–Como assim, não faz nada? Você acha mesmo que eu vou ficar de bico calado sobre isso? –perguntou Damon entrando no quarto.

–Damon... –disse Stefan se levantando e pondo uma calça.

–Não vem com essa de “Damon” não, viu? A July não merece ser enganada desse jeito.

–Mas você sabe que eu não sou de fazer isso! Foi um deslize...

–Um baita deslize.

–Olha, eu não quero atrapalhar, até porque eu quero ser boa de novo, e sinceramente Stefan, trair a July não vai ajudar em nada na minha bondade. –ela falou sumindo.

Damon desceu ao primeiro andar e ficou andando de um lado para o outro, esperando a chegada de July, enquanto Stefan botava a sua roupa.

–Aí está você Damon! Notícias do Stefan? –ela perguntou nervosa.

–Eu to aqui. –ele falou descendo as escadas.

–Stefan! Que saudade! Meu Deus, que medo que eu tava de te perder! Porque sumiu no meio do nada? –ela disse correndo para um abraço.

–Então July... –ele falou sério, a encarando, já fora do abraço.

–Eu o chamei. Precisava que ele me ajudasse a me livrar de uma menina com verbena que eu mordi. Mas já ta tudo bem. –cortou Damon.

Ele tinha visto a alegria dela ao ver o Stefan, e sabia que se ele contasse a verdade estragaria tudo. Ficou quieto, na dele, enquanto via os dois se beijando e July o culpando pela suposta “ficada” com uma menina que nem existia, até porque ele sabia escolher muito bem suas presas, mas ela não sabia disso.

...

Dia 12 de novembro de 2013. Elena estava na sua aula de história da arte, enquanto lia algumas mensagens no seu celular, escondida.

“Caroline: resolvendo a matrícula #chato”

“Elena: Ta aqui na escola??? :D “

“Caroline: N”

“Elena: Poxa... To cm sdd : (”

“Caroline: To vendo tudo aqui de casa. Sou uma menina moderna. KKK”

“Elena: Kkk. Preciso ir! Bjs”

Elena desligou o celular e olhou em volta, tudo parecia normal, até achegada de uma loira, idêntica a July na janela da porta da sala. Ela era praticamente a mesma pessoa, mas com o cabelo batendo pouco em cima dos ombros. Ela olhou sem paciência pra turma, e assim que viu Elena entrou batendo a porta com toda a força na parede.

–Senhorita Fabray, essa não é a sua turma. –disse o professor ao vê-la.

–Ela não é Quinn! A Quinn um cabelo maior. –disse o Finn a encarando.

–Quem é você, garoto?- perguntou a loira.

–Finn Hudson.

–Pensei que estivesse morto. Pra falar a verdade, eu jurava que você tava morto, afinal você é totalmente insignificante nessa escola. –ela disse séria.

–Ei! Eu sou o quarterback do... –ele disse se levantando.

–Eu perguntei alguma coisa? –ela falou o olhando.

–Não, mas...

–Então cala essa boca e põe essa sua bunda branca de volta na carteira. –ela disse o fazendo sentar.

–Senhorita, isso não são modos aceitáveis para essa escola. July, você está suspensa. –disse o professor.

–Que bonitinho... –ela falou rindo. – Você achou que eu fosse aquela santa sem sal da July. Bom, de qualquer forma, ninguém me confunde com uma menina como ela. Tão... sem graça... –ela falou olhando para o professor.

Ela foi até a mesa dele e pegou uma régua.

–Ei! –gritou Elena. -Eu não acho que você precise tratá-lo desse jeito.

–Ah, querida, você pensou que eu fosse machucá-lo? –ela perguntou sorrindo.

–Na verdade eu pensei que você...

Ela enfiou a régua em seu pescoço e depois o torceu.

–Eu juro que eu fiz rápido! Ele nem deve ter sentido! –ela falou rindo. –Agora, quem vai querer morrer? Ninguém, né? Então todo mundo quieto! Você, morena! Vem comigo. –ela disse olhando para Elena, que continuou parada. –AGORA!

Elena se levantou e a loira a puxou até o corredor.

–Agora, Katherine me diga o que está acontecendo com você... Como anda a vida de humana?

–Eu não sei do que está falando.

–Ah, não? –ela a olhou nos olhos e disse: -ME DIGA O QUE ESTÁ ACONTECENDO. QUEM É VOCÊ?

–Eu sou Elena Gilbert e me mudei pra cidade esse mês.

–Mary! Larga a Elena! –gritou Stefan correndo no corredor, com July logo atrás dele.

–Vou mandar uma mensagem pra Katherine. –disse July.

–Ah... Então essa não é a Katherine? Agora eu fiquei um pouco confusa. Quer dizer que Elena realmente existe. E se você for ligar pra ela, é porque ela sabe. Agora... Por que trazer a Elena pra escola? –ela perguntou pondo a mão na garganta da Elena.

–Larga ela. –disse Stefan nervoso.

–Já sei! –ela falou enforcando leve Elena. –Ela não é uma humana. Ela não tomou a poção. Por isso precisa da Elena! –ela disse olhando para Stefan e July. –E pela cara de vocês estou certa, né? Bom, o Klaus vai adorar saber...

Bem nessa hora, Katherine chegou e jogou um pedaço de madeira em suas costas. Mary caiu morta bem na frente de Elena que assustada e sem ar, correu para fora da escola chorando.

–Vou atrás dela. –disse Stefan.

–July, avise o Klaus. Eu vou me livrar disso aqui. –ela falou olhando para o corpo de Mary.