Dear Survivor escrita por Annabeth


Capítulo 11
Kiss? Shit!


Notas iniciais do capítulo

Estou muito chateada, mas eu vou postar em consideração aos que comentaram.
Eu ri muito lendo esse capítulo e eu gostei bastante dele. Ele abre muitas portas para o que vai acontecer ao longo da fic.

Annabeth
XOXO



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Na minha escola, eu e meus colegas tínhamos uma brincadeira, ela era assim:

1- Você precisa de uma garrafa vazia.

2- Você e seus amigos sentam em círculo;

3- Você gira a garrafa e a boca vai cair em alguém;

4- Esse “alguém” vai dizer um lugar(praia, escola...) e um desafio;

5- Todos tem que dizer uma coisa que tenha naquele lugar;

6- O último que disser tem que pagar o desafio;

7- E assim vai.[N/A: eu e meus colegas realmente brincávamos disso...idiota, eu sei...]

Uma vez a boca caiu na minha amiga Julie, e ela disse que o desafio era beijar Caio Duarte, o garoto mais bonito da sala, todas as garotas na roda suspiraram e torceram para que caísse nelas, menos é óbvio, eu. Odiava Caio, ele era daqueles que se acham e tem várias menininhas putas nos seus pés...Ela sabia que eu não gostava dele, e o carma não ajudou nada, pois ela disse entrada da Disney, onde todos os meus colegas riquinhos sabiam o que tinha, menos é obvio(de novo), eu. Fui a última que falou e tive que beijar Caio. O beijo não foi nada de mais, foi o meu primeiro beijo e eu achei completamente sem graça. Eu realmente não posso dizer o mesmo do beijo do Carl, logo que nossas bocas se encostaram, levamos um choque, mas um choque bom, daqueles que você sente ao encostar na mão do garoto que você gosta. Carl abriu um pouco a boca e pediu passagem com a língua.

E eu fiz a coisa mais sensata para se fazer naquele momento, cedi.

Mentira, eu não sou tão estúpida. Eu mordi a língua dele e empurrei o corpo dele. Carl botou a mão na boca, por causa da mordida, e disse:

–Ei! Vai dizer que você não queria...- sua frase foi interrompida por um “paft” agudo que ecoou pelo refeitório inteiro. Carl passou a mão na bochecha, onde tinha a marca vermelha da minha linda mãozinha, com uma expressão mista de dor e confusão.- Porque você fez isso? Tá doendo pra cacete!

–CRETINO! Você está namorando, você me fez de idiota agora, você...!- eu falei apontando meu dedo na sua cara. Meu rosto estava igual a um pimentão, minha mão estava doendo pra caramba e minha raiva estava completamente perceptível.- Eu não acredito que você é tão...tão...argh!- eu estava irritadíssima e as palavras fugiam de minha boca. Eu andava de um lado para o outro com as mãos na cabeça e as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto eu chutei a parede e doeu pra caramba.- Ai! Porra! Ta doendo, ta doendo, ta doendo, ta doendo.- eu estava parecendo o Chaves, chutando o ar. Comecei a socar o vento e gritar palavras sem sentido. Carl apenas me olhava com a mão na bochecha e ria descontroladamente.- PARA DE RIR! Você não tem o direito de rir, cuzão!- eu peguei em seus ombros e dei uma joelhada forte nas suas partes.

–MINHAS BOLAS!- Carl colocou as mãos nas “bolas” dele e começou a gemer de dor caído no chão. Eu estava com muita raiva e comecei a chutar a barriga e as costas dele.- Você chuta como uma menininha, fraquinha...- Carl disse entrecortado.

–Vai se ferrar!- mostrei meu dedo do meio para ele, que começou a rir, de novo, mesmo sentindo muita dor.

Nisso, Rick, Michonne, Daryl e minha mãe chegaram.

–O que está acontecendo aqui?- Rick perguntou me segurando. Eu dava chutes e socos no ar, me esperneava e tentava me soltar para bater no Carl, que só ria da minha cara de braba.

Pov. Carl

Clair estava parecendo uma calopsita doida, uma criancinha. Sei que é errado, mas eu estava achando ela muito fofa com aquela carinha de fúria e falando xingamentos para mim, era engraçado. A joelhada que ela deu doeu bastante e eu acho que não poderei usar o meu amiguinho por um bom tempo.

Eu me levantei do chão, com a ajuda de Daryl, que só ria da situação, junto comigo. Fui na direção de Clair para pedir desculpa e ela começou a me estapear e chutar com os bracinhos e as perninhas dela. Ela era bem baixinha, e muito fofa, algo que a deixava mais perfeita ainda.

–Me desculpa eu...- eu não conseguia formular uma frase completa pois estava tendo um ataque de riso e tinha que segurar os braços dela. Mas as suas perninhas continuavam chutando as minhas canelas, doía um pouco, mas ela não chutava com força, então eu só ria. Olhei fundo em seus olhos verdes e coloquei minhas mãos nas bochechinhas de Clair, que me olhou com raiva e parou de me chutar. Meu pai soltou ela e se afastou um pouco. Eu a abracei e sussurrei em seu ouvido:

–Calma bebê. Me desculpe. Eu não deveria ter feito aquilo, eu sei. Mas você é irresistível! Você é fofa e eu te amo muito, só que você bate forte. Para, por favor. Eu desisto de tudo para ficar com você, se é isso o que você quer, por que eu quero, e espero que você aceite.- me afastei de sua orelha e segurei suas mãos. Ela estava mais calma e me olhava com uma cara fofa.

–Me chama de bebê mais vezes. É lindo. Me desculpe, é que eu queria tirar toda essa raiva que eu tinha de você.- ela disse envergonhada.- Mas mesmo assim, você ainda é cretino. Mas eu te desculpo, eu sei que eu sou difícil de resistir e tals... Só...nunca mais faça isso okay? Você tem uma namorada, uma garota linda. Não quero que você largue ela para ficar comigo. Só amigos, tá?- ela largou as minhas mãos e ergueu o mindinho para fazer uma promessa.

–Só amigos, apenas bons amigos.- fiz uma cara maliciosa e juntei o meu mindinho com o dela para fazer uma promessa que nunca foi cumprida.

Quando eu olhei em volta vi quase todos que faziam parte da prisão em círculo. Avistei Annabelle e me arrependi de ter beijado Clair na hora, não completamente, pois o beijo foi sensacional, mil vezes melhor do que o da Anna(mesmo tendo sido só um selinho), mas a cara de confusão e decepção de Annabelle me fez perder toda a fofura que eu estava sentindo na hora com a Clair. Clair olhou na direção que eu estava olhando e largou a minha mão.

–Vai lá falar com ela, ela definitivamente precisa de uma explicação e de um pedido de desculpa por traição.- ela fez uma careta e eu ri com o nariz. Fui na direção de Annabelle que quando me viu deu as costas e saiu batendo o pé.

–Anna! Espera! Não é o que você está pensando!- segurei no seu ombro e a virei deixando de frente para mim.

–Não, é? Eu não acho, por que eu vi o MEU namorado sussurrando, segurando a mão, fazendo promessinha de mindinho e beijando a garota que se declarou pra você e atrapalhou a nossa transa por ciúme!

–Como você sabe que a gente se beijou?

–Eu não sabia! – e ela deu o segunda tapa do dia, muito menos fraco que o da Clair, óbvio, mas era um tapa.- Agora eu sei...

–Anna espera...- tentei chama-la, mas em vão, ela já tinha saído correndo para sua cela, chorando.


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Notas finais do capítulo

Não vou pedir comentários por que eu sei que vocês não vão comentar.
Mas eu agradeço, de coraçãozãozãozão, as lindas e cheirosas pessoas que comentam e acompanham a fic.

Annabeth
XOXO



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