A Thousand Years escrita por Murilo


Capítulo 4
A nova bruxa Bennett.


Notas iniciais do capítulo

YAYYYYYYYYY primeiramente desculpa por ter passado 1 mês sem atualizar. Sou um acéfalo mereço ser apedrejado T_T
fiquem aqui com esse capítulo choroso que eu escrevi. O melhor até agora. Obrigado ~~
E leiam as notas finais.



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Lanchonete – Bonnie e Caroline.

Ainda era um mistério. Nenhuma das duas sabia como Katherine e Elena podiam ser tão parecidas. Gêmeas idênticas? Separadas na maternidade? Não. Doppelgangers.

Bonnie e Caroline não sabiam. Elena e Kol também não. Damon até agora não desconfia de nada, acha que a última doppelganger nascida e brutalmente assassinada fora Tatia. Mas não. Tatia veio ao mundo assim que Elena fora empalada e colocada em uma tumba. E foi morta no auge dos seus 19 anos, quando se juntou com Ester (mãe de Niklaus) para derrotá-lo. E nessa jornada, seu coração foi parar nas mãos de Klaus. Seu coração foi arranco pelo primeiro, único e verdadeiro amor de Tatia. Bem, ainda era um mistério para todos. Como ela podia ter nascido? A maldição das doppelgangers acabou há 980 anos, depois da morte de Tatia e do feitiço de Ester e seu clã de bruxas. Ambas, ali sentadas nas cadeiras da lanchonete, estavam pasmas. Sem saber o que falar, o que fazer, se iriam guardar segredo, ou de imediato falar com Elena.

– Nós devíamos contar para Elena. Ela precisa saber.

– Não, Caroline. Pode até ser loucura da gente, não é? Temos que saber mais sobre isso, tipo, muito mais antes de nos manifestar. Ok, agora vamos voltar para lá. – Bonnie pegou sua bolsa e levantou – e caladas pelo amor de Deus.

– Arrrrgh, ok, Bennett. – seguindo Bonnie, Caroline levantou e foi.

Elas foram. Caladas. Ambas surpresas e principalmente assustadas. Saíram da lanchonete, passando pela sala dos professores, o corredor principal que fica os armários dos alunos, chegando à porta principal do colégio. Passaram o estacionamento de carros e motos e finalmente atravessam a rua, chegando ao gramado onde se encontra Kol e Elena. Eles ficaram lá, conversando. Bonnie estava mais estranha e calada que Caroline. Elena tinha contado para as duas que seu lance com Kol já tinha se desenvolvido e isso as animou. Ela tentou contar tudo, mas foi meio embaraçoso e Kol ficou vermelho.

– TEM UM LUGAR ONDE EU POSSA ENFIAR MINHA CABEÇA?! – Kol falou e elas riram. Riram muito.

A hora foi passando e começou a anoitecer. De longe, no telhado do colégio, Damon estava lá. Sem ser notado, principalmente sem ser ouvido. Gritava em sussurros, chorava em silêncio. Ele via como Elena estava bem e saudável sem ele. Então ele se segurava para não ir lá e arrancar o pobre coração daquele vampiro original. A cada beijo que Elena dava em Kol, era uma tortura para Damon. Ele não agüentava mais ver seu amor de mil anos, ali, nos braços do irmão de seu inimigo de longa data. E põe longa nisso.

Depois de alguns minutos, eles decidiram sair. Caroline e Elena foram para seu apartamento e Kol seguiu para sua casa.

. . .

Casa Da Bonnie.

Bonnie já tinha chegado em casa. Tinha jantado e agora estava assistindo TV e esperando sua avó. Até que recebeu uma ligação de vídeo de Stefan. Ele perguntara por que tinha desligado a última chamada de vídeo daquele jeito. Ela disse que tinha sido uma tontura. Ele se preocupou, mas ela disse que já tinha passado. Eles conversaram bastante, Stefan estava falando da sua ida à Mystic Falls, que seria em breve. Bonnie perguntou sobre Katherine, e ele deixou que as duas conversassem pela primeira vez, e isso tirou totalmente a dúvida de Bonnie. Katherine era igual à Elena. Mesmos olhos, mesmo jeito de sorrir. A única coisa que mudava era o cabelo de ambas. O de Katherine era ondulado, grande, e totalmente escuro. Já o de Elena era liso, porém continha uma mecha de vermelho na frente. Isso era o de menos. Bonnie queria saber como Stefan poderia ter uma namorada igual a sua melhor amiga. Bonnie perguntou quantos anos Katherine tinha, e ela disse que tinha 19. Pelo menos foi o que ela disse. Elas conversaram sobre muita coisa, até que a bateria do celular de Bonnie descarregou e ela teve de desligar a chama e por o celular para carregar.

A avó de Bonnie finalmente tinha chegado em casa. Ela voltou a assistir TV enquanto sua avó jantava. Ela percebeu que sua avó estava um pouco estranha, mas achava que era só estresse e deixou para lá. E finalmente sua avó terminou o jantar e foi para a sala juntamente com Bonnie.

– Bonnie, agora nós precisamos conversar, sério, agora.

– Sim, grams. Pode falar.

– Você já sentiu algo... diferente? Do tipo, alguém estranho, muito estranho veio falar com você?

– Já tive umas visões, tipo, uma mulher muito parecida comigo, mas ela é de uma época antiga, sabe? Eu sabia que ela corria de alguém.

Então Bonnie “viajou” novamente. Ela olhou para o nada e teve essa visão. Essa mulher corria de alguém, ela sabia. Mas ela estava em um lugar diferente. Um campo. No meio do nada. E de repente, apareceu um homem com uma espingarda, gritando “Pegai a bruxa!”. Ela correu muito, muito. Até que ela caiu. E ouvia o homem dizer “Eu posso encontrar você, bruxa.”

– Bonnie? BONNIE?!

– O quê?! – Ela tinha acordado de súbito – Eu sonhei de novo, vó. Ela estava em um campo...

– Eu sei Bonnie. Todas as mulheres da nossa família têm isso. Todas as Bennett sonham com isso. Desde sempre.

– Como assim, vó? Explica-me isso direito. – Ela nesse ponto, já não estava entendendo mais nada. Sua cabeça estava virando.

– Não está na cara, Bonnie? – Isso a fez sentir um pouco de medo. – Você é uma bruxa, Bon. Você é uma bruxa Bennett.

Bonnie havia entrado em choque. Ela sequer sabia o que falar. Estava boquiaberta. Sheila – sua avó – tentava explicar tudo direito, porém Bonnie não ouvia mais nada. Nem entendia.

Depois de um tempo, ela já havia se recuperado. Sheila deitou-se no sofá e Bonnie tinha se sentado na cadeira ao lado. Ela estava trocando SMS com Elena. E então ela saiu. Na cozinha, que ficava ao lado da porta da varanda, ela pegou um copo d’água e um biscoito qualquer. Então ela foi até a varanda e começou a observar o nada.

– Bonnie? – Sheila chamou baixo o suficiente para ela não ouvir – Bonnie! – E então ela soltou um grito. – Está na hora!

– Grams! – Bonnie soltou tudo que estava na mão e foi para sala, onde sua avó estava. – Vó, está tudo bem?!

– Bonnie... você sabe por que eu te contei apenas hoje, que você é uma bruxa?

– Nã... não, vó.

– No meu quarto. Tem três livros com feitiços que você poderá usar. Todas as magias que você precisar, você vai encontrar num dos livros.

– Vó, porque você está me cont...

– Deixe-me falar. Bonnie prometa-me que você vai ser uma bruxa poderosa. Que você vai ocupar o mesmo nível que sua ancestral Emily Bennett ocupou.

– Prometo vó. Mas pode me contar porque estás me contando isso agora?

– Bonnie, toda mulher da nossa famí... – Ela já estava ficando em desespero, mas sua avó estava acalmando-a. Bonnie estava ficando realmente preocupada. Sheila respirou fundo, e voltou a falar. – Toda mulher avisa para sua sucessora que ela é uma bruxa, quando sua jornada está no fim.

– Vó... – Bonnie não se segurou e começou a chorar.

– Nã...não, Bon. Não chore. – Sheila falou.

Sua avó pediu que Bonnie pegasse um livro de magia e levasse até ela. Sheila mostrou dois feitiços mais importantes. Um dos era a passagem de uma bruxa para o lado dos mortos. Ela falou o feitiço e pediu para Bonnie reproduzi-lo. E ela não conseguia.

– Eu não vou conseguir vó. Não vou. – Bonnie tentava fazer o feitiço e ao mesmo tempo tentava se controlar, lembrando que aquela era sua última conversa com Sheila. – Eu não consigo!

– Força, Bonnie! Você vai conseguir! – Sua vó já se esforçava para poder falar. – Repita comigo, Bon! Phasmatos Expectro...

– Phasmatos Expectro... – Bonnie tentava.

– Elosac acze adidnac del zol.

– ELOSAC ACZE ADIDNAC DEL ZOL! – Bonnie acumulou forças para poder terminar o feitiço, e ela conseguiu. – Eu consegui vó! Eu consegui!

A passagem para o outro lado já estava aberta. O caminho para sua avó passar estava livre. E então começou a despedida.

– Bonnie, eu só queria que fosse um adeus normal. Sem essas coisas de bruxaria ou sei lá. Mas eu quero dizer obrigado. Obrigado por ter sido a melhor neta que uma avó pôde ter. Eu te amo, minha neta... Este é o último tchau, Bon. Adeus... Eu te amo.

Bonnie já estava em choros, estava soluçando bastante e já não sabia o que falar. A única coisa quem conseguiu dizer foi “Eu te amo, grams. Eu te amo muito”. E chorava muito vendo o corpo de sua avó morrendo. Até que ela ouviu o último suspiro de Sheila. Ela se afundava em lágrimas, sem acreditar no que estava acontecendo. Ela só perguntava por que Deus fazia aquilo com ela, porque aquilo doía tanto. Ela pedia para aquilo parar. Então ela pegou um dos livros de bruxaria que estava ao seu lado e tentou encontrar um feitiço que ressuscitasse uma bruxa.

– Por favor, bruxas! – Bonnie falou em meio de lágrimas. – Me ajudem! Ela não merecia morrer! – ela já não conseguia falar direito – Por favor!

“não... Bonnie... nós não podemos...” As bruxas do antigo coven de sua avó falavam em sua cabeça. “isso é contra a lei da natureza...”. Elas tentavam explicar, da forma mais sutil possível. Mas a raiva e tristeza de Bonnie não queriam entender.

– Não! Por favor... ela não... ela não merecia morrer. Não!

Então Bonnie folheou novamente aqueles velhos livros com palavras desconhecidas, tentando encontrar um feitiço que fizesse sua vó voltar à vida. E novamente, ela falhou. Sua garganta já estava seca e seus olhos já estavam praticamente inchados de tanto chorar.

– Não! Não! – Ela gritava alto o suficiente para que quem estivesse passando em frente de sua casa ouvisse. Esse alguém era Elena.

Ela imediatamente girou o trinco da porta da casa de Bonnie – que por sinal estava aberto – e pôde ver Bonnie ajoelhada chorando, vendo o corpo de sua avó.

– Bonnie! – Elena tentou segurar o choro. E correu até Bonnie e abraçou-a forte. – Meu Deus, Bonnie! – Elena também chorava. E a abraçava muito forte.

– Ela se foi, Elena, ela se foi...

– Eu sei, Bon. Você tem a mim, eu vou ficar com você pra sempre. Eu sou sua amiga. Eu vou ficar com você. – Elena já estava chorando juntamente com Bonnie.

– Obrigada. Eu te amo, Elena... eu te a-amo.

E foi tudo isso que Bonnie conseguiu dizer em meio àquilo tudo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Peço que deixem review e façam um escritor feliz. Reviews me motivam a escrever.
A partir do capítulo cinco a fanfic vai virar um crossover. Ou seja, vai se misturar com Teen Wolf porque eu vi que estava ficando um pouco sem graça. Pelo menos vou TENTAR escrever um crossover porque é difícil pra c******. Obrigado :)



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