“ Adentrando o colégio, resolvemos começar pelo primeiro andar, térreo, ele aparentava ser o que possui o maior número de “zumbis”, o menos provável de Victoria estar. Por sorte havíamos descoberto a “manha” sobre o barulho chamar a atenção deles, então fomos andando o mais calmamente, sem esbarrar neles e sem chamar a atenção. Avistei o banheiro e fomos em direção a ele, nossa formação era a de um círculo, assim teríamos visão de todos os lados, sem pontos cegos, nessa hora eu liderava o grupo a caminho de onde possivelmente Vic estaria.

Por azar nosso, ela não estava no banheiro, a não ser manchas de sangue nos espelhos e no chão, sem contar os corpos dilacerados, abertos e cheios de mordidas que se encontravam lá. Resolvemos subir para o andar superior, nele haviam entrada por dois lados, um que possuía uma escada e um elevador e o outro que só possui uma escadaria que por sinal foi a que subimos, ela estava repleta de sangue, partes de corpos e muitas moscas e pelo visto os infectados não se encontravam neste piso. Por este motivo, resolvermos dar uma acelerada até o banheiro, reparei que havia algum corpo lá, só que não morto, mas sim vivo, era Victoria.

Ela estava escondida em uma das cabines do banheiro, quando ela percebeu minha presença e acabou gritando de susto, na ora arrombei a porta de onde ela estava com ajuda do Pépe, pedi pra ela calar a boca, pois acabaria chamando atenção de alguns malditos, na hora ela me abraçou chorando e agradecendo, disse que isso ficava para depois, tínhamos que focar em sair desse lugar e voltar para casa.

Marla me chama desesperadamente, todos saímos do banheiro onde estávamos e vimos que haviam alguns zumbis vindo em nossa direção, o grito de Victoria deve ter chamado a atenção deles, por sorte o toalete ficava ao lado da outra escada de incêndio, por onde descemos tentando não fazer muito barulho, só que isso foi meio difícil pois estavamos correndo. Já no térreo, vimos que haviam “zumbis” caminhando em nossa direção, disse para corrermos mais, se não seriamos pegos.

Desviamos de alguns, já outros tiveram as cabeças cortadas ou esmagadas por nós, chegamos ao portão da escola, e vimos que tinham vários deles atrás da gente, não teríamos chances de sobreviver eram muitos e alguns estavam correndo, Pépe sugeriu que fossemos para o lado de casa e ele iria para o outro, gritando e chamando atenção dos infectados, na hora respondemos que não, mas ele retrucou dizendo que não tínhamos escolha, e antes de falarmos algo de volta ele saíra correndo e gritando como havia dito e para não desperdiçarmos seu sacrifício, fomos em direção ao nosso destino de volta, nossa casa.”

Apesar deste resgate ter sido concluído com sucesso, ou pelo menos quase isso, perdemos um grande amigo para todos nós.