Travesseiro dos sonhos. escrita por Lee Barboza


Capítulo 11
A casa branca.


Notas iniciais do capítulo

Conheça como funciona o hospital de Colorândia e como está nosso belo Pablo.



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Amanheceu e Quim não tinha conseguido dormir, era quase a hora de encontrar Pett com seus amigos e nada do sono vir, sua mente parecia funcionar como uma máquina, seus pensamentos sobre tudo o que estava acontecendo, sobre o ataque da noite passada, não o tinha deixado dormir. Passou meia hora e João Pedro acordou para se arrumar, Fadinha ficou dormindo mais um pouco e logo acordou depressa. Quando estavam todos prontos, eles desceram para tomar café no restaurante do Hotel. Chegando lá, perceberam que as pessoas estavam tensas e que o ocorrido da noite passada tinha realmente afetado a todos.

João Pedro foi até a dona Malvina e perguntou se havia recebido notícias.

– Meu filho, não recebemos nenhuma ainda, mas estamos esperando. Nada parecido ocorreu nessa cidade, faz 10 anos que não ocorre nenhum crime ou ataque animal. - Respondeu Malvina.

– Obrigado, Dona. Caso saiba de algo, nos avise. - Afirmou João Pedro.

João Pedro foi até a mesa que Fadinha e Quim estavam sentados e pediu para eles apressarem pois eles precisavam encontrar Pett.

– Não sou o único curioso pra saber o que aconteceu né?- Perguntou Quim.

– Estou achando que não é um animal que fez isso.- Respondeu João Pedro com cara de preocupado.

– Vocês vão ficar conversando ou vão ir lá?-Fadinha interrompeu a conversa.- Eu já terminei meu café e vou lá fora.

Todos saíram da mesa e acompanharam Fadinha até a entrada do Hotel. Pett estava encostado na parede, quando eles saíram.

– Olá, senhor metido a investigador. - Disse Fadinha com sarcasmo.

– Olá, pequenas crianças. Atrasaram 5 minutos, quase deixei vocês aqui. - Disse Pett. - Vamos, entrem nessa carruagem que ela vai nos levar até o Hospital.

Quim entrou primeiro e ficou maravilhado com a carruagem. Ela era toda preta com detalhes dourados, dois cavalos brancos puxavam ela. Assim que todos entraram, o anão deu uma chicotada e os cavalos começaram a correr pela rua. Em menos de 10 minutos eles já estavam na frente de um enorme casa branca, a única. Entraram na casa e Pett foi no balcão da recepção e uma mulher muito estranha o atendeu. Ela tinha penas pretas no lugar dos fios de cabelo, seus olhos tinham um tom de verde claro como esmeralda e estava com um jaleco branco. Pett voltou e avisou que logo iríamos entrar no quarto em que Pablo estava.

– Pett do céu, que criatura era aquela que te atendeu? - Perguntou Quim em um tom baixo para ninguém além de Pett ouvir.

– São Crélas, elas são de uma cidade aqui do lado que se chama Briléia. São filhas de Homens pássaros com mulheres.

– Mas por que elas trabalham no hospital daqui?- Perguntou Quim, agora olhando para a Créla que estava passando por eles.

–Elas são as melhores criaturas em trabalhar com medicina, e como a vida em Briléia é ruim, elas preferem vir trabalhar no hospital daqui. - Respondeu Pett.

Uma créla com penas rosas na cabeça veio chamá-los para visitar Pablo. A voz daquela criatura era tão bela que parecia não pertencer àquela criatura que tinha penas na cabeça e olhos esbugalhados. O quarto em que Pablo estava era todo inteiro branco, sua pele parecia combinar com o quarto, seu cabelo era a única coisa que tinha cor além de branco por causa das mechas vermelhas. Pablo estava dormindo e a créla que estava cuidando dele que se chamava Belinda, segundo o crachá que estava em seu jaleco, falou que ele não se lembra do ocorrido e que não era para tocar no assunto quando ele acordasse. Pablo acordou 5 minutos depois da conversa.

– Oh amigo Pablo, vejo que está sendo bem tratado aqui. - Disse Pett.

– Estou sim, Duende. Fico feliz que veio me visitar e vejo que trouxe amigos... Quem são eles ?

– A garota é a Lívia, mais conhecida como Fadinha. O garoto que tem cabelo castanho é o João Pedro e o grandão ali com cabelo loiro é Quim.

– Prazer em conhecê-los, acho que são novos na cidade pois nunca vi nenhum de vocês na minha biblioteca. - Disse Pablo com sua voz sonolenta.

– Chegamos aqui ontem de manhã. Pett nos levou para conhecer sua linda biblioteca, fiquei impressionada com tamanha organização. - Disse Fadinha encantada pois nunca tinha conhecido uma biblioteca que fosse tão linda.

– Obrigada, pequena flor. Logo estarei melhor para deixá-la mais bonita.

– Pablo, o que estava fazendo na rua aquela hora da noite? - Perguntou Pett.

Assim que Petterson perguntou, a porta se abriu e era a créla que veio chamar pois o horário de visita tinha acabado. Eles se despediram de Pablo e prometeram voltar. Andando pelo corredor da casa, Quim falou:

– Pett, a créla falou para não perguntar sobre o caso de ontem, por que tu foi perguntar aquilo?- Perguntou João Pedro.

– Eu acho que ele está escondendo algo, ou ele não lembra mesmo ou está fingindo. - Respondeu Pett.

– Vamos pra onde agora? - Perguntou Fadinha.

– Vamos para a casa do meu pai e avisar sobre o que aconteceu caso ele não saiba. - Respondeu Pett.

Eles subiram na carruagem de novo e pediu para os levarem até o começo da montanha. Pett não gostava de caminhar muito mas adorava subir esta montanha só para ver a vista.


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