Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 4
Capítulo 4




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*Diário do Stefan

26 de agosto de 2013

Assim que cheguei em casa, tive uma surpresa. Eu cheguei da escola cansado. Naquele dia não tinha falado de novo com a Rachel, mas tive uma aula com ela, o que pode ter sido estranho, já que não tirava os olhos dela. Assim que passei pela porta, encontrei Damon agarrado a Quinn no sofá.

—Ficou maluco? O que ela está fazendo aqui?

—Calma, Stefan. Não é a Quinn, é uma doppelganger.

—Isso é impossível.

—Na verdade não é, não.

—E o que ela está fazendo aqui?

—Presentinho de boas vindas do Sam. -ele disse, limpando a boca e se levantando.

—E ela é vampira?

—Não, eu sou humana. –ela respondeu meio tonta.

—O que você fez com ela?

—Calma, Stefan. Ela está hipnotizada, não vai acontecer nada.

—É, eu amo o Damon.

—Tira isso. Faz ela voltar ao normal, você já se divertiu muito com ela. -falei, tentando se aproximar.

—Mas eu estou gostando, ela está gostando. -falou, entrando na frente.

—Você está revivendo seu passado, e se realmente quiser fazer isso, liga para a Quinn. Ela vai ficar super feliz em vir.

Ele encarou a garota e disse o que tinha que dizer, lhe fazendo voltar ao normal.

—O que eu estou fazendo aqui? Quem são vocês? -perguntou assustada.

—Qual é o seu nome mesmo?- perguntou Damon.

—July. Quem são vocês?

—Eu sou o Damon, e o meu irmão estraga prazeres ali é o Stefan.

—Vocês são vampiros? -perguntou assustada.

—Sim, e você é a cópia da garota mais maquiavélica que eu já conheci. –disse Damon com um sorriso irônico.

—Não pareceu quando você me agarrou no sofá.

—Eu disse má, e não feia. Quer saber, vou pegar um drinque.

Ele disse saindo, e me deixando sozinho com a July.

—Quando eu vou poder ir embora? O que está acontecendo? Eu quero ir para casa! -ela pediu assustada.

—Eu te levo. Onde você mora?

—Calminha aí!- disse Damon com um copo de O negativo. –Ela vai ficar aqui por um tempo.

—Mas Damon...

—Stefan, primeiro, se ela não ficar, a gente morre, e segundo, ela não para onde ir.

—Meus pais morreram por conta de um acidente de carro, mas meus avós...

—O Sam deu jeitinho neles. E sua casa a essa hora, deve estar em chamas, ou em cinzas.

A garota começou a chorar desesperadamente.

—Não pode ser! Tem que ser um pesadelo. -ela não conseguia mais falar direito e tinha dificuldade em respirar. -Eu preciso ir para casa, os meus avós...

—Calma. Pega um pouco de verbena para dar para ela. –eu disse.

—Está bem... –ele respondeu, bufando.

—Vai ficar tudo bem. Me conta mais sobre você.

—Sobre mim?- ela disse respirando fundo. –Você que deveria. Como consegue andar no sol? Você quer me matar? Por que estão fazendo isso comigo?

—Não queremos te matar e posso te garantir que isso não foi escolha nossa. Como você sabe sobre vampiros?

—Minha mãe me contava histórias. -ela encarou minha mão, ainda com dificuldade na fala e respiração, por conta do desespero. -Já sei. É esse anel, não é?

Hipnotizei ela para que mantivesse a calma. A partir daí, ela parou de tremer e voltou a agir com normalidade.

—Vai ficar tudo bem. -avisei tranquilamente. -Onde você morava?-precisava puxar assunto e fazer hora até Damon retornasse.

—Nova Iorque.

—O que você gostava de fazer lá?

—Passava a maior parte do tempo em casa, escrevendo ou lendo. Eu sonhava em ser escritora.

—Escritora? Interessante. Eu escrevo, mas só diários.

—Diário? Minha avó me deu um diário, mas ficou em casa, e a essa hora, já virou cinzas. –ela disse, ainda em um tom tranquilo. Algumas lágrimas escorriam por seu rosto, mas ela continuava calma.

—Eu tenho um reserva. –eu disse pegando um caderno em cima da mesa. –Pode ficar, eu já tenho um. Vai te ajudar a passar por tudo isso.

—Obrigada. Mas, por que eu? O que eu estou fazendo aqui?

—Eu também não sei. -respirei fundo, com pena dela. -E você tinha muitos amigos em Nova Iorque?- perguntei, tentando mudar para um assunto mais leve, e preocupado com a resposta. Se fosse sim, teríamos muito trabalho cobrindo os rastros de Sam.

—Não muitos. Eu só tinha uma amiga mesmo, mas ela se mudou e nunca mais deu notícias.

—Namorado?

—Não.

—Pensa pelo lado bom, você vai poder recomeçar a vida. E pode ter certeza que vamos ajudar. 

—Quem era aquele cara que matou o meus avós?

—Sam. –disse Damon dando uma pulseira para ela.- Usa isso, tem verbena.

—Obrigada. –ela falou botando a pulseira.

—O Sam nos odeia porque a Quinn ficou com a gente em vez dele. É um ex-namorado ciumento. E poderoso, já que ele é um vampiro original difícil de matar e tal... - disse Damon.

—Vai descansar, amanha será um longo dia. Eu vou com você para a escola.

Ela subiu e foi pro quarto. Eu e Damon ficamos sozinhos por um tempo.

—O que você foi fazer na escola?- perguntei.

—Como assim?

—Você não tirou a July da cartola. Fala sério, por que você foi na escola?

—Eu queria falar com a Quinn, ok?

—Ok... E você mudou de ideia sobre ela? Ainda sente alguma coisa?

—Claro que não...

—Não foi o que pareceu hoje no sofá.

—Eu estava com raiva e descontei nela.

—Na cópia da Quinn? Que consciência...

—Me deixa Stefan!

—Como quiser irmãozinho. –eu disse, subindo pro meu quarto. -Só mais uma coisa: a July parecia saber muito sobre vampiros. É bom descobrirmos o porquê e quem era a mãe dela.

—Depois vemos isso, já deu por hoje. -ele disse, se jogando no sofá.


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