Blonde Chaos escrita por Gabbie


Capítulo 5
Capítulo 4 - E, no final do dia, o caos ainda está comigo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, desculpe demorar tanto pra postar. Amanhã começam os testes na minha escola e todos eles vão ser em trabalho, então, já viu, né? Feriado inteirinho fazendo trabalho. Saco :/
Mas, enfim, o cap. tá aí, vamos comemorar!!!1 UHU! Além disso, há outro motivo para comemoração: a web chegou á 100 views. Sei que pode parecer um pouco besta pra vocês - muito besta :X -, mas pra mim é importante, e eu fico feliz.
Boa leitura ~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500785/chapter/5

Capítulo 3 - E, no final do dia, o caos ainda está comigo

Mas já?

– E-Eu nem sei onde é, eu...

– Sim, eu sei, que tal eu ir te pegar aí no campus hoje pra te levar na redação?

– Seria ótimo. Você está fazendo tanta coisa por mim, eu realmente nem sei como agradecer.

– Não precisa agradecer! Daqui a pouco vou aí de pegar, ok?

– Ok. – Sorri.

Ele desligou o telefone e eu fui como um jato tomar banho. Vesti uma roupa confortável e que ao mesmo tempo transparecesse seriedade. Bom, pelo menos tentei. Não faço o estilo fashionista. Tanto que risquei da minha lista a possibilidade de ser uma jornalista de moda.

Ouvi a buzina do carro de Chad e logo saí do campus. Entrei no seu conversível vermelho (CHIQUE!) e ele começou a falar:

– Empolgada? – Chad sorriu.

– M-Muito! – Estava gaguejando de emoção – Obrigada, Chad, sério!

– Não precisa agradecer. Só dê seu máximo. Meu pai é meio... Rígido. – Ele falou com uma expressão séria no rosto e imaginei que fosse mesmo.

A viagem demorou muito. O lugar é do outro lado do mundo pra mim.

Quando chegamos lá, fiquei impressionada. Um lugar enorme, com letras grandes e douradas no topo escrito “Unique” em maiúscula. Fiquei impressionada com o tamanho de tudo.

Entrei lá; várias pessoas, computadores e papéis. Chique, aparentemente, como tudo que envolvesse o Chad é.

Ele me mostrou cada pedacinho de lá. E, admito que a área que eu mais gostei não tinha nada haver com trabalho; era um tipo de lanchonete que servia café e salgados. Mas o café é maravilhoso. Forte, do jeito que eu gosto.

– Aqui é perfeito. – Falei sorrindo – Obrigada por tudo.

– Você está agradecendo pela milésima quarta vez. Por favor, já deu. – Ele disse entre risos.

– Tá, tá, só saiba que estou agradecida. – Pisquei e fomos andando de volta ao carro dele.

– A redação é um pouco longe da sua casa, não? – Chad arqueou uma sobrancelha.

– É. Muito, na verdade. Mas eu me viro.

– Olha, eu tenho uma... Ideia. – Ele sorriu – Bem, a faculdade que você está, tem outra aqui por perto. Você podia tentar ser transferida pra cá e morar no meu apartamento. Seria mais fácil pra você.

– Ahn? Não, não, chega de favores por hoje. Aliás, chega de favores, simplesmente. Não só por hoje. – Sorri – Além de que, minha mãe não ia gostar nadinha se eu fosse morar com alguém que eu não fosse casada. Pra ela, qualquer pessoa que não é meu amigo de infância ou meu marido é um completo estranho.

– Bem, então... Você quer casar num jardim ou numa igreja? – Ele brincou, me fazendo rir.

– Há. Engraçadinho. Mas é sério. Além de tudo, eu não quero dar trabalho.

– Tudo bem, Hayley, entendo sua preocupação. Mas, primeira coisa: eu não paro em casa. Segundo: se eu fosse um ladrão ou algo do tipo e quisesse te sequestrar, já teria feito isso á tempos. O que não faltou foi oportunidade. – Ele riu – Qual é, aceita de uma vez. E, bem... Eu sou meio solitário. Minha mãe morreu quando eu tinha 10 anos e meu pai mal me visita. Preciso de uma companhia, ou vou ficar com depressão e me matar. Aguentaria a culpa?

– Ouch, essa doeu no meu coração. – Ri – Vou pensar no seu caso.

Andamos até o carro de Chad e entramos lá. Vi um carro parecido com o dele, só que preto, logo atrás.

Chad entrou no banco do motorista do carro dele e eu entrei no do passageiro. Assim que entramos, saiu de lá um homem, aparentava ser um pouco velho, e os cabelos brancos também denunciavam. Ele parou em frente do banco do motorista do Chad e falou:

– Essa é a garota? – Meu coração quase deu um pulo. Seria aquele o dono da Unique aka pai do Chad?

– É. – Chad simplesmente falou.

– Prazer, eu sou a Hayley. – Estendi a mão mas o homem apenas ignorou.

– Você não é nova-iorquina, é? – Ele me fez a mesma pergunta que o Chad havia feito no nosso “primeiro encontro”, só que muito mais grosso e sem a expressão amigável do filho.

– Não. Sou da Califórnia. – Aleguei.

– Dê seu máximo. Não hesito em despedir ninguém. – Ele falou, simplesmente, e saiu.

– Agora entendo porque você não gosta dele. – Revirei os olhos – Ahn... Quer dizer... Desculpa.

– Não precisa se desculpar. Ele é chato mesmo. Principalmente se seu filho optar por não escolher a profissão que ele quer. Alguns pais preferem que os filhos façam medicina ou direito, mas meu pai quer que eu escolha a profissão dele para, quando ele morrer, eu ficar com a Unique, já que “ele não quer que ela caia em mãos erradas”. – Ele falou a última parte fazendo aspas no ar.

– Entendi. – Falei e ele ligou o carro. Começamos á ir de volta para casa. – Você nunca pensou em fazer Jornalismo? Quer dizer, sempre quis ser chef culinário?

– Claro que já. Quer dizer, meu pai faz e ele sempre foi uma espécie de espelho pra mim. Mas, daí, vi que eu queria mesmo era ser dono de um restaurante. – Chad sorriu – E você? Já quis ser outra coisa além de jornalista?

– Eu já quis ser tanta coisa... Astronauta, eu acho. Foi a coisa que eu mais quis ser até uns... Doze anos, sei lá. – Eu falei e ele riu – O quê? Eu era uma menina sonhadora, ué!

Ele riu mais ainda.

O tempo passou voando e, apesar do longo caminho, quando dei por mim Chad já havia estacionado na frente do Campus.

– Bem, tchau. E, mais uma vez, obrigada. – Me virei pra ele, que sorriu.

– Quantas vezes você vai dizer isso?

– Até eu ficar quite com você.– Sorri.

– Então trate de ficar quite logo. – Chad falou.

– Bem, isso vai depender de você. O que posso te dar em troca?

– Bem... Isso vai depender de você. – Ele se aproximou. E chegou mais perto. E mais, e mais. Comecei a sentir sua respiração. E aí, já era de se imaginar, um carro bateu na traseira do de Chad e, detalhe, simplesmente saiu como se nada tivesse acontecido.. Levamos um susto.

Chad saiu do carro, estava furioso. Provavelmente, fizeram um grande estrago.

Saí do carro também e fui ver. Realmente, tinha feito um belo estrago.

– Eu... Sinto... Muito. – Falei.

– Ahn... Acontece. – Ele deu de ombros.

– Bem... Tchau. – Me despedi e virei, dando lentos passos para o campus.

Assim que entrei, fui rapidamente para o meu quarto. Me surpreendi com o horário: seis horas? Uau. O trajeto campus > redação da Unique realmente não é nada simples.

Ouvi o telefone vibrar. ‘Mamãe’ estava escrito em letrar bem grandes na tela. Atendi.

– Oi, mãe!

– Oi, filhota, como é que tá?

– Bem. Quer dizer, ótima. Não tem aquele amigo que disse que é filho do dono da revista Unique? Bem, ele me arranjou um emprego por lá.

– Então, quer dizer que minha filha vai ser famosa? – Minha mãe disse.

– Não, mãe, quer dizer simplesmente que uma garota amadora teve sorte.

– Ah, que bom, minha filha, fico orgulhosa. – Ela disse.

– Tem algo de errado, mãe? Está com uma voz triste.

– Não, filha, é só que...

– É só que o quê? Está todo mundo bem aí na Califórnia?

– Na verdade não, querida.

Meu coração deu um salto.

– O quê?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muitas emoções nesse capítulo, né? E, apesar de tudo dando certo, o caos se mostrou ainda estar ao lado da Hay! O que vocês acham que aconteceu na Califórnia? Estão gostando da estória? Reviews? >3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Blonde Chaos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.