Novo Mundo escrita por rodrigostoll16


Capítulo 32
"A"-prisionados


Notas iniciais do capítulo

Quero começar pedindo desculpas pelo atraso e também desculpas por não ter postado o spin-off, eu to mt sem tempo? Me perdoem. vamos ao mural...
Mural dos leitores: Duda Salvatore Grey Herondale, Maah Nutella, Babs, Regan Cahill9, pietra, Arya Stark Carstairs, Isa Valdez di Angelo, A Valdez Carstairs di Angelo, Sorvete de Limão, NaDiAngelo, ReDiAngelo, Cassandra Herondale Lannister, Marichagas, Sweet Liar Queen e Cupcake Valdez di Angêlo. Obrigado por apoiarem e por comentar, amo vcs



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POV Harry

A vida na Abnegação poderia ser definida como bastante calma, as pessoas não falavam muito ou faziam muita coisa, nosso cerne era basicamente se desfazer de coisas materiais, dedicar a vida a ajudar os outros e isso não era algo que eu ia contra, mas o problema que a Abnegação era envolvida demais com a política e consequentemente com Valentim.

As pessoas aqui eram ainda menos confiáveis que na Audácia, por exemplo. Mais também era o melhor lugar para espiar o que Valentim fazia e o poder que ele exercia sobre o Domo, Gina já estava espionando Valentim junto com Peeta Mellark, o namorado de Katniss há algum tempo.

Nós estávamos na casa de Gina, já era meu terceiro dia em Chicago, aqui na Abnegação as pessoas, diferentes de outras facções, moravam em casas simples, sem muitos luxos e quase com nenhum espelho na casa (Nunca senti tanta falta de um espelho como agora). Peeta e Katniss haviam aceitado tomar o café da manhã conosco para discutirmos sobre nossas estratégias (E também por que Peeta faria os pães, eram simplesmente maravilhosos).

Gina se sentou – As crianças ainda estão dormindo.

– Isso é estranho – Peeta falou e passou a mão pelos cabelos louros, meio que como se tivesse se envergonhado com o que disse.

Franzi as sobrancelhas para ele – O que é estranho?

Ele se remexeu desconfortavelmente na cadeira – É só que é bem estranho, vocês terem filhos de doze anos e parecerem terem uns dezessete anos, é só que é estranho.

– Foi um comentário desnecessário Peeta – Katniss falou dando um olhar de censura para ele, Peeta apenas encolheu os ombros.

Eu dei uma olhada para as escadas que davam para o segundo andar da casa e pensei automaticamente em Alvo, Tiago e Lílian que estavam dormindo tranquilamente em seus quartos, sem se darem conta de que estavam num lugar perigoso. No dia em que eu cheguei na Abnegação, eu me lembro da reação dos três quando me viram.

– Papai também ficou mais novo? – Lílian havia perguntado.

Depois do momento de estranheza que se passou entre nós, eu havia recebido um grande abraço dos três, eu sentia falta daquela sensação, a sensação de ter uma família unida novamente era indescritível, talvez ficar aqui em Chicago não seja tão ruim no final das contas.

– Nós sabemos que o Valentim mantei controle sobre o Domo – Gina falou me tirando dos meus pensamentos – Ele pode decidir quem entra e quem sai.

Peeta deu uma mordida em um pão – Fora que o Domo pode fazer tempestades e mudar o clima, então Valentim também tem controle sobre isso.

– Há quanto tempo vocês estão aqui? – Katniss perguntou.

Gina olhou pensativa para a janela – Todos nós viemos parar aqui no Dia D, o dia em que Pain nos trouxe aqui, ficamos aqui durante dez dias e então o Domo apareceu e Valentim também, algumas pessoas se aliaram a ele rapidamente, outros tentaram resistir, mas foram mortos por Valentim, então nós meio que desistimos.

– Foi então que Annabeth Chase – Peeta continuou, falando num tom baixo – Uma garota da Erudição teve a ideia de formar um grupo daqueles que não estavam satisfeitos com Valentim e procuram uma saída, temos feitos reuniões de madrugada entre os membros da facção e desde então temos também discutindo sobre saídas.

– Achar uma saída não tem sido fácil – Gina completou.

E além de Valentim, eu ainda tinha uma preocupação extra chamada “A”, se “A” estava por aí, disposto a revelar segredos e acabar comigo não seria nada fácil conseguir uma saída. De repente um paradoxo entrou na minha cabeça, o Domo era como uma gaiola de cobras, nós éramos os ratos que alimentavam as cobras e Valentim e “A” eram as cobras.

Senti um arrepio passar por mim – Quando vai ser a próxima reunião de vocês?

– Hoje à noite, de madrugada, uma hora da madrugada para ser exato – Peeta respondeu – Alguns dos membros da Erudição, estão procurando um jeito de desligar o Domo e nós vamos discutir isso.

Assenti, era bom saber que as pessoas estavam reagindo, quando eu havia chegado em Chicago eu estranhei, as pessoas não estavam reagindo à ditadura imposta por Valentim, mesmo que muitos dos membros fossem semideuses, bruxos, caçadores de sombras e outros guerreiros. É claro tinha uma pequena minoria do lado de Valentim, mas isso não seria problema.

Katniss bufou – Acho que Valentim é o menor dos nossos problemas agora.

– E por que seria? – Gina falou franzindo a testa

Katniss olhou para mim – Ontem invadiram nossa casa – Gina olhou alarmada – Não roubaram nada, havia alguns pratos quebrados e outros objetos, mas o mais importante é que havia um “A” pintado na parede da cozinha.

Meu coração começou a bater mais forte, “A” ainda era um problema bem presente. Quando eu vi a mensagem de “A” na cerimônia da escolha, a primeira coisa que eu pensei é que de algum jeito Robert estava vivo, depois eu pensei que aquela mensagem poderia ser para outra pessoa, mas “A” estava fazendo uma referência a Nova York e quem esteve em Nova York recentemente? “A” estava de volta e algo me dizia que esse era o verdadeiro “A” e que ele estava disposto a acabar com todos nós.

– Espera – Peeta fez um sinal com as mãos pedindo tempo – Vocês podem me explicar que história é essa de “A”?

Katniss e eu trocamos um olhar, deveríamos metê-los em mais problemas e antes que alguém tivesse a chance de responder, eu pude ouvir um grito vindo de algum lugar do segundo andar, um grito de pura dor, pude ouvir algo se debatendo em algum lá em cima, de alguma forma eu sabia que quem havia gritado era meu filho Alvo.

Eu não perdi tempo, corri o mais rápido que eu consegui, subi as escadas dando duas passadas que era o máximo que minha perna permitia, eu entrei como um tornado no quarto de Alvo, o garoto estava caído no chão com as mãos no rosto, o quarto estava bagunçado, havia moveis caídos por todos os lados, corri até Alvo e tentei ver o que havia com ele.

– O que aconteceu? – Puxei Alvo mais perto para mim e tentei tirar a mão do garoto de cima da testa, Gina se agachou ao meu lado – O que aconteceu?

Alvo chorava muito – Tá doendo muito.

Devagar ele foi tirando a mão da testa, eu arfei quando eu vi o que havia lá. Bem no meio da testa de Alvo, havia um “A” marcado no que parecia ser brasa, queimado bem na testa dele, eu toquei no local do “A” queimado e senti a pele quente, tinha acabado de acontecer, alguém tinha marcado um “A” na testa do meu filho.

– Harry – Katniss falou se aproximando e me deu um bilhete – Estava em cima da cama dele, acabei de achar.

Com as mãos tremendo meio que de ódio ou de medo, isso eu não sabia, mas eu sabia que estava tremendo. Bem devagar abri o papel e vi a mensagem que estava escrito nela:

“Viu como é fácil machucar a sua família Potter? –A”

Senti todo meu corpo começar a tremer, “A” estava ameaçando minha família, eu sabia que mais tarde ou mais cedo ele viria atrás de mim, já estava mais do que na hora de enfrentar “A”, eu não ficar parado vendo todos os meus amigos e família sendo machucados. Eu tinha que descobrir quem era “A”.

Peeta chegou correndo no quarto – Parece que encontraram um corpo no centro da cidade perto da sede da Erudição, está todo mundo indo pra lá.

– Um corpo? – Franzi a testa, algo me diz que eu deveria ir ver o corpo que estava lá também, mas eu não queria deixar Gina e as crianças sozinhas agora – Katniss você pode ajudar Gina?

Katniss assentiu – Quando voltarem, é bom vocês me informarem de tudo.

Eu assenti, eu e Peeta descemos rapidamente as escadas da casa, do lado de fora já havia algumas pessoas indo na direção do centro, aparentemente todos estava curiosos para ver de quem seria o corpo que encontraram no centro da cidade, eu só esperava que não fosse ninguém que eu conhecia, eu já havia perdido amigos demais.

Ouvi alguns murmúrios dizerem que o corpo que acharam era de uma criança o que só deixava a situação mais tensa. Em um certo momento vi algumas pessoas vestidas de preto entre as multidões, deveriam ser alguns membros da Audácia.

O lugar onde o corpo estava era um cruzamento de uma rua com outra, havia um círculo em volta do círculo e havia o fedor de algo podre no ar. Havia pessoas de todas as facções no lugar, consegui identificar Percy e Tris não muito longes de mim, Samantha estava lá também, Finnick tinha um braço em volta de uma garota de cabelos ruivos. Leo também estava lá, um garoto com roupas amarelas parecidas com as de Leo chorava ajoelhado perto do corpo, uma garota da Audácia fazia o mesmo, eles pareciam desesperados e pareciam conhecer a vítima.

Tris se aproximou de mim – O nome deles é Alec e Isabelle Lightwood, são caçadores de sombras, amigos de Jace e Clary, o garoto morto é irmão deles, Max Lightwood, tiveram que retirar Jonathan, o irmão de Clary, daqui, aparentemente foi ele quem matou Max da primeira vez e Isabelle o acusou mais uma vez.

Eu vi o momento exato em que Percy, Finnick e Samantha trocaram um olhar preocupado, senti um arrepio, eu conhecia muito bem aquele olhar. Foi o mesmo olhar que eu Tris trocamos uma vez quando contamos uma mentira para Leo Valdez sobre Calipso.

Era um olhar de culpa.

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POV Percy

Alguns membros da Erudição haviam vindo buscar o corpo morto de Max Lightwood, a multidão começava a se dispersar, era o momento ideal para ter uma conversa de emergência, peguei Samantha pelo braço e depois com o Finnick e os puxei para um lugar, de preferência vazio.

Eu os puxei para um beco escuro entre dois prédios parcialmente destruídos, parecia que os prédio haviam sido queimados a não muito tempo atrás, o ar aqui parecia estar muito pesado, é claro que isso também se devia ao fato de a tensão entre Sam e Finnick, Samantha cruzou os braços e esperou que eu começasse a falar.

– Como o corpo dele veio parar aqui? – Perguntei.

Finnick bufou – E você ainda se pergunta? Não é óbvio? Aquilo tudo foi uma grande armadilha de “A”, provavelmente só mais uma coisa para nos incriminar e nos infernizar, é isso o que esse ou essa vadia faz – Finnick falou com uma voz que transparecia raiva.

– É, mas por que esperar esse tempo todo? – Samantha perguntou – Já faz o quê? Um mês e meio? Dois? Eu nem lembro mais.

Encostei-me na parede – “A” planejou isso tudo com antecipação, é claro que planejou, nos deixou com o mapa para nos “ajudar, mas só queria ferrar conosco.

– Inteligente como sempre não é cabeça de algas – Samantha falou com uma nota de malícia na voz, ignorei-a.

– Algum de vocês recebeu mensagens de “A”? – Perguntei esperando que a resposta fosse não. Eu mesmo ainda não havia recebido nenhum bilhetinho.

Finnick levantou a mão – “A” apareceu para meu filho, só que ele não soube dizer nem se era homem ou mulher – Finnick deu um olhar envergonhado para Sam – “A” me deixou o mapa de Magnus, está lá em casa, aparentemente sem aquela maldição.

Olhei preocupado para ele – Evite tocar mesmo assim. E você Samantha?

Ela balangou a cabeça – Não, mas aconteceu uma coisa muito estranha, eu achei um bilhete de “A” para Finnick – Eu fiquei confuso e Sam percebeu isso – Olha eu não sei como, mas estava lá, ou “A” entregou a mensagem errada ou...

– “A” perdeu na Erudição – Falei completando o raciocínio de Samantha – E isso quer dizer que ou “A” tem sua base na Erudição ou faz parte de lá.

Deixei a informação afundar no meu cérebro, essa possibilidade me deixou mais temeroso do que feliz, isso queria dizer que “A” podia ser qualquer pessoa, “A” poderia ser algum amigo meu. Eu, Finnick e Sam nos despedimos uns dos outros e seguimos nos nossos caminhos.

Toda essa história de “A”, Max e o mapa conseguiram ocupar minha mente e isso era até uma coisa boa, por que eu tinha um coisa para pensar além do meu “encontro” com Annabeth, eu havia passado a manhã praticamente toda olhando e lendo o bilhete que ela havia me passado durante a manhã de hoje, isso me deixava menos nervos, ter outras coisas para pensar do que encontros românticos que podem terminar em desastres.

Annabeth havia escrito no bilhete que me esperava ás meia-noite em ponto no armazém abandonado perto da sede da Franqueza e que era para eu falar com Tobias, ele me falaria como conseguir um jeito de escapar da segurança da Audácia. Eu me sentia nervoso, o que aconteceria? Já fazia tempo em que eu não tinha uma conversa decente com Annabeth, o que ela acharia de mim? Suspirei fundo.

Eu já estava na sede da Audácia depois de algum tempo, meus pensamentos ainda rondavam em cima de Annabeth, Max, Samantha, meu filho e tantas outras coisas. Eu estava deitado no meu dormitório como eu sempre fazia quando não tinha treinos com o chato do “Treinador Cato”, um cara loiro de olhos azuis e rosto bruto, parecia um lutador de UFC ou algo assim e tinha um temperamento nada bom, quanto mais aulas eu escapasse desse cara para mim estava ótimo.

Nico di Angelo entrou no quarto, ele dormia no mesmo dormitório que o meu, ele se encolheu um pouco e quase quis sair do quarto, mas eu fiz um gesto para ele se sentar ao meu lado, já fazia três dias que eu havia chegado em Chicago e eu ainda não tinha tido uma conversa decente com ele, o garoto era escorregadio e sempre evitava falar comigo, além de tudo, Nico sempre estava perto de Cato, dizia os boatos que os dois tinham um caso.

Nico se sentou ao meu lado – O que você quer?

Encolhi os ombros – Existe algumas coisas que não ficaram claras entre a gente, acho que hora de esclarecer.

– Eu não acho que nós temos que esclarecer algo, está tudo bem do que jeito que está – Nico falou, ainda havia coisas que deveríamos esclarecer, há alguns meses eu havia descoberto que Nico gostava de mim e na batalha pela Pedra Filosofal ele havia me dado um beijo.

– Nico é claro que tem coisas entre nós que tem que ser esclarecidas – falei aumentando o tom de voz – Nós não podemos ficar assim.

Nico tentou se levantar, mas eu o puxei, ele me olhou com raiva – Me solta! Eu não tenho nada para conversar com você!

– Me desculpa Nico! Por favor! Me desculpa por não ter percebido antes que você estava apaixonado por mim, eu sei que eu sou o maior culpado de tudo o que você passou – Falei um pouco ofegante – Me desculpa por não corresponder aos seus sentimentos, mas eu só posso ser seu amigo.

Nico tinha lágrimas nos olhos – Que bosta, eu não precisava ouvir isso, eu não quero me importar com você, para de me atormentar! – Ele me olhou com raiva, mas rápido demais ele se jogou em cima de mim e me deu um beijo.

Eu não podia fazer nada, eu não me sentia confortável com a situação, não era o que eu gostava, eu não via Nico do jeito que ele me via, mas eu também não podia afastá-lo de mim, isso só o faria ter mais raiva de mim, tão rápido como ele me beijou, ele separou o beijo, Nico se levantou e correu até a porta e saiu. Por que isso só acontecia comigo? Um não pode viver enquanto o outro estiver vivo. A frase provocou arrepios em mim, “A” havia feito uma promessa, eu só esperava que essa promessa não se cumprisse.

A noite já havia caído, o horário já estava perto da meia-noite, eu havia vestido uma calça preta simples e uma camisa preta com um jaqueta por cima, tudo preto, é claro. Tobias havia me dado algumas instruções para passar pela cidade sem ser visto. No exato momento eu já estava no meio do caminho para o armazém que Annabeth estava me esperando.

A noite, a cidade parecia totalmente sinistra, quase dava para imaginar as almas dos mortos agonizando e gritando nos prédios vazios, uma brisa agradável passava por mim e eu pude ver o prédio da Franqueza não muito distante daqui.

Eu finalmente cheguei em frente ao Armazém, o lugar não era grande coisa, na verdade parecia bem pequeno para em comparação a um Armazém. Eu entrei no lugar, parecia incrivelmente limpo para um Armazém, as luses estavam desligadas e Annabeth estava em pé sentada em um sofá meio abandonado me esperando, ela olhou animada para mim, veio até mim e me beijou.

– Acho que finalmente podemos ter alguns minutos as sós – Falei para ela depois de mais alguns beijos, me sentei no sofá e ela também.

– Fico feliz que esteja aqui comigo – Ela falou sorrindo – Meu cabeça-de-alga.

Sorri – Eu senti tanta falta de você me chamando disso, senti falta até das suas informações nerds, eu senti falta de você por completo, há tanta coisa que eu quero te contar.

Ela riu – Então conte cabeça-de-alga.

Mas por onde eu começaria? O que eu realmente deveria falar para ela? Comecei contando como eu conheci Samantha e Finnick, deixei passar várias coisas, como a noite no bar, o quase namoro de Sam e Finn. Também contei sobre Nova York, deixando algumas coisas de fora também, ainda não estava na hora de contar alguns detalhes do tipo, que futuramente eu vou ser pai.

– Então você e aquela tal de Sam são amigos mesmo? – Annabeth falou depois de eu terminar a história – Eu não confio muito nela, você também não devia confiar.

Bufei – Deixa de coisa Annabeth, a Sam é uma boa pessoa.

– Não me importa – Ela falou – Eu só quero é mudar de assunto.

Ela se aproximou de mim e sentou em meu colo e me deu um beijo, eu a envolvi com meus braços e a puxei para mais perto, Annabeth me fazia sentir coisas que ninguém me fazia sentir, uma espécie de frio na barriga e arrepios ao redor do meu corpo, era tão bom sentir as mãos dela passando pelos meus cabelos.

Ela colocou a mão no zíper da minha calça, eu rapidamente interrompi o beijo – Wow! Annabeth o que você está fazendo?

Ela sorriu maliciosa – Acho que já está na nossa hora, nossa primeira vez – Ela falou e eu senti uma pontada de culpa, não era a minha primeira vez. O jeito que ela me olhava me deixava louco.

Joguei Annabeth no sofá e fiquei por cima dela, mordi o pescoço dela levemente e ela soltou um gemido que foi como música nos meus ouvidos, a mão dela acariciava a minhas costas por cima da camisa, minha mão foi ate´a coxa dela e eu a apertei. Eu interrompi o beijo e retirei minha camisa, Annbeth me admirou.

Ela me olhava com tanto desejo e aquilo simplesmente me deixava louco, eu tinha que tê-la. Mas então um barulho de algo caindo ressoou pelo Armazém, Annabeth se levantou e eu também o mais atento impossível. Vesti minha camisa, Annabeth fez um sinal de silêncio e foi para trás do que parecia ser um guarda-roupa.

– Que coisa é essa? – Ela falou e eu fui até ela – O que isso quer dizer?

Annabeth olhava para uma mensagem escrita na parede, eu senti um arrepio nos meus pelos e a sensação de que eu estava sendo vigiado aumentou, olhei de novo para a mensagem:

“EscolhA um nome para seu filho, é um menino! Bom, pelo menos eu acho que é”

O “A” da palavra “escolha” estava sublinhado, então eu sabia muito bem de quem era a mensagem, no chão havia um boneco de olhos verdes e camisa laranja, havia um “A” escrito na testa. Annabeth olhou para mim curiosa.

– O que será que isso quer dizer? – Ela perguntou.

Olhei para a mensagem mais uma vez – Não tenho ideia.

– É melhor irmos embora – Ela conclui e me deu um beijo de despedia.

E mais uma vez “A” consegue destruir uma noite minha.


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Notas finais do capítulo

Só eu que acho que já tá mt parado? Vmos revelar segredos, vmos destruir vidas? EU não sei vocês, mas eu to louco pra ver nossos herois se ferrarem, acredite "A" não vai descansar até destruir eles Muahahahahahahahaahah Gente, eu decidi uma coisa, eu não vou mais estipular data para o Spin-Off, primeiro pq eu nunca cumpro e quem sabe não estipulando nada eu acaba postando então fiquem ligados ai no Twitter (Quem tiver) que eu aviso lá. Gente, eu logo aviso que se o nível de capítulos continuar nesse nivel, pode ser que tenhamos uma segunda temporada, ainda é cedo para dizer, Novo Mundo só termina no capítulo 50, mas quem sabe não é? Ainda vou ver como é que vai ficar kkkkkkkkkkk já sabem não é? Comentem, por que é assim que eu sei se vcs estão gostando ou não, favoritem e recomendem, isso ajuda na moral da fic, espalhem para os amigos, quanto mais gente lendo melhor né? E me sigam no twitter: @rodrigostoll16, é sempre bom lá, assim quem sabe eu não dou um spoiler de presente kkk (não custa tentar). Nos veremos entre as 23 da quarta e 01:00 da madruga na quinta e já adianto, as coisas vão ficar complicadas para duas pessoas.
"Ei, se for para ser duas caras que pelo menos uma delas seja bonita!" (não sei se já postei essa frase antes, mas ta aí)