Dragões: A terra em guerra (livro 2) escrita por SpyroForever


Capítulo 3
Vida tensa




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Alguns minutos depois, finalmente chegamos em Nova York. Todos nos reconheceram, já que éramos gravados 24 horas para aquele “reality show”. Ficaram bem animados em nos ver.

Pelo o que eu vi, estávamos sozinhos lá. Draco, Hadaliel e Wendy eram os únicos dragões na cidade. Geralmente não saímos muito da base, mas é sempre muito bom.

Ficamos andando pelas ruas, conversando e rindo bastante. As vezes os dragões sentiam um cheiro “diferente”, segundo eles, e correm em nossa frente. Voltam com o corpo de um bandido na boca. É meio.... estranho isso, pois eles dividem o bandido em três e o devoram! Ahh... me arrepia vendo eles fazendo isso! Mas... sendo criminosos... eu não ligo.

Estava tudo indo ótimo. Os três haviam pego 3 criminosos até que ouvimos um barulho de explosão. Todos nos entreolhamos e corremos para o local da explosão. Felizmente era perto, pois os três dragões correram muito rápido mesmo, tanto que depois do segundo salto que deram, já estavam a mais de 30 metros distantes de nós três.

Chegando ao local, percebemos que algo tinha acontecido a um prédio que uma parte dele estava destruída. Fiquei perplexo vendo aquilo.

“Draco... sente esse cheiro?” Hadaliel pergunta farejando o ar.

“Sim! Demônios! Há demônios aqui! Preparem para a luta!” Draco, líder do nosso grupo, mandou e eu peguei minha espada.

Todos nós nos armamos e ficamos em posição de batalha.

“Draco! Rápido! Vá ajudar as pessoas lá!” Aponto para a parte destruída do prédio.

“Certo! Pai! Tenha cuidado! O cheiro é de lá!” Ele aponta para o topo de um outro prédio e decola.

“Vem! Sobe em mim! Eu levo você junto com meu pai!” Hadaliel diz se agaichando, assim como Wendy.

Eu subi pela primeira nas costas de Hadaliel, atrás de Thomas, e decolamos para o prédio, junto com Wendy. Ao chegarmos lá, de fato, havia demônios, mas nunca havíamos visto tais demônios antes.

Eles eram maiores e com asas. Suas armas eram duas massas pequenas em cada mão. Eram de fato assustadores, e fortes. Creio que se nos acertassem um único golpe, seria o fim!

Hadaliel e Wendy começaram a rosnar Enquanto Descíamos. Thomas logo lançou uma flecha em um dos 7 demônios, em vão, pois o mesmo se defendem com uma facilidade incrível.

“São rápidos...” Thomas diz olhando para mim.

“Isso não importa! Temos que detê-los! AVANTE!” Começo a correr com a espada na minha frente.

Começamos a batalhar, mas eles eram realmente muito hábeis. Desviavam de nossos ataques muito rápido e nos atacavam com uma força letal.

Visão de Draco

Assim que cheguei no prédio, percebi que ele estava inclinado e pessoas estavam escorregando. Eram muitas, então eu não iria conseguir Pegar todos de uma vez. Só pensei em uma coisa.

Voei o mais rápido possível para dentro do prédio, pegando coisas e as cravando no chão com força. “Se segurem!”

Muitas pessoas conseguiram se segurar, mas duas não e caíram. Eu disparei em direção delas, indo rápido e consegui as pegar no ar.

“Ai minha nossa! Obrigado Draco!” Uma delas disse se agarrando em meu pescoço.

“Não há de que!” Eu digo e deixo eles no chão. Então decolo novamente para o prédio.

Foi aí que eu vi e me desesperei... O prédio da um solavanco e começa a cair, devagar. “AI MEU DEUS!” Eu gritei e comecei a segurar a parte do prédio que estava caindo.

Aquilo era extremamente pesado, e eu sentia minhas asas doerem muito. “SAIAM DE BAIXO TODOS VOCÊEEES!” Eu berrei em plenos pulmões enquanto fazia o meu máximo para segurar. “HADALIEEEEEELL!”

Eu comecei a soltar uma labareda para baixo, me impulsionando para cima. Hadaliel chegou ao meu lado e começou a me ajudar, para minha alegria.

Assim que ele começou a empurrar, senti extremo alívio nas minhas asas, mas não descansei. Continuei empurrando, fazendo com que o prédio voltasse ao seu lugar.

“DRACO! VAI! PRENDA O PRÉDIO!” Hadaliel gritou segurando o prédio.

Eu assenti e voei para a parte em que as duas partes se encontravam e comecei a lançar fogo de temperatura estrema nas vigas, as colando juntas.

“RAPIDOO!” Ouvi Hadaliel berrado e me apressei.

Depois de um minuto consegui grudar todas as vigas. Hadaliel assentiu e soltou.

Ouvimos todos lá em baixo gritarem, felizes.

Eu olhei para meu irmão e o abracei. “Conseguimos!”

“Sim! Agora rápido! Aqueles demônios são fortes!”

Nós nos soltamos e voamos rápido para o prédio. Ao chegarmos lá, dois demônios já estavam mortos. Eu dei uma rasante e mordi a cabeça de um que estava atacando meu pai, a arrancando. Pousei e cuspi a cabeça, pois o gosto de sangue de demônio é pior que qualquer coisa.

“Obrigado!” Meu pai agradeceu e atacou com sua espada outro dos quatro demônios.

Hadaliel bateu com sua cauda em outro, o esmagando, o que qualquer um de nós não conseguiríamos.

Faltando três, Wendy congelou um deles e o partiu em cacos com a cauda. Ela é tão incrível... fico maravilhado com ela!

Meu pai consegue, depois de um incrível esquiva, enfincar toda sua espada no peito de um dos demônios e levantá-la, cortando a parte de cima no meio.

Por fim, Thomas lançou uma flecha na cabeça do último assim que Daphine cortou com seus leques laminados nas costas dele, fazendo ele baixar a guarda. A flecha entrou com tudo, o matando.

Assim que ele caiu olhamos uns para os outros, arfando muito, então sorrimos.

“Conseguimos!” Meu pai disse.

“Vamos descer!” Thomas diz. “Preciso de água!”

Hadaliel assente rindo. “Litros de água!” Ele diz se deitando para Thomas subir.

Quando descemos, vimos que todos os humanos lá estavam nos aplaudindo demais. Ficamos muito felizes em ver aquilo. Percebi então um helicóptero de reportagem sobrevoando e nos filmando.

Resolvi dar um showzinho. Algo que eu aprendi pouco tempo atrás. Comecei a lançar pequenas bolas de fogo no ar, que explodiam e pareciam muito com fogos de artificio.

Todos aplaudiram ainda mais, gostando daquilo.

“Ei... humano... será que você poderia nos trazer água? Hehehe...” Ouvi Hadaliel perguntando a um humano qualquer, que assentiu.

Vários outros ouviram e correram para pegar a água.

Voltaram minutos depois com realmente muita água. Após bebermos, decidimos voltar para o acampamento, totalmente orgulhosos de nós mesmos.


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