POV Samantha

Eu ainda estava processando todas as informações sobre o que havia acontecido nos últimos minutos, o corpo de Max Lightwood havia sido encontrado bem no meio da cidade. Era quase impossível que isso realmente tivesse acontecido, eu ainda me lembrava de ver o corpo de Max caído no chão, imóvel, segurando o Mapa que “A” havia nos dado.

Eu andava em direção a sede da Erudição, pensando em tudo que havia acontecido naquele dia, nem eu, nem Percy ou Finnick gostava de lembrar da armadilha que “A” montou, agora eu entendia por que não devemos aceitar presentes de estranhos. Eles podiam estar amaldiçoados

Eu passei o dia basicamente pensando no Mapa, em Finnick e em Max eram as coisas que basicamente ocupavam minha mente, eu não conseguia me concentrara nos milhares de livros que eu tinha que organizar em uma das bibliotecas da Erudição, em diversos momentos eu coloquei o livro de Ciências Quânticas na estante de Biologia e vice-versa. Meu trabalho era basicamente esse, organizar livros e mais livros, eu sinceramente preferia ler eles.

– Ei – Alguém colocou as mãos nos meus ombros e dei um pulo, me virei e dei de cara com Jonathan.

Dei um empurrão de brincadeira nele – Sério, da próxima vez que você fizer isso, eu vou olhe dar um murro bem no meio do seu nariz.

Jonathan riu, era uma das poucas ocasiões em que o sorriso dele não se parecia com o de um tubarão – Desculpa, juro que não mais fazer, mas eu não pude resistir – Então ele me analisou como ele costumava fazer – Você não parece feliz, o que aconteceu?

– Não foi nada – Falei – É só essa situação em que a gente se encontra, ter que fazer coisas que nem gostamos, servir ao seu pai e agora encontraram um garoto morto.

– É eu sei, eu também não gosto disso, sabe todas as pessoas me olham como se eu fosse um monstro, mas eu não sou mais assim – Jonathan suspirou – Só me veem como o filho de Valentim, eu não quero mais ser visto assim, eu quero ser visto como o filho de Jocelyn, como o irmão de Clary Fray.

Olhei para Jonathan, ele mantinha aquele olhar confiante e determinado no rosto, esse olhar o fazia parecer com a irmã, eu sempre ouvia falar de como Jonathan e Clary eram diferentes, mas eu já não conseguia mais ver assim. E Jonathan, ele está sempre em debate consigo mesmo, as coisas que ele fez como Sebastian ainda o atormentavam e ver o pai dele de novo não ajudou a melhorar o seu estado de espírito.

– Você sabe que fui eu que matei Max da primeira vez – Jonathan falou melancolicamente – Eu consigo me lembrar que eu sentia prazer enquanto matava alguém, era bom escolher quem podia viver e quem podia morrer, era bom dominar o mundo e saber que todos se curvariam a mim.

Coloquei a minha mão no ombro dele – Você não é mais assim Jonathan, você sabe, essa é sua segunda chance, você pode ser uma pessoa melhor.

Ele olhou para baixo por um instante e depois levantou a cabeça sorrindo, seus olhos verdes brilhavam – Eu não sei o que eu faria se não tivesse conhecido você – Sorri para ele – Ele pegou um livro – Ei me encontre no parque á noite, lá não passa nenhum monitor, não seremos pegos.

E então ele saiu sem dizer mais nada, ele nem esperou minha resposta. É claro que eu sabia dos sentimentos que Jonathan nutria por mim, eu não era tão cega assim, na verdade, eu era até bastante perceptiva, mas eu não sabia o que fazer nesse tipo de situação, eu deveria dizer a ele que eu não queria nenhum tipo de compromisso ou deveria ficar calada?

Eu tinha esperanças de que Jonathan com o tempo acabasse gostando de outra garota, ontem mesmo Spencer Hastings estivera conversando com ela, eu percebi pelo jeito que ela olhava para ele, que ela havia achado Jonathan bem interessante e quem não acharia, Jonathan era um dos garotos mais bonitos que eu já havia conhecido.

Então, eu notei Annabeth Chase sentada em uma mesa, ela conversava animadamente com Spencer e Hazel. Desde que eu havia achado a mensagem de “A” nos corredores da Erudição e visto os cabelos loiros passarem dobrarem no final do corredor, um pensamento me encodou bastante e se eu tivesse visto Annabeth?

Aquela não tinha sido a primeira vez que Annabeth tinha saído do quarto, na noite seguinte ela também havia desaparecido da cama, só que dessa vez Hazel e Spencer ainda estavam lá. E se Annabeth fosse “A”? Eu não cogitei a hipótese quando conversei com Percy, por que ele enlouqueceria só de pensar na possibilidade, então eu decidir investigar por mim mesmo. Me aproximei da mesa e tentei ouvir a conversa.

– ...Vai ser hoje a noite – Hazel falou – Todos estarão lá.

Annabeth pareceu se animar – Ótimo, acho que a gente finalmente pode conseguir, é só nos organizar direito e conseguiremos sair daqui.

Spencer se remexeu na cadeira – Você tem certeza que é a melhor opção.

– Não vejo um plano melhor – Annabeth falou – É agora ou nunca.

Deixei uns livros cair em uma estante perto de mim e acabei chamando a atenção das três, Annabeth, Spencer e Hazel se viraram para mim quase que ao mesmo tempo, eu rapidamente me levantei e coloquei os livros no lugar onde eles estavam, me virei para elas, eu lembrei que com elas eu estava tendo uma nova atitude, uma atitude mais bitch.

– E então? – Falei franzindo as sobrancelhas – Perderam alguma coisa vadias?

Annabeth pareceu surpreendida – Desculpe?

Ignorei ela e virei as costas, eu pude sentir o olhar delas me queimando até eu sair da biblioteca, mas era essa atitude que impedia de elas fazerem perguntas, eu claro que eu sabia que era idiotice da minha parte, e que era um plano bobo, destratar outras garotas só para evitar perguntas, mas eu me sentia bem, havia um estranho sentimento de superioridade nisso. Será que Pain pensava isso? Será que eu estava ficando que nem ele?

Tirei esse pensamento da minha cabeça, eu não era igual ao Pain, eu nunca seria. Entrei no meu dormitório na sede da Erudição, os dois beliches estavam perfeitamente arrumados com exceção é claro da minha cama, o estranho era que eu tinha certeza de que havia arrumado minha parte no beliche de manhã.

Suspirei e fui até o banheiro, por sorte todos os dormitórios tinham banheiro, isso era ótimo, eu não gostava muito da ideia de vestiários e coisas assim, eu lembro que nos Estados Unidos tinha e eu simplesmente odiava, por sorte no Brasil não havia isso, é claro que em algumas escolas tinha, mas não era em todas. Senti as águas passaram pelo meu corpo, toquei na minha barriga.

Um filho, saber que você carregava um filho na sua barriga era uma sensação surreal, as vezes , eu chegava a esquecer ou até mesmo não acreditar que eu estava grávida, mas eu podia sentir que meu corpo estava em mudança constante, ele estava se adaptando para receber uma nova vida e era engraçado por que eu sempre pegava na minha barriga para ver se tinha algum movimento mesmo sabendo que ainda era muito cedo.

Fui dormi mais cedo, ou pelo menos fingir que ia dormi cedo, esperei Annabeth e as outras pegarem no sono, eu teria um encontro com Jonathan na meia-noite, mas eu tinha outros planos, eu iria seguir Annabeth e ver o que ela ia fazer, eu não queria que Annabeth fosse “A”, mas se ela fosse eu tinha que checar.

Ouvi um barulho e vi o momento em que Annabeth se levantou sorrateiramente e abriu a porta do quarto e saiu, tudo rápido e bem silencioso. Assim que ela saiu eu me levantei e fui atrás dela, por sorte eu não conseguir perda ela de vista nos corredores da Erudição, era bem óbvio o que ela ia fazer, ela iria sair do prédio.

Segui-a depois de sair do prédio da Erudição pelas ruas da cidade e não muito distante de lá, ela entrou em um armazém, era um lugar bem simples, os muros estavam parcialmente pichados e havia musgos espalhado pelas paredes, Annabeth entrou no armazém e eu segui ela.

Ela ficou ali parada no meio do Armazém perto de um sofá por bastante tempo, esperando aparentemente alguém.

– Ei! – Alguém me cutucou nas costas e eu dei um pulo para trás, eu tive que morder minha língua para não gritar. Jonathan estava trás de mim.

– O que você faz aqui?! – Eu falei num tom baixo para que Annabeth não me escutasse

Ele encolheu os ombros – Eu segui você – Ele provavelmente percebeu que eu estava prestes a dar um murro nele por que rapidamente tentou consertar o que havia dito – Me desculpe, eu não pude evitar, uma garota grávida não pode sair por aí sozinha, eu tive que vir com você.

Revirei os olhos – Você não tem jeito Jonathan, não devia ter me seguido.

Ele encolheu os ombros, o modo que ele ficava toda vez que eu o censurava era de algo frágil, eu nunca imaginaria que Jonathan poderia ficar frágil algum dia, mas parece que eu tinha esse efeito sobre ele. Então percebi que outra pessoa havia chegado no Armazém, era Percy Jackson, ele e Annabeth já estavam sentados no sofá conversando.

– Viu, Annabeth foi se encontrar com o namorado dela – Jonathan falou – Não tem nenhum problema nisso.

Revirei os olhos e então percebi que Annabeth e Percy haviam iniciado uma sessão de agarramento, se ela soubesse o que eu já fiz com ele. Aparentemente não havia motivos para desconfiar de Annabeth, ela só foi se encontrar com Percy e provavelmente vai perder a virgindade hoje, decidir os deixar terem uma noite em paz, afinal era o que todos nós merecíamos. Então na parede atrás de um guarda-roupa eu notei algo, havia uma mensagem escrita em tinta, eu me aproximei e li melhor a mensagem:

“EscolhA um nome para seu filho, é um menino! Bom, pelo menos eu acho que é”

No chão havia um boneco de olhos verdes e camisa laranja. Jonathan veio até meu lado.

– Quem escreveu isso? – Ele perguntou franzindo a testa.

Aproximei-me da mensagem – A tinta parece estar seca há muito tempo – Dei um passo para trás e acabei esbarrando em algo e derrubando uma luminária fazendo um barulho que ecoou pelo armazém, qualquer um dentro dali teria ouvido.

Ouvi barulho de passos, eu puxei Jonathan para dentro do guarda-roupa e tentei olhar pela fresta da porta, Percy e Annabeth estavam em frente a mensagem, eles falaram alguma coisa e depois saíram de cena. A respiração de Jonathan estava rápida.

– Devemos segui-los? – Ele perguntou.

Olhei para a mensagem, ela tinha sido escrita há bastante tempo, provavelmente durante a tarde, o estranho é que depois que vi Annabeth na biblioteca, eu só havia visto ela a noite quando foi dormir e a mensagem de “A” era definitivamente para Percy, mas como “A” sabia que Percy ia ter um encontro? Pelas minhas contas já deveria ser meia-noite, abri a porta do guarda-roupa.

– Definitivamente nós devemos segui-los.

*******************************************************************************************

POV Tris

Estavam todos esperando o aparecimento de Annabeth Chase da Erudição para a reunião começar.

Estávamos reunidos em um salão no quarto andar de um prédio na periferia de Chicago, aquele era o único lugar onde os guardas de Valentim não faziam vigias constantes, ainda mais por que quase ninguém ia para lá, então Valentim não se preocupava em vigiar o lugar, o salão era malmente iluminado para não chamar a atenção e o cheio de mofo dominava o lugar.

Haviam vinte pessoas ao total na reunião vindo das cincos facções, eram as pessoas que estavam a frente do movimento de rebelião contra Valentim. Em um canto da sala eu vi Harry, Katniss e o namorado de Katniss, Peeta Mellark, havia também uma outra garota da Abnegação chamada Emily Fields, eu vi Piper McLean, uma amiga de Leo, Alec Lightwood, o irmão do garoto que encontraram morto e Frank Zhang e Leo Valdez, ele olhou para mim e acenou.

Da Franqueza vieram um garoto chamado Neville Longbottom, que apesar de parecer bobo, era quem estava comandando as rebelião na Franqueza, veio também uma garota chamada Hanna Marin, Finnick Odair e sua namorada Annie Cresta, da Erudição, estavam lá, Hazel Levesque, meu irmão Caleb que sorriu para mim e Spencer Hastings, esperando por Annabeth. Tobias havia me ensinado os nomes de quem eu não conhecia, que era a maioria.

– Onde será que Annabeth está? – Jason Grace perguntou – E Percy também ainda não chegou.

Tobias riu – Eles já devem estar chegando, devem ter ido se divertir.

Dito e feito, assim que Tobias terminou de falar Percy e Annabeth entraram no salão, eles pareciam bem nervosos e eu quase ri disso, só que eu percebi que o nervosismo deles não era pelo motivo que eu pensava, havia uma tensaõ entre eles. Percy se sentou ao meu lado

Me inclinei para perto dele – O que aconteceu?

– Uma mensagem de “A” – Ele me falou nervoso.

Arregalei os olhos, já era de conhecimento de todos que “A” estava de volta, mas “A” parecia disposto a nos atacar mais do que nunca. Harry havia me contado mais cedo que “A” invadiu a casa deles na abnegação e marcado um A em brasa na testa de Alvo, o filho de Harry. Annabeth se levantou e parecia prestes a falar algo, mas as portas do salão se abriram de novo.

Samantha Jenner e Jonathan Morgenstern entraram no salão, Samantha tinha um sorriso prepotente no rosto do qual eu me impressionei, não era do feitio dela ter esse tipo de sorriso, Jonathan parecia apenas constrangido demais com a situação. Eles pegaram duas cadeiras no fundo do salão e se juntaram a nós.

– Ótimo, vocês fazem uma festinha e nem me chamam – Ela falou sorrindo para Annabeth que estava visivelmente irritada – Isso é muito feio sabia?

Alec se levantou e apontou para Jonathan – O que ele faz aqui?

Samantha se virou para Alec, os olhos azuis dela brilhavam – Ele é meu convidado.

– Mas nenhum de vocês foi convidado – Annabeth falou tentando se acalmar – Aliás, como vocês sabiam da reunião e o local? – Annabeth perguntou e depois deu de ombros – Sabe de uma coisa, isso não importa, eu só quero que os dois saiam daqui e voltem para a Erudição.

Samantha se levantou encarando Annabeth – Tente me expulsar daqui.

Um momento de tensão se instalou entre elas, as duas se enfrentavam com uma fúria predadora, Percy ao meu lado se levantou e fez um sinal de paz, então ele se virou para Annabeth.

– Annabeth, deixe ela ficar – Percy falou um pouco cauteloso – Eles já estão aqui e eles são nossos aliados, não vão contar nada.

Annabeth olhou espantada para Percy, ela obviamente se sentia traída por Percy estar defendendo Sam, ela olhou de Percy para Sam, e seu rosto demonstrou fúria total, os olhos cinzentos dela estavam terrivelmente assustadores.

Tobias se levantou – E então, nós chamamos vocês aqui por que nós temos um plano para derrubar Valentim e o Domo – Tobias falou chamando a atenção de todo mundo, Sam e Percy sentaram, Annabeth continuou em pé – Achamos um jeito de destruir o Domo e nos livrar de Valentim.

Peeta Mellark levantou uma das sobrancelhas – Um jeito de derrubar o Domo? E como seria isso?

– Alguns de nossos espiões descobriram como Valentim controla o Domo – Annabeth falou parecendo estar mais calma, mas ainda dando olhares venenosos na direção de Samantha – Ao que tudo indica é através de um ovo.

Leo gargalhou – Um ovo? Sério?

Annabeth olhou para Leo – É totalmente sério Leo, é graças a esse ovo que Valentim pode transmitir suas vontades ao Domo, se ele quiser que chova, o Domo faz chover, se ele quiser que faça sol, o Domo faz o sol aparecer, o ovo obedece a vontade quem o tem nas mãos.

– Que irônico – Neville falou – Mas e aí qual o plano?

– O ponto principal do nosso plano é o modo que iremos pegar o ovo, sem ele não há jeito de derrubar o Domo, mas de acordo com os espiões o ovo sempre está com Valentim e esse é o grande problema – Tobias falou.

– Sim, esse é o grande problema, precisávamos ter alguém próximo de Valentim, para ficar de olho no ovo e na hora certa pegar o ovo – Leo estava prestes a fazer um pergunta, mas Annabeth o interrompeu – A hora certa vai ser quando nós atacarmos os aliados de Valentim, isso servirá como uma distração e então a pessoa próxima de Valentim vai roubar o ovo e vai destruir o Domo.

Samantha levantou a mão – Não é por nada não, mas se você não percebeu tem uma pequena falha no seu plano, acredito eu que ninguém aqui é próximo de Valentim.

– É por isso que eu preciso que alguém aqui se voluntarie a se aproximar de Valentim – Tobias falou – Vai ser um trabalho árduo e paciente, mas é preciso, eu não vejo plano melhor.

Leo bufou – E quem seria o louco que se voluntaria a isso?

Jonathan levantou a mão – Eu faria – Samantha olhou incrédula, ela parecia a ponto de protestar, mas Jonathan colocou uma mão na bochecha de Sam – Você não vê que essa é a oportunidade perfeita de eu finalmente fazer algo bom, essa é a minha segunda chance – Ele olhou por um bom tempo para ela, percebi que Finnick olhava para Jonathan com algo entre nojo e ódio, Jonathan se virou para nós – Eu sou filho de Valentim, eu posso tentar me reaproximar do meu pai e eu posso roubar esse ovo.

Tobias e Annabeth se entreolharam, e então ele se voltou para Jonathan – Ok então, Jonathan irá roubar o ovo e irá destruir o Domo, quando você estiver preparado nos avise que iremos começar os preparativos para o ataque – Jonathan assentiu – A reunião está acabada.

Minutos depois, eu já estava de volta na sede da Audácia, me deitei na cama vestindo apenas roupa intima e uma camisa, Tobias voltou do banho enrolado numa toalha, ele sorriu para mim. Eu morava em um dormitório penas para mim e Tobias, por sorte ele era influente o bastante para conseguir esse tipo de coisa.

Desde que eu reencontrei ele eu sentia que essa era a minha segunda chance de ser feliz com ele, apesar de tudo, eu estava com ele de novo e nossa! Como isso era bom, Tobias me fazia ir até as nuvens e tudo nele me atraia, desde as tatuagens no seu corpo até o modo que mãos dele me tocava. Estávamos no nosso melhor momento de novo.

– Você está sexy usando essa roupa – Ele falou dando um sorriso malicioso.

– E você fica sexy usando toalha – Falei e depois mordi os lábios de uma forma sensual, ou pelo menos eu achava que era sensual – Mas fica muito melhor sem ela.

Ele riu e então deixou a toalha cair ficando nu, ele se jogou na cama e ficou sobre mim, ele me beijou vorazmente, enquanto as mãos dele apertavam minhas coxas e me puxavam amis para perto deles, ele fazia leves movimentos de vai e vem, os beijos dele desceram pelo meu pescoço.

Tobias sussurrou no meu ouvido – Eu quero ter filhos com você.

Eu sentia que as coisas entre nós estavam finalmente bem.

Na manhã seguinte, eu levantei me espreguiçando, os detalhes da ótima noite anterior vieram em minha mente, eu sabia que eu devia estar estampando um sorriso bobo no rosto, cada dia Tobias melhorava o seu “desempenho”, a camisa que eu usara ontem estava jogada e rasgada no chão. Um som de chuveiro enchia o quarto, Tobias devia estar lá.

Um bipe soou de algum lugar ao meu lado, do meu lado na cama havia um celular posto em cima do travesseiro, mas celulares não eram permitidos em Chicago e além de tudo, o sinal não pegava aqui por causa do Domo, o bipe voltou a soar e eu abri o celular e li a mensagem.

“Senhorita Tris, você é uma assassina, não a esposa do Tobias. Aliás, depois que você descobrir o segredinho dele, aí que você não vai ser mesmo. –A”

O chuveiro foi desligado e Tobias saiu do banheiro, eu rapidamente escondi o celular, ele me olhou sorrindo.

– Você saiu? – Ele perguntou.

– Não – Respondi – Por quê?

Ele franziu a testa – Eu ouvi um barulho de porta sendo aberto e fechado, achei que você tivesse saído,

Um arrepio passou pelo meu corpo, olhei para porta. “A” havia estado aqui nesse quarto enquanto Tobias estava no banho e deixado o celular, “A” entrou sem nenhum problema. Olhei para Tobias, que segredos eles poderia estar escondendo, Tobias jamais esconderia algo de mim.

Ou esconderia?