Give me Love - Dramione escrita por MKUltra


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá gatinhas!!! Meu deus como vocês são sortudas, dois capítulos no mesmo final de semana, me amem kk Obrigada a todos os comentários, vocês são o máximo!



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– O que? Draco, você esta sendo um idiota, sabia disso?

– Ah claro! Draco Malfoy, idiota por amar Hermione Granger! – dei-lhe costas e fui embora.

Pelo visto, amor não é um mar de rosas...

P.O.V Draco

Era isso. Pelo visto estava tudo acabado entre mim e Granger. Talvez nunca fosse para dar certo, talvez eu estivesse tão perdido que me agarrei a minha primeira oportunidade de ser feliz. E agora a perdi. Não vou dizer que esta contente com isso, pelo contrario, eu não conseguia mais conter as lagrimas que vazavam por meus olhos vermelhos. Eu estava deitado na minha cama no dormitório, olhando para o nada com uma garrafa de whiskey fire que eu havia roubado da cozinha da escola. Não queria sair e encarar as pessoas me olhando ou com pena ou com aquela cara de “bem feito, é isso o que você merece”, “eu sabia que não duraria muito tempo”...

– Draco? – ouvi a voz de Pansy invadir o quarto escuro e silencioso – Draco quer conversar?

Neguei com a cabeça. Pansy sentou-se ao meu lado e começou a acariciar meus cabelos.

– Olha, eu sei que é difícil, mas a culpa é toda sua! – olhei para ele surpreso – É isso mesmo que você ouviu Malfoy, você sabe que está errado, mas mesmo assim não pediu desculpas para ela. Draco, aquela garota te ama, ama! Nenhuma garota nunca fez o que ela fez por você! Ela foi contra tudo o que falavam, ela não se importou se seria mal vista pelos amigos, ela acreditou no amor que você sentia por ela e ela por você! Ela acreditou e confiou em você, Draco... – ela deixou a voz se perder.

Olhei para seus olhos escuros depois olhei para o chão. Sim, eu sabia que ela estava certa, eu sabia que estou errado e que devia desculpas, mas eu ainda era orgulhoso demais para admitir e isso me impedia de fazer o que era realmente certo. Eu amava Hermione Granger mais do que tudo, ela era a minha vida e eu me mataria se a perdesse, mas o que fazer?

– Draco, você esta me ouvindo? Larga essa garrafa, menino! – falou ela tentando tirar a garrafa de minha mão.

– Não! Pansy, por favor, me deixe afogar minhas magoas na bebida, eu preciso disso agora – disse puxando minha mão que ela segurava.

– Esta bem! Faça o que você quiser, eu desisto de tentar te ajudar! Mas eu vou te avisando Malfoy, se você fizer mais alguma burrada eu juro que arranco suas bolas fora, e você sabe que eu posso muito bem fazer isso! – e saiu do quarto batendo a porta.

– Meu Merlin, como essas meninas são estressadas! – falei enquanto tomava mais um gole de whiskey.

Quando me dei conta já estava bêbado e sem saber para onde ia. Eu vagava pelos corredores da escola, todos já deviam estar no grande salão jantando. Eu precisava de uma diversão, eu precisava esquecê-la.

Andei pela escola inteira ate que cheguei à biblioteca e encontrei uma garota com cabelos castanhos e cacheados, olhos chocolates, usando o uniforme da Hufflepuff, ela estava lendo um livro e, por Merlin, era tão parecida com a Granger...

– Olá – falei com a voz mais sensual que eu tinha aquela que fazia as garotas ficarem com as pernas bambas.

Ela tirou os olhos do livro e me olhou.

– Oi – falou timidamente.

– Sou Draco Malfoy e você é...?

– Eleanora Branstone – respondeu baixinho. Sentei-me ao seu lado e estendi a mão.

– É um prazer conhece-la, Srta. Branstone – beijei sua mão delicada – Você esta no sexto ano, não é? – ela acenou com a cabeça – Tudo bem, por que não vem comigo?

– O que? Desculpa-me, Sr. Malfoy, mas você esta com um cheiro forte de bebida eu...

– Por favor, eu preciso de alguém, imediatamente e estou de dando a honra de aliviar meu desejo – falei sussurrando em seu ouvido.

– Eu não sei se isso é certo... – começou ela, mas eu não a deixei terminar. Colei minha boca na dela e começamos a nos beijar intensamente. Mas havia algo errado, eu não estava tendo a sensação que esperava ter, não era a boca que eu queria beijar...

– O que eu estou fazendo? – perguntei a mim mesmo enquanto me afastava da pobre garota – Por favor, me perdoe, eu sinto muito, Eleanora – levantei-me para ir embora, mas acabei esbarrando em alguém – Desculpe-me, eu... – levantei a cabeça e vi os olhos que espera ver.

Mas estavam molhados e vermelhos. Hermione havia visto tudo e estava chorando.

– O que você esta fazendo, Malfoy? – perguntou-me com a voz rouca por causa do choro.

– Hermione, eu... Desculpe-me, eu não sei o que deu em mim... Eu acabei bebendo e acabei...

– Ficando com outra? – gritou ela.

– Não, quer dizer, sim, mais ou menos isso, eu não sei o que estava pensando. Por favor, escute-me!

Ela me deu um tapa da cara tão forte que deixou o local ardendo, deu meia volta e saiu.

– Hermione! Hermione, por favor, me escute!- eu gritava enquanto ia atrás dela.

Quando a alcancei segurei seu pulso obrigando-a a se virar para mim.

– Me solta agora Malfoy!

– Não – respondi com firmeza – Não ate que eu possa te falar o que realmente aconteceu.

Com a ela o que eu fiz depois da nossa discussão, falei que havia bebido demais e que precisa esquecê-la. Ela me disse “Então será assim? Toda a vez que brigarmos você ira beber e ficar com outra?!” e eu lhe respondi “Não! É claro que não, Hermione! Isso foi um momento de fraqueza que eu prometo que nunca mais ira se repetir!”.

– Eu não sei não, Malfoy...

Senti uma dor no peito quando ela me chamou pelo sobrenome, da mesma forma que fazia quando nos odiávamos.

– Por favor, não me chame de Malfoy. Eu sou o Draco, lembra-se? – ela permaneceu em silencio, me encarando então decidi continuar – Pois bem, quero que me perdoe pela minha atitude infantil, pelo meu ciúme idiota e pela forma como agi, como se você fosse meu objeto ou sei lá e, por favor, me perdoe por ter feito o que fiz na biblioteca. Por favor, pode me perdoar Hermione?

Ela ficou mais alguns instantes em silencio, me analisando.

– Como vou saber que não fara isso novamente? Como vou saber que você não ira ter um ataque de ciúmes quando eu estiver com Harry ou Rony?

– Não irei... Quer dizer, é impossível não sentir ciúmes quando vejo você com outro garoto, mas eu... Eu prometo que irei me controlar para não fazer burrices.

– Olha Draco, não sei o que fazer... – respondeu ela num sussurro e eu já estava perdendo minhas esperanças quando... – Mas, eu sempre disse que as pessoas merecem uma segunda chance, no seu caso essa será a quarta chance – ela riu – E, talvez eu esteja enganada, mas você me ama e...

– Sim, eu amo – interrompi novamente e ela riu de novo e continuou.

–... Eu acredito em você, ainda acredito e confio e acho que você merece essa quarta chance que estou lhe dando... – não a deixei terminar. Aproximei-me dela e a beijei, ela retribuiu.

– Eu te amo, Hermione Granger, eu sou um idiota e te amo – falei em seu ouvido.

– Sim, você é um idiota, Draco Malfoy, mas eu não consigo deixar de te amar também.

Afastei-me dela e olhei para o grande relógio na parede. Sete e quarente e cinco, hora de ir para o Salão Principal.

– Draco, você esta sóbrio? – perguntou ela rindo.

– Sim, estou – ri também.

– Draco?

–Sim?

– Ainda quer anunciar no nosso namoro? – perguntou ela timidamente.

Sorri e segurei sua mão, ela continuava usando o anel que eu havia lhe dado na noite passada.

– Sim, quero.

Saímos da biblioteca e fomos jantar. Provavelmente todos os alunos já estariam no Salão Principal e todos nos veriam juntos.

Entramos de mãos dadas e logo chamamos atenção. “Aquela é Hermione Granger? Com Draco Malfoy?”, “Ai meu Merlin, ele esta com a sangue-ruim!”, “Será que alguém bateu na cabeça da Granger com um martelo? O que ela esta fazendo com o Malfoy?”, essas foram alguns dos comentários que consegui ouvir.

– Draco, me encontra mais tarde na Sala Precisa, okay? Quero te mostrar uma coisa – falou ela no meu ouvido. Acenei com a cabeça e beijei suavemente seus lábios. Um coro de “Ooohhh” imundo o salão.

– Até depois, meu amor – falei a ela e nos separamos, cada um foi para sua respectiva mesa.

“O que ele pensa que esta fazer?”, “Ele é um Malfoy, um soncerino e esta se envolvendo com a sangue-ruim?”, ouvi esses e outros comentários quando me sentei ao lado dos meus amigos na mesa Slytherin.

– Parabéns meu amigo, acho que agora todo mundo já sabe – disse Blas enquanto enchia a boca de comida. Sorri para ele e ele me deu um tapinha nas costas.

– Era exatamente essa a minha intenção – respondi.

– Espera um pouquinho, quer dizer que você e a Mione voltaram? – perguntou Pansy animada. Acenei com a cabeça sem tirar o sorriso do rosto – Ai meu Merlin, que perfeito! – gritou ela e me abraçou – Estou tão feliz por você!

Murmurei um obrigado e nos soltamos.

– Pois é, pelo menos alguém aqui esta se dando bem, não é mesmo? – disse Nott sem tirar os olhos do livro de runas antigas. Blas e Pansy o encararam-lhe de um jeito ameaçador e Nott os olhou de volta – O que? Só estou dizendo a verdade!

Gargalhei com ele e começamos a comer. Olhei discretamente para a mesa Gryffindor e a vi conversando com Ginny e Longbottom. Acho que dos amigos de Hermione, Neville era o que menos me fazia sentir ciúmes, ele era um cara legal, me sentia arrependido por tê-lo incomodado durante tantos anos...

– Ei Draco! – chamou-me Blas num sussurro, interrompendo meus pensamentos. Olhei para ele e ele continuou - Preciso falar com você mais tarde, é importante.

– Tudo bem, mas por que estamos sussurrando? – falei no mesmo tom baixo.

Blas revirou os olhos e não se deu ao trabalho de responder. Nesse momento vi um bilhete flutuando da mesa Gryffindor ate a mim. Peguei-o e o abri, era de Hermione.

Querido D.M,

Sinto muito, mas preciso cancelar nossos planos de nos encontrarmos mais tarde. Ginny precisa de minha ajuda com alguns problemas e eu não posso mais “ignora-la”.

Mais uma vez, me perdoe.
Eu te amo meu sonserino.
Com amor, sua H.G.

Sorri quando acabei de ler e virei-me para Blas e pedi que me emprestasse uma pena e um tinteiro que ele tinha em sua mochila para que eu pudesse responder ao bilhete.

Querida H.G,

Eu entendo e lhe perdoo, também estou precisando resolver os problemas de Blas, ele quer conversar comigo e suponho que seja sobre Pansy.

Mais uma vez, eu esta perdoada.
Eu te amo, minha castanha.
Com amor, seu D.M.

– Wingardium leviosa – murmurei e fiz com o que o papel fosse ate Hermione. Ela o pegou, leu-o e sorriu para mim e eu sorri e pisquei para ela, que balançou a cabeça negativamente enquanto ria.

– O que dizia o bilhete, Draco? – perguntou Pansy curiosa.

– Ah, nada de mais, só não vamos mais poder nos encontrar essa noite, pois... – expliquei para ela, ocultando o fato de que Blas queria conversar comigo. Ela acenou com a cabeça e voltou a comer.

Quando acabamos, saímos do grande salão e fomos para as masmorras, para a sala comunal.

– Então Blas, quer conversar agora? – falei quando entramos no dormitório.

Ninguém além de nós dois dormia ali, já que nossos outros dois colegas - Crabbe e Goyle – morreram na batalha de Hogwarts.

Blas acenou com a cabeça e começou.

– Quero fazer sobre Pansy.

– Tudo bem, vá em frente – encorajei-o.

– Eu percebi que ultimamente ela vem me ignorando cada vez mais e eu não sei mais o que fazer, cara! Eu já tentei de tudo para chamar a atenção dela, tentei ser engraçado, já que ela sempre riu de minhas piadas, mas nada adianta... – falou ele desesperado – Você faz alguma ideia do que pode estar acontecendo?

– Zabini, você é burro ou o que? – falei incrédulo.

– Como assim?

– Ai Merlin! Se Pansy esta te ignorando é por que você esta saindo com a Greengrass, será que você não percebe? – perguntei, mas ele continuou com aquela cara de abobalhado – Cara, a Pansy é apaixonada por você, seu idiota! Sempre foi e você nunca se deu conta disso...

– Mas... – interrompeu-me.

– Não, eu estou falando e você vai escutar! Sempre foi e você nunca se deu conta disso, aliais você também ama ela, mas não percebe! Prefere ficar correndo atrás da p*** Greengrass do que abrir os olhos para a garota que te ama! – acabei de falar sem folego.

– Ela me ama? – perguntou ele com um sorriso bobo.

Ri pelo nariz.

– Sim, ela te ama.

Zabini levantou-se e foi em direção à porta.

– Ei, onde você esta indo Blas?

– Estou indo declarar meu amor a Pansy Parkinson – respondeu ele e saiu.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Não gostaram? Comente mesmo assim! Como sempre, ideias são muito bem vindas! Bjos gatinhas e até o próximo!