Novo Mundo escrita por rodrigostoll16


Capítulo 22
Encontro Com a Dor


Notas iniciais do capítulo

Não gente, eu nao quero acabar com Percabeth, só queria deixar claro isso aqui, mas eu até gosto da ideia de Percadeath kkkkkk gente todo capitulo que eu faço o agradecimento pelos comentários, mas isso agora tem nome e se chama Mural dos Leitores e quem tá no nosso Mural hoje é: Ceci Black, Isa Valdez di Angelo, Regan Cahill9, Marichagas, A Valdez Carstairs di Angelo, ReDiAngelo, Sorbete de Limão, Cupcake Valdez di Ângelo, Pietra, Uma Pessoa, Babs, Luhh Rocha e Larissa Swann. Obrigado pelos comentários garotas. Bom, esse capitulo saiu maior d que eu pretendia.
Boa leitura ;)



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POV Harry

Talvez eu tenha ficado um pouco impressionado com o fato de ter um Pterossauro enorme dentro do hall e por isso eu não consegui me mexer para me defender e acho que todos os outros também ficaram muito surpresos já que nenhum deles fazia nenhum movimento, o monstro nos olhava como se fossemos presas fácies, o que de fato erámos naquele momento.

Então ele avançou para cima de nós, Percy foi quem reagiu, ele deu dois passos na direção do monstro alado, o pterossauro investiu com o bico, mas Percy desviou na última hora e atingiu a barriga do monstro com sua espada e quase na mesma velocidade ele retirou a espada da barriga. O monstro deu um último grasnado e caiu morto no chão.

Agora nós tínhamos um Pterossauro morto que ocupava quase todo o hall de entrada, belo objeto de decoração. As garotas do Orfanato respiraram aliviadas. Percy se aproximou do bicho e pareceu procurar algo para checar se ele ainda estava vivo. Lá fora o vento ainda rugia e trovões faziam a terra tremer, uma chuva torrencial começou a cair do lado de fora.

– Está morto – Percy falou – Foi até fácil, graças ao tamanho do lugar – Ele apontou para o monstro caído no chão – Essa coisa não pode se mexer muito e nem voar, atingi-lo foi fácil.

– Você está se gabando? – Katniss perguntou com as sobrancelhas franzidas.

Percy sorriu para ela – Talvez um pouco.

Katniss revirou os olhos, Tris se aproximou de Percy eles pareciam um pouco envergonhados um com outro, mas parecia que a briga que eles tiveram já havia ficado no passado. Tris observou o dinossauro com mais atenção e depois olhou para o lado de fora, a porta estava caída no chão.

– Você encontrou Leo? – Ela perguntou para Percy, ele balançou a cabeça negativamente, então Tris se virou para Finnick – E você achou a Sam?

– Não, procurei por todos os lugares, mas nem sinal dela – Finnick falou, ele estava visivelmente preocupado.

Percy franziu a testa – Onde está Clary?

– Ela está lá em cima, cuidando de Jace – Respondi e vendo a expressão de Percy logo completei – Não, ele ainda não acordou.

Alice, uma das garotas do Orfanato que estava encolhida num canto, se inclinou na direção da porta – Vocês estão ouvindo isso?

A exemplo de Alice, todo mundo se inclinou na direção da porta para ouvir melhor na direção da porta, primeiro a única coisa que eu ouvia era o barulho do vento, da chuva caindo no telhado das casas e no asfalto e o forte barulho dos trovões, então eu começo a escutar um barulho de silvos como se milhares de ratos estivessem fazendo uma festa no lado de fora, então o barulho começou a aumentar e eu tive a certeza que não eram ratos.

– Acho melhor fechar a porta – Percy falou – Ou o que sobrou dela.

No exato momento em que Tris e Finnick começaram a se encaminhar na direção da porta, um mar de criaturas verdes irrompeu da porta.

As pequenas criaturas eram totalmente verdes e pareciam lagartos, mas só que do tamanho de galinhas, elas andavam sobre duas pernas e tinham um silvo tão agudo que chegava a fazer os ouvidos doerem. Eles foram entrando pela portando correndo e pulando e pareciam ser rápidos, quando todo mundo percebeu que aquelas criaturas verdinhas poderiam ser mais perigosas que o Pterossauro, eles avançaram.

Pietra começou a atirar tomates na direção dos bichos, a cada tomate jogado ela acertava três mini dinossauros. Percy, Tris, May, Emanuele e Mariana ficaram à frente do grupo com espadas na mão e cada vez que os bichos chegavam mais perto, eles fatiavam os lagartos ao meio. Katniss, Ariana e Bárbara atiravam flechas com o arco e Ju, Alice e Esther ficaram ao meu lado segurando lanças, apesar de lanças não serem tão úteis contra aqueles monstrinhos.

– De onde vieram tantos dinossauros? – Tris perguntou enquanto fatiava dois mini dinossauros que pularam na direção dela.

– Não dá para acreditar que existam tantos dinossauros assim – Finnick falou – E eles vieram nessa tempestade? Como isso é possível?

Katniss atirou acertou dois daqueles bichos com uma só flechada – Não é obvio? Não são dinossauros normais, não acho que dinossauros se locomovem junto com uma tempestade.

Percy fez um arco com a espada e atingiu oito lagartos de uma só vez – É uma distração, alguém criou isso para nos distrair ou nos matar.

– Mas quem tem poder para criar uma tempestade de dinossauros? – Katniss falou enquanto continuava a atirar flechas.

Percy bufou – A pergunta certa é quem teria a excentricidade de criar uma tempestade de dinossauros, isso é quase tão pior quanto a ideia de criar um tornado de tubarões.

– Só tem uma pessoa louca assim – Tris falou e então cerrou os dentes – Pain.

– Se ele mandou dinossauros para nos distrair – Katniss falou – Para quê ele quer no distrair?

Finnick lançou um olhar preocupado para Percy – Samantha!

Katniss fez uma cara azeda – O que ela tem haver com isso?

Finnick não teve tempo para responder, nesse momento, vários mini dinossauros pularam em cima dele o derrubando, eles mordiam qualquer parte do corpo dele, Katniss tentou atirar neles, mas as flechas haviam acabado. Então os animais também pularam nela. Ouvi gritos e percebi que todo mundo estava sendo atacado. Tris caiu no chão, sua espada voou longe, vários dos lagartos estavam em cima dele, Percy tentou tirá-los de cima dela, mas ele foi atacado pelas costas e caiu.

Na hora em que eu me virei para ver como as meninas estavam um dos lagartos pulou na minha cara, eu perdi o equilíbrio e caí de costas no chão. O bicho mordia meu nariz e suas garras arranhavam meus olhos e minhas bochechas, eu o segurei pela cauda e o joguei para longe, mas mais deles vieram para cima de mim.

Sacudi minhas pernas, mas eles se agarravam a elas. As mordidas dos mini dinossauros rasgavam minhas vestes e alcançavam minha carne, levei minhas mãos até meu bolso, puxei a varinha e apontei para mim mesmo.

Reducto! – Todos os lagartos que estavam em cima de mim voaram para longe, me levantei rápido e comecei a atirar feitiços para expulsar os dinossauros de cima dos meus companheiros.

Tris, que havia caído, se levantou pegou a espada e ficou ao meu lado.

– Tris – Chamei a atenção dela – Manda todo mundo ficar atrás de mim, acho que eu posso resolver isso.

Ela assentiu e quando ela ia começar a falar um silvo menos agudo e mais alto que o dos mini dinossauros ecoou pela sala. Um outro dinossauro maior irrompeu pela porta, ele fez um grasnado e todos os mini dinossauros correram pelas saídas e pelas janelas.

O dinossauro fez mais uma série de ruído e mais três criaturas parecidas com ele entraram no hall. Ele deveria ter uns dois metros de altura e andava sobre duas patas, nos pés ou no que podia ser considerado um pé, havia uma garra maior que as outras e tinha forma de gancho, os olhos das criaturas brilhavam com inteligência.

– Raptores – Ju falou – Dizem que eles eram bem inteligentes.

O raptor da frente tinha uma coloração meio marrom-claro e os outros raptores tinham uma coloração azul-escuro, com alguns pontos vermelhos espalhados pelo corpo.

O raptor marrom bateu a garra em forma de gancho no chão repetidas vezes e grasnou para os outros dinossauros, ele era obviamente o líder do bando. Então o líder se voltou para nós e nos avaliou, ele soltou mais um grasnado, deu um passo para trás e saiu do hall, os outros raptores o seguiram. O lugar ficou estranhamente silencioso.

– O que foi isso? – Finnick perguntou – Por que eles não atacaram?

Percy olhava incrédulo para a porta – Por que ele percebeu que teria desvantagem numérica contra nós, percebeu que ele não sairia vivo se nos atacasse e então deve ter ido procurar outra presa. Isso é preocupante.

– Por quê? – Perguntei.

– Por que Sadie e Hermione foram para a Ilha Nublar e de acordo com a Samantha, lá é o lugar onde os dinossauros foram criados, se essas coisas existirem lá, então, elas devem estar com grandes problemas – Percy falou – Esses não são como os outros predadores, eles planejam e avaliam a situação e só depois atacam. Isso é totalmente diferente de enfrentar monstros.

Um silêncio caiu sobre a sala. Eu pensei em Hermione em uma ilha repleta de dinossauros perigosos como esse, será que ela estaria viva ainda? E Rony, também ainda está vivo? Minha vontade era pegar um avião e ir até aquela ilha resgatar Hermione e Rony, mas eu ainda tinha Gina, Thiago, Alvo e Lilian para achar. Eles eram minha família.

Um grito ecoou pelo lugar vindo lá de cima, nós no entreolhamos.

– Clary – Katniss falou.

E então, eu e os outros subimos as escadas e corremos na direção do quarto em que Clary estava com Jace. Quando entrei lá a primeira coisa que eu percebi era que Jace não estava mais na cama, ele estava encolhido no canto do quarto e olhava nervosamente para todo o lugar. Clary estava afastada dele.

– O que houve aqui? – Tris perguntou se dirigindo a Clary, mas ela não respondeu.

Jace olhou para nós, seus olhos estavam vermelhos, o que fazia um contraste com o dourado normal de seus olhos, ele estava corado e parecia nervoso e desesperado.

Tris se aproximou – Você está bem?

Jace negou com a cabeça – Eu não consigo me lembrar.

– Lembrar de quê? – Katniss perguntou

– Eu não consigo me lembrar de quem eu sou.

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POV Samantha

O cheiro de baunilha que vinha dos cabelos loiros de Alison Dilaurentis intoxicava meu nariz.

Alguns meninos e até meninas poderiam achar esse cheiro o melhor do mundo, mas ele simplesmente me dava enjoo e isso não se devia ao fato de eu estar grávida. Devia-se ao fato de eu estar me sentido enganada, Alison havia se passado por Madison, minha amiga da escola quando eu tinha 12 anos. Mas isso era impossível, Alison nesse momento da vida deveria estar em Rosewood.

Estávamos seguindo ela pelo hall de entrada do Empire State indo em direção ao elevador do prédio. Alison guiou à mim e Leo Valdez desde a ponte até o Empire State, Leo parecia de certa forma hipnotizado pela beleza de Alison, o que eu achei muito preocupante.

– Você sabe de onde ela veio? – Ele perguntou.

– Você sabe de que livro “A” se originou?

Leo assentiu – Foi de Pretty Little Liars, não é? Ariana e Bárbara me falaram, mas o que isso tem haver?

– Alison é daquele livro, ou daquele mundo – Respondi.

Leo subiu uma das sobrancelhas – E por que você a chamou de Madison?

Eu soltei um suspiro – Ela era minha amiga do colégio quando eu tinha 12 anos, mas isso não faz sentido, nessa época ela devia estar em Rosewood, a não ser que ela seja “A” de novo.

– De novo? – Leo perguntou.

– Nos livros ela já foi “A” uma vez, eu não vou explicar toda a história dela e da irmã para você – Falei.

Alison deu uma risadinha e olhou para nós – Não, eu não sou “A”, eu não preciso me esconder mais.

– Eu conheci você ou sua irmã gêmea – Perguntei.

Ela deu outra risadinha – Você conheceu Courtney na verdade, ao que tudo indica, ela não passou aquele ano todo no Radley – Ela fez uma cara amarga, aquele ano com certeza não trazia boas lembranças à Alison, foi o ano em que ela e a irmã trocaram de lugar graças à um certo acidente envolvendo quatro garotas.

Leo franziu a testa – Radley? Você quer dizer o Orfanato?

Alison revirou os olhos – Não, estou falando do Sanatório. Olha se você não fosse tão irritante, eu ia pedir para Pain me deixar ficar com você como meu bicho de estimação, mas você é simplesmente insuportável, eu duvido que alguma garota um dia irá gostar de você.

Leo corou e abaixou a cabeça, ouvi ele engoli em seco, me segurei muito para não largar um tapa na cara de Alison. Nós chegamos ao elevador e as portas se abriam, entramos e Alison apertou um botão com um símbolo do infinito desenhado.

– Nós vamos para o Monte Olimpo? – Perguntei deixando o meu tom o mais sarcástico possível.

Alison sorriu docemente – Digamos que seu irmão fez a sua própria versão do Monte Olimpo.

Leo subiu uma sobrancelha – Seu irmão?

Ignorei a pergunta de Leo. O elevador começou a subir e uma música tocou nos alto-falantes, com um arrepio percebi que era “Secret” do “The Pierces”, Alison começou a cantarolar a música.

“Cause Two can keep a secret, If one of them is dead”

Dois só podem guardar um segredo, se um deles estiver morto. A letra começou a fazer toda minha pele arrepiar, percebi que até Leo estava desconfortável. O espaço dentro do elevador pareceu diminuir, Alison se virou para mim e deu mais um de seus sorrisos, minha vontade de bater naquela garota aumentou exponencialmente.

Ao mesmo tempo eu me sentia ansiosa e nervosa, havia coisas que eu queria esclarecer com Pain. Por que ele fez tudo isso? Eu não podia ficar esperando as respostas chegarem, eu já havia ficado parada demais, era hora de eu agir, eu não podia ser mais a donzela em perigo, eu não era assim.

O elevador fez um som e a portas se abriram. Eu esperava ver uma montanha flutuando no ar, não foi exatamente isso que eu vi. Estava mais para uma cidade flutuante, havia prédios e monumentos espalhados, eles flutuavam no céu e a única coisa que ligava um prédio ao outro era uma espécie de ponte que parecia ser feita de tijolos de ouro, me lembrei que meu irmão tinha uma fascinação pelas histórias de Oz.

Mais à frente havia o maior prédio de todos, era um templo grego, várias colunas brancas o rodeavam. Seguimos Alison naquela direção com o tempo se alargando cada vez mais.

Quando chegamos lá, vimos que por dentro era bem maior do que parecia ser, lá do outro lado do templo, havia um trono bem grande, parecia ser feito de ouro e prata. Havia uma figura sentada lá, eu engoli em seco. Era Pain. Alison parou de caminhar e se voltou para nós, ela olhou para Leo.

– Quando nos vermos novamente Valdez, eu provavelmente vou estar com uma faca enfiada bem no seu coração – Ela sorriu para ele.

Então ela se virou para mim – Se você ver Aria, Hanna, Spencer, Emily ou Courtney, certifique-se de dizer a elas que eu vou mata-las, nem que isso custe a minha vida. Boa sorte.

Ela se virou e seguiu seu caminho para fora do templo. Eu olhei para Leo e nós começamos a andar até Pain. Quando cheguei mais perto dele, pude ver que ele estava vestindo suas famosas calças pretas, uma camisa preta com um blazer também preto por cima da camisa, ele sorria maliciosamente, como era de costume. Nós paramos bem em frente ao trono dele.

– Você se lembra quem era meu pai olimpiano quando eu era fã de Percy Jackson? – Ele perguntou para mim.

– Hades – Respondi.

Ele sorriu – Sim, eu sempre gostei muito de Hades, a ideia de morte e sofrimento sempre me atraiu, mas quando a Pedra Filosofal me ressuscitou e me deu poder, meus olhos se abriram para novos horizontes, eu podia ser bem mais que isso.

– Pelo jeito você sempre foi um louco – Falei amargamente.

Ele riu – Prefiro ser chamado de visionário.

– Ótimo, rima com otário – Falei sarcasticamente.

– Eu sempre amei você por essa sua arrogância irmãzinha – Pain falou – Eu sempre soube que você daria um start no meu plano.

Eu bufei – Você é louco! Sempre foi, como eu pude ser tão cega, você sempre foi um garoto estranho.

Ele soltou um riso – Agradeço o elogio, mas acredito que o amor nos deixa cego, acho que agora você preferia que eu estivesse na cova que o nosso pai me deixou, a cova que agora ele está.

– Por que está fazendo isso? Se você me ama por que me deixa passar por tudo isso? – As lágrimas queria chegar aos meus olhos, mas eu a segurei.

Seu rosto tomou uma expressão contemplativa – Você precisa saber o que é dor, mas não se preocupe eu estou te protegendo do meu próprio jeito e além de tudo, meu querido sobrinho é muito importante para o plano.

– Que plano? Do que você está falando? – Perguntei.

Pain deu uma gargalhada – Acho que não tem problema eu contar, não é? Trazer eles – Pain apontou para Leo – Todos esses personagens, divindades e vilões foi apenas o primeiro passo do meu plano, eu precisava deixar todos juntos para formar meu plano.

Senti um arrepio – E que plano seria esse?

– Moldar a realidade e o mundo ao meu próprio jeito – Ele falou com um sorriso sonhador – Apagar a memória de todos e tudo os que as pessoas fizeram antes, criar um novo mundo onde tudo seria controlado por mim, onde eu podia escolher quem ama quem, quem mata quem, controlar tudo, sentimento, destino e a vida de todo mundo.

– Achei que você já queria fazer isso quando enviou eles para cá, criar um novo mundo? – Perguntei, a ideia começou a me assustar.

Pain riu – Não, isso tudo é só um protótipo, o campo de preparação para tudo.

– Você não pode fazer isso, você não pode moldar a realidade a sua vontade – Falei.

– Você tem razão – Ele falou e deu um sorrisinho de canto – Não agora, falta o último ingrediente para o feitiço e ele está em sua barriga.

Eu cobri minha barriga com as mãos de uma forma preparadora.

– Sabe, quando a Pedra Filosofal escolheu Percy Jackson eu sabia que era ele que tinha que ser o pai do meu sobrinho, por isso quando eu o trouxe para esse mundo, eu o deixei perto de você, eu esperava que você se apaixonasse perdidamente por ele e ele por você, mas isso não aconteceu – Pain suspirou – Por isso eu tive que interferir nas coisas.

Uma sensação de pavor começou a repousar em mim.

– É sério que você nunca desconfiou de achar um bar abandonado e convenientemente ele estar cheio de bebidas, mesmo com vários furtos acontecendo? Pronto, uma noite e eu tinha o que eu queria. Você grávida de Percy Jackson.

– Você é um monstro! – Eu já não conseguia conter as lágrimas, tudo que eu ouvi foi demais – Você não tem direito de mexer com a minha vida.

– Daqui a oito meses, quando seu bebê nascer, eu vou ter o total direito – Pain falou, seus olhos negros brilhavam com malícia – Por isso irmã, eu peço que se junte a mim, que entregue seu filho por boa vontade, quando o plano se concluir, eu lhe darei o que você quiser.

– Eu nuca vou aceitar – Falei, o ódio subia cada vez mais em mim – Nunca!

– Foi o que a mamãe disse antes de morrer – Ele sorriu – Infelizmente eu perdi o corpo dela. Pois bem, a decisão é sua, por enquanto, mas lembre-se não tem lugar que se esconda, eu sempre vou te achar.

– Eu não vou me esconder – Falei o desafiando.

Ele lançou um sorriso malicioso – Você tem 20 minutos para sair de Manhattan, se não eu vou matar seu querido amigo Valdez. Até mais, irmã.

20 minutos foi o tempo exato que eu e Leo usamos para descer o elevador, sair do Empire State e achar a ponte de saída mais próxima de Manhattan, quando já estávamos longe de lá, paramos em uma calçada, um filme da minha conversa com Pain passou sobre minha cabeça.

Eu estava suada e cansada, mas eu me preparei mentalmente e fisicamente para a decisão que eu ia tomar hoje e a conversa com Pain reforçou isso, olhei para Leo, eu esperava que ele cooperasse. O segurei pelo rosto e o forcei a me olhar.

– Leo, você tem que me prometer que não vai falar nada sobre essa conversa com ninguém – Falei lançando a ele meu melhor olhar de “se você contar eu te mato”.

– Mas...

– Não, você tem que prometer que não vai contar para ninguém que Pain é meu irmão e nem sobre o plano dele, eu vou lidar com isso e ninguém mais – Falei.

– Mas e o Percy, ele merece saber sobre o filho dele – Ele falou.

Balancei a cabeça – Não, isso destruiria o namoro dele com a Annabeth, eu não posso fazer isso com ele e eu não posso jogar as responsabilidades para cima de Finnick, eu vou me afastar dele. Leo, eu não vou voltar para o Orfanato, eu vou para Chicago, eu já preparei tudo e você não vem comigo, você vai voltar para o Orfanato e falar que eu fui passar um tempo fora.

– E se eles perguntarem para onde você foi?

– Só diga que eu estou indo para Chicago mais cedo e que é para eles não me seguirem, se não eu mato eles, ok? Posso confiar em você?

Ele assentiu e me deu um abraço.

– Boa sorte – Ele sussurrou.

– Pra você também – Sussurrei de volta.

Me despedi dele e segui meu caminho, eu tinha que pegar minhas coisas num prédio abandonado, onde eu havia preparado tudo. Então ouço um bip e meu celular vibra, retiro ele e leio a mensagem, já sabendo de quem é.

“Fugir não vai te ajudar a escapar da verdade, eu ainda vou enterrar você com ela. –A”

Resolvi fazer algo que nunca fiz, respondi a mensagem, mesmo não sabendo se enviaria.

“Eu vou te achar, descobrir quem você é e acabar com você”

Um novo bip soou e uma nova mensagem.

“Pode vir, vadia. –A”

Sorri e segui meu caminho. E como já diria Percy Jackson. Dessa vez não olhei para trás.


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Notas finais do capítulo

Quando voltarmos a ver Samantha ela estara em frente a barreira invisivel que protege Chicago, e ai vcs acham que ela esta certa? E Alison que agora parece que vai ser a principal inimiga de Leo. E Jace, que aparentemente perdeu a memória, bom nós temos dois capitulos para desenvolver essa bagaça.Bom, todo esse ataque de dinossauros e só um aperitivo do que a gente vai ver no três capitulo reservado a contar a historia da ilha nublar. E pra quem notou que eu não falei o que vai ter no capitulo 25, digamos que é um presente kkkkkkkkkk Bom, comentem, diga o que vcs acharam do cap, favoritem (quem ainda não favoritou), recomendações sao muito bem-vindas e espalhem para os amigos. Nos veremos de novo na segunda entre as 16 e 17 e pra quem quer ter uma melhor visão dos dinos que apareceram nesse cap, eu vou deixar uns links aqui.
MINI DINOSSAURO VERDE: https://1d0cfe0d-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/arquivoingen/procompsognathus/FICHAcompy.jpg?attachauth=ANoY7crGwZRJSOjF6VNeR25UjSPQJnx2Xd6UPfHEBIbNnmFWR6mOyOyqkklxDL1146PO9RPuFKKqxn30DdRQsR8_2-xoFQvN1ZTTpBTQAvsbwITw8gXWdIKDbSHU4H6XdqprEYJWXXvPF47Ki5TwCG0gbGF_6tFJ4-Z-_2zxdKj67Y8fm7ShgEiq4lmzUMlW0AV_VFMTlHRocKqEBdUpcREKt4vcxBlHQG96_mLp08en6hSd1HoKJPM%3D&attredirects=0
PTEROSSAURO: https://1d0cfe0d-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/arquivoingen/pteranodon/FICHAptero.jpg?attachauth=ANoY7cpZXnher_NMYNj8KWyyZnfrCZoAS3Nj7NKCo3eT4301FpYobE2id6x9NDUgVaS2LVheiDme0m3Xj1xpYEzXhhwlHTK9JJ7lyKxhJILEF30J13UKmKmBGBT_VV2eiZrbgr72C-Vyl-NHpUmzfCRGpFMSejhMxGBTCD7HiNGh8iu8j5PD3XMY5nKGtMxJV2KDxELq6dT_SSOpB2XbwhzNhjAF41iXRlpNZXnz12_AMacH-uWdO1g%3D&attredirects=0
RAPTOR: https://1d0cfe0d-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/arquivoingen/velociraptor/FICHAraptor.jpg?attachauth=ANoY7cqx-N8PqAurfiYelK-Z2VF7TAJyevkpwBPbL132sw2r6urtRTH0itUKNf_zOxt62nG5vlQKR7k0-noWHzWrHlHzImpZloiDkmWFSWJKZCxDG334jMsuTe7spUTSO_6TSTBAzCh4I8Ct0lMDetHIGGIzpGurSLYtxWww8qqo_lhLKdcqQ5OQZnoVa6PBKyIg4OfYFcOxm3ONqC-KGuNGsa1Ra2lujQjHDoN5m1jnAQcI-0NTndc%3D&attredirects=0
"Há coisas piores que a morte" (Jace ta aí para provar)