Novo Mundo escrita por rodrigostoll16


Capítulo 31
O Passado Sempre Retorna


Notas iniciais do capítulo

Mais um novo capitulo em horario novo, sim vai ser mais ou menos esse horario de postagem , por volta da 00:00 a 01:00, o lugar que eu moro não vigora horario de brasilia, mas como eu sei q todas vcs moram em lugares com horario de brasilia, eu deixo tudo nesse ultimo.
Mural dos Leitores: Myllena Di Angelo, Duda Salvatore Grey Herondale, A Valdez Carstairs di Angelo, ReDiAngelo, NaDiAngelo, Sweet Liar Queen, Arya Stark Carstairs (Só por curiosidade de onde é esse ultimo sobrenome, é de API?), Cassandra Herondale Lannister, Sorvete de Limão, Regan Cahill9, Babs, Isa Valdez di Angelo, Ceci Black, Marichagas, pietra, Miss Malfoy, Maah Nutella, Cissatoledo, Cupcake Valdez di Angêlo.
Amei os coments de vcs essa semana (nao que os outros estivessem ruins) acho que o parabens ajudou kkkkkkkk mas vamos parar de falar do meu ego e vmos ao cap.



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POV Leo

O primeiro dia na Amizade foi extremamente confuso. Logo depois, de Valentim encerrar a cerimônia de escolha, partir para com integrantes da facção rumo à sede da Amizade que fica ao redor da cidade de Chicago nos campos perto dos limites do Domo, tivemos que fazer o caminho à pé, o que foi terrivelmente cansativo.

Depois que havíamos chegado à sede da Amizade, uma pessoa foi encarregada de mostrar o lugar para mim e as regras que eu deveria seguir , aliás essa pessoa era uma amiga minha, Piper Mclean. Ela me mostrou o lugar bem rápido, a sede da Amizade parecia ser um lugar bem simples, com algumas estufas do lado de fora, um enorme refeitório, uma sala de reuniões e os dormitórios, tirando isso nada de muito importante.

Piper me falou que Jason (Um outro amigo meu) havia decidido ficar na Audácia, lá ele seria mais útil, eu também queria ter ido para Audácia, mas eu pensei que Amizade seria melhor para mim. Piper me apresentou o quarto que eu dormiria que coincidentemente era também o quarto de Frank Zhang, o que eu definitivamente estranhei, Frank era filho de Marte, o deus da guerra, não seria mais obvio ele estra na Audácia? O lugar onde aqueles que gostam de uma batalha estão.

Eu também tinha outro companheiro de quarto, o nome dele era Alec Lightwood, que logo depois descobri que era parabatai de Jace, ou seja lá o que isso significa, o que importa era que Alec conhecia Jace, isso por si só já tornava tudo complicado, ainda mais por que Jace estava morto. Ia ser uma longa estadia em Chicago.

No dia seguinte, eu fui basicamente obrigado a acordar cedo, graças ao som infernal de uma campainha que tocava no quarto, me dirigi ao refeitório depois de pronto. Sentei-me junto a Frank e Alec.

– Aqui é sempre tão parado assim? – Perguntei, quase morrendo de tédio – Quer dizer é sempre a mesma coisa, só se trabalha com colheita aqui?

Frank bufou – Você deveria agradecer que está na Amizade e não na Abnegação, lá é que é muito chato.

– Aliás, por que você está na Amizade? – Perguntei franzindo as sobrancelhas – Achei que você iria querer estra com Hazel?

Frank olhou ao redor – É complicado.

Alec que parecia perdido em pensamento falou – É bem complicado – Alec levou ao mão ao peito – Que estranho.

Piper se sentou com a gente e suspirou – Leo me entregaram os papeis com as tarefas que você vai desempenhar no dia de hoje – Ela me passou um papel, dei uma olhada rápida.

– Eu você passar a manhã toda cuidando da plantação na Estufa A? – Perguntei incrédulo.

Ela assentiu – Se sinta sortudo, eu vou ter que cuidar dos banheiros hoje.

– E eu da cozinha – Alec falou olhando com desgosto para seu próprio papel – Para um primeiro dia, você teve muita sorte.

Nos despedimos e então segui com mais alguns trabalhadores para a estufa A, não havia nada de muito especial sobre aquela estufa, as plantas criadas lá eram na maioria verduras normais, alface, cenoura, tomate e essas coisas. Trabalhei colhendo e regando verduras por tanto que se alguém me propôs-se correr nú pelos campos em vez de trabalhar eu aceitaria na hora.

– Merda! – Um garoto falou alto demais, olhei pra ele e vi que ele tinha cortado o dedo.

– Deixa que eu cuido disso – Ouvi uma voz doce e suava falar atrás de mim.

Virei-me e dei de cara com uma garota de cabelos loiro-dourados bastante familiar, seus olhos azuis incrivelmente lindos e seu rosto em formato de coração, ela sorriu para o garoto ao meu lado. Eu já havia visto uma vez antes, no Empire State quando eu e Samantha fomos encontrar Pain, era ela, era Alison Dilaurentis.

Desde o dia que eu a vi, eu pensava nela meio que inconscientemente, é claro que eu também pensava na ameaça que ela me fez, mas ela também havia mexido comigo de um jeito que eu não conseguia explicar e agora aqui estava ela bem na minha frente. Alison foi até o garoto e começou a fazer um pequeno curativo.

Ela passou as mãos sobre o curativo – Não foi nada, por sorte não pegou nenhum veneno.

O garoto agradeceu e se retirou para algum lugar que eu não conseguir ver onde era, Alison ficou ali ao meu lado como se nada tivesse acontecido, ela me olhou e subiu uma das sobrancelhas.

– Por que você está me olhando? – Ela quis saber – Perdeu alguma coisa ou quer tirar uma foto.

Senti meu rosto corar, a expressão de Alison se tronou apenas orgulho, parece que ela gostava de deixar meninos sem jeito, ela deu um sorrisinho que ela provavelmente dava aos meninos antes de mata-los.

Tomei coragem e resolvi a enfrentar, eu conhecia garotas do tipo dela e não ia deixar elas me intimidarem – O que você está fazendo aqui Alison?

– Alison? – Ela perguntou num misto de surpresa e confusão, depois sua expressão pareceu se esclarecer e ela começou a rir – Você acha que eu sou a Alison?

Me irritei com o comentário – Claro ou vai me dizer que você é irmã gêmea dela.

Foi aí que eu me dei conta que lá no Empire State, Alison tinha mencionado sobre sua irmã gêmea, a garota que Samantha conheceu como Madison, como era mesmo o nome dela? Courtney.

– Você não é ela, não é? – Perguntei – Você é a irmã dela?

Ela assentiu – Sim, eu não sou mais ela, meu nome é Courtney – Ela me olhou de cima a baixo – Então você a conheceu e pelo modo que me tratou não foi um encontro muito agradável. Qual é seu nome

– Não mesmo – Falei, mesmo que ela não fosse Alison, havia algo de muito parecido nela com a irmã além da aparência, ela tinha o mesmo olhar de superioridade, o mesmo trejeito e o mesmo sorriso doce, aquele sorriso que me atraia. No que eu estava pensando, é sério que eu estava sendo atraído por aquele tipo de garota, o tipo de garota do qual eu mantenho distância – E meu nome é Leo Valdez – Ela não deu muita atenção para essa parte.

Ela voltou a me olhar de cima a baixo – Acho que você pode me ajudar com algo, eu estou com uma certa dificuldade em colher algumas plantas lá fora, você poderia me ajudar?

– Isso foi um flerte? – Perguntei.

O olhar dela rapidamente se endureceu – Eu nunca flertaria com alguém como você.

Ela deu de costas e saiu da estufa parecendo meio irritada, suspirei, garotas são extremamente difíceis, mas até que derrotar titãs e deuses antigos, eu tinha experiência suficiente para dizer isso.

O resto do trabalho acabou passando bem mais rápido, no horário da tarde eu fui ajudar na cozinha (Por livre e espontânea pressão, diga-se de passagem), o lugar estava recheado de pessoas limpando pratos e colheres e também havia mais outras várias pessoas cuidando de várias panelas que iriam alimentar todos os integrantes da Amizade.

Em pouco tempo o por do sol já havia chegado e logo a noite também, fui para o quarto e me arrumei para o jantar, que como todas as refeições naquele lugar eram feitas naquele maldito refeitório, isso definitivamente era irritante, o que eles pensam? Que a comida iria fortalecer a amizade das pessoas?

– Como foi o dia? – Frank perguntou.

Alec bufou – Nada de mais como sempre e você Piper?

– Nada – Piper falou, mas de vez em quando ela dava um olhar nervoso para trás.

Franzi as sobrancelhas – Tem certeza? Aconteceu alguma coisa?

Ela se virou para nós – Ontem anoite aconteceu uma coisa muito grave – Ela falou em tom de conspiração – Roubaram um colar precioso de Bellatrix Lestrange e estão dizendo por aí que foi alguém da Amizade, parece que ela está vindo nesse jantar dar um aviso.

– Isso definitivamente não é bom – Alec falou preocupado – Espero que Isabelle esteja bem.

Isabelle era a irmã de Alec que estava na Audácia. Depois de algum tempo, todos já haviam terminado suas refeições, mas todos foram proibidos de sair do refeitório, consegui ver Courtney numa mesa não muito longe da minha, ela olhou para mim e revirou os olhos, repeti o gesto, aquela garota era irritante, irritantemente bonita.

Depois do que pareceram se horas, as portas do refeitório se abriram com um estrondo, uma mulher de cabelos pretos e vestes pretas de bruxo (Roupinha estranha, aliás) veio caminhando entre as mesas imponentemente, acompanhada de dois guardas da Audácia, ela se posicionou no espaço no meio do lugar que era bem visível para todos, ela olhou ao redor, como se com os olhos fosse achar culpado.

– Como eu sei que os boatos nessa facção passam rápido, todos já devem saber que uma joia muito importante para mim sumiu na noite passada – Ela falou ainda analisando cada um de nós – Existe boatos de que alguém da Amizade tem o cordão, por isso ouçam bem o que eu vou avisar, quando eu encontrar o ladrão, eu mesmo o matarei, aquele que entregar o culpado também será bem recompensado – Os olhos dela passaram por mim – Espero que todos tenham recebido o aviso.

E então ela partiu pelo mesmo lugar que havia vindo, rápida como um raio. Logo depois fomos liberados para voltar ao dormitório, assim que eu cheguei lá, tratei de me arrumar para dormir, algo naquela história de roubo não me cheirava bem.

– Isso cheira a armação – Frank tirou as palavras da minha boca.

Alec suspirou – Armação ou não, Bellatrix não vai querer saber, só quer encontrar alguém para matar.

Então eu senti um volume no bolso da minha calça, havia algo lá que eu não havia notado durante o dia, dei de costas para Frank e Alec e tirei o que havia dentro do bolso, era um papel enrolado em alguma coisa, desembrulhei e quase soltei um grito com o que havia dentro do papel, era um cordão com pedras pretas e azuis- escuras.

Como aquilo foi parar no meu bolso e eu nem percebi? Percebi que havia uma mensagem no papel, eu tirei um pouco do amassado do papel para ler o que havia escrito:

“Achou que indo para Amizade eu seria seu amigo? Nem pensar, aliás eu tenho que te avisar que ninguém gosta de um ladrão, eles geralmente acabam em forcas. –A”

– Algo errado Leo? – Ouvi Frank perguntar.

Eu guardei o colar e o papel no meu bolso, eu sabia que “A” me encurralou e eu nem percebi isso, agora eu estava nas mãos de “A”. Me virei para Frank e Alec e dei meu melhor sorriso de Leo feliz, tranquilo e preparado para soltar uma piada.

– Mas é claro que não.

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POV Finnick

Franqueza. Engraçado eu escolher ir justamente para o lugar onde as pessoas deveriam ser verdadeiras e sinceras, nos últimos meses eu não era exatamente verdadeiro e sincero, eu estava na verdade bem longe disso, eu até pensei em ir para a Erudição, mas Samantha estava lá e eu sentia que ainda não estava preparado pra ter uma conversa com ela.

Eu tinha deixado claro para Percy que a história que ele teve com Sam não me magoou, mas era mentira, você não pode ficar sabendo que seu amigo ficou com sua namorada sem ficar magoado, mas eu não queria estragar a minha amizade com ele. Quanto à Sam, a história era um pouco diferente, eu queria que ela tivesse me contado, por que ela não me contou?

E agora ainda havia “A”, eu não podia deixar Annie sozinha e quando eu soube que ela estava na Franqueza tratei de ir pra lá. Meu primeiro encontro com ela foi estranho para mim, logo que me juntei a eles, Annie veio até mim e me deu um grande abraço e um beijo, eu me senti sem jeito, meus sentimentos em relação a ela mudaram.

– Eu senti tanta saudade de você – Ela falou no meu ouvido e me deu mais um beijo – Eu só pensava em você durante esses meses, em reencontrar você.

Eu não respondi à ela, por que não era exatamente isso que eu pensava, claro eu ainda queria ver ela, conhecer meu filho e cuidar dele, mas a ideia de montar uma família com ela não me atraia por que instantaneamente eu pensava em Samantha. Mas quem sabe eu não mudaria de opinião? Eu já mudei uma vez, posso mudar de novo.

– Também senti saudades de você – Falei pra ela.

Ela olhou para mim animada – Quero te apresentar uma amiga minha – Ela se virou para uma menina de cabelos castanhos um pouco ruivos em algumas partes da qual eu ainda não tinha notado – Essa é Hanna Marin, ela tem me ajudado a cuidar do nosso filho.

A garota deu um aceno rápido para mim e eu respondi o aceno, depois do fim da cerimônia, nós fomos até o prédio que servia de sede para a Franqueza, não ficava tão longe assim, era bem no centro da cidade, não muito longe da sede da Erudição.

– Eu requisitei um dos apartamentos designados a famílias para a gente ficar, não podemos morar em um desses dormitórios, nosso filho já está lá – Annie falou entusiasmada enquanto entravamos no hall da sede da Franqueza.

Sorri, eu queria conhecer meu filho – E como ele se chama?

Annie sorriu para mim – Finnick Junior, eu o batizei em sua homenagem.

Eu ainda não podia ir até o apartamento, por isso Annie foi sozinha, tive que fazer um passeio de reconhecimento, foi Hanna quem me acompanhou durante o passeio, por sorte algumas coisas haviam mudado na facção, não havia mais aqueles testes, mas em compensação todos aqui eram avisados a sempre dizer a verdade, o líder da facção odiava mentiras.

Conheci alguns lugares, mas eu tive uma estranha sensação de que eu já tinha estado naquele prédio ou pelo menos já sonhei com ele, era apenas uma sensação estranha, mas me incomodava. Finalmente tínhamos chegado ao fim do passeio, Hanna se virou para olhar para mim.

– Olha se um dia você resolver mentir tome cuidado, as pessoas aqui tem um talento incrível para reconhecer mentiras – Ela fez uma cara de desgosto, eu reconhecia o nome de Hanna, Samantha já havia falado dela, algum tempo atrás, ela já foi perseguida por um “A” – E aqui as pessoas tem direito de punir quem mente pra elas, só tome cuidado.

Suspirei – Lugarzinho muito legal.

– Dica: evite usar sarcasmo, as pessoas daqui condenam isso também – E então ela sorriu – Mas eu não ligo, você só tem que tomar cuidado com quem fala.

Então ela se despediu de mim e foi embora. Olhei para a porta do apartamento e engoli em seco, segurei a maçaneta e senti um momento de hesitação, eu deveria mesmo? Mas do outro lado da porta estava a minha verdadeira família, eu tinha que dar uma chance a eles, principalmente a Annie.

Girei a maçaneta e dei de cara com um pequeno apartamento. Durante a viagem até Nova York, Samantha tinha me mostrado as fotos de alguns apartamentos que ela tinha vontade de morar, eu sinceramente achava que ela me mostrava isso por que ela queria no fundo fazer algo normal pra variar, aquele apartamento se parecia exatamente com os das fotos. Era simples, tinha uma pequena parte designada ao estar, um conjunto de sofá que formava um semicírculo ao redor de um armário recheado de livros, em outra seção ficava uma mesa de quatro cadeiras e mais distante uma cozinha com um balcão, ao lado tinha a entrada para um corredor que provavelmente dava aos quartos.

Annie olhava sorrindo para mim, ao lado dela havia um garoto que parecia ter uns dois anos de cabelos castanhos claros como os meus e olhos verde-claro como os meus também, ele me olhava um pouco curioso, senti uma pontada em meu peito, aquele era meu filho, um sentimento tomou conta de mim. Lembrei-me de uma outra conversa que tive com Sam, logo depois da descoberta do corpo da mãe dela, ela havia dito que nada se compara ao amor de um pai por seu filho, ela estava totalmente certa, como sempre.

– Ele se parece com você não é? – Annie falou, eu assenti sentindo as lágrimas começando a se formar nos meus olhos.

– Oi – falei me dirigindo ao garoto, ele apenas me olhava com uma curiosidade imensa.

O garoto se virou para Annie – Ele parece comigo, mama – Ele falou numa voz fina, mas que para a idade era cheia de certeza.

– Ele é seu pai – Annie falou para o garoto – Vai dar um abraço nele.

O garoto hesitou durante alguns segundos, depois ele correu até mim eu o peguei e dei um abraço forte nele, senti as lágrimas molhando o meu rosto, ouvi o garoto murmurar papai e meu coração se apertou mais ainda, era por ele que eu devia ficar aqui, era por ele que eu deveria esquecer Samantha, mesmo que fosse difícil. Ele se afastou de mim.

Olhei para ele – Prometo que eu vou recompensar o tempo perdido, a gente vai brincar muito – O garoto deu um sorriso banguela.

Annie tinha lágrimas nos olhos, eu mesmo também estava bem emocionado, talvez fosse isso, talvez eu devesse deixar tudo para trás, ficar com minha família, com meu filho, esquecer o passado, mas então eu lembrei de algo que eu ouvi de alguém uma vez há muito tempo, por alguma razão eu não lembrava quem era a pessoa, mas as palavras ainda estavam na minha cabeça. O passado sempre volta para te atormentar, essa frase não poderia estar mais certa.

No dia seguinte, eu havia acordado cedo, eu também havia passado a noite na mesma cama que Annie, mas não chegou a acontecer nada, talvez graças a mim por que por algum motivo eu não queria que nada acontecesse, ela falou na manhã que eu por enquanto ainda não tinha nenhum trabalho a desempenhar, eu iria passar o dia com Finn Junior, meu filho, eu amava pensar isso.

O garoto estava sentado na mesa com alguns pinceis na mão e um caderno aberto, Annie já havia saído, ela me avisou que o garoto adorava rabiscar coisas, ao lado do caderno havia um papel meio envelhecido que Finn não havia nem triscado, por algum motivo parecia ser bem familiar.

– O que é isso? – Perguntei à ele.

O garoto olhou para mim – Meu amigo mandou dar para você, ele disse que você ia gostar.

Peguei o papel envelhecido e o abri e meu coração subiu até a garganta, eu reconheceria aquilo em qualquer lugar ainda mais que não era qualquer papel, era um mapa, aquele mapa, um pequeno papel caiu de dentro, eu o peguei e abri:

“Você tenta se livrar de uma coisa e ela volta para você, o passado sempre retorna Finnick e eu ainda lembro o que você fez. –A”

Não podia ser, olhei para o garoto – Quem te deu isso, era um menino ou uma menina.

– Eu não sei, meu amigo sempre usa uma máscara – Ele falou meio enrolado com as palavras.

Parece que o passado voltou para me atormentar na forma de “A”.


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Notas finais do capítulo

Quem tem coragem de teorizar a essa altura do jogo, "A" esta armando muitas armadilhas não é? vcs ainda não viram nada, eu posso ter puxado o freio de mortes, mas quando eu soltar vai ser um banho de sangue muahahahahahahah Gente Sabado é a estreia do spin-off de Novo Mundo (Vou passar a noite fazendo uma capa decente), vai ser provavelmente a noite, e o segundo cap vai sair domingo a tarde (sao praticamente dois seguidos), então se preparem vai ser 10 capitulos de muitos dinossauros e falando nisso, eu to relendo Jurassic Park (o livro) Se vcs quiserem, eu tenho em PDF, é só falar comigo no twitter e eu mando. Querem um spoiler dessa fic? Ah alguem ira morrer por causa do cordao de Bellatrix. Muahahahahahahaha
Bom, comentem, diga a opiniao de vcs, genet ee relamente importante comentar e assim que eu sei se a historia ta boa ou nao, recomendem, divulguem para os amigos e me sigam no TT: @rodrigostoll16
Nos vemos no Domingo entre as 23:00 e 00:00 (ou talvez um pouquinho atrasado) e sim sera no mesmo dia do segundo capitulo no spin-off.
"Existe duas pessoas que morrem primeiro: os curiosos e os marcados"