Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 29
Capítulo 29




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–Pra onde nós vamos? –perguntou July.

–Precisamos ir pra longe. Eu tenho uma casa em Nova York. –disse Damon.

–Eu também tinha... –suspirou July.

–A Katherine sabe dessa sua casa, Damon.

–Espera! Eu tive uma ideia! –disse July. –Minha avó tinha uma casa na praia do lago Erie. Ela disse que assim que ela morresse ficaria no meu nome.

–Você sabe onde estão as chaves?

–As originais estavam na casa que pegou fogo mais a reserva está de baixo do tapete de entrada.

–Ótimo, mas precisamos que um de nós fique aqui pra dar uma lição da Katherine e na Quinn.

–Eu fico. –disse Stefan.

–Não é melhor você ir acompanhar a sua namorada? –perguntou Damon.

–Seria covardia. Não quero fugir, quero lutar por ela.

–Stefan, não é necessário. –disse July.

–July, eu quero. –disse Stefan.

–Obrigada. –ela falou o beijando. –Vou no banheiro, e já volto.

Os dois ficaram a sós.

–Você acha seguro me deixar sozinho com a sua namorada num carro e numa casa de praia? Como eu já disse, não vou desistir. –disse Damon.

–E como já disse, ela não me trairia. –ele falou deixando Damon sozinho no quarto.

Ele revirou seus olhos azuis e foi pro seu quarto.

...

A noite passou voando, e na tarde do dia seguinte, Damon e July já estavam num carro em direção a casa de praia.

–Você ainda gosta de mim? –perguntou July encarando a paisagem pela janela do carro.

Aquela pergunta surgiu no meio de um silêncio que já durava cerca de quarenta minutos.

–Sim. E você, ainda gosta do Stefan?

–Se eu namoro com ele, é porque gosto. –ela falou o cortando.

–Não sente nada por mim?

–É claro que sim, Damon. Mas acima de tudo sou fiel. Não trocaria você pelo Stefan sendo namorada dele.

Os dois ficaram num silêncio constrangedor novamente.

–Desculpa, eu não queria ser grossa com você. Sei que você ta me ajudando muito nos últimos dias, ou melhor, meses, e não posso descontar a minha raiva em você. Só... Não entendo o que eu fiz de errado pra merecer tanta coisa ruim, entende? Tem duas meninas que querem me matar, minha mãe fugiu de novo, e meu namorado vai ficar longe de mim não sei por quanto tempo. Sem contar com você, que por mais que eu tente esquecer o que a gente teve eu não consigo. E o fato de ficar não sei quanto tempo só com você numa casa no meio do nada, só me assusta. Eu tenho muito medo de acabar fazendo uma besteira.

–Eu não vou deixar. –ele falou sem tirar os olhos da estrada.

–Como assim? –ela perguntou se virando pra ele.

–Eu não vou deixar você fazer uma besteira. Mas, espero que esse tempo que ficarmos aqui, sejamos amigos.

–Concordo.

O silêncio voltou, e durou um bom tempo. Até finalmente July falar:

–É aqui. Chegamos. –ela falou.

Damon estacionou o carro bem ao lado da casa. Ela era branca, mas estava bem mal cuidada. Como ela era bem perto da praia, e praticamente não tinha vizinhos, dava pra notar que a maré tinha subido, já que a entrada estava praticamente alagada.

–Meu Deus! –disse July. –Parece que algum carro bateu aqui. –ela disse próxima a um muro que cercava a casa. –Ele impedia que a casa ficasse alagada. Mas... A gente não vem aqui a tanto tempo que ela pode estar assim a anos.

–E como você não tem vizinhos não tinha como saber.

July foi até a porta da frente, e pegou a chave de baixo do tapete.

–É um milagre a maré não ter levado o tapete junto. –disse Damon.

A porta era bem firme, mas as janelas nem tanto. E como eram baixas, a água tinha entrado na casa. A sala estava completamente molhada, assim como a cozinha. Já o quarto onde July dormia estava com a cama encharcada.

–Deve ter chovido aqui ontem, já que a minha cama ta molhada. Eu lembro que tinham goteiras da última vez que eu vim. Meu avô falou que ia concertar, mas nunca mais voltamos. –ela falou mexendo na cama. –Damon! Aonde você ta?

Ele não respondeu. Ela andou pela casa, e nenhum sinal dele.

–Será que você pode me dar uma ajudinha? –ele perguntou do lado de fora da casa.

July correu até a porta.

–O que foi?

–Será que... Você poderia me convidar pra entrar? –ele perguntou a encarando com seus lindos olhos azuis.

–Eu não sei não... –ela falou olhando pro teto. –Acho que a casa não está em condições de receber qualquer convidado no momento. Afinal, aqui só tem dois quartos, e um deles está alagado.

–Vamos logo com isso, July. Minha perna está doendo. –ele falou a encarando sério.

–Que pena então. –ela falou entrando.

–July! Você não vai me deixar aqui, vai? –ele perguntou bravo.

–Eu não sei... –ela falou rindo.

–É sério July!

–Ta bem... Damon Salvatore, você gostaria de entrar na minha humilde residência?

–Seria uma honra. –ele falou com um sorriso irônico.

–Não tem nada pra comer, mas eu não to com fome. Você ta? –ela perguntou entrando na cozinha alagada.

–Não. Nós podemos fazer compras amanha. E... Eu posso te ajudar a arrumar tudo.

–Ta muito tarde, e o sofá e a cama do meu quarto tão molhados. Acho... Que vamos ter que dividir a cama dos meus avós.

–Por mim tudo bem. –ele falou entrando no quarto.

–Bom... –ela disse bocejando. –Eu to com sono. Acho que vou dormir agora.

July trocou de roupa no banheiro, e se deitou na cama. Pouco depois, Damon deitou do seu lado.

A dificuldade de cair no sono atormentava os dois. Damon não conseguia fechar o olho, já July estava a um passo de cair no sono, quando Damon perguntou:

–July? Ta acordada?

Ela não respondeu nada.

–Isso é um não? –ele perguntou se levantando.

Ele olhou pra ela, que fingia dormir, e então deitou de novo. Ela abriu os olhos assim que percebeu que ele estava virado pra porta, e então não conseguiria ver seu rosto.

–Eu te amo. –disse Damon.

July sentiu um calafrio. Ela sabia que ele ainda tinha uma queda por ela, mas não sabia que era... Amor.


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