Games Z escrita por Cherry Opal, Child of the Moon


Capítulo 22
Finally an answer


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu sei que demorou muito, mas depois de resolver grandes problemas pessoais eu tive descanso para me ocupar totalmente a historia, eu realmente espero que vocês gostem do capitulo, comentem e continuem acompanhando.
By:Le



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Ajudei a garota a levantar e repentinamente ela me abraçou, eu não sabia o que fazer naquele momento, então só a abracei de volta. Tivemos que deixar os amigos dela para trás e continuar até o grupo do russo, que eu já não tinha muita esperança de que eles estivessem vivos, quando chegamos lá era a mesma chacina que havíamos visto no outro grupo, o russo se manteve quieto, frio, e era isso que eu precisava no meu grupo, antes de continuar andando até o meu grupo falei com eles que poderiam ficar no meu grupo.

Cheguei a meu grupo e vi sangue, mas nenhum dos meus amigos estava machucado, olhei mais um pouco e vi as duas italianas mortas, não poderia manter elas duas ali correndo o risco de se tornarem monstros, os meninos carregaram elas para fora e atiraram na cabeça para ter certeza que nunca mais voltariam atrás de nós.

Falei para eles que o russo e a alemã ficariam, todos aceitaram menos Renata que resolveu falar alguma coisa:

–-Quem te deu os diretos de botar quem quisesse no grupo?—Me mantive quieta.

–-Me responde Leticia. Quem falou que você era a líder desse grupo?

–-Foram todos vocês, naqueles exatos dias em que nenhum de vocês conseguia se virar sem mim, naqueles dias em que se eu não estivesse lá vocês estariam mortos agora. Então você abaixa essa voz para falar comigo e começa a me respeitar, se não você nem precisa ficar nesse grupo. —Falei para finalmente calar a boca dela e de todos que pensavam que eu não era uma boa líder, ou pensava a me tratar mal.

–-Ótimo, então eu não sou mais desse grupo. —Ela foi em direção em uma das mochilas, mas é obvio que eu não deixaria pegar, então saquei a arma e atirei em sua direção, que quando viu de onde partiu o tiro ficou assustada.

–- Nem pense em pegar alguma coisa daqui, isso tudo pertence ao meu grupo.

–-Leticia... —Julia tentou falar.

–-Nem ouse continuar essa frase, você escutou muito bem o que eu disse para ela, então você decide em que lado fica. —Respondi sem olhar para ela.

–-Então eu vou com ela. —Disse Julia, que se juntou com Renata, e logo os outros também tinham se juntado.

Eles fizeram menção de sair, mas eu disse que não precisava, peguei uma mochila, o russo pegou a outra e a alemã nos seguiu e fomos embora, eles iam me pagar por essa traição, eles pagariam muito caro por isso, ninguém deveria pensar em fazer isso comigo, nós três fomos para o acampamento do russo que era o mais perto, os zumbis pareciam ter ido embora então os meus dois companheiros deitaram e resolveram dormir, já que estava de noite.

Eu não conseguia dormir de jeito nenhum então me mantive acordada, quando parecia ser mais ou menos meia noite, ou até uma da manhã um grande clarão apareceu no céu e alguma coisa foi jogada na praia, se era o que eu estava pensando era melhor ir o mais rápido o possível pegar, prendi minha katana na cintura e sai correndo direto para lá.

Estava muito escuro e eu não conseguia ver nada na minha frente, com uma floresta densa ficava pior ainda, a qualquer momento qualquer um poderia me atacar, enquanto esse pensamento passava pela minha cabeça eu percebi que estava chegando a praia, quando cheguei lá a luz da lua iluminava as mochilas, mas a cada passo que eu dava eu podia ver que vinham outras pessoas.

Helena era uma delas, mas eu não deixaria eles conseguirem uma dessas mochilas, ao chegar mais perto empunhei minha katana e fiz um corte em seu torso, ela caiu e a sua blusa começou a manchar de sangue, eu podia escutar ela perguntando por que eu tinha feito isso, mas apenas ignorei.

Quando estava prestes a deixar o local pude escutar um grito, mas não era um grito feminino, era um grito masculino, olhei para trás e Chris estava sendo atacado por Jack, mesmo com os problemas que nós dois tínhamos eu não poderia deixar o Chris lá, corri em sua direção e pulei em cima de Jack e comecei a socar o seu rosto, mas logo ele me empurrou e saiu correndo com uma das mochilas, peguei o braço de Chris passei por trás do meu pescoço e o ajudei a levantar, fomos andando até onde eu estava acampada, chegando lá puder ver que Nikolai, que era o russo, e Amélie, que era a alemã, estavam acordados.

Entreguei as mochilas para ela e chamei Nikolai para me ajudar com os ferimentos de Chris, ele me disse que preferia fazer isso sozinho então os deixei lá e fui falar com a garota, ela me disse que eles finalmente tinham mandado comida e que com as duas mochilas nós quatro conseguiríamos sobreviver, o tempo estava passando e nada do Nikolai, até que um pouco depois ele veio me avisar que estava tudo bem, que nenhum ferimento foi muito grave, e me disse que o garoto queria falar comigo, joguei fora a maçã que eu comia e dei lugar ao russo.

Ao chegar perto de Chris um sorriso surgiu em seu rosto, logo ele falou:

–-Eu não tenho como agradecer pelo o que você fez hoje.

–-Não tem problema. —Disse sentando ao seu lado.

–-Não é serio, se você não tivesse me ajudado, eu poderia estar morto. —Falou ele se sentando com dificuldades.

–-Eu não poderia deixar aquele idiota do Jack matar mais alguém.

–-Entendo, mas eu ainda preciso de um jeito de te agradecer.

Ele foi se aproximando devagar, e quando seu rosto estava a poucos centímetros do meu inclinei meu rosto para frente e finalmente nós nos beijamos, naquele momento é que eu tinha certeza que eu tinha me apaixonado por ele, e ninguém poderia mudar isso. Quando nos separamos ele falou:

–-Eu só não sei como lidar com o amor que eu sinto por você no meio disso tudo.

–-Nem eu. —Respondi.

–-Então vamos apenas aproveitar esse pequeno momento de felicidade que nos resta.

Deitei minha cabeça em seu ombro, o abracei e finalmente cai no sono depois de tantos problemas.


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