As Três Lágrimas do Youkai. escrita por Larizg


Capítulo 25
Capítulo 25 – Pensamentos Indevidos. (Atualizado)


Notas iniciais do capítulo

Olá, mina! Acabei mais um capíulo e já o apresento a vocês. Perdoem-me se está meio parado, mas a fic encontra-se num momentos de transição. O mais importante são os pensamentos que aflingem nosso casal para que logo possam compreender as decisões e ações de cada um. =) Não deixem de comentar no final xD
Domingo tem mais um, aguardem e prometo escrever mais um até lá ;)



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Perdida em pensamentos como estava, Tsukiyo mal percebeu quando chegaram ao pé da montanha. Quando se deu por si novamente estavam avançando pelo túnel subterrâneo pelo qual entraram. Os dois youkais do clã do gelo seguiam na frente, seguidos por Sesshoumaru e alguns passos atrás, Tsukiyo.

            Caminhavam acompanhados apenas dos sons de seus passos no terreno rochoso, criando ecos por todo o caminho. Quando se depararam com uma bifurcação, um dos youkais que seguiam na frente parou e se virou para eles e falou:

            – Ei, hanyou! Acelere o passo, a partir de agora ficará um breu só. – a voz familiar. – Tente não se perder.

            Tsukiyo fez uma careta para ele, acompanhada por um olhar assassino de Sesshoumaru.

            – Não se preocupe comigo, Koba. – respondeu entre dentes, a provocação evidente na voz. – Garanto que me viro melhor que você.

            O youkai retirou a máscara. Tinha os cabelos caindo no rosto e um sorriso zombeteiro no canto da boca. Ele a encarou com seus olhos azuis e respondeu sua provocação.

            – Quer mesmo testar? Fique a vontade para escolher o caminho. – ele estendeu o braço para a bifurcação.

            Antes que Tsukiyo pudesse responder, Sesshoumaru interferiu.

            – Não sei porque Shiro o indicou para nos guiar, mas se criar problemas, esteja certo que seu oponente não será ela desta vez. – avisou o Dai-youkai, não deixando espaço para discussão.

            Koba levantou as mãos em sinal de defesa.

            – Recado compreendido. – dito isso, virou-se para a passagem pegando o caminho direito.

            Tsukiyo sentiu-se corar novamente, ao pensar que Sesshoumaru – mais uma vez – a protegia e imediatamente sentiu-se uma imbecil por continuar a ter essa reação a cada vez que ele fazia alguma coisa. Droga! Pare com isso, sua idiota.

            Como Koba havia dito, o caminho por qual seguiam era completamente tomado pela escuridão. Mesmo com sua visão felina, agraciada para a noite, Tsukiyo mal via um palmo na sua frente. A situação de constrangimento somente aumentou quando ela tropeçou em um pedregulho e foi salva por Sesshoumaru, que a amparou com o braço. Graças aos deuses está escuro, refletiu quando sentiu o sangue subir para as bochechas.

            Antes que pudesse agradecer, ele já se afastara novamente, mal lhe dando atenção. Tsukiyo sabia que ele a evitava quando estavam diante de outros youkais, mas aquilo a incomodou profundamente naquele momento. Arrr, porque não posso deixar para lá?! A mestiça sentia-se como uma adolescente que não conseguia controlar os próprios pensamentos e se recriminava por isso.

            Alguns minutos de completo silêncio e escuridão, uma abertura a frente surgiu. Mesmo não tendo completa noção, Tsukiyo percebia que haviam entrado em um grande espaço subterrâneo, pois os ecos tornaram-se maiores. Focalizando melhor os olhos, a jovem percebeu uma grande fenda a frente e o som de água corrente muito abaixo.

            – Estamos em um local que delimita a cadeia de montanhas. – explicou Koba. – Tem uma ponte logo a frente que nos levara ao outro lado. Depois, em algumas horas de caminhada estaremos do outro lado.

            Após compreender, Sesshoumaru fez menção de avançar, mas Koba logo se colocou em sua frente.

            – Ei, espere um instante. – advertiu. – Essa ponte é delicada, apenas duas pessoas por vez podem passar. Sei que não vai gostar, mas passaremos em dois grupos. Primeiro você com meu colega, Horak, e depois eu com a hanyou.

            O segundo youkai, ainda mascarado, se apresentou com uma mesura para Sesshoumaru e indicou a ponte para que o Lorde o seguisse. O youkai cão olhou desconfiado para Koba.

            – Isso é mesmo necessário? – a ameaça explicita na voz.

            – Já sabia que não ia gostar, mas não há outro jeito. É uma longa ponte e o caminho em seguida é traiçoeiro. Não há como voar aqui dentro e se mais de duas pessoas avançarem a ponte desaba. Por ordem de Shiro-sama não podemos deixá-los desacompanhados, afinal, estamos aqui como guias. – defendeu-se Koba. – Não me culpe por temer ficar a sós com você depois da ameaça que fez. A hanyou pode ser esquentadinha, mas não parece uma assassina.

            Um bom ponto, refletiu Tsukiyo, que compreendia os motivos do youkai do gelo, ainda que ficasse insatisfeita por tê-lo como companhia. A jovem viu raiva passar pelos olhos de Sesshoumaru. O dilema que ele enfrentava era simples: não queria deixá-la sozinha com Koba, mas qualquer objeção poderia demonstrar afeição e fraqueza de sua parte, então não poderia contestar.

            Como já estava se acostumando a fazê-lo, Tsukiyo o encobrir, falando antes que ele tivesse a chance de discordar.

            – Está tudo bem, Lorde Sesshoumaru. – falou baixo – Qualquer gracinha e será ele a cair da ponte.

            Ela viu os lábios de Koba formarem um sorriso zombeteiro e Sesshoumaru concordar hesitante. Dentro de alguns segundos, Sesshoumaru e Horak haviam sumido por entre a ponte até não se escutar mais seus passos. Ligeiramente preocupada, Tsukiyo questionou:

            – Qual a extensão dessa ponte?

            – Hm, vejamos... Cerca de uns cem metros. É a ligação entre as montanhas. Lembra-se de como são distante uma das outras? – Tsukiyo se lembrava com precisão, principalmente por ter sido atacada por youkais e despencar de uma altura considerável. Na ocasião, se não fosse a ajuda de Sesshoumaru, ela teria morrido na certa.

            Antes que a lembrança gerasse qualquer tipo de reação em si, ela logo mudou o assunto.

            – Por que decidiu nos acompanhar? Não devia estar na enfermaria?

            – Meus ferimentos não foram tão graves. Surpreende-me o fato de você estar boa a ponto de voltar à viagem. – provocou. Mas seu tom de voz continha uma seriedade antes não vista. – Além disso, assim tenho a chance de conhecer um pouco melhor o aliado de Shiro-sama.

            – Fala de Sesshoumaru? – perguntou ela, ignorando a provocação feita antes.

            – Não, ele eu já sabia como seria. Apesar de me surpreender encontrá-lo acompanhado por alguém como você. – respondeu.

            – Então p...

            – Estou aqui para te entender. – confessou, surpreendendo Tsukiyo. – O poder que mostrou em nosso duelo foi... inesperado. Isso me leva a pensar o motivo de Sesshoumaru a mantê-la por perto.

            Koba a encarava com uma intensidade que era sentida mesmo no escuro. Tsukiyo sentiu-se ligeiramente desconfortável e para não dar corda para o youkai do gelo, cortou-o.

            – Eles já chegaram do outro lado? Podemos ir?

            Repentinamente, ouviram-se dois assovios curtos e um longo, vindos do outro lado da ponte. O youkai soltou um suspiro e uma risada, então indicou a ponte e avançou.

            – Sim, já podemos ir. Esse é o sinal que chegaram do outro lado.

            Sem esperar demais explicações Tsukiyo avançou e devido à pressa, tropeçou num degrau que antecedia a ponte. Quando estava prestes a cair, sentiu braços fortes a segurarem. Koba a segurou antes que atingisse o chão. Por que isso sempre acontece? Lamentou-se a mestiça antes de empurrar o youkai bruscamente.

            – Solte-me!

— Ei, acalme-se. – falou Koba. – Na próxima a deixo cair.

Com isso, ele entrou na ponte e começou a caminhar. A jovem o seguiu de perto.

— Por que sempre tem que ser tão grosso? Tem algum problema comigo?

— Grosso?! Eu estava te ajudando. – retrucou o youkai incrédulo. – E não, não tenho nada contra você. Por que pensa isso?

— Ah, será porque pediu um duelo até a morte?! – esbravejou.

— Não o fiz porque quis. Fiz porque precisava. – revelou. – Era tudo um teste para Sesshoumaru. Mas confesso que não achei que perderia, então que mal havia?

— Que mal havia?! Não se importa de tirar a vida de outros? – perguntou inconformada.

— Tudo o que me importo é com meu objetivo, qualquer baixa no caminho é apenas um efeito colateral. – seu tom era frio e mesmo no breu completo, Tsukiyo sentia o ódio do youkai. – Além disso, já devia estar acostumada. Não serve a Sesshoumaru? A fama dele não é de youkais gentil e caloroso.

A pergunta pegou de surpresa. Inicialmente ela pensara o mesmo de Sesshoumaru, mas atualmente, ela compreendia que havia muito mais por detrás da máscara do youkai do que aparentava. Talvez, se não tivesse descoberto mais sobre ele, Tsukiyo não estaria tão confusa quanto estava no momento.

— Saiba que vingança não leva a nada, apenas a mais sofrimento. – falou Tsukiyo sem rodeios.

Surpreso, Koba parou por um instante e a encarou extasiado.

— Como sabe que procuro vingança?

— Tamanho ódio que carrega, só pode significar uma coisa: sede de vingança. – explicou. Por fora Tsukiyo era uma máscara de gelo, mas por dentro estava satisfeita por ter conseguido surpreender o youkai. – Apenas aviso que não leva a nada ficar obcecado por isso. Acabará por perder aquilo que lhe é mais importante.

— E o que você sabe sobre isso? – a voz carregada de sarcasmo, tentando recuperar a pose.

— Falo por experiência própria. – respondeu Tsukiyo com a voz melancólica, permitindo que um pouco de fragilidade escapasse.

O efeito apenas deixou o youkai mais perplexo. As palavras morreram em sua garganta, Koba nada podia dizer. Sem esperar por ele, Tsukiyo avançou e dentro de alguns segundos enxergou o fim da ponte, onde reconheceu Sesshoumaru e o youkai que o acompanhava. Desta vez prestou atenção ao degrau e não se permitiu tropeçar novamente. Duas vezes foram mais do que suficiente, pensou.

            Apesar dos constantes olhares assassinos lançados por Sesshoumaru em direção a Koba, o youkai do gelo parecia perdido em seus próprios pensamentos e a viagem seguiu no mais completo silencio. Logo, Tsukiyo avistou uma luz ao longe e animou-se. A viagem chegava ao fim. A jovem teve que cobrir os olhos ao passar pelo término do túnel.

            Levou alguns instantes para se acostumar com a claridade, até se ver fora da montanha. Estavam nas Terras do Oeste novamente, na mesma planície que chegaram. Agora estava com mais neve do que antes, provavelmente devido a avalanche que causaram.

Finalmente voltamos...

            – É aqui que nos despedimos. – falou Koba sem qualquer emoção na voz.

Em seguida, ele e Horak fizeram uma leve mesura a Sesshoumaru. O youkai cão simplesmente se virou e caminhou para longe. Horak fez o mesmo, desaparecendo novamente pela passagem. Tsukiyo encarou Koba por um instante e ele sustentou seu olhar.

— Humpf, então, conheceu mais sobre o “aliado” de Shiro? – provocou Tsukiyo, numa tentativa de apaziguar o clima de tensão que se instalou entre eles desde a ponte.

— Muito mais do que pensei. – falou com um sorriso de canto, o tom sarcástico provocador.

— Pois bem, espero ter aprendido algo útil.

— De fato. – então sua expressão tornou-se séria e o tom baixo. – Mas não irei desistir do que quero, não importa as consequências.

— Eu sei... – Infelizmente, pensou. Seu tom era carregado de solidariedade e tristeza.

Com isso, eles se deram as costas e seguiram cada qual para seu caminho. Era incrível que como poucas palavras carregadas de verdade podem fazer com que duas pessoas entendam a essência uma da outra. Tsukiyo não gostava do youkai, mas não desejava que o youkai seguisse pelo caminho tortuoso que era o da vingança. Afinal, ela própria conhecia as consequências de fazê-lo.

Quando se deu conta, constatou que Sesshoumaru a esperava mais a frente. O dia já estava no fim e o sol desaparecia ao longe no horizonte. O youkai, não por acaso, estava parado olhando-a. O vento balançava seus longos cabelos prateados e a bela luz alaranjada do sol transbordava luz às costas do youkai. A expressão do youkai indecifrável, a armadura, as espadas na bainha e os vívidos olhos, criando uma presença concisa que escondia grande melancolia. Era uma belíssima imagem. Droga, Sesshoumaru! Você não facilita mesmo...

Tsukiyo sentiu o coração palpitar e o rosto corar, teve que não se concentrar para não deixar-se enrubescer muito. Ela queria, mas não conseguia desviar o olhar daquele que ela não sabia dizer ser um anjo austero ou um demônio quebrado.

Ao se aproximar Tsukiyo nada disse, continuava admirando o youkai. Ele, que não pareceu notar, esperou que ela se aproximasse e perguntou-lhe:

— O que foi? – a jovem levou um susto, acreditando estar sendo obvia demais.

— Nada, é apenas... uma bela paisagem. – falou misteriosa.

Antes que Sesshoumaru fizesse qualquer comentário Tsukiyo passou por ele. O coração saltitava e a cada situação que se via atraída pelo altivo youkai, ele pesava mais. Não havia feito nada ainda, mas sentia-se quebrada por dentro. Tsukiyo viu o tempo se esgotar, logo não teria desculpas para continuar acompanhando Sesshoumaru, então se fosse realmente agir, precisaria agir rápido. Seu maldito coração parecia traí-la. Mas sua mente estava clara, teria que seguir em frente. Ela amava Akarin e precisava salvá-lo.

E amar de verdade é diferente de estar apaixonada.

Sesshoumaru logo se colocou ao lado dela e juntos eles caminharam para longe das montanhas. Após alguns minutos de silêncio, incrivelmente, foi Sesshoumaru que decidiu quebrá-lo desta vez.

— Foi algo que Koba disse? – perguntou ele. – Não está agindo normalmente.

— O que?

— Não falou uma palavra desde que saímos dos túneis. Normalmente, você fala irritantemente demais. – explicou o youkai. – Quero saber. Foi algo que ele lhe disse quando estavam na ponte? Se ele a ameaçou de qualquer maneira eu...

— Não é isso, Sesshoumaru. – interrompeu Tsukiyo. – Ele não disse nada do tipo.

Era evidente que o youkai não ficou satisfeito com a resposta e bem no fundo Tsukiyo estava gostando desse lado protetor de Sesshoumaru. Será que isso significa que ele me permite ao lado dele não apenas porque pareço Rin? Ponderou a jovem, sentindo uma fagulha de esperança. Era tão desconcertante, uma parte de si nutria essa ridícula esperança, enquanto outra desejava o oposto, apenas por saber ser mais fácil se assim o fosse.

            Havia também a possibilidade dele estar lhe perguntando apenas porque acreditava que fosse algo relacionado à confissão que fizera na noite anterior. Isso, em parte a fez sentir-se culpada por, de certa forma, tê-lo forçado a confessar aquelas coisas. Não quero que pense que eu o acho fraco...

            Tsukiyo estava prestes a dizer algo quando uma agitação a frente chamou a atenção de ambos. A neve explodiu e um youkai serpente saltou para cima deles. Era um demônio menor, sem grande inteligência. Em condições normais, Tsukiyo logo o venceria, mas não conseguia utilizar o braço. Merda! Por que isso sempre acontece!

            Antes que percebesse, Sesshoumaru avançou e com um golpe de suas garras, partiu o youkai ao meio. A neve branca tornou-se vermelha e a carcaça do youkai desabou no chão. O cheiro férrico de sangue atingiu suas narinas e Tsukiyo percebeu a visão embaçar. Uma tontura a apossou e ela teve que se apoiar levemente em um troco de árvore para não desabar.

O gesto foi mínimo, mas não passou despercebido por Sesshoumaru.

            – O que foi? – indagou.

            – Nada. É só... – mentiu a jovem para não preocupar Sesshoumaru. – Acho que estou meio cansada, só isso.

            Tsukiyo inspirou fundo e buscou se controlar. O Dai-youkai a olhou atentamente, mas nada disse. Era óbvio que ele, observador como era, não acreditou, sabia que algo estava errado. A garota apenas rezou para que não fosse o que estava pensando que era.

            – Apenas mais alguns minutos e sairemos desse terreno frio. – falou Sesshoumaru. – Então poderemos descansar.

            Tsukiyo concordou com a cabeça e começou a segui-lo. Apesar de manterem o ritmo da caminhada era perceptível que Sesshoumaru estava atento a ela. Quase que como a vigiando, mas de maneira... protetora. Procurando impedir outra corada de suas bochechas, Tsukiyo buscou puxar assunto. Tamanha atenção do youkai lhe era estranha e deixava Tsukiyo ligeiramente desconcertada.

            – Incrível! Andar com você parece atrair problema. – brincou. – Ninguém esbarra com youkais encrenqueiros tanto quanto você.

            – Eu que deveria dizê-lo. – retrucou Sesshoumaru.

            – Hm. – refletiu colocando teatralmente o indicador no queixo. – Acho que está certo. Mas tem de admitir: tédio é algo que não existe no meu vocabulário.

            – Correto. – concordou ele. – Mas perigo e implicância são termos constantes. Além da imprudência e tagarelice. – provocou.

Seu tom neutro quase fazia Tsukiyo acreditar que chegava a ser uma repreensão.

            – Pelo menos não é arrogância e indiferença. – contrapôs Tsukiyo, já começando a se irritar com o youkai.

            – Melhor do que ser alguém que nem consegue acabar rapidamente com um youkai fraco como aquele. – respondeu Sesshoumaru com um tom ligeiramente raivoso.

            Com seu pavio curto. Tsukiyo se colocou a frente de Sesshoumaru e apontando-lhe o dedo com o braço bom, disse:

            – Escuta aqui! Se eu não estivesse com...

            As palavras morreram em sua garganta quando viu a face de Sesshoumaru. Não tinha raiva como ela pensou que haveria, e sim, uma expressão serena e um brilho divertido nos olhos.

Se Sesshoumaru não sustentasse tanto sua máscara, estaria rindo.

            – Agora parece você mesma. – falou ele, passando por ela.

            Tsukiyo travou alguns segundos na posição que estava. Não acreditava que havia sido enganada por ele. Sesshoumaru a provocara de propósito. Aquela pequena briga era típica deles. Estranho como se tornou algo tão natural de acontecer, mas parecia que a séculos não discutiam. Quando foi que tudo mudou? Talvez depois das confissões que ambos dividiram, dos passados compartilhados.

Essa era a maneira de Sesshoumaru dizer que queria que tudo voltasse ao normal. No fundo, Tsukiyo também queria. Ela se virou e encarou as costas do youkai que pouco a pouco se distanciava. Não pôde conter um sorriso, com um pensamento carregado de ternura a tomando.

            Realmente, Sesshoumaru, você não facilita...


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Não darei spoiler, mas Tsukiyo tomará sua decisão no próximo capítulo, depois de..... opss sem spolier! kkk :P



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