*Diário da Quinn

26 de agosto de 2013

Eu tenho que admitir que a chegada dos irmãos Salvatore me excitaram, afinal foram os meus melhores namorados. Damon e Stefan eram fofos e bonitinhos naquela época, mas pelo que eu vi as coisas mudaram. Damon é um baita rebelde e Stefan, é o santinho da família. Eu realmente não sei o que fazer, já que aparentemente ninguém me quer mais. Então eu preciso refazer minha lista de escolhas, mas não tenho tantas opções. O Finn está com a hobbit, o Puck é um lobisomem e está com a Santana. E não devemos tê-la como inimiga... Só me restava esperar um novo rapaz na minha vida, ou então o retorno de algum.

Eu estava chegando na escola, quando senti alguém em minha volta. Eu dei alguns giros e olhadas até perceber quem era. Lá estava ele, sentado na arquibancada me encarando. O garoto loiro de olhos encantadores continuava sem falar nada, apenas rindo de leve. Ele não é bem um garoto, está mais pra idoso. Afinal, ele é um dos vampiros mais velhos de todo o mundo.

—O que você quer, Sam?

—Olá para você também, Quinn. –ele disse, se aproximando.

Talvez eu tenha errado quando disse que os Salvatore foram os que mais me amaram. Tenho que admitir que meu passado com o Sam também foi bem emocionante.

—Pensei que jogássemos no mesmo time. –ele disse me encarando.

—Do que você está falando?

—Por que nunca me disse que tinha uma cópia humana? Uma... Doppelganger?

—Porque eu não tenho.

—Então o que a July é?

—July?- perguntei chocada.

—Pois é. Eu estava dando uma voltinha em Nova Iorque e encontrei July no meio da rua. 

Ele olhou para trás, e uma garota apareceu andando firmemente pelo campo. Ela usava um vestido florido e sapatilhas, e tenho que admitir era a minha cara. O cabelo, os olhos a boca... Tudo igual.

—Para de brincadeiras, Sam. Leva essa garota para casa.

—Ela tinha uma vida ruim, Quinn. Pais mortos, e nem precisei fazer nada. Ela morava com os avós.

—E o que você fez com eles?- perguntei assustada.

—Bom... Eu estava com fome. Mas eles eram velhos e não tinham amigos, não que eu conheça.

—July, corra. –eu disse sem olhar pra ela.

—Ela não vai, porque eu a hipnotizei. Por sinal, ouvi que os Salvatore voltaram, não é? Não vão se importar se a July ficar uns dias por ali. Vou precisar dela.

—Por que?

—Porque o sangue dela pode fazer milagres. E quem não gosta de milagres, Quinn?

—Eles não vão querer te ajudar.

—Ótimo, então eu mato os dois.

—Você está fazendo tudo isso por ciúmes. Francamente... Só porque eu troquei você por eles?

—Nem tudo se trata de você, minha querida. Agora aproveita que a July esqueceu o que houve e pede para sua tia botá-la para estudar aqui como a sua irmã, ou prima, sei lá.

—Ela não vai fazer isso.

—Então mais uma para matar.

—Tudo para você é a base disso?

—Sim, mas eu só mato por um motivo. Então espero que os Salvatore colaborem, se não já achei um motivo!- ele falou sorrindo. –July, querida, fique com a Quinn. Estou de saída. Ah, e só mais uma coisa...

Ele me puxou e arrancou um beijo.

—Tenha um bom dia, Quinn. –ele falou dando as costas.

Peguei a menina e lhe apresentei a todos. Assim que a aula acabou, fui para o estacionamento com ela, e fui parada pelo Damon, que rondava a área. 

—Quem é essa?

—Minha Doppelganger, July. Presentinho do Sam.

—Bem feito.

—Bem feito? Ela vai ficar na sua casa...

—Minha?

—O Sam só quer um motivo para matar vocês, então acho melhor obedecerem. -revirei os olhos e respirei fundo- Mas o que você está fazendo aqui?

—Eu vim em paz, fazer uma única pergunta.

—Então faz, ué. -falei, o encarando impaciente. 

—Você ainda sente alguma coisa?

—Claro que sim. Eu te amei, Damon. E ainda amo.

—Mas se tivesse que escolher...

—Stefan.

—Era só isso que eu precisava saber. –ele disse dando as costas.

—Calma aí! Você esqueceu da July!- ele voltou e pegou a garota. –Quem sabe você tem chance com ela?

—Vai se ferrar, Quinn. –ele falou pegando a menina e saindo.

A culpa não é minha se sou tão atraente, né?