No meio do sudeste do mar negro, se encontra um pequeno barco de madeira, onde está Kenji, Megumi e Len. O barco navega na direção da ilha das amazonas, com o objetivo de encontrar Shieko, a amazona de Águia. Megumi se posiciona na ponta do barco, atenta ao destino, enquanto Len fica deitado no centro do barco e o lado está Kenji, que se senta firme, olhando a coloração do mar.

– Ei Megumi, por que esse mar é escuro desse jeito? – Perguntou kenji, curiosamente.

– Isso é por causa da grande quantidade de sais minerais que dão uma coloração escura, conhecida como Ponto Euxino. – Megumi respondeu. – Se preparem, já estamos chegando na ilha.

– Certo! – Len se levanta, botando a urna nas costas.

Kenji se levanta fazendo o mesmo, e quando o barco chega na areia da ilha, o trio sai do barco, correndo na direção das árvores, passando por diversos obstáculos que se encontra no caminho. Passando por um caminho semelhante a um bosque, o trio encontra uma máscara de Amazona, aparentando ser de Shieko.

– Não pode ser... – Kenji resmungou, pegando a máscara em suas mãos.

– Lamento... – Len lamentou, tristemente.

– Isso não significa nada, irei continuar em frente, acredito que ela ainda esteja viva! – Kenji voltou a correr, seguindo na direção do templo.

– Vamos. – Megumi segue o cavaleiro de Pégaso, acompanhado de Len.

Se aproximando do templo, a enorme estrutura do local já poderia ser vista, sendo composta de paredes e pilares gregos, com uma enorme escada que leva ao interior do templo. Ao chegar próximo á escada, Megumi rapidamente puxa Kenji e Len para de trás das árvores, se escondendo no local.

– Qual o problema, Megumi? – Kenji indagou.

– Veja bem.

Olhando fixamente para o templo, eles avistam diversos sujeitos de vestimenta vermelha e azul, pastorando o local.

– Quem são eles? – Len perguntou.

– Não sei, mas acho que isso tem alguma coisa haver com o ataque de Shieko.

– Mas o que eles querem aqui?

– Mesmo não sabendo como, com certeza querem a Hamza Tasi (pedra Hamza), uma poderosa pedra com poderes mágicos, que simboliza a deusa-mãe Cibele. De uma forma ou de outra, acho que teremos que atacar se quisemos passar. Preparados?

– Sim! – Os garotos responderam.

Sincronizados, o trio pula contra os sujeitos misteriosos, elevando seus cosmos.

– Bata suas asas, Pégaso!

A urna da armadura se abre, revelando a estrutura de um Pégaso que se eleva para cima, se separando em diversas partes, equipando Kenji com uma tiara, ombreiras, joelheiras, peitoral, cinto, punho e antebraço, protegendo apenas poucas partes do corpo.

– Uive, Lobo!

A urna da armadura se abre, revelando a estrutura de um Lobo que se eleva para cima, se separando em diversas partes, equipando Len com uma tiara, ombreiras, joelheiras, peitoral, cinto, punho e antebraço, protegendo o cavaleiro parcialmente.

– Venha, Hidra!

A urna da armadura se abre, revelando a estrutura de uma Hidra que se eleva para cima, se separando em diversas partes, equipando Megumi com um elmo, ombreiras, joelheiras, peitoral, cinto, punho e antebraço. A amazona avança contra os inimigos, aplicando chutes e socos contra os tais. O mesmo faz os outros dois cavaleiros que após derrotar os inimigos facilmente, eles sobem sincronizados pela escada.

– Rajada Negra!

No interior do templo, um misterioso inimigo concentra o cosmo nas mãos, tornando o ar extremamente denso enquanto suas partículas se chocam rapidamente, produzindo uma energia cósmica negra extremamente poderosa, lançando-a em seguida contra os adversários em uma possante rajada de energia.

O trio concentra cosmo nos pés, pulando para cima, desviando, caindo na frente da escada, fitando o templo. O inimigo sai do interior do templo, equipado com uma espécie de armadura azul escura, protegendo suas pernas, braços e parcialmente o peito.

– Ora, ora, então existe mais de vocês que utilizam armaduras. – Disse o inimigo, colocando a mão na cintura. – Achei que existia apenas essas mulheres de máscaras, mas não importa, pois eu vou acabar com todos vocês aqui mesmo. Pois a partir de hoje essa ilha se chama Areos.

– Como assim Areos? Aqui é a ilha das amazonas, você não tem o direito de mudar o nome da ilha como bem quiser. – Megumi questionou, enfurecida.

– Quem disse que fui eu que mudei o nome?

– Como assim?

– Não importa. E é claro, darei a vocês o prazer de saber o meu nome. Eu sou Riki de Desespero, um Berserker do Batalhão do Medo.

– Cale-se!

Enfurecido, Kenji avança contra o Berserker, executando um soco na direção do seu rosto. Riki defende o soco apenas com o palmo direito, executando uma joelhada na barriga do cavaleiro, lhe jogando para fora da escada. Megumi e Len avançam juntos contra o inimigo, concentrando cosmo em seus punhos.

– Sombras do Desespero!

Mantendo-se concentrado e enquanto os adversários estiverem sobre seu campo de visão, o Berserker projeta na mente dos mesmos, cenas extremamente violentas sobre mortes e torturas. Os adversários perde completamente a atenção à luta, e o controle sobre si mesmo.

– O q...que está acontecendo? – Len gaguejou, suando.

– O que você fez com eles?! – Kenji se levanta, encarando o inimigo.

– Apenas estou mostrando a visão de um mundo violento, a visão de uma guerra, ou será que nem isso vocês são capazes de suportarem? – Riki caminha lentamente, estampando um sorriso maligno em seu rosto.

– Não vou permitir que você machuque meus companheiros tão facilmente!

– Meteoros! (Ryu Sei Ken)

O cavaleiro envia um grande número de socos, capazes de atingir o oponente, cem vezes por segundo, parecendo meteoros, podendo até mesmo atingir o inimigo a longas distâncias, quanto maior seu cosmo, mais meteoros pode desferir.

O oponente cruza os braços na sua frente, sendo arrastado para trás, ao receber uma parte dos danos. Quando Kenji entra no campo de visão do inimigo, ele também começa a ver cenas extremamente violentas sobre mortes e torturas.

Ao ver tais cenas de guerra, o cavaleiro arregala seus olhos, se espantando com as mortes e torturas, entrando em estado de desespero. Suando frio, as cenas mostram diversas pessoas se matando, enquanto outras eram torturadas. O local aparenta está detonado, com sangue e cadáveres espalhados pelo solo.

– Isso é guerra?!