– Por favor, me leve ao Hotel Messina, número 877.

Estava indo rever meu pai, depois de muitos anos sem ve-lo, roia minhas unhas desesperadamente, estava tenso, e sentia extrema vontade de vomitar. O taxista não dizia uma palavra, deixando o clima mais tenso. Não sabia aonde ficava o hotel, mas o motorista parecia saber o que estava fazendo. Jonh, meu pai, não havia dito o endereço, mas parecia que o lugar era bem conhecido.

Passei em frente de praias bem bonitas, e também visitadas por muitos turistas. E foi quando o táxi parou, o hotel era incrivelmente grande, fiquei surpreso. Paguei o taxista, que me deixou bem na porta.

Fiquei um tempo olhando para o pedaço de papel, e depois para o alto prédio movimentado. Entrei. Realmente era muito movimentado, notei que boa parte do movimento era de estrangeiros que acabaram de sair da praia. Era final de tarde, então muitas pessoas entravam.

Andei até o balcão, um homem muito educado me perguntou:

– Você é o filho do fotografo...Jonh, estou correto?

– É...Sim. Como sabe?

– Bom, ele vem pelo menos três vezes por dia aqui para perguntar se um menino chegou procurando-o, e vocês se parecem bastante.

– Jura? É, então, vim visita-lo. Pode avisa-lo para poder subir?

O homem sorriu fazendo que sinal positivo, interfonando ao Jonh, quando desligou disse para subir, avisando que era no quarto andar, numero 134. Entrei no elevador, apertei o botão, totalmente tremulo andei de um lado ao outro, estava ainda com raiva dele, mas não tanto quanto ontem.

A porta se abriu do elevador se abriu, e bem atento a todas as portas e seus números, finalmente achei o número 134. Respirei fundo e toquei a campainha. Não obtive respostas de cara, toquei novamente, porém dessa vez a porta se abriu.