Me surpreendi ao abrir a porta e me deparar com Simon. Levantei as sobrancelhas para ele, sem saber qual pergunta fazer primeiro. Depois de alguns segundos, apenas inclinei a cabeça para o lado em uma pergunta silenciosa: O que diabos ele estava fazendo ali?

— Você esqueceu isso no colégio ontem — ele estendeu para mim um exemplar do meu livro de História. — Achei que fosse querer de volta, então aproveitei e passei por aqui.

Peguei o livro, envergonhada por ser tão idiota, e sorri.

— Obrigada — falei, colocando o livro debaixo do braço. — Se não fosse por você, provavelmente ficaria sem ele por um tempo ou nem perceberia que tinha sumido.

Simon sabia onde eu morava porque, durante uns quatro dias seguidos, ele havia me acompanhado até em casa. Era uma companhia agradável, na verdade, mas falava mais do que o normal sobre super-heróis e Star Wars. Percebi que, naquele momento, ele usava roupas apenas parcialmente esfarrapadas, e não o típico eu-peguei-a-primeira-coisa-que-vi-no-guarda-roupa.

— Por que não está na sua ceia de Natal? — Perguntei, curiosa.

— Porque eu sou judeu — ele riu. — Não comentei isso? Enfim. Eu estou indo pra uma espécie de comemoração do Hanukkah na casa do Eric.

Fiz uma careta.

— Eric é judeu?

— Não — ele encolheu os ombros. — Mas eu conheço um cara que é ateu e isso não o impede de comer rabanada no dia 25 — seus olhos vasculharam o espaço vazio atrás de mim e depois voltaram a me encarar. — O que acha de vir comigo?

Pensei em Maia e Jordan lá em cima, esperando que eu voltasse para assistir o maldito filme com eles, tão afundados num falso espírito natalino que chegava a assustar. Suspirei várias vezes antes de finalmente responder:

— Vamos lá.

***

A garagem da casa de Eric não era o que eu chamaria de lugar perfeito para uma comemoração adolescente de Hanukkah, mas pelo menos não tinha insetos ou pragas urbanas que eram tão comuns na parte de Nova York que se aproximava de Nova Jersey — que, por acaso, era onde ele morava. Havia um pequeno bar — se é que aquele cara distribuindo bebidas poderia ser chamado de bar — empurrado num canto, as garrafas de refrigerante e energético organizadas sobre um balcão de madeira, dividindo espaço com ferramentas. Um aparelho de som tocava algo que, abafado pelo som estridente das vozes, se parecia apenas levemente com Radiohead. Havia mais pessoas do que eu esperaria de uma festa de Eric, inclusive algumas garotas que não pareciam ter sido forçadas a ficar ali, o que era surpreendente.

— Sei o que está pensando — Simon interrompeu meus pensamentos.

— Sabe? — Perguntei, levantando as sobrancelhas.

— Sei — afirmou, gesticulando para que eu adentrasse mais na garagem, e foi o que eu fiz. — Eric pode ser um idiota asqueroso no colégio – eu sei que é assim que a maioria descreveria –, mas ele conhece bastante gente. E sim, essas garotas vieram por vontade própria.

Depois de balançar a cabeça, falei:

— É — ri. — Era nisso que eu estava pensando.

Nós atravessamos a garagem, espremendo-nos entre corpos em movimento, na direção do tal bar. Peguei a única bebida cuja aparência não era suspeita — um copo de Coca-Cola —, mas me surpreendi ao sentir o gosto azedo. Afastei o copo da boca imediatamente, sentindo uma careta involuntária tomar conta de todo o meu rosto.

— Eca — reclamei. — Isso tem gosto de limão estragado misturado com terra.

Simon pegou o copo das minhas mãos e cheirou o conteúdo brevemente.

— Está misturado com vodca — revirou os olhos. — Eu deveria saber.

— Nota mental — murmurei. — Não beber nada daqui.

Eu não era fã de álcool, nem um pouco. Me lembrava muito bem do último dia em que passara na fazenda Morgenstern com Valentim, perto do meu aniversário de onze anos. Ele passara algum tempo fora, e voltara à noite com uma aparência horrível, tropeçando nos móveis e os derrubando ao passar, gritando com violência para qualquer um que estivesse em sua frente. Fora o único dia em que vira meu pai bêbado, sem controle de si mesmo, e a última vez que o havia visto vivo. Não era um bom momento para se guardar como o último, mas era tudo o que eu tinha.

Balancei a cabeça para afastar os pensamentos. Droga. Eu ainda não havia mesmo conseguido controlar. Minha mente se revirava, pensando em coisas demais ao mesmo tempo, se desviando rapidamente de qualquer assunto e se afundando em memórias. Eu precisava de uma distração diferente.

Encarei o copo que Simon ainda segurava, imaginando se eu estava mesmo prestes a fazer aquilo. Estendi a mão e peguei rapidamente o copo vermelho dele, que arregalou os olhos para mim.

— Vai beber isso? — Perguntou, apontando um dedo para mim.

Dei de ombros, tentando soar espontânea.

— Por que não?

No mesmo momento em que eu estava prestes a beber a bendita Coca, meu celular vibrou no bolso, me assustando. Peguei-o imediatamente, imaginado se aquilo poderia ser algum tipo de sinal. Era uma mensagem de Maia. Mesmo antes de lê-la, fiz uma careta.

Clarissa Adele Fray, onde diabos você se meteu?

Tratei de escrever uma resposta rápida, algum tipo de desculpa esfarrapada:

Um pouco fora do Brooklyn, com um amigo da escola nova. Foi mau não ter avisado, mas eu volto antes de meia-noite, não precisa se preocupar, Roberts, vá dormir. Eu precisava distrair a cabeça. Te vejo amanhã de manhã.

A mensagem era longa e soava culpada até mesmo para mim. Ignorei o olhar de interrogação de Simon e voltei a levar o copo para os lábios. O refrigerante não pareceu menos horrível e azedo do que antes, mas eu engoli mesmo assim, tudo em longos dois goles. Quando terminei, Simon me encarava.

— O que foi? — Perguntei.

— Nada — ele respondeu. — Acho que eu deveria ficar sóbrio para o caso de você não se lembrar de onde mora, certo?

Sorri. Ficar bêbada não era exatamente minha intenção, mas concordei mesmo assim. Peguei outro copo da mesma coisa que havia bebido antes, e dessa parecia menos difícil de engolir, embora estivesse mais amargo ainda do que o primeiro. Depois peguei outro, e mais outro, até que eu estivesse com o quinto copo apertado entre os dedos.

Eu e Simon começamos algum tipo de conversa sobre zumbis que eu não sei de onde surgiu, mas que se prolongou até que, em um certo momento, eu simplesmente não conseguia mais me concentrar em nada que não fosse me manter em pé sem cambalear. Minha cabeça girava, e eu sabia por que. Nunca havia bebido álcool antes. Não era exatamente uma sensação ruim, mas eu afastei meu copo vazio de mim como se ele pudesse levar o incômodo junto.

— Clary, você está bem? — Perguntou Simon.

Dei de ombros, balançando a cabeça no ritmo da melodia desconhecida que tocava.

— Ótima — respondi, rindo involuntariamente. — Na verdade, eu estou feliz pra caramba. Eu dançaria se não fosse tão péssima nisso.

— E eu te acompanharia se também não fosse igualmente horrível — ele garantiu, me dando um empurrãozinho com o ombro, que eu retribuí.

— Nunca me imaginei indo a uma festa em Nova York antes — refleti, tamborilando os dedos na bochecha. — Muito menos uma festa de Hanukkah.

Simon bufou.

— O Hanukkah é só um pretexto — explicou. — Você precisa ver como é entediante uma reunião de família baseada em acender velas.

— E você precisa ver como é irritante participar de uma ceia de Natal com pessoas que sequer acreditam no que isso significa — murmurei. — É um pouco intrigante, hipócrita, sei lá.

— E é por isso que você veio? — Ele perguntou, num tom baixo que eu quase não ouvi sob a música.

Pensei um pouco. Havia mais motivos. Eu havia amanhecido com uma sensação estranha de claustrofobia, como se algum tipo de situação me prendesse. Eu me pegara pensando no garoto loiro, e em como eu me sentia confusa em relação a ele. Havia pensado em perguntar o nome dele a Simon, mas algo dentro de mim me impediu. Eu precisava perguntar a ele, enfrentar o meu nervosismo, o que fosse.

Além disso, 25 de dezembro era apenas alguns dias antes de 2 de janeiro, quando completariam cinco anos da morte de Valentim. Embora eu não admitisse isso constantemente, eu me sentia culpada por não sentir dor a cada lembrança que tinha dele, como Sebastian e Jocelyn deveriam sentir.

Apenas em um pouco espaço de tempo, eu havia descoberto que a afeição era algo tão raro quanto o possível na minha vida. Eu costumava limitá-la a apenas algumas poucas pessoas que eu poderia contar nos dedos de uma mão, e a possibilidade de abrir mais exceções — o que era exatamente o que estava acontecendo em Nova York — me assustava de um modo estranho.

Percebendo que Simon precisava de uma resposta, eu falei:

— Acho que sim.

— Sei como é se sentir fora do lugar ou algo assim — ele comentou, num tom distante. — Sabe, como se todos estivessem errados ao seu redor, mas, na verdade, é você que está.

Tirei uma mecha de cabelo do rosto.

— Exatamente — concordei, baixo porque meu estômago começava a se revirar.

Pisquei com força, tentando afastar aquilo, mas no final fui obrigada a apenas ignorar. Bati os pés no chão, algum tipo de dança silenciosa, e entrelacei meu braço no de Simon. Não conseguia mais controlar o que estava fazendo, então apenas deixei que o cérebro fizesse o trabalho sozinho.

— Não ligue para isso, é a bebida falando, mas... Simon, seu nerd idiota, acho que seria um total desastre se eu não te conhecesse — confessei, sentindo minhas pálpebras se fecharem. — Eu estava com medo do que encontraria aqui. Tipo unicórnios canibais devoradores de ruivos ou algo assim.

Simon riu.

— Unicórnios canibais devoradores de ruivos? Acho melhor eu te levar para casa.

Assenti, concordando, e ele me puxou para fora da festa, acenando em uma despedida para os seus amigos. Eu não conseguia pensar direito. Meu estômago parecia dar saltos, minha cabeça doía e minhas pernas pareciam gelatinas com vontade própria. Eu me esforçava para não tropeçar enquanto Simon me puxava pela rua. Tentei ao máximo fingir que não estava me perguntando onde eu estava, quem eu era e etc, mas, em algum momento, Simon parou de andar, e eu me joguei sentada sobre o meio-fio.

— Clary, nós chegamos — ele tocou de leve o meu ombro. — Chegamos na sua casa.

Me levantei instantaneamente. Havia completamente esquecido daquele pequeno detalhe: provavelmente teria que responder a um relatório completo do motivo de ter saído sem avisar, e não poderia fazer aquilo no estado em que estava.

— Tem certeza de que está bem? — Simon insistiu.

— Perfeita — minha voz saiu embargada, até mesmo eu percebi isso. — Obrigada, Simon. Foi a melhor festa de Hanukkah de todos os tempos.

— Foi a primeira festa de Hanukkah da sua vida, Clary — ele sorriu. — Não tem nada para comparar.

Bocejei e me aproximei dele com os braços estendidos. Não sabia exatamente por que, mas apertei Simon com um abraço e fiquei lá durante um tempo.

— Você está dormindo? — Ele perguntou.

— Um pouco — suspirei.

— Clary — ele sacudiu meus ombros, me afastando. — Suba. Eu te vejo depois.

Assenti, mesmo de má vontade, e me virei para entrar em casa. Antes de fechar a porta, lancei um sorrisinho idiota para Simon.

— Mas, sério. Foi a minha melhor festa de Hanukkah até agora.

Ele começou a se virar e, sem olhar para mim, disse:

— A minha também, Fray.


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Notas finais do capítulo

Sabe aquele momento confuso em que Climon parece um pouco bonitinho demais? e.e Então. Eu tô num desses momentos.
Enfim, espero que tenham gostado do capítulo, Shadowhunters :3 Eu achei legal, sei lá por quê.
Vocês sabem o que é Hanukkah, certo? .-. O feriado judaico pra comemorar a reinauguração do Templo Sagrado, lembram? Bem, ele cai no mesmo dia que o Natal :v Acho que vocês sabem disso também.

Então, mandem reviews, lindos *u* Beijos!



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