Damon acordara cinco minutos antes do primeiro sinal do colégio tocar. Ele virou e viu Malia, sua nova namorada. Eles estavam despidos. Apenas o lençol estava cobrindo o corpo dos mesmos. Ele percebera que ela ainda estava dormindo. Então, silenciosamente Damon tentou se levantar, mas seu braço foi puxado pelas delicadas mãos de Malia. Então ele já imaginara o que ela queria. Ele a beijou e logo em seguida tirou o lençol que estava empatando o contato direto do corpo de ambos. Ela cruzou as pernas em sua cintura – já que ele estava em cima dela – e voltaram a se beijar. Ele dava chupões em seu pescoço, e ela bagunçava seus cabelos morenos. Até que os beijos pararam de Damon se tocou que estava em cima da hora para tocar o terceiro sinal. Nesse mesmo momento, o celular de Malia tocou.

– É sério isso?! – Ela então se levantou sem nada para cobrir-se e atendeu seu telefone. – Alô? Ah, oi Lydia. COMO ASSIM DOIS MINUTOS PARA O SEGUNDO TOQUE? – então ela fez uma pausa para ouvir o que Lydia estava falando. – Ah sim. Eu comecei minhas aulas ontem, cara. Eles não vão me dar uma advertência assim. Ok, em cinco minutos eu chego aí. Com meu namorado, ué. Damon. Sim, Damon Salvatore. – ela olhou para o mesmo e ele piscou de volta. – Está certo, Lydia, ok. Daqui a pouco eu chego aí.

. . .

Mystic Falls School.

O terceiro sinal fora adiado, pois os professores juntamente com os diretores marcaram às pressas uma reunião. Então os alunos ficaram nos corredores do colégio esperando a tal reunião acabar. Lá estavam todos. Incluindo Elena, Kol, Caroline e ao lado deles estavam Lydia e Stiles.

– Oi, Elena. – Lydia pronunciou-se. – Bom, eu sou que a vó da Bonnie morreu, é?

– Meu Deus! Isso já está se espalhando? Mas enfim, é sim. – Elena respondeu.

– Meus pêsames. – Lydia falou fazendo uma cara de horror fitando o nada. – Enfim, oi Caroline, oi... você é o?

– Kol Mikaelson. Prazer, Lydia.

– Prazer Kol, esse aqui é o Stiles. E... – Lydia viu Jackson, seu irmão gêmeo. – Jackson! Dê um oi para Kol. Ele é novato.

– Tanto faz, eu só quero que essa merda se foda. – Jackson falou estupidamente. – Enfim, oi.

– Jackson, eu já mandei você parar com isso.

– Você não é minha mãe pra mandar em mim, se liga. – Jackson respondeu.

– Mas sou a mais velha!

– 5 minutos, mais velha apenas por 5 minutos. Então cala a boca, agora tchau.

E então todas as atenções daquele corredor se deram à porta principal de entrada do colégio. Ela fora aberta, e de lá se via Damon e Malia. Ele com seus óculos escuros, uma calça jeans, uma blusa preta por baixo e sapatos fechados. Ela com seu cabelo solto, uma blusa roxa, de sapatilhas. Então eles adentravam ao colégio de mão dadas. Todos, sem exceção, ali naquele corredor estavam observando o casal. Até mesmo Lydia Martin – uma das garotas mais populares daquele lugar – estava a observar o casal. Eles estavam passando por todos ali, e quando Damon passou por Elena, ele levou seus óculos até o nariz e piscou para ela, mandando um olhar soando como “pensou que eu ia passar minha eternidade toda sofrendo por você?” e ela revidou um olhar expressando um belo “filho da puta”.

A passagem daquele casal estava provocando cochichos e provavelmente iria gerar fofoca, tais como: “ué? Mas o Damon não estava com a Elena?” ou então “A novata mal chegou e já está pegando o Salvatore?”. Mas eles não ligavam. Estavam todos boquiabertos.

– Tudo isso por causa das minhas dicas de moda. – Falou Lydia gabando-se. – Malia! – Então Lydia saiu até lá para falar com ela.

– Não gosto dessas garotas. – Caroline falou fazendo cara de enjôo.

– Care! – Falou Elena dando uma tapa de leve em seu ombro. – Se bem que dessa Malia aí eu não gostei não.

Então o terceiro sinal finalmente tocou. Todos foram juntos para a aula de biologia. A professora Morrell já estava na sala. Então os alunos adentraram à sala e sentaram em seus devidos lugares.

Digamos que a primeira aula foi apenas de fofocas entre Caroline e Elena sobre a novata da família Tate. Elena estava realmente puta da vida. Como Damon teve coragem de fazer isso com ela? Agora ela estava se sentindo culpada de estar namorando com Kol. Mas sua cabeça e então ela pôde prestar atenção na aula que já estava no fim. Morrell saiu da sala, dando espaço ao professor de história, Alaric Saltzman. Todos ali gostavam da matéria e do professor pelo fato de ele ser bem descontraído, mas ao mesmo tempo parecer aquela pessoa que esconde algum segredo. Ele era engraçado.

Então ele passou um trabalho em dupla, cujo Elena se juntou à Lydia, Stiles se juntou com Damon. Malia com Caroline – que fez tudo para Alaric mudá-la de dupla – e assim sucessivamente.

E como Alaric mesmo diz: “eles entregaram suas almas e se dedicaram ao trabalho o resto das duas aulas.

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Casa da Bonnie.

Bonnie tentava – sem sucesso – superar a morte de sua avó. Há dois dias ela não saia daquele sofá. – Há dois dias ela não fala com ninguém. Ela só sabia relembrar do fato e chorava novamente. Ela estava com seu celular em mãos tentando esquecer daquilo. Então Stefan ligou para ela. Bonnie ainda passou um tempo para atender a chama de vídeo, mas atendeu.

– Hey, Bonnie! Como você está? Você meio que sumiu. – Então Bonnie chorou. – Bon, o que aconteceu? Me fala, não precisa esconder nada, desabafa.

– É que – ela tentou se recompor – a minha vó, Stefan... é que... ela morreu. – No mesmo momento Stefan tapou a boca com uma das mãos.

– Meu deus... Bonnie. Eu sinto muito, me desculpa, eu não sei o que dizer, eu sinto muito Bon...

– Não precisa se preocupar, Stefan. Eu estou melhor. Só quero que você me alegre. Já faz dois dias do acontecido, eu vou conseguir superar.

– Sim... Opa! Adivinha quem está no aeroporto à caminho de Mystic Falls? –Stefan falou fazendo uma cara engraçada de dúvida.

– My god! Stefan, por que você não me contou antes? Katherine vem com você? Ai meu Deus eu estou ficando ansiosa.

– Eu gosto de surpresa, e você sabe disso. E sim, Katherine vem comigo. Diz ela que está doida para conhecer todos daí. Principalmente aquela tal amiga... Elena.

– Garanto que Elena vai gostar dela! Eu estou feliz e ansiosa para conhecê-la também. E, ah, obrigado Stefan. Você foi a única pessoa que em dois dias me fez sorrir. Obrigado.

– Amigos servem para isso, não é? Enfim, eu vou ter que desligar aqui a chamada porque eu já estou na fila de embarque. Espera que daqui a pouco eu estou aí. Três horas no máximo. E você vai me buscar no aeroporto, porque até agora eu não sei de nada daí. – eles riram – Tchau, beijo!

– Ok, te busco sim. Beijão, tchau!

Bonnie já estava se sentindo melhor. Ela já havia se levantado daquele maldito sofá e foi procurar algo para comer, e logo em seguida foi tomar se banho para poder ir ao aeroporto buscar Stefan.

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Eles estavam no intervalo, faltam ainda vinte minutos para todos voltarem às aulas novamente. Estavam em uma mesa: Elena, Caroline, Kol, e nesse dia, Stiles e Lydia decidiram se juntar a eles naquele intervalo. Lydia não parava de dar em cima de Kol, e quando Stiles percebia, chamava sua atenção com olhares do tipo “porra, o cara tem namorada” mas ela não ligava. E então continuavam a conversar.

– Fala aí, a quanto tempo vocês namoram? – Kol perguntou e logo em seguida deu uma mordida no sanduíche que estava sobre a mesa.

Stiles caiu na gargalhada. Lydia também, mas não tão histericamente quando ele.

– Não cara, tipo, nós somos só amigos. Desde o jardim de infância a gente é assim. – enquanto Stiles falava, Lydia lançava olhares quase fatais. – O quê? Eu estou falando algo errado?

– Ah, nada Stiles. Achei que a gente tivesse um lance sabe, mas okay. Eu supero essa. – Lydia falou fazendo todos ali naquela mesa caírem nos risos.

Então eles voltaram a conversar novamente, sobre diversos assuntos. Caroline e Lydia trocando dicas de moda, Kol e Stiles – dois nerds obcecados pela história do mundo – conversando sobre o mundo e Elena olhando seu whatsapp.

– Gente, se vocês me dão licença, eu vou ao banheiro, volto já. – Elena falou logo sem seguida se levantando da cadeira e indo em direção ao banheiro.

Ela foi. Sozinha. E isso foi uma chance para Damon. Ele a seguiu até o banheiro. E quando ela ia abrir a porta para poder adentrar, ele segurou pelo seu braço, fazendo ambos ficarem cara a cara.

– Se você não percebeu, eu quero ir ao banheiro. Solte-me, por favor.

– Nossa, calma bebê. Nem parece que passou três meses sem falar comigo. Mas diz aí, sentiu minha falta? Sentiu falta da minha boca colando na sua? Podemos relembrar isso agora se você quiser.

– Por mim eu passava mais um mais dois meses sem falar com você. Quem sabe minha eternidade toda? E não, eu não beijaria você. Encostar meus lábios aos seus foi o maior erro da minha patética vida, Damon Salvatore. Agora, me solte.

Damon não estava nem aí com o que Elena estava sentindo ou pensando. Seu objetivo era consegui-la de novo.

– Soube que você está de caso, namoro, seja lá o nome dessa desgraça, com aquele tal de Kol, não é assim o nome daquele garoto? – Damon provocava.

– Se você está querendo me atingir, está perdendo seu tempo. Mas sim, é Kol. Kol Mikaelson. Irmão de Klaus Mikaelson. Logo, um vampiro original, se você não lembra.

– Ah, então você está de casinho com um vampiro original, Elena? – Damon tentava esconder seu medo. Mesmo sendo um vampiro de mil anos, todos temiam de Klaus e Kol. Até porque eles que formaram todos os vampiros do mundo, logo, eles podem manipular demais vampiros. São mais fortes, mais ágeis, mais habilidosos. – Ele é melhor do que eu na cama?

– Eu estou namorando com ele, Damon. Sim. Ele é melhor não só nesse ponto, mas sim, em todos. Kol é uma ótima pessoa.

– Se toca, Elena! Ele é um vampiro original, está se aproveitando de você! No momento que puder vai pegar você e levar pra Klaus. Você não devia ter transado com ele.

– Eu não sou obrigada a ouvir isso de todo mundo. “Ah, porque você transou com ele, Elena?” ah isso ah aquilo. Olhe pra você, já arrumou uma namorada, já transou com ele em apenas com um dia de conhecidos e ninguém falou nada. Agora eu, arrumo um, uma pessoa de bom caráter e todo mundo começa com a reclamar?

– Talvez esperassem mais de você.

– Eu sou uma vampira, merda! Tenho meus impulsos, assim como você ou qualquer outro igual a nós. Eu não preciso ficar ouvindo isso de cinco em cinco me todos, de todo mundo que chega perto de mim. Agora com licença.

Ela se soltou e saiu, deixando Damon ali. Então ela voltou para a mesa calada. Só pela sua expressão todos percebiam que ela estava uma “faísca”. Então Kol chegou ao seu ouvido e falou: “Eu ouvi tudo. Não sei se você lembra mais eu sou um vampiro também. Um original. Gostei muito de sua atitude.” Isso fez com que ela relaxasse um pouco e pudesse sorrir. Então eles passaram os seis minutos que restavam do intervalo conversando sobre coisas esquisitas, sobrenaturais.