Um breve capítulo narrado por Damon Salvatore.

Cara eu sou muito burro. Muito burro. Como eu consegui afastar a única pessoa que mais me fazia bem? Como eu consegui destruir o meu mundo?

Faz um mês que eu liguei minha humanidade, e desde então repensei em tudo isso. Se eu tivesse que listar tudo que eu fiz com Elena e até comigo mesmo passaria horas aqui falando e falando. 1) eu a transformei em vampira. 2) a fiz transformar Caroline em vampira. 3) eu fiz com que Elena ficasse má. 4) eu arruinei seus sonhos. E o pior de todos 5) eu conheci Elena há mil anos, quando Klaus procurava pela doppelganger original, que no caso, era Elena. Eu a dei o poder de vampirismo, e com a ajuda de uma bruxa, parei o coração dela, mas não a matei. Ela acordaria quando sua tumba se abrisse, mil anos depois. Foi feito. Quando acordou, há quatro anos, eu apaguei a memória dela. Disse e mostrei que ela era vampira. Expliquei toda a história de Klaus. De doppelganger, de bruxas. Disse que Klaus transformou-a. Contei uma breve história, disse que ela tinha 18 anos. Era prima de Caroline. E que seus pais morreram em um acidente de carro, enquanto ia buscá-la no colégio, quando tinha 13 anos. Depois disso, a fiz amiga de Caroline e mandei transformá-la. Comprei um apartamento para Elena e Caroline acabou indo morar lá. Elas são grandes amigas. Inseparáveis. Matriculei-a na Mystic Falls School, e dei uma vida para ela.

É isso. Elena não imagina que possa ter mil anos. Nem da história que eu a transformei. Da história da bruxa, que, por sinal, é a ancestral de Bonnie Bennett. Bem, descobri isso semana passada. Bonnie é uma bruxa e não faz ideia disso. Uma hora vou ter que contar isso para ambas. Não sei quando. Mas vou.

Eu perdi todo mundo. Minha namorada, meus “amigos”, minha vida. Arruinei tudo. Porque eu tenho que ser tão idiota?

Mas no final, Damon Salvatore vai ser sempre o monstro.