Zombies 2 - Interativa. escrita por Renata Girardi


Capítulo 2
Se conhecendo.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, quero agradecer a todos que mandaram suas fichas, tantos as novas quanto as antigas, sim, vocês podem me mandar mais de uma ficha e é isso ai... Já notei que vou ter que matar alguns personagens da primeira temporada e estou triste por isso. Boa leitura e aos antigos, deem boas vindas aos personagens/leitores novos u.u kkkk Beijos.



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POV - Viviane Bet.



Parei em frente ao espelho totalmente assustada com o meu estado, meus cabelos ruivos estavam totalmente bagunçados e cheios de nó, daria um grande trabalho conseguir arruma-los novamente, minha roupa tinham marcas de sangue dos animais abatidos por mim e pelo meu irmão.

– Vivi, anda logo. - Ouvi a voz de Thomas do lado de fora do banheiro. - Eu sei que seu caso já é perdido, então me deixe tomar um banho. - Ele resmungou, me fazendo rir. Thomas era o meu irmão mais velho, eu tinha 19 anos e ele tinha 21, não é muita diferencia, por isso nos damos bem, pelo menos na maioria das vezes.

– Não me chame de Vivi! - Gritei para ele, que logo deu uma gargalhada, joguei um pouco de agua no meu cabelo, para abaixar um pouco o volume e logo depois abri a porta, deixando o meu irmão entrar, que estava com um sorriso sacana no rosto, revirei os olhos e fui até a sala da casa.

Eu e Thomas estamos em busca da sobrevivência desde que tudo começou, chegou até uma hora que tinhamos perdido o controle de nós mesmo, matávamos pessoas inocentes apenas para conseguir o abrigo delas, ou até mesmo suas armas e comidas, visto pelas pessoas de fora, seriamos os monstros, mas apenas queremos sobreviver e desde de o inicio tinhamos feito um trato, que seria não ter sentimentos, apenas cuidaremos um do outro e isso estava dando certo, era apenas eu e ele contra o mundo.



POV - Adam Clearwater.



Eu andava tranquilo pelas ruas daquela pequena cidade, depois de o carro ficar sem gasolina... Eu tinha minhas pistolas na cintura, um facão na parte da trás da calça e segurava minha espingarda nas mãos, era barulhenta, mas era o que eu achava com as pessoas que trombava pelo caminho. Essa cidade era pequena e fechada, tava mais para um condomínio. O que era bom, provavelmente tinha bastante comidas por aqui e talvez carros com gasolina. Mas o que me deixava intrigado é que não tinha exatamente nenhum movimento, uma coisa que nunca acontecia, pois ou tinha pessoas morando por ali, ou tinha zumbis comendo as pessoas que moravam por ali. Ri com esses pensamentos.

– Eu vi um mini mercado na outro quarteirão, talvez tenha comidas enlatadas. - Uma voz masculina se aproximava, minha teoria estava certo, quando não tem zumbis, tem humanos e se não tem zumbis, é porque os humanos tem armas e se os humanos tem armas, é uma ótima oportunidade para mim.

– Thomas! - Uma voz feminina agora. - Eu preciso de roupas, não vou ficar com essa roupa cheia de sangue. - As vozes estavam mais perto e por isso entrei na primeira porta que encontrei. A menina tinha uma voz mais delicada e parecia ser mais fresca, por isso deduzi que apenas o garoto teria uma arma, isso quer dizer que eu poderia mata-los com facilidade, ficaria com as armas deles e poderia morar aqui por um tempo.

Fui até o balcão que tem ali e me sentei por ali, como era uma loja de roupas, provavelmente eles acabariam passando ali, enquanto isso fui arrumando minhas duas pistolas, elas tinham silenciador, o que seria melhor, caso tinha algum zumbi pelas redondezas. Escutei a porta se abrir e soar o sininho chato que normalmente tem nas lojas pequenas.

– Olha que tanta roupa bonita! - Ouvi a voz da garota, em um ato rápido eu me levantei com as duas armas apontadas para eles, que em um movimento rápido também sacaram as suas armas e então notei que minha teoria estava totalmente errada, a garota tinha uma arma apontada para mim e seus dedos a seguravam com firmeza. Teria que arranjar outro plano o mais rápido possível.

– Quem é você? Está aqui a quanto tempo? Foi mordido? - O garoto, que deduzi se chamar Thomas, disparou as perguntas.

– Sou Adam, cheguei a pouco tempo e não fui mordido. - Resolvi responder, seria isso ou morrer. - E vocês? - Perguntei levantando uma sobrancelha para eles, a garota era ruiva e tinha leves sardinhas na bochecha e o garoto tinha cabelos castanhos e bem cortados, seu olho era uma cor de mel claro, igual o da garota.

– Eu me chamo Viviane e esse é meu irmão Thomas. - Ela disse simpática. - Chegamos aqui a pouco tempo tempo e não fomos mordidos. - Ela abaixou a arma e foi catar alguma roupa, fiquei a observando, ela era uma garota bonita, digamos que daria para tirar o meu atraso por conta desse apocalipse.

– Foi muito difícil para você, sobreviver nesse apocalipse? - Thomas me perguntou, me tirando dos meus devaneios, notei que Viviane estava levemente corada, provavelmente tinha notado os meus olhares para cima dela.

– No começo foi um pouco complicado, mas agora está fácil sobreviver. E para vocês? - Os dois deram uma leve pausa e se entre olharam.

– Foi dificil, estávamos com os nossos pais e eles eram pessoas muito boas. - Viviane começou, mas um suspiro forte a fez parar.

– E isso dificultava, sabe, pessoas boas normalmente não se dão bem sob essas circunstancias, muitas pessoas nos apunhalaram pelas costas, mas isso mudou nos vingamos de todos, os nossos pais não gostaram disso e por isso demos um fim neles também. - Bom, eu não podia julga-los por conta disso, eu praticamente matei a minha mãe também, alias, eu podia salva-la naquele dia, mas eu apenas fiquei olhando enquanto aqueles monstrons a comiam viva.

– Pronto, agora vamos pegar comidas? - Vi que Viviane estava com várias sacolas na mão, provavelmente tinha pego a loja toda pra ter tanta sacolas, caminhei com eles até o mercado, pensando em algum jeito de conseguir dar um fim neles.

POV - Melyssa McLean

Eu estava dirigindo lentamente, com medo de poder esbarrar em algum zumbis e estragar o unico carro que tinha por ali e eu estava me perguntando aonde exatamente eu havia me metido. Aquele lugar estava deserto e a unica luz que tinha por ali eram os faróis do carro, andei mais um pouco e dei de cara com um muro enorme, tinha duas ruas ao meu lado, para a direito e para a esquerda, fui para a direita, na esperança de que em breve eu conseguiria achar o portão desse enorme muro, provavelmente era um local onde estavam trazendo as pessoas para se protegerem. Como eu estava a muito tempo vagando sozinha, seria bom me juntar a um grupo assim. Encontrei um portão enorme e parei o carro em frente ao portão, tinha alguns militares da parte do muro, que quando notaram eu parada ali, começaram a se comunicar com outras pessoas e logo depois abriram o portão, fui entrando lentamente e fiquei assustada ao ver quantos militares esperavam por mim lá dentro.

– Saia lentamente do carro e coloque as mãos para cima. - Um dos militares gritou, fiz como ele pediu e logo veio dois militares me revistar e outros revistarem o carro.

– Foi mordida? - Quando acabaram, um outro homem se aproximou de mim.

– Não. - Eu disse um pouco nervosa por ter tanta gente em cima de mim.

– Se você estiver mentindo, estará colocando a vida de milhares de pessoas em risco. - Franzi a testa e o encarei.

– Eu não estou mentindo. - Disse fria, ele apenas assentiu, se afastado de mim.

– Não precisará mais da arma, tem vários militares que vai estar cuidando de você, mas se quiser sair, poderá pegar sua arma novamente. - Ele falou formalmente. - Identifique-se. - Ele falou calmo, eu fiquei o olhando, me decidindo o que eu faria.

– Melyssa McLean. - Falei rapidamente e ele sorrio, então ele pareceu jovem, parecia ter uns 23 anos, o que antes parecia ter uns 30 anos, para mais.

– Levem-a para a cidade. - Ele disse para outro soldado, que logo fez um comprimento para mim, que retribui, e logo depois saiu andando e tive que praticamente correr para conseguir acompanhar os seus passos.



POV - NorahPoe Hemingway.



Estava encolhida em um canto de um terreno onde estavam construindo um enorme prédio, não tinha nenhum zumbi nesses lugares e eles são bem fechados, resumindo, são ótimos lugares para passar a noite. Viver nas ruas me ajudou muito nesse periodo de apocalipse, conseguir sobreviver com pouca coisa, saber usar armas, fazer bombas, tudo isso foi util agora.

– Vamos ficar por aqui, pela manhã continuamos o nosso caminho. - Ouvi uma voz masculina, por isso, com muito cuidade, fui mais para frente para tentar ver quem era. Três homens e uma garotinha estavam saindo de um carro.

– James, precisamos parar e descansar de vez, não ficar andando pra lá e pra cá procurar a Georgia. - A garotinha disse, seu tom de voz mostrava o quanto ela era esperta.

– Clary tem razão James, ainda estamos cansados por tudo o que aconteceu no abrigo. - Um dos caras com jaleco disse, enquanto o outro observava o local, até seus olhos encontrarem os meus, instintivamente joguei meu corpo para trás, me escondendo novamente, mas como eu sabia que isso não ia adiantar, peguei a minha arma e esperei alguem aparecer.

– Tem alguem aqui. - Provavelmente era o cara que me viu.

– Aonde? - Perguntou, pelo que distingui pela voz, era o James, ao qual a garota tinha falado o nome. Ficou um silêncio e eu preparei a arma, quatro contra uma, claro que não daria certo, mas pelo menos eu ia tentar. - Tudo bem, não vamos te machucar. - Ele disse, mas eu não ia confiar, mesmo assim me levantei, apareci no campo de visão deles com a arma apontada em direção deles e eles faziam a mesma coisa.

– Como se chama? - O homem de jaleco mais velho perguntou.

– Por que deveria falar? - Disse firme e o de jaleco mais novo riu.

– Estamos em maioria, tem certeza que vai dar uma de durona? - Ele riu mais ainda e eu franzi a testa.

– Cala a boca Regal! - James gritou com ele. - Não o escute, não queremos machuca-la, apenas queremos te ajudar. - Ele foi se aproximando lentamente, enquanto abaixava a arma. - Está ferida? - Eu sabia o que ele queria saber com isso.

– Nenhum zumbi me mordeu. - Fui direta e ele sorriu.

– Esperta. - Todos abaixaram a arma, inclusive eu. - Podemos passar a noite aqui? Prometemos que não vamos incomodar. - Ele sorrio de lado e para ser sincera, o sorriso dele era lindo.

– Sim, pode sim. - Voltei ao meu lugar e eles foram se ajeitar em qualquer outro lugar.


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Notas finais do capítulo

Vagas abertas:
Grupo do bem (7-7)
Grupo do mal (7-4)

Bom, esses são os personagens novos, tem outro, mas vou apresenta-lo para vocês depois haha' Beijos e até os reviwes.