Harry e...plantas escrita por HamsterC


Capítulo 5
Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Introduzi novos personagens que serão essenciais para poder explicar tudo. Espero que gostem do capítulo.



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— Muitos, ou poucos, virão para cá hoje, e o que eu quero que vocês façam é bem simples, apenas se vistam normalmente e fiquem aqui no meu quarto, entenderam?

— Está doendo – falou Cassie.

— O que está doendo, Cassie? – perguntou Harry.

— Aqui – ela apontou para a cabeça — Ela está doendo, é como se, como se tivessem enfiando algo dentro dela.

— Daqui a pouco eu trago um pano molhado pra você colocar na sua cabeça – Harry virou-se para John e o perguntou — E você, por que está assim?

— Assim como Harry?

— Encolhido e com cara de pum.

— T-Tem algo doendo.

— Você também? – Harry suspirou – O que está doendo?

— Aqui.

— Tudo bem, venha comigo.

Harry abriu a porta de seu quarto e foi novamente para o banheiro. A falta de informações por parte de Cassie e John dificultavam tudo. Não sabiam nada. Nem quem eram. Nem o que é este lugar em que estavam. Sabiam o mínimo do mínimo. Harry abriu a tampa do aparelho e apontou para dentro dele.

— Agora você abaixa sua calça deixa sair – John andou para perto do aparelho e colocou seu membro para fora — Isso, agora deixa sair, não, espera – John começou a se mexer, como se não soubesse controlar – Não em mim John, não em mim, aí dentro, dentro do aparelho! DENTRO DO APARELHO JOHN!

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A garota possuía cabelo vermelho e andava na trilha de folhas. Ao redor haviam várias árvores e ao fim do caminho, um grande castelo, e em sua frente, vários homens, todos segurando lanças de madeira e vestidos apenas com folhas. A garota chegou no portão e sorriu, não queria deixar que sua beleza e seu belo corpo influenciassem os homens a abrir caminho, ele pediu que chamassem Rhaegal. Os homens conversaram entre si e no fim bateram as lanças contra o chão três vezes. Ela ouviu o soar de uma trombeta por dentro do castelo e após alguns segundos pôde ver as grades, cheias de líquens, subindo. Os homens abriram passagem e a garota ruiva passou.

Dentro do castelo haviam algumas crianças correndo em meio ao pátio cheio de flores. Mais adentro haviam os comerciantes. Todos vendiam algo verde e redondo, alguns ovos marrons, espadas feitas de um metal marrom. E os que possuíam um preço mais caro eram as sementes. Um homem parou a garota e perguntou se ela queria algum Uyu, uma espécie de gosma amarela cheia de folhas dentro. A garota sorriu simpaticamente e não aceitou a oferta. Ela andou e andou. Durante o caminho, alguns homens a cumprimentaram. E ao chegar no grande estabelecimento. Um palácio. As portas de madeira abriram.

Várias cápsulas ao fundo podiam ser vistas. Nelas haviam corpos nus de indivíduos ainda não inteiramente formados. Em algumas haviam apenas bolhas e um pequeno ponto verde flutuando na água. Em outras tinham corpos completamente formados, cheios de tubos. Um na cabeça, outro no abdômen, e mais dois nas pernas, um na direita e outro na esquerda. Nota-se também a criação de raízes, todas saindo dos pés. A garota subiu as escadas à esquerda do trono, que no momento estava vazio.

Havia deixado o lugar para se abençoar ou coroar um rei ou rainha. Ali também eram cultivados seus filhos nascidos sinteticamente, e as poltronas de madeiras distribuídas pela grande sala anterior eram para o chamado do povo, para comparecerem ao casamento, coroação, ou nascimento. A garota agora estava de frente a um corredor, que em seu fim possuía uma outra escada. Ela andou até chegar na porta que queria, e ao abri-la, vira um homem por cima de uma outra mulher.

— Pai, eu não quero interromper, mas… – os dois continuaram, não pareciam ter escutado.

— Aaaah, isso, isso! – gritava a mulher.

— PAI! – gritou ela.

— Filha! – o homem levantou-se, e a garota, para não ver o pai nu, tampou os olhos — O que quer?

— Falar com você – ela permanecia de olhos fechados enquanto seu pai vestia-se.

— Espere aqui – disse ele para a mulher que permaneceu deitada na cama — Vamos – ele carregou a filha para fora do quarto e fechou a porta.

— Só por que mamãe morreu não quer dizer que ele não esteja vendo o que está fazendo – os olhos verdes da garota lacrimejaram.

— Você disse que veio falar comigo, não diga que é sobre isso Layla! Nós já conversamos sobre isso milhares e milhares de vezes.

— Não, não é sobre isso – a garota limpou os olhos e voltou a falar — Encontraram o ladrão.

— Tudo bem, mas você sabe que eu não cuido disso, vá para os conselheiros e deixe eu em paz.

— Ainda não entendo como coroaram você – a garota bateu as mãos no peito do pai e foi embora.

O homem colocou a mão sobre o seu cabelo castanho e chamou por Layla, que o ignorou e desceu as escadas. Ele entrou novamente no quarto e fechou a porta. A mulher levantou-se da cama e andou até ele.

— O que ela queria? – perguntou a mulher.

— Ela veio me avisar sobre algo que aconteceu aqui no reino.

— Você é muito estressado Leno – a mulher derrubou o lençol que a cobria, e se aproximou do homem — Sabe que pode ter qualquer uma do reino com esse corpo – ela agachou-se — Com esse instrumento – ela abaixou as vestes verdes do homem e segurou em seu membro — Com todo o seu poder – ela abriu a boca e o engoliu por inteiro, logo começou a fazer movimentos de vai e vem.

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— Lucas! – chamou o pai do garoto.

— Eu! – o garoto saiu da cozinha e caminhou até a sala com um copo de leite em mãos.

— Você vai para o aniversário do Harry? – perguntou a mãe do menino.

— Não sei não, mãe – ele colocou o copo na boca e começou a beber.

— Pois nos avise até 17:30, se não for nós vamos levar você para o jantar com a família.

— Uhum – Lucas voltou para a cozinha e deixou o copo na pia.

— Ah, querido! Taila andou ligando pra você, eu não atendi, mas acho que era algo importante.

— Tudo bem mãe, eu vou ligar pra ela – Lucas subiu as escadas e foi até seu quarto, ele fechou a porta e jogou-se na cama, ele pegou o celular e ligou para Taila — Alô?

— Enfim ligou, pensava que ia me ignorar para sempre.

— Quer chupar meu pau de novo?

— Desculpe que eu não sou tão puta assim – ela tossiu e voltou a falar – Eu queria perguntar se já sabe quem é o boy mágico.

— Não, Taila, não sei, você ligou apenas pra isso? Se foi, então tchau.

— Não, não! Calma aê. Eu queria saber se você quer vir visitar uma boate gay comigo.

— Pior ainda Taila, tchau.

— Espera, esperaaaaaa! É um teste, um teeeste! Eu quero levar você pra ver se sente algo, não quer saber sobre si mesmo? Olha, lá você pode ficar excitado, se isso acontecer você arranja qualquer um, se não, nós apenas voltamos para sua casa e transamos.

— Deixa eu ver… Não.

— Eu te apresento minhas amigas!

— Trato feito, que horas?

— Eu estou aí 17:50.

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— Ainda me pergunto o por que de não querer ter de se casar com Jaime Clara – a mãe da Clara, Valerie, arrumava o cabelo da filha.

— Eu ainda sou muito jovem mãe, e arrumar casamento já é passado, agora nós escolhemos com quem ficar, se o ficante ir longe, namoramos, se o namoro durar, casamos, são etapas, coloque isso na cabeça, hoje em dia não precisamos ser prometidos – Clara vestia uma blusa azul com um minion estampado e uma saia preta, seu cabelo castanho claro estava derramado sobre o ombro esquerdo e nele havia uma fita, que a mãe lhe dera para dar boa sorte em tudo.

— Pronto! – Valerie afastou-se — Você está linda – Clara sorriu e virou-se para o espelho.

— Não – a garota então tirou os óculos e sorriu – Agora sim, mãe, traga as lentes.

— Pronto, você já quer ir?

— Vívia disse que era para eu estar lá no horário que ela disse, mas acabei me esquecendo, então vamos.

— Eu vou tirar o carro da garagem, quando ouvir a buzina, desça – Valerie deixou o quarto, Clara sentou-se em sua cama e olhou para o teto.

— Será que hoje eu consigo?

Ela então ouviu o buzinar do carro de sua mãe. Nervosa, ela pegou o presente e desceu as escadas rapidamente. A mãe lhe esperava na frente de casa. A garota abriu a porta da hilux, e entrou no carro. Estava indo até a casa de Harry.

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— Quer que eu vá mais forte?

— Aaah, sim, sim! – a mulher teve as pernas ainda mais abertas pelo homem – Aaaaaaaaah, mete, mete gostoso!

— Majestade! – um senhor vestindo uma veste marrom abrira a porta — MAJESTADE!

— O que foi Thror? – Leno continuara mesmo após a entrada de Thror no quarto.

— Aaaaaaah, aaaah, eu, eu – a mulher gemia mais e mais.

— O ladrão foi trazido ao palácio, o julgamento acontecerá amanhã pela manhã – Thror foi ignorado.

— Ah, ah, aaaaaah – o homem enfim jorrou dentro da mulher, que arfava e beijava-o simultaneamente.

— Pode ir – a mulher saiu do quarto, deixando Thror e Leno as sós — O que estava falando Thror? – Leno pegou suas vestes e as vestiu.

— O ladrão foi pego e já está no palácio minha majestade, amanhã pela manhã ele terá seu julgamento – Leno saiu do quarto e estava descendo as escadas junto do senhor.

— Veio avisar-me para que eu decidisse a sentença do homem?

— Sim, minha majestade.

— Ele deve ter prisão eterna, não deverá ser aguado, morrendo lentamente pelos feitos que fez.

— Aah, senhor?

— Sim, Thror?

— O rei do norte está oferecendo um pacote de prostitutas e prostitutos, assim como grandes coleções de sementes e artefatos especiais.

— E tudo isso por?

— Exatamente por 980 mil jillais, a oferta deve ser aceita?

— Sim, sim – Leno olhava para o trono, Layla não estava lá, ele então olhou para todo o lugar, Layla não estava ali — Layla está no palácio?

— Não minha majestade, sua filha está com Gyel no lago fosforescente, quer que eu mande alguém para buscá-la?

— Não, não, eu mesmo vou, tome conta do palácio durante minha ausência.

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Harry terminara de vestir John e Cassie. Ambos já haviam sido aguados, não havia mais nada com o que se preocupar. Ele deixou o quarto e foi até o banheiro com roupas em mãos, ia se trocar antes que sua mãe voltasse. O chuveiro já estava ligado e o garoto já estava despido tomando seu banho.

— Olhe John, tem um carro parando aqui em frente.

— O que é um carro, Cassie?

— Ande, vamos abrir a porta, tem alguém vindo até aqui.

Os dois saíram do quarto e andaram até a porta. John dizia que era para obedecer as ordens de Harry, mas Cassie continuou, ela queria falar com uma pessoa além de Harry, queria tocá-los e saber como eles eram, o que faziam. Por algum motivo, seus conhecimentos haviam se expandido. Sabia agora de muita coisa sobre os humanos. Uma porta, um banheiro, um carro, uma janela, roupas. Sabia quase de tudo.

— Espere aqui – disse ela para John, mandando-o esperar no corredor.

Cassie andou até a porta e a abriu. Clara já havia passado da pequena portinha e estava se encaminhando para a de vidro, a principal da casa. Ao se aproximar, notou Cassie e se perguntou se já havia passado da hora. Se chegara atrasada. A garota enfim chegou até a porta, que foi aberta gentilmente por Cassie. Clara permaneceu calada, e após ver John escondido nas sombras do corredor perguntou se era alguma brincadeira.

— Onde está Harry?

— Cassie, John! Eu mandei vocês não saírem do quarto! – Harry enfim aparecera, o garoto estava nu, com as roupas ainda em mãos para serem vestidas.

— Ah Harry, essa garota está procurando por você – disse Cassie, sorrindo.

— O-O-O q-que está acontecendo aqui?


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