Pieces escrita por xDarkDreamX


Capítulo 3
Tears, Memories and I don't like you..


Notas iniciais do capítulo

Buongiorno, buon pomeriggio o buona sera, mio caro lettore! (italiano



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Devo ter perdido a noção do tempo.

Não sei ao certo quantas horas se passaram desde aquela conversa.

Tudo o que eu sentia era aquela tão assustadora sensação de vazio e solidão.

“Solidão”.

Algo tão... Tão irônico pra mim.

Eu me sinto sozinha.

Mas fui eu quem os deixei, apesar de tudo.

Fui eu quem os abandonei, eu quem os deixei sozinhos.

Fui eu quem os esqueci primeiro.

* * *

Perdi minhas preciosas memórias.

Memórias com aqueles que eu tanto amei.

Memórias tão importantes e especiais.

E eu as deixei escapar por meus dedos.

Sinto-me perdida num mar profundo.

Um mar criado pelo meu medo.

Meu medo de ficar sozinha como antigamente.

É tão frustrante que soquei o chão abaixo de mim.

É tão ridículo que esmurrei a parede atrás de mim.

É tão...

Tão doloroso que minhas lágrimas nem podem cair.

Como uma apaixonada por histórias e escrevê-las, dando vida a personagens em minha imaginação, eu leio perdidamente tanto quanto posso.

Li, certa vez, sobre as lágrimas.

“Lágrimas são aquilo que sentimos. É a nossa alma em sua forma líquida, talvez. São elas que nos permitem aliviar toda a nossa dor.

Você não é fraco se chora.

Chorar não torna ninguém fraco.

Chorar é uma porta, uma passagem, um caminho. Um caminho a qual podemos seguir e fazer com que a nossa dor se alivie e se perca ao invés de nós.

É o único caminho, ou pelo menos o melhor, que nos permite escapar daquilo que chamamos de realidade.

Ao contrário do que muitos, infelizmente, pensam... Chorar é algo bom.

Porém, a lágrima daquilo que mais nos é doloroso...

É aquela que mais demora a cair.

É aquela que se forma tão devagar, mesmo com tantos motivos. É aquela que combate o tempo, e nos torna entorpecidos aos momentos.

A lágrima mais pesada é simplesmente aquela da lembrança que não conseguimos ou não queremos esquecer.

Lágrimas nos ajudam bem mais do que todos podem sequer imaginar.

Não é algo ilusório.

Bom, talvez seja.

A verdade é que prefiro chorar sozinha, escondida debaixo do meu cobertor, agarrada a um travesseiro. É confortável, me faz bem.

Chorar na frente dos outros me torna tão... Vulnerável.

E isso é capaz de me machucar tão mais profundamente o quanto possível.

Eu prefiro chorar à noite, escondida em meu precioso cantinho sem que ninguém me perceba. Essa é a minha verdade.

Passar o dia inteiro sorrindo quando mal se tem motivos para sequer sair de casa, é algo tão doloroso... Mas eu continuo sorrindo, fingindo, fugindo.

Fugindo da minha realidade.

Fujo e me deixo levar em meu próprio mundo.

Essa é a minha verdade. É melhor chorar. Essas são as lágrimas.”

Qual era a minha verdade?

Mas...

Antes de saber a minha verdade...

Talvez eu devesse descobrir a minha realidade.

Mas é tudo tão estranho que faz meu estômago revirar.

É uma sensação agonizante.

Dói tanto...

Então, desistindo por um momento, voltei a recostar-me à parede gelada.

* * *

Meu dia estava nublado.

Entorpecido.

Eu não sentia nada. Nada que me fizesse melhor.

Era como se eu estivesse dopada.

Fitei o céu nublado novamente e fechei os olhos.

Uma gota de chuva solitária pingou na minha face esquerda. Em seguida outras foram pingando em meus cabelos e corpo.

Num instante a chuva já caía firme.

Dei um sorriso torto.

Sou tão estranha, igual como ele diz.

Sou ridícula, afinal.

Abracei meus joelhos, me encolhendo e aceitando de bom grado a chuva que caía.

– Eu os abandonei, não é mamãe? –Sussurrei tão fracamente que mal pude ouvir minhas próprias palavras. –Espero que um dia... Eles me perdoem.

Levei minhas mãos até minha cabeça sem força.

Ah, aqueles dias...

Eu sinto como se continuasse vivendo aquilo.

Sentindo aquelas sensações tão confortantes...

Então, mais uma vez, permiti-me mergulhar no meu vasto mundo de lembranças antigas, as daquela época.

Estávamos deitados, jogados na grama, ofegantes.

Olhamos uns para as caras dos outros e gargalhamos gostosamente.

Era fim de tarde naquela colina tão verde, vasta e bela.

Todos reunidos lado a lado.

Era um dia memorável.

– Hey, humanos são malucos. –o ruivo de cabelos vermelhos como o fogo comentara cansado.

– Malucos é pouco! Fazendo-nos correr assim... –o rapaz de cabelos acinzentados comentou tão exausto que parecia que tinha corrido uma maratona inteira.

A moça de cabelos azuis claros apenas riu.

– Humanos são realmente criaturas curiosas, não? –Um sorriso confortável brilhava em seus lábios.

Apenas fechei meus olhos, inalando aquele cheiro suave da brisa que carregava pétalas de sakuras.

Assim que os abri, pude ver que os pequenos haviam adormecido de cansaço. Um gentil sorriso pairou em meus lábios ao vê-los tão serenos.

– Curiosamente ativos demais. –o moreno tão silencioso suspirou em exaustão.

Ri levemente e me aproximei dele engatinhando no gramado.

Sentei-me ao seu lado, observando sua face.

Uma pétala de sakura pousara suavemente em sua maçã esquerda do rosto. Preguiçosamente ele levara uma de suas mãos até o local, tirando a macia pétala cor de rosa e assoprando-a em alguma direção.

A mesma fora carregada pelo vento, e meus olhos a acompanharam pelo trajeto, até que não pude mais vê-la.

Voltei minha atenção aos quatro jovens caídos no chão.

– Quem diria que dragões se divertiriam tanto em suas formas humanas, enquanto brincam com crianças? –Ri levemente mais uma vez.

O moreno abrira apenas seu olho esquerdo, o direito era tampado por sua franja negra. Um sorriso brotara em seus lábios ao olhar para mim.

Você é, de longe, a criatura mais curiosa que podíamos ter conhecido. –Comentou num tom suavemente rouco.

Abri um sorriso brincalhão e fitei o céu que passava do laranja para o azul aos poucos, mesclando duas cores tão distintas.

– Não sou a mais curiosa dentre todas as criaturas, Acnologia. –Abracei meus joelhos e fechei os olhos, sentindo uma brisa brincar com meus longos cabelos dourados. –Sou a mais estranha delas, apenas.

Passei a fitar o sol que se punha já quase desaparecendo no horizonte.

– Você fala de uma maneira intrigante, loira. –O ruivo comentou me fitando.

– Oh, então o foguinho conhece uma palavra dessas? –O rapaz de cabelos cinzas provocara soltando um risinho.

Ouvi um rosnado, mas que parara segundos depois.

– Afinal, o que há com você? Há tempos que percebo algo de estranho lhe envolvendo. –A moça de longos e belos cabelos azuis claros como gelo, mas que escureciam e mesclavam tons de azuis perto de suas pontas.

Dei um pequeno sorriso e avistei a primeira estrela.

Meus olhos castanhos brilharam e eu apontei em sua direção.

–Estão vendo aquela única estrela que brilha? A primeira de todas a aparecer? –Perguntei sabendo que os quatro me ouviam. –O que pensam dela?

– Um pouco apressada, talvez. –Metallicana dissera dando de ombros.

– Ela tem um brilho magnífico. –Grandine sorrira admirando o pequeno ponto de luz.

Fitei Acnologia e Igneel pelo canto dos olhos.

O moreno olhou para o céu por alguns segundos, antes de me responder.

Talvez seja um espírito ansioso para rever a Terra. Afinal, dizem que cada estrela é um espírito daqueles que se foram, certo? –Perguntou-me.

Abri um sorriso um pouco maior.

– E você, Igneel? O que diz daquela estrela? –Perguntei-lhe.

– Ela é como você. –Ele sorriu. Um belo e largo sorriso.

E que sorriso.

Tão belo, tão sincero e tão vivo.

Sorri e encarei a imensidão azul noturna com uma única estrela.

– Eu estou lá. –Apontei para ela. –Próxima da visão, mas distante do toque.

Os dragões em suas formas humanas ficaram em silêncio.

Você é bem estranha, Luce. –Igneel riu.

– Você realmente é maluca para uma humana. –Metallicana tivera a mesma reação que o ruivo.

– Yare, yare. Vocês são uns bobos, rapazes. –Grandine sorrira risonha.

Acnologia me fitava, então olhei para as outras crianças adormecidas.

– Vocês devem levá-los pra casa, sabiam? Humanos não têm tanta resistência à temperatura quanto vocês dragões. Se bem que vocês também estão como humanos agora. –Ri suavemente enquanto me levantava lentamente.

Passei as mãos pela roupa que vestia. Um tecido simples e suave que se arrumava rapidamente.

Peças simples e confortáveis.

– Zeref ficou triste por não ter conseguido soltar seu rugido. –Acnologia murmurou se sentando no gramado.

Fitei-o abrindo um sorriso gentil.

– Zeref é um menino esperto, ele irá conseguir, eu tenho certeza absoluta. Se está preocupado com o fato dele estar triste deixe isso comigo, Acnologia. –Disse fitando a noite.

Outras estrelas já brilhavam ao redor daquela primeira que havia aparecido.

– Amanhã eu irei passear com ele, e quando voltarmos... Eu te garanto que ele não estará mais triste. –Sorri confiante.

O moreno me fitara curioso.

–O que planeja aprontar com o meu filho, loira? –Perguntou zombeteiro enquanto se levantava e pegava o menino de cabelos negros adormecido no gramado.

Os outros três dragões em suas formas humanas faziam o mesmo com seus amados e preciosos filhos.

– Nós estamos indo na frente. –Avisou-nos a dragoa dos céus carregando sua filha como um bebê.

Acenei-lhe e recebi três sorrisos de volta.

– Boa noite. –Ouvi-os dizer enquanto desciam a colina fácil e rapidamente.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, até que Acnologia abriu a boca.

– Você está estranha, Lucy.

Fitei-o fazendo uma expressão confusa. Falsa.

Era claro que eu estava estranha.

Mas eu sempre fui assim, afinal.

– Não é nada, Acnologia. –Aproximei-me dele e acariciei os cabelos negros de Zeref que dormia serenamente em seus braços. –Eu sempre sou e serei estranha. –Ri levemente.

Abri meus olhos, retornando ao presente e saindo de minhas memórias.

A chuva ainda caía com a mesma intensidade de antes, isso é, se não estivesse mais forte agora.

Levantei-me totalmente encharcada e ergui minha cabeça para o céu, fechando os olhos e sentindo as gotas de água baterem contra minha face com mais intensidade.

Caminhei em direção ao telhado da guilda, pisando nas telhas vermelhas do castelo com cuidado.

Eu não poderia voltar para o salão da guilda. Não naquele estado.

Novamente um sorriso torto se formara em meus lábios enquanto eu descia cuidadosamente pelas telhas molhadas.

Se eu sou louca?

Eu faço parte da Fairy Tail, afinal.

A chuva deixava as telhas escorregadias e eu realmente quase caí.

Quase.

Porém consegui evitar uma queda dolorosa e pulei para o chão, caindo em pé.

Fitei a calçada de pedregulhos completamente molhada. As ruas estavam quase desertas, se não fossem por algumas pessoas correndo para fugir da chuva ou com seus guarda-chuvas.

Comecei a caminhar calmamente.

Já estava completamente encharcada, do que adiantaria correr agora?

Dei de ombros e continuei andando.

Em poucos minutos havia chegado em meu apartamento, assim que passei pela porta do prédio, a síndica apareceu descendo as escadas.

– Garota! Esqueceu seu guarda-chuva?! Vá, vá! Vá para o seu apartamento e tome um banho quente! –Exclamou.

– Eu tenho que secar o piso... –Dei-lhe um sorriso.

– Não, não! Vá imediatamente para o seu apartamento, menina! Onde já se viu! –Ela exclamava pegando panos e um rodinho.

Fitei-a por alguns segundos mais.

– O que está esperando?! Vá tomar um bom banho quente! Olha que eu te puxo pelas orelhas, loirinha! Vá agora! –Ordenou.

– Obrigada. –Sorri-lhe gentilmente enquanto subia as escadas.

Ela estava preocupada comigo, afinal.

– Só estou dizendo isso por que senão eu fico sem meu pagamento! –Gritou-a quando eu já estava no topo.

Soltei um fraco riso.

– Eu sei. –Falei num tom baixo enquanto caminhava até a porta do meu apartamento.

Abri-a e entrei, fechando-a em seguida.

Minhas pernas tremeram e escorreguei até o chão, fitando o teto escuro.

Quem eu sou, afinal?

Pra quê eu sirvo?

Suspirei e senti frio.

Cansada, levantei-me e me arrastei até o banheiro.

Liguei as torneiras da banheira e tirei minhas roupas encharcadas, estendendo-as no cano. Olhei para a água que preenchia o pequeno espaço de louça e coloquei meu corpo ali dentro.

Meus músculos relaxaram instantaneamente e permiti-me mergulhar.

A água quente era confortante, lembra-me de certo rapaz do passado.

Como ele estaria hoje em dia?

Ergui minha cabeça para fora d’água, respirando novamente. Fechei os olhos e senti que em poucos segundos já adormecia.

Ouvi um leve barulho vindo do quarto, mas ignorei.

Logo eu rendia-me ao mundo de Morfeu.

Pergunto-me se um dia conseguirei dizer a eles...

* * *

Abri os olhos e tudo estava escuro.

Me sentia um pouco zonza, mas não liguei muito. Senti que estava deitada em algo macio, coberta por algo.

Minha cama? Meu edredom?

Quando eu vim parar aqui?

Aliás, de quem era essa blusa que eu vestia?

Tentei me levantar para olhar ao redor, mas meu corpo estava um tanto dolorido. Algo confortavelmente quente estava ao redor da minha cintura e costas.

Estranhei e com um pouco de esforço consegui virar-me para ver o que era.

Arregalei meus olhos em surpresa e antes que eu pudesse questionar o que diabos havia acontecido, ele abrira os olhos.

– Você acordou Luce. –Dissera abrindo um sorriso de alívio a me ver.

Abri a boca, mas mal consegui falar.

– O... Que... Está fa... Fazendo aqui? –Minha voz estava fraca e rouca.

Natsu sorriu, puxando-me mais perto. Seus braços rodeavam minha cintura.

– Eu vim te ver, Luce. –Ele dissera. –Quando entrei, você estava no banheiro. Mas demorava muito, então fui ver se algo tinha acontecido... –Sussurrou. –Quando entrei, você estava debaixo d’água, sua estranha. Estava dormindo e se afogando sem saber.

Arregalei meus olhos.

É verdade. Eu havia adormecido enquanto estava na banheira.

– Luce, você não sabe o quanto fiquei preocupado. –Murmurou, escondendo sua cabeça em meu pescoço, causando-me arrepios. –Da próxima vez que quiser dormir, vá pra cama.

Soltei um riso fraco e o abracei.

Ficamos daquele jeito por algum tempo, então lembrei-me de Lisanna e o dia anterior por completo.

– Nee... Lisanna... Ela não gostaria... Que você ficasse... Na mesma cama que... Eu. –Sussurrei rouca.

Ele se remexeu e então ergueu a cabeça, fitando-me diretamente nos olhos.

Natsu não estava confuso como de costume. Aliás, ele não parecia uma criança.

Parecia um...

– Ela não é minha parceira. –Afirmou num tom firme.

Fitei-o por alguns instantes, um pouco atordoada.

– Vocês... Vocês não tinham... –Tentei me afastar um pouco, mas fui impedida por seus braços fortes.

– Feito uma promessa quando pequenos? Nós éramos crianças, Luce. –Revirou os olhos. –Aliás, o pessoal da guilda que fez graça esses anos todos. Eu nunca poderia me casar com Lisanna. Eu não gosto dela. –Falou de uma maneira séria.

Abri um pequeno sorriso, um tanto... Triste, talvez.

– Ela... Ainda gosta de você. –Disse.

Natsu suspirou.

– Lisanna é... Que Mirajane me desculpe, mas a irmã dela é insuportavelmente chata! –Exclamou cansado. –Todo dia ela fica me cercando, pedindo pra fazer missões, para sairmos, dizendo que eu tenho que convidá-la para jantar, que eu tenho que cumprir minha promessa e blá, blá, blá. –Resmungou.

Ri levemente, sentindo minha garganta se apertar um pouco.

– Hey, Luce. –Chamou-me. – Eu não quero me casar com a Lisanna porque eu gosto de você, sua estranha.

Olhei-o assustada e tudo o que deu tempo foi de ver que Natsu encostara seus lábios nos meus.

Arregalei meus olhos em surpresa e não pude reagir.

Ele...

Disse o quê?

Vi-o se separar de mim e corar. Fez um semblante triste e quis sair da cama naquele mesmo instante.

Segurei-o pelos ombros, encarando-o.

– O... Quê? –Minha voz era rouca. –Eu... Eu não... Ouvi.

Revirou os olhos.

– Bah, Luce. Não se faça de surda. –Emburrou corando. –Eu disse que gosto de você.

Deveras fofo.

Dei um sorriso e o abracei instantaneamente.

Eu não sabia tinha muito tempo.

Pra mim era só...

Só o meu coração estranho que estava com suas estranhezas.

Mas... Não.

A verdade é que eu menti para Lisanna quando disse que não gostava dele. Ou talvez, eu tenha apenas distorcido a minha verdade.

– Eu não gosto de você. –Sussurrei-lhe.

Natsu se remexeu em meus braços, querendo sair. Segurei-o firmemente.

– Eu te amo. –Murmurei em seu ouvido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Gostaram da cena do final? Espero que sim!

Novamente, peço desculpas por qualquer errinho aqui, ali ou acolá. Sempre alguma coisinha acaba passando despercebida por mim...

Já estão montando mais ou menos o quebra-cabeça? Espero que sim, isso é divertido.

Isso é tudo pessoal!



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