Give me Love - Dramione escrita por MKUltra


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Eu sei, eu sei, demorei muitooo para postar! Mas vocês precisam entender... Eu fiquei completamente sem ideias!!! Só consegui postar esse cap. porque me esforcei muito, mas muito mesmo e mesmo assim ficou meio bosta! Mas eu não podia deixa-las sem nada de novo.
Bom, espero que vocês gostei!



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– Sim, ela te ama.

Zabini levantou-se e foi em direção à porta.

– Ei, onde você esta indo Blas?

– Estou indo declarar meu amor a Pansy Parkinson – respondeu ele e saiu.

P.O.V Draco

Havia ficado um tempo esperando Blas para saber como tinha se saído com Pansy, mas quando olhei o relógio já era bem tarde então decidi dormir. Acordei cedo na manha seguinte. Era sábado e faltavam apenas duas semanas para as férias de Natal e tudo estava muito agitado. Desci para tomar café e Hermione ainda não estava no Salão Principal, aliais as únicas pessoas ali além de mim era Nott e mais uns cinco estudantes.

– Bom dia – disse Nott quando me sentei a sua frente.

– Bom dia – respondi.

Ficamos comendo e silencio por um tempo.

– Draco, eu preciso te pedir uma coisa...

Olhei para ele com curiosidade. Theo Nott não era o tipo de pessoa que pedia ajuda. Aliais Theo sempre foi considerado muito frio – mesmo não sendo -, independente e solitário. Talvez seja isso que acontece quando sua mãe é morta por seu pai Comensal da Morte na sua frente quando você tem apenas 13 anos.

– Peça então – falei.

– Sabe, tem um cara amigo meu que esta interessado em uma garota da Ravenclaw, mas ele tem medo de tentar alguma coisa, por que pensa que ela esta envolvida com um cara da Gryffindor, e esse meu amigo me pediu ajuda para conquista-la, mas eu não soube o que dizer. O que você sugere que ele faça? – perguntou ele.

– Theodore não minta para mim, você sabe que sou ótimo Legilimens...

Ele bufou parecendo frustrado.

– Certo talvez esse amigo não exista...

– E talvez esse amigo seja você...

– Mas isso não vem ao caso, Draco. Por favor, me de uma dica de como conquistar essa garota! – disse ele desesperado.

Ri pelo nariz e comecei a falar o que ele queria ouvir. Terminamos nosso café e como Hermione ainda não havia aparecido, decidi andar pelo castelo antes da primeira aula começar.

Comecei a pensar nela, em como eu estava feliz e lembrei-me de uma coisa, eu nunca havia usado Legilimens em Hermione... Se bem que ela era ótima em Oclumência, então não seria de utilidade alguma... Acho melhor deixar isso pra lá.

Decidi ir ate o corujal mandar uma carta a minha mãe. Chegando lá, peguei um pergaminho, tinteiro e pena em minha mochila e comecei a escrever:

Mãe,

Como estão as coisas? Espero que você esteja bem. Sinto-me mal por tê-la deixado sozinha naquela casa enorme e assustadora, mas estou feliz por ter voltado a Hogwarts. Eu sei que devia ter lhe escrito antes, mas tudo anda muito corrido com as provas antes no natal e tudo mais...

Tenho uma novidade boa para lhe contar. Estou namorando, e não é qualquer garota, é Hermione Granger. Sim, eu sei o que você deve estar pensando lendo isto “Mas você não a odiava?”. De fato odiava, mas algo dentro de mim mudou e mudou para melhor. Eu a amo, mãe e não me importo se ela é nascida trouxa ou se é amiga de Harry Potter. Só sei que Hermione é a melhor coisa que já me aconteceu e estou feliz por tê-la comigo.

E gostaria de saber se você se importa se eu leva-la para passar o natal conosco. Acho que seria bom para todos nós se vocês se conhecessem de uma vez. Por favor, mamãe, pense bem.

Eu te amo e estou com saudades.

D.M.

Terminei a carta e procurei minha coruja, Arrow. Entreguei a carta à bela coruja negra e disse “Leve-a para minha mãe, na Mansão Malfoy”, dei-lhe alguns biscoitos e fiquei observando a coruja sumir no horizonte.

Sai do corujal e foi andando calmamente ate a sala de adivinhações, minha primeira aula do dia. A sala ainda estava vazia, nem mesmo a doida da Trelawney estava lá. Sentei-me em uma das mesas e fiquei olhando a bola de crista que estava a minha frente. Eu tinha tanto em que pensar, o passado e futuro... Coloquei uma das mãos na bola e vi uma imagem dentro dela. Era eu. Eu com a varinha apontada para Albus Dumbledore e em seguida Snape matando-o. As imagens iam mudando, eu via a mim mesmo em varias situações de minha vida, inclusive a noite em que Potter, Weasley e Hermione foram levados à Mansão Malfoy pelos sequestradores. Eu vi Hermione sendo torturada novamente e me vi não fazendo nada. Logo depois vi o presente, eu de mãos dadas com a garota que amo, sendo amigo do Potter e do Weasley, Pansy e Blas brigando como sempre e eu tentando ajuda-los... E então eu vi uma coisa que nunca havia visto antes. Acredito que era o meu eu do futuro, quer dizer era isso o que parecia. Com cabelos levemente grisalhos e barba, mais ou menos uns 40 anos. Havia uma mulher de cabelos castanhos de mãos dadas com uma criança loira que devia ter uns 10 anos. Hermione e nosso filho. Sorri com aquilo. Pelo menos eu teria um futuro feliz ao lado da pessoa que amo...

– Não se deve olhar o futuro, querido... – ouvi uma voz um pouco sufocada falar atrás de mim.

Virei-me assustado e me deparei com professora Trelawney encarando-me com seus olhos esbugalhados e óculos fundo de garrafa.

– Ah, eu sinto muito, Sra. Não tive a intenção de... Quer dizer, eu simplesmente a toquei e vi... – comecei a me explicar, mas ela parecia não estar ouvindo. Seu olhar estava perdido – Professora? Esta tudo bem?

– O que? Disse alguma coisa, querido? – falou ela confusa.

Olhei para ela e neguei com a cabeça. Nesse momento, outros alunos começaram a entrar e Sibila foi ate sua mesa, sentou-se e começou a bebericar seu chá.

– Essa mulher é completamente biruta – sussurrei para mim mesmo.

Após todos os alunos chegarem, a aula começou. Não prestei muita atenção, como de costume e quando percebi já havia acabado.

As coisas que havia visto na bola de cristal não saiam de minha cabeça. Eu precisava falar com alguém sobre isso... Pansy!

Adivinhações era uma das matérias opcionais, assim como Runas Antigas, que Hermione e Pansy faziam. Fui ate a sala de Runas e fiquei esperando na porta ate que uma das duas saísse. Pansy foi a primeira a sair, como sempre.

– Draco, o que faz aqui? – falou ela.

Ela estava estranha. Não parecia Pansy Parkinson que eu conhecia, sempre bem maquiada e com o cabelo perfeitamente ajeitado. Não. Ela estava com olheiras enormes ao redor dos olhos verdes, sem maquiagem alguma e seus cabelos estavam embaraçados.

– O que aconteceu com você? – perguntei preocupado.

– Ah nada – respondeu com a voz cansada.

– Mentira – falei – Conte-me imediatamente – disse com a voz autoritária.

– Ai Draco, depois a gente conversa, eu tenho algumas coisas para te contar.

– Esta bem, eu também tenho e... – olhei para a porta e vi Hermione saindo da sala – E depois a gente conversa, combinado?

– Sim, claro. Vai lá falar com ela – disse Pansy me abraçando.

Observei-a indo embora. Nunca vi Pansy assim tão mal...

– Oi – ouvi alguém falar atrás de mim com uma voz suave que eu já conhecia bem.

Virei-me e me deparei com Hermione, com seu sorriso tímido e vários livros nas mãos.

– Oi – falei sorrindo e indo de encontro a ela. Peguei seus livros e lhe dei um beijo – Como esta?

– Bem e você?

– Melhor agora...

Olhei para ela. Como era bela minha Hermione, com suas bochechas rosadas, olhos castanhos chocolates, sorriso doce e olhar imponente. Eu a amava.

– Hermione, eu estava pensando se você não gostaria de passar o natal comigo e com minha mãe. Eu sei que você quer muito ir para casa rever seus pais, mas eu adoraria que você jantasse conosco – falei.

– Ah Draco, eu não sei se é uma boa ideia... Quer dizer, eu sou nascida trouxa e acho que sua mãe não iria gostar de ter alguém como eu no mesmo ambiente – falou ela olhando para o chão.

– Bom, creio que você esteja redondamente enganada. Minha mãe não é assim, meu pai era, minha mãe não. Na verdade, ela sempre ficou chateada comigo quando eu contava o que fazia a você. Meu pai, pelo contrario, sempre ficava orgulhoso. Minha mãe é como você, acredita na igualdade acima de tudo e é por isso que tenho certeza que você duas se darão muito bem – contei enquanto andávamos pelo corredor em direção à sala de poções.

– É mesmo? – acenei com a cabeça – Ah, então eu aceito o convite, é claro! - Olhei para ela e sorri – Eu só preciso avisar meus pais.

Acenei novamente e entramos na sala de poções. Bom, Hermione já havia dito sim, agora era só espera a resposta de minha querida mãe...


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Notas finais do capítulo

E ai? Meio bosta neh? kk Não me culpem! E sim, nada de Pansy e Blas nesse cap, só no próximo vocês saberão o que aconteceu entre eles. Bom, por favor meninas e meninos comentem! Eu estou aqui implorando por comentários! Amo vocês e prometo que não vou demorar tanto para postar o próximo! Bjos!