Novo Mundo escrita por rodrigostoll16


Capítulo 34
Quando As Coisas Começam a Desmoronar...


Notas iniciais do capítulo

Eae, atrasado de novo não é? Me desculpem mas minha agenda ta bem lotada, a faculdade ta começando a passar alguns exercicios, mas mesmo assim a gente vai levando. vamos para o mural.
Mural dos Leitores: Duda Salvatore Grey Herondale, Star, Cissatoledo, Sorvete de Limão, Babs, Arya Stark Carstairs, ReDiAngelo, pietra, Marichagas, A Valdez Carstairs di Angelo, Luuh Rocha, Regan Cahill9, Ceci Black, Cupcake Valdez di Angêlo, Maah Pandaruja de Nutella e Sweet Liar Queen. Serio vcs sao demais gente!
Menção honrosa: Wade Burt Carlysle, é um leitor novo que vem comentando varios capitulos nessa fic e na "Em Busca Da Pedra Filosofal" Obrigado pela moral kkk
Vamos ao cap...



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POV Finnick

As coisas finalmente estavam melhorando. Eu poderia concluir tudo nisso, Annabeth, a namorada de Percy, juntamente com Tobias Eaton tinha um plano para nos tirar daqui, não era muita coisa, mas era uma esperança de que tudo isso iria finalmente acabar. Eu estava de certa forma feliz com Annie e Finn Junior, eu podia imaginar um futuro sem Chicago, sem monstros, sem “A”, sem nenhum perigo, mas toda vez que eu imaginava isso, Samantha vinha em minha cabeça, ela era como um lembrete de tudo o que eu sentia.

Era ruim e bom ao mesmo tempo.

Era mais uma manhã, o dia anterior àquela reunião com os rebeldes, Annie já havia saído para trabalhar na cozinha do refeitório da Franqueza, Eu estava sentado no sofá em frente a Junior, o garoto rabiscava alguns papei avidamente, ele levantou a cabeça e sorriu orgulhoso e então me mostrou um “A” que ele havia desenhado com lápis de cor vermelho. Senti um arrepio. Ele voltou a desenhar em outro papel.

Mesmo tendo apenas dois anos, Junior era inteligente como um garoto de nove seria, desenhava falar e sabia falar o alfabeto completo e além de tudo falava muito bem quase sem errar as palavras, ele era um garoto genial, você mal podia acreditar que ele tinha dois anos e além de tudo ele era tão parecido comigo. Ele tinha a mesma cor de cabelo, os mesmos olhos, o mesmo formato de sobrancelha e lábios.

Ouvi a campainha tocar, me levantei um pouco hesitante, durante esses quatro dias que eu havia ficado aqui, ninguém jamais vinha aqui, apenas visitas ocasionais de Neville Longbottom e Hanna Marin, me dirigi até a porta e a abri, como eu esperava Hanna estava do outro lado da porta.

– Oi? – Falei meio confuso, ela não costumava vir aqui nesse horário.

– Finnick, a Annie está em casa ou já saiu? – Hanna perguntou.

Franzi as sobrancelhas – Já saiu, por quê?

Ela se aproximou de mim e me deu um abraço, então falou no meu ouvido – Um amigo meu me pediu um favor, ele disse que tem uma garota querendo encontrar com você, no prédio abandonado atrás daqui. Ele é a da Erudição.

– E quem seria essa garota? – Perguntei.

Um casal passou pelo corredor e deu um olhar curioso para nós dois – O nome dela é Samantha Jenner, ele me falou que ela pediu para te dar um recado, ela precisa conversar contigo e tem que ser agora, se não me engando ela já está te esperando lá– Então ela se afastou de mim – Bom, o recado está dado, a gente se vê por aí Finnick.

E então ela se foi ocasionalmente passando as mãos pelo cabelo quando algum garoto passava.

Eu fiquei parado na porta por alguns segundos, sem saber o que falar ou o que pensar, Samantha queria falar comigo? Mas por quê? Teria acontecido alguma coisa? Eu fechei a porta e fiquei olhando Finn rabiscar mais alguns papeis. Eu deveria ir ver Samantha?

Eu sentia que eu precisava conversar com ela, precisava resolver as coisas que existiam entre eu e ela, mas eu sentia medo, sentia medo que tudo o que eu sentia por ela voltasse no momento que eu a visse e isso não podia acontecer, não agora que finalmente estava me acertando com a Annie, não agora onde eu conseguia enxergar um futuro para mim, mas eu nunca conseguiria um futuro se eu não resolvesse o meu problema com Samantha.

Suspirei, eu não podia deixar Junior sozinho, eu até poderia pedir para Hanna cuidar dele enquanto eu saia, mas ela já havia ido embora. Então eu me lembrei de Neville, ele gostava de ficar cuidando de Junior, fui até o dormitório dele e bati na porta, ele atendeu com cara de sono, mesmo sendo 11:00 horas da manhã.

Ele bocejou – O que foi Sinnick?

– Não é Sinnick, é Finnick – Falei – Preciso que fique com Junior enquanto eu saio, pode ser?

Ele pareceu se animar – É claro que eu fico, só preciso me arrumar.

Depois de Neville ir para o apartamento e começar a brincar com Finn Junior, eu coloquei uma calça, uma camisa branca e uma jaqueta preta por cima e fui até o prédio. A sede da Franqueza estava anormalmente vazia no quesito guardas, sempre havia alguns guardas da Audácia a serviço de Valentim no prédio, menos hoje, estava quase sem nenhum guarda. Saí do prédio sem atrair nenhum olhar.

Entrei no beco ao lado da sede da Franqueza que dava acesso ao prédio que ficava atrás, era um prédio pequeno de apenas seis andares e estava abandonado, mesmo antes de Pain trazer todos nós para esse mundo, pelo menos é o que falavam na Franqueza. Eu entrei no prédio, lá dentro estava mal iluminado e cheio de poeira.

Fiquei um tempo na sala, ou pelo menos no que teria sido a sala, Samantha não estava lá, havia uma entrada para um quarto nos fundos do prédio, fui até lá. Samantha estava olhando distraidamente por uma janela que tinha o vidro quebrado, ela pareceu notar a minha presença e se virou, eu fiquei parado olhando para ela. Os cabelos dela estavam soltos e ela vestia um vestido branco que chegava até os meios da perna, tentei não prestar muita atenção nisso.

– Você queria falar comigo? – Falei meio hesitante.

Ela saiu – É sobre “A”, acho que eu sei quem pode ser.

Eu me aproximei mais dela – Você acha?

– Acho que sim, é só uma suspeita, mas se estiver certa, eu acho que não poderemos contar com a ajuda de Percy? – Perguntei franzindo as sobrancelhas.

Eu encolhi os ombros – E por que você diz isso?

– Acho que “A” é Annabeth – Ela praticamente cuspiu as palavras – No dia em que eu encontrei aquele bilhete que era pra você, eu vi alguém de cabelos loiros dobrar o corredor.

Fiz um sinal para ela parar – Você está me dizendo que a namorada de Percy é “A”? E outra, existe muitas pessoas de cabelos loiros na Erudição.

– Ontem eu segui ela até um armazém, ela foi se encontrar com Percy, na parede do Armazém havia uma mensagem de “A” que era obviamente para Percy – Ela falou rápido, quase sem respirar – E se Annabeth escreveu aquela mensagem antes, sabendo que Percy a veria.

– Isso não faz sentido – Falei irritado – Annabeth não é “A”, você só está falando isso por que dormiu com Percy e agora está com ciúmes dele.

Samantha ficou boquiaberta – Como é que é? Você fumou alguma coisa antes de vir para cá, eu não gosto de Percy, não desse jeito.

– Mas isso não impediu de você transar com ele – As palavras saíram amargas da minha boca, Samantha me olhava irritada.

– Você está com raiva, é isso? – Ela falou se aproximando – Finnick isso não vem ao caso, o que vem ao caso é que Annabeth está mentindo.

Gargalhei sentindo toda a raiva transbordando em mim – Mentindo? Você já se olhou no espelho Samantha, você é a mentirosa aqui, foi você quem mentiu para mim, você é uma vadia!

Foi bem rápido, Samantha me deu um tapa, eu virei o rosto com a força do impacto. Um silêncio caiu sobre o quarto escuro e abandonado do prédio, eu não tive coragem de virar e ver o rosto enfurecido de Samantha, eu havia passado dos limites, eu sabia disso, mas eu sentia tanta raiva que eu não pude controlar as palavras que saiam da minha boca, ouvi sons de passo e eu sabia que ela estava indo.

Então eu agarrei a mão dela e a puxei para mim, eu olhei para os olhos azuis dela, Samantha tentou se afastar de mim, mas eu não deixei. Eu a puxei para um beijo, só aí eu percebi o quanto eu precisava dela, o quanto eu precisava sentir os lábios de Samantha. Ela tinha um efeito embriagador e viciante sobre mim, quanto mais eu tinha dela, mais eu queria.

Ela pulou e prendeu as pernas dela em volta da minha cintura, nos encostamos em uma parede, ela começou a puxar meu cabelos com uma mão e a afundar as unhas no meu ombro, eu não me incomodava, aquilo era bom de se sentir. Levei minha mão até a coxa dela, sentindo cada centímetro da pele macia dela. Samantha Jenner era minha, só minha.

– Finnick? – Ouvi uma voz atrás de mim, eu soltei Samantha e rapidamente me virei.

Annie estava parada na porta, ela segurava um pequeno papel dobrado nas mãos, os cabelos ruivos estavam soltos, ela parecia bem arrumada, mas as lágrimas estragavam a aparência, eu ouvi meu coração quebrar em pedaços, só de ver ela assim. O que eu havia feito?

Ela se virou e saiu correndo, o pior era que um alívio correu sobre meu corpo e depois um sentimento de desesperado, o que ela faria? Eu sabia que eu deveria correr até ela, mas meus pés não se mexiam. Samantha andou devagar até o lugar onde Annie havia estado e se abaixou, Annie havia deixado cair o bilhete quando correu. Samantha leu e me mostrou, eu peguei o papel e li também. Eu já deveria saber.

“Ei Annie! Seu futuro marido Finnick está te esperando no prédio atrás da sede da Franqueza, ele tem um presente para você! –A”

Isso me despertou, eu acenei para Samantha e saí do prédio correndo. Entrei no prédio da Franqueza, eu corri, eu via as pessoas me olhando com um olhar estranho, provavelmente se perguntando por que havia um louco correndo, eu fui pelas escadas, e corri o mais rápido possível por elas, eu tinha que falar com Annie.

Eu entrei no apartamento, mas ele parecia vazio, nem Junior, nem Annie estavam por lugar nenhum, chequei os quartos, mas eles estavam vazios também, fui até a sala de novo, mas ela continuava vazia, então eu percebi que Neville estava caído no chão, fui até ele e o balancei, mas ele continuava caído, sua respiração estava normal, mas havia sangue na parte de trás da cabeça dele, alguém havia batido nele.

Então eu notei um desenho de Junior no chão, era o desenho em que ele havia desenhado um “A” vermelho, mas dessa vez havia algo diferente, alguém havia escrito algo sobre o desenho, eu peguei com minhas mãos tremendo e li:

“Pobre Finnick, tinha achado a família perfeita finalmente, mas você deveria saber que quem fica perto de Samantha acaba se ferrando. Sua família é minha agora. –A”

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POV Leo

Mais um dia chato na Amizade.

Não é por nada não, mas Amizade era um lugar chato, as pessoas eram simpáticas demais e havia trabalho de mais, não que não goste de trabalho, mas ferramentas, parafusos e espadas são a minha praia, não adubar e colher plantas e principalmente, lavar a louça.

Claro que a Amizade, se comparada com as outras facções era até boa e os trabalhos não cansavam tanto assim, mas meu corpo meio que necessitava se movimentar toda hora, eu meio que sentia falta de trabalho pesado, de mexer com máquinas, fazer o que eu gosto. A única coisa boa na Amizade era observar Courtney DiLaurentis.

Eu só havia descoberto que eu estava obcecado em Courtney quando ontem, no refeitório, eu havia ficado o almoço todo observando ela, eu observei os trejeitos que ela fazia, o modo como ela ajeitava os cabelos loiros, tudo nela me hipnotizava. Eu também havia aprendido algumas diferenças entre ela e Alison, a irmã gêmea malvada de Courtney que havia prometido me matar uma vez.

Os cabelos de Courtney eram menos enrolados que os de Alison, mas eram mais longos, os olhos dela não eram tão azuis e ela parecia ter peitos menores (Não que eu tivesse reparado, jamais), mas era definitivamente mais bonita aos meus olhos, apesar de ela ter um sempre um nariz empinado, ela não tinha a cara de psicopata que Alison tinha, apesar de ser a mesma cara. No exato momento, eu a estava observando Courtney no refeitório.

– É melhor limpar a baba e comer logo Leo Valdez – Piper falou ao meu lado, ela tinha um sorriso malicioso estampado no rosto – Ou você vai ficar sem almoçar de novo?

Alec sorriu também – Deixa o garoto, ele está apaixonado.

Fiz uma careta para Alec – Não estou não! – E então comecei a comer, mas sempre dando olhadas para a direção de Courtney.

– Olha se você quer ir uma dica, ela tem o tarde livre hoje e você também – Piper falou – Quem sabe você não encontra ela ocasionalmente, ela sempre fica nos tempos livres perto da plantação de trigo, debaixo de uma árvore, quem sabe você não vai lá, sabe, por coincidência.

– Essa eu iria querer ver – Frank falou – Leo Valdez tentando conquistar uma garota, e não qualquer garota, a garota mais disputada da Amizade.

Eles riram e fizeram piada durante todo o almoço e eu dava olhava de vez em quando para a mesa de Courtney, eu senti um frio na barriga. Logo depois do almoço eu fui até o dormitório e coloquei a roupa mais casual que achei, uma bermuda, um camisa amarela e um boné, para complementar, enquanto todos estavam indo para seus respectivos trabalhos, eu estava indo até a arvore próxima ao campo de trigo ter um encontro ocasional.

Naquela tarde tudo conspirava para que desse certo, o céu estava azul quase sem nuvens, quase nem parecia que estava perto do inverno, o sol não estava forte e uma brisa fria agradável completava a paisagem, era uma tarde perfeita, como poucos naquele mês. Eu avistei a arvore e havia uma figura deitada lá.

Courtney vestia um vestido amarelo que quase não cobria as coxas, os cabelos loiros brilhavam de vivacidade, ela segurava uma flor amarela e girava a flor distraidamente. Ela parecia ainda mais linda que o costume, eu me aproximei dela, engoli em seco e deitei ao lado dela, ela virou a cabeça e olhou para mim.

– Então é aqui que a rainha passa as tardes livres? – falei num tom brincalhão que eu esperava que encobrisse o meu nervosismo.

Ela me deu olhar de indiferença e voltou a olhar para a flor – Valdez, como você descobriu esse lugar?

Sorri – Digamos que eu estava por aí pensando no que eu ia fazer a tarde e resolvi explorar o lugar, e aí eu dei de cara com essa árvore e você deitada debaixo dela e pensei: “Por que não parar e cumprimentar minha velha amiga Courtney?”.

Courteney riu – Conta outra Valdez, você não veio aqui por isso.

– Ué, eu precisava melhorar nossa relação, toda vez que eu falo você me trata como um animal – falei fingindo mágoa.

– Talvez por que você seja um – Ela falou e sorriu maldosamente – Me diz logo por que veio aqui, me fala o que você quer.

Ri – Você não acredita que eu acabei encontrado você aqui ocasionalmente e parado para ter uma conversa sobre sapatos.

– Você não tem cara de quem gosta de falar de sapatos e eu não estou muito a fim de conversar – Ela falou e se virou chegando mais perto de mim, eu conseguia sentir o cheiro de baunilha que ela exalava, um cheiro quase hipnotizante – Sabe Valdez, você é até bonitinho, não tem músculos – Ela passou a mão pela minha barriga – Mas é bonito, mesmo assim. Acho que hoje é o seu dia de sorte

Eu havia perdido o nervosismo – Meu dia de sorte? E o que eu mereci para isso

Ela se aproximou deixando nossos rostos a poucos centímetros de distância – Você foi corajoso o bastante para vir aqui.

Foi ela quem tomou a iniciativa de começar o beijo e deuses! Como ela beijava bem, nossas línguas travavam uma batalha em que um vencedor era impossível de existir, eu a puxei para mais perto de mim, eu acariciei os cabelos dela e eu desci os meus beijos para seu pescoço e me concentrei lá, dando beijos e mordidas.

Senti a mão dela passar por debaixo da minha camisa e acariciar a região do meu abdômen, o toque dela enviava arrepios ao meu corpo. Eu voltei a beijar ela, eu comecei a sentir uma sensação quente tomar conta do meu corpo, uma adrenalina, eu sabia o que eu queria fazer com ela. Eu interrompi o beijo.

– O que foi? – Courtney perguntou – Você parece assustado.

Sorri sem jeito – Nada, é só que... Como eu posso te explicar? Eu não sei, eu só sentir que era o momento exato para parar, antes que a gente fosse mais longe, entende?

Ela assentiu – Eu entendo sim, na verdade eu também nunca dei esse passo, eu só tenho 13 anos?

Arregalei os olhos – 13 anos?

– Quase 14, eu morri um pouco cedo sabe? Minha irmã viveu mais tempo, por isso que ela é mais velha, mas infelizmente ela ainda se parece comigo – Então Courtney começou a se levanta, ela limpou o vestido e sorri para mim – Foi bom ficar com você Valdez, quem sabe numa possibilidade muito improvável eu fique de novo?

Ela se virou e foi embora me deixando com uma cara de sonhador. Uau! Aquilo realmente havia acontecido, eu ainda conseguia sentir os gostos dos lábios de Courtney, eu ficaria deitado debaixo da árvore por toda a tarde, se não fosse a movimentação que eu percebi perto do prédio principal da Amizade, me levantei e corri até lá.

– O que está acontecendo? – Perguntei a uma garota que parecia ter uns 21 anos.

– Parece que estão revistando os quartos, receberam uma denúncia de que o cordão de Bellatrix estava em um dos dormitórios – A garota respondeu.

O cordão de Bellatrix. Eu havia guardado ele por baixo do meu colchão, eu senti um desespero passando por mim, iriam achar o cordão e eu seria preso e morto. A armadilha que “A” preparou para mim finalmente se cumpriria. Só poderia ter sido ele quem fez a denúncia, claro.

Comecei a correr para chegar aos dormitórios, havia vários guardas da Audácia pelo prédio, vi alguns entrando em dormitórios e revirando as coisas, aparentemente, eles ainda não haviam chego no meu dormitório. Eu entrei no quarto e percebi que ele ainda não havia sido remexido, ele também estava vazio, nem Alec, nem Frank estavam por lá.

Eu levantei o colchão da minha cama e tateei em busca do cordão, me desesperei quando eu não consegui achar ele, talvez eles já tivessem e pego e apenas estariam me esperando para me prender. Então minha mão tocou em algo que antes não estava lá, era um papel, eu o peguei e percebi que era um bilhete, eu não precisava adivinhar de quem era.

“Suprise! Eu fiquei com pena de você e resolvi te deixar vivo, pelo menos por enquanto. Mas, você tem que me dizer qual é a sensação de ver alguém morrer no seu lugar. Aproveite o tempo extra que eu te dei, otário. –A”

Frank e Alec entraram no quarto como dois furacões, eu guardei o bilhete em um bolso, pelas expressões dos dois algo ruim havia acontecido.

– Encontraram o cordão de Bellatrix – Frank falou rápido, eu quase não entendi as palavras.

Meu coração começou a palpitar no meu peito – O quê? Onde?

– Encontraram debaixo do colchão de Piper – Alce falou – A prenderam e ela vai à execução em alguns dias.

As palavras de “A” nunca arderam tanto na minha mente.


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Notas finais do capítulo

Agora é aquela hora em que vc vai sentar na sua cadeira e ver nosso herois se ferrarem cada vez mais, tenho certeza que "A" esta fazendo isso, todos cairão tao bem na armadilha de "A". Eae palpites para o que vai acontecer? Sera que Piper morrerá? E Anie onde ela está? As coisas só irão piorar daqui pra frente, enquanto isso "A" continuara rindo da desgraça deles. Preparem-se, eu já soltei o freio de mortes.
Sobre o spin-off gente, eu vou ver se eu consigo escrever ele hj, o primeiro cap, eu ja tenho tudo planejado (até o ultimo cap.), agora so falta desenvolver, se eu conseguir escrever, eu solto ainda hoje. então, fiquem de olho.
Bom, comentem, serio a opinião de vcs é very important fora que os coments de vcs me animam, favoritem e recomendem para dar uma moral na fic, e eu gosto de ler recomendações e espalhem para os amigos. A gente se ve entre as 23 horas da Terça feira e as 01:00 da quarta, mas vcs sabem que minha agenda é complicada não é? entao poe ser q o cap saia na quarta de manha, nos vemos lá.
Até mais :)
"Mais vale um covarde vivo do que um herói morto"