Give me Love - Dramione escrita por MKUltra


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Genteeee quanto tempooo!!! Senti saudades de vocês! Muitíssimo obrigada por todos esses comentários incríveis seus lindos amo vocês! Sejam bem-vindos leitores novos e aproveitem! Eu pensei em postar dois cap. hoje, mas preciso estudar para biologia (saco!!!) então não vai dar. Enfim, nono capítulo espero que gostem e podem comentar se assim desejarem (rsrs)!



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“- Sim, eu a amo. É estranho, mas a amo tanto a ponto de doer. Acho que sempre fui completamente apaixonado por ela – falei tudo o que estava preso na garganta. Tudo o que meu coração falava, mas minha mente não entendia.”

P.O.V Hermione

Acordei está manha com uma sensação estranha como se algo importante fosse acontecer hoje. Eu provavelmente estava enganada já que ultimamente nada de importante tem acontecido. Faz algum tempo que eu não converso com o Draco e para ser sincera sinto falta de companhia dele.

Levantei da cama, fiz minha higiene matinal, troquei de roupa já que era sábado e não tinha necessidade de usar uniforme e fui para o Salão Principal. Chegando lá me sentei ao lado de Ginny e começamos a conversar.

— E então, está pronta para o passeio há Hogsmeade? – perguntou ela olhando minha roupa. O clima era congelante. Eu usava uma calça jeans, botas pretas, suéter azul escuro, cachecol e estava segurando um casaco mais grosso para colocar assim que saíssemos.

— Estou – respondi – E você?

— Claro que sim! Estou tão animada! Vou ver o Harry depois de meses distante!

— É e eu vou ver meu melhor amigo depois de meses – rimos juntas e começamos a tomar nosso delicioso café da manha.

Depois de trinta minutos no Salão Principal, a diretora Mcgonagall anunciou que já poderíamos nos dirigir ate as carruagens que nos levariam os povoado. Alguns minutos passaram-se e quando vimos já estávamos em Hogsmeade.

— Ei, Harry esta nos esperando no Três Vassouras? – perguntei a Ginny.

— Aham, vamos? – assenti com a cabeça e fomos em direção ao bar. Chegando lá avistamos Harry... e o Rony.

— Ginny, o que o Ronald esta fazendo aqui? – perguntei sentindo-me desconfortável. Mesmo que eu e o Rony ainda fossemos amigos eu não havia visto e nem falado com ele depois do termino do nosso relacionamento. Era estranho.

— Ah Hermione, vamos lá! Eu prometo que não deixarei ele falar nada sobre você e o Draco, prometo! – disse ela fazendo aquela cara de cachorro que caiu de mudança.

— Na verdade, não é isso o que me preocupa... – ela continuou me olhando com aquela cara e eu disse – Ah meu Merlin, vamos logo então!

— Isso! – exclamou ela comemorando.

Entramos no bar e fomos de encontro a eles. Harry levantou-se me deu um abraço apertado e disse “que saudades, Mione!” e depois de me soltar abraçou Ginny com uma intensidade ainda maior e depois lhe beijou na boca. Rony, que estava um pouco atrás de Harry, deu um passo a frente.

— Oi, Mione – disse ele meio tímido com um sorriso torto nos lábios.

— Oi, Rony – falei tímida também.

Rony aproximou-se mais de mim e me abraçou com a mesma intensidade que Harry fez.

— Como você esta? – perguntou depois de me soltar.

— Estou bem – respondi – E você? Como vai o trabalho de Auror?

— Esta ótimo! Harry e eu estamos vivendo grandes aventuras! – disse animadamente.

— Gente, vamos sentar? – perguntou Harry e nós nos sentamos na mesa do canto e pedimos cervejas amanteigadas.

Depois de algum tempo conversando, Harry e Ginny disseram que iriam sair para que pudessem passar um tempo sozinhos como casal, mas na verdade, eu acho que perceberam que eu e Rony precisávamos de um tempo sozinhos para resolver nossos assuntos pendentes.

Quando eles saíram, ficamos alguns minutos em silencio finalmente Rony disse:

— E então, Hermione como estão as coisas?

Encarei-o por um instante, analisando-o e respondi:

— Estão ótimas... Rony, vamos direto ao ponto, pode ser?

— Okay. O que eu quero saber é: você esta saindo com Draco Malfoy? – agora era ele quem estava me analisando. Soltei um longo suspiro e ele continuou – Por que se estiver quero que saiba que não tem problema, eu vou apoiar você de qualquer jeito, por que é isso o que um verdadeiro amigo faz.

— Isso é serio Rony? – ele assentiu com a cabeça e eu continuei – Obrigada, mas não tem importância, por que eu não estou saindo com ele e nem com ninguém. Draco e eu somos só amigos e nada mais. E tem mais, faz algum tempo que não conversamos... – senti um vazio estranho ao falar isso em voz alta.

— Hmm, mas mesmo assim é bom que você saiba que ainda te amo, mas agora é como irmã, por que eu conheci uma pessoa e... – ele começou com um sorriso bobo nos lábios.

— E...?

— E eu acho que estou apaixonado de novo – ele falou com um sorriso ainda maior.

Sorri para ele e o abracei.

— Fico tão feliz, Rony. Você merece ser feliz e... É maravilho ter meu amigo de volta!

— Eu digo o mesmo para você, Mione.

—E essa garota que roubou seu coração, eu a conheço? – perguntei curiosa.

— Ah, provavelmente sim. Lisa Turpin, era uma estudante da Ravenclaw e ela é estagiaria no Departamento de Controle das Criaturas Mágicas e nós nos conhecemos no Ministério, começamos a sair e de repente estávamos namorando! – falo com um sorriso ainda maior do que antes.

Comecei a pensar quem era Lisa Turpin ate que me lembrei. Ela havia feito parte da Armada de Dumbledore, eu sempre a ajudava em Aritmância, era nascida trouxa assim como eu, tinha cabelos ruivos escuros e olhos azuis, ela era muito bonita e uma boa pessoa.

— Ah, mas é claro que eu a conheço, Rony, que bom que vocês estão juntos ela é uma ótima garota! – falei animada e estava mesmo. Era bom que Rony tivesse encontrado alguém antes de mim, pois assim as coisas podem voltar ao normal mais cedo.

— Obrigado, Mione, fico muito mais feliz agora que sei que você não esta mal ou coisa do tipo, é bom saber que minha melhor amiga aceita meu namoro – rimos juntos e continuamos conversando sobre Lisa, escola, trabalho, Draco... Contei a Rony tudo sobre ele e Rony aceitou e não demonstrou raiva e nem ressentimento em nenhum momento, graças a Merlin!

Já havia passado das três da tarde e nós fomos procurar Ginny e Harry. Os dois estavam na sorveteria próxima a Floreios e Borrões e chegando lá eu decidi passar na livraria comprar alguns livros novos.

— Boa tarde – falei para a vendedora assim que entrei. Ela respondeu “boa tarde” e sorriu para mim.

Comecei a andar entre as estantes procurando algum livro interessante que prendesse a minha atenção. No final comprei “Uma Antologia de Encantos do Século XVIII”, “Frente ao Irreconhecível” e “Um guia da magia medieval”.

Sai toda feliz da Floreio e Borrões e falei a Ginny que já estava na hora de pegarmos a carruagem de volta ao castelo. Despedimo-nos dos meninos e partimos para Hogwarts.

Quando chegamos ao castelo fomos direto ao dormitório feminino, tomamos um banho quente já que estávamos tremendo de frio e depois Ginny ficou fazendo o seu trabalho de Feitiços e eu decidi dar uma passadinha à biblioteca, como de costume.

Chegando lá comecei a procurar um livro que ajudasse Ginny com o tal trabalho e de repente senti um aroma delicioso de menta e no mesmo instante eu soube que era ele.

— Hermione - disse Draco Malfoy com aquela voz rouca que fazia meu coração derreter.

— Draco – respondi sem conseguir tirar os olhos de seus olhos azuis-acinzentados. Ele usava um jeans escuro, camisa de botões preta e por cima um casaco de couro que deixava ele ainda mais sexy do que ele já era.

— Como esta? – perguntou.

— Estou bem e você? – ele simplesmente assentiu com a cabeça, se aproximou de mim e me abraçou, um ato que fez com que eu ficasse sem reação por alguns instantes ate que o abracei de volta.

— Senti sua falta – sussurrou ele em meu ouvido.

— Também senti a sua – respondi acariciando sua nuca.

— Eu preciso falar com você, podemos ir a um lugar mais reservado? – perguntou depois de me soltar.

— Agora eu não posso preciso ajudar a Ginny, mas que tal você falar comigo mais tarde? Hoje temos ronda, lembra?

— Claro, como fui me esquecer disso? – falou para si mesmo.

Sorri para ele e ouvimos o grande sino de Hogwarts tocar. Hora do jantar. Saímos juntos da biblioteca e antes de entrarmos no Salão Principal, Draco disse:

— Então nos encontramos hoje às dez e meia, corredor sete, Sala Precisa, okay?

— Okay – Draco deu-me um beijo na testa, entramos no Salão e cada um seguiu para a sua respectiva mesa.

Durante o jantar ficamos trocando olhares o tempo todo, eu não conseguia não olhar para ele e Ginny percebeu isso.

— Perdeu alguma coisa na mesa Slytherin, Mione?

— Nada – falei enquanto tomava um gole do meu suco de abobora.

— Aham sei! – falou ela com desconfiança.

— Meu Merlin! Como você é chata! – falei brincando e rimos.

Ginny era minha melhor amiga, acho que ela tem o direito de saber de tudo então contei o que conversei com Rony, o que aconteceu na biblioteca com Draco e que mais tarde iria me encontrar com ele na Sala Precisa.

— Ai meu Merlin! Você vai, não vai?

— Mas é claro que vou! – rimos novamente e comecei a comer o mais rápido possível. Queria que as horas passassem mais rápido para que eu pudesse começar minha ronda logo.

Terminei meu jantar e fui para o dormitório, comecei a ler um dos livros que comprei, mas não consegui me concentrar em nada! Só conseguia pensar nele e no que ele teria para conversar comigo.

Nove e meia. Preciso trocar de roupa, ficar no máximo apresentável. Coloquei um jeans escuro, tênis e um suéter. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=123057243&.locale=pt-br)

Dez horas. Hora da ronda. Peguei minha varinha e desci apresada as escadas do dormitório, andei o mais rápido possível pelos corredores ate que cheguei ao corredor sete. Draco já estava lá, sentando no chão, encostado na parede, me esperando. Ele estava lindo como sempre.

Quando viu que eu me aproximava, levantou-se e sorriu.

— Você chegou cedo – disse enquanto dávamos um rápido abraço.

— Eu cheguei cedo? Quanto tempo faz que você esta aqui? – perguntei.

— Não muito, vamos? – falou apontando a cabeça para a parede onde a porta da Sala Precisa aparecia.

— Vamos – e segurei sua mão.

A Sala Precisa havia se transformado em uma mistura de Salão Comunal Gryffindor e Slytherin. Tinha uma lareira, duas poltronas, uma verde e uma vermelha, um grande sofá preto e uma mesinha de centro. O lugar perfeito para se conversar.

— Foi nisso que você pensou? –perguntamos um ao outro ao mesmo tempo e demos risada pela nossa sincronia.

Sentamo-nos no sofá, lado a lado e ficamos em silencio por um tempo que pareceu infinito, ate que Draco falou:

— Hermione eu preciso lhe pedir uma coisa.

— Então peça – respondi.

— Você confia em mim? – perguntou olhando em meus olhos.

— Sim, confio Draco – respondi sem hesitar.

Nós estávamos muito próximos um do outro, podia sentir sua respiração e seu hálito de menta quando ele falava.

— Então... – ele fez uma pausa e continuou – Eu quero que você saiba o que eu sinto por você...

— Draco... – interrompi, mas ele continuou.

— Não, por favor, me deixe acabar. Eu... Eu sei que parece estranho, Hermione, mas eu realmente gosto de você, mais do que eu imaginei que fosse possível gostar de alguém! E é por isso que eu preciso que você me diga se eu tenho alguma chance com você.

Sua declaração me deixou paralisada. Eu não sabia o que dizer a ele, eu gostava muito dele sim, mas e se tudo isso fosse uma simples ilusão? E se ele só gostasse de mim por eu ser s única pessoa que desde o inicio acreditou nele?

Ele examinava minha expressão e segurava a minha mão. Encarei seus olhos azuis, pareciam tão sinceros...

Eu sempre fui o tipo de pessoa que pensa duas vezes antes de fazer alguma coisa, sempre analisando as opções, nunca acreditei nas coisas sem ter uma prova concreta antes, mas agora era diferente. Eu já havia tomado minha decisão há algum tempo...

— Draco, eu... Eu nunca pensei que um dia diria isso a você, mas eu também tenho sentimentos muito fortes em relação a você, eu gosto muito de você e nesse tempo que ficamos meio afastados eu percebi que o que eu sinto por você não é só amizade – respirei fundo e continuei - Eu... Eu acho que corro o grande risco de estar me apaixonado por você e não sei o que fazer em relação a isso.

Ele continuou me encarando com aqueles olhos perfeitos que faziam meu coração acelerar e um sorriso maravilho começou a surgir em seus lábios, sorri de volta e seu rosto foi se aproximando do meu mais e mais ate que nossos lábios se tocaram. Foi uma explosão de sensações. Amor, desejo, luxuria... Nossos lábios se moviam com uma sincronia perfeita, como se tivessem sido feitos um para o outro. Senti sua língua tocar minha boca, como se pedisse permissão e eu concedi. Senti o seu gosto de menta, suas mãos em minha cintura e em meus cabelos, minhas mãos em seus ombros largos e fortes e em sua nuca, fazendo com que ele se arrepiasse.

Nos soltamos quando o oxigênio se fez necessário e ficamos com as testas encostadas, encarando um ao outro.

— Eu amo você – sussurrou ele.

Abri um sorriso que ia de orelha a orelha e respondi.

— Eu também te amo.


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